20 outubro 2025

O CORPO COMO TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO

(SUBSÍDIO DA REVISTA ENSINADOR CRISTÃO / CPAD)

Nesta oportunidade, estudaremos uma das doutrinas mais importantes dos ensinos de Paulo: o corpo como templo do Espírito Santo. O cuidado do corpo, enquanto templo do Espírito Santo, está além de ele ser um instrumento dos propósitos divinos. O crente é habitação do Espírito não apenas para executar dons espirituais e ministeriais com vista à edificação da igreja (1Co 12.4-11). É de fundamental importância o crente preservar a comunhão plena e a intimidade com o Senhor. Para tanto, precisa manter seu corpo em santificação e honra (Rm 12.1,2). 

Dentre os cuidados com o corpo, citados na lição, está a santificação e a separação de qualquer imoralidade sexual ou depravação do corpo. A falta de bom senso de muitos crentes têm levado ao descuido com hábitos, conversas e acesso a conteúdo que alimentam a mente com o mundanismo. A Palavra de Deus é clara quando afirma que o ouvido prova as palavras como o paladar prova a comida (Jó 34.3). Já nos dias de Jó se percebia a necessidade de filtrar qualquer informação que chegasse aos ouvidos. 

Semelhantemente, a mente é influenciada pelo que os olhos assistem. Acerca disso, o salmista declara: “Não porei coisa má diante dos meus olhos” (Sl 101.3a). Expor os olhos a todo tipo de conteúdo que se tem acesso, seja por meio das redes sociais ou presencialmente, é mais um desafio que deve ser enfrentado pelo crente com disciplina. Assumir um compromisso com hábitos saudáveis para o corpo inclui ter o cuidado com aquilo que permitimos alimentar a nossa mente. Como propriedade do Espírito Santo, o crente deve apresentar seu corpo como instrumento de honra e não de desonra. 

O Comentário Bíblico Beacon (CPAD) cita Crisóstomo: 

“Como pode o corpo se tornar um sacrifício? Deixe que o olho não veja nada mau, e ele se torna um sacrifício; permita que a língua não diga nada vergonhoso, e ela se torna uma oferta; deixe que a mão não faça nada ilegal, e ela se torna uma oferta em holocausto. Não, isto não será suficiente, mas precisamos ter a prática ativa do bem — a mão precisa dar esmolas, a boca precisa abençoar em lugar de amaldiçoar, o ouvido precisa dar atenção sem cessar os ensinamentos divinos. Pois um sacrifício não tem nada impuro, um sacrifício é a primícia de outras coisas. Portanto, que nós possamos produzir frutos para Deus com as nossas mãos, com os nossos pés, com a nossa boca, e com todos os nossos outros membros” (Volume 8, 2006, p.159). 

Na perspectiva de Crisóstomo, não basta apenas rejeitar o que é impuro e desagradável aos olhos do Senhor. É preciso também ocupar nossas vidas com o que glorifica a Deus e enche nossa mente de conteúdos que edificam a vida espiritual.

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