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13 maio 2024

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 7 - O PERIGO DA MURMURAÇÃO

 


Ev. WELIANO PIRES


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada, estudamos sobre as três principais armas espirituais do crente, que foram usadas por Jesus durante a sua tentação no deserto: A Palavra de Deus, a oração e o jejum.


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falamos das armas do crente. Falamos dos mais variados tipos de armas mencionados na Bíblia: espada, funda, lança, capacete, escudo, etc. Entretanto, estas não são as armas do cristão, pois a nossa luta é espiritual. Falamos também das estratégias do inimigo das nossas almas para nos derrotar, que são baseadas na mentira, nas falsas doutrinas e traições. Por último, vimos que o diabo é o chefe das forças do mal e que o seu reino é organizado.


No segundo tópico, vimos detalhadamente as três principais armas do crente: A primeira delas, é a Palavra de Deus, uma arma de defesa e ataque. Jesus venceu o inimigo usando a Palavra de Deus; a segunda arma é a oração, que é um diálogo com Deus; a terceira arma do crente é o jejum, que sempre aparece junto com a oração e é uma arma espiritual que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus. 


No terceiro tópico, falamos de Jesus como o nosso maior modelo, no uso destas três armas espirituais. Jesus, ao ser tentado pelo inimigo, venceu-o com a Palavra de Deus e ordenou que ele fosse embora. Ele usou também a arma da oração, pois passava noites em oração e orou em várias ocasiões: antes de escolher os seus apóstolos, no Jardim do Getsêmani, orou pelos discípulos e até pelos seus algozes. Jesus também praticava o jejum e espera que nós também o pratiquemos. Quando foi tentado pelo diabo, Ele estava em jejum havia quarenta dias. 


LIÇÃO 07: O PERIGO DA MURMURAÇÃO


INTRODUÇÃO


Nesta lição estudaremos sobre um grave pecado que Deus abomina, chamado murmuração. O Senhor libertou o povo de Israel da escravidão no Egito e os conduziu à terra prometida. Mas, na primeira dificuldade, eles murmuraram contra Moisés e contra Deus, dizendo que teria sido melhor morrer no Egito. Esta conduta se repetiu durante a peregrinação do deserto. O apóstolo Paulo alertou os cristãos a não repetirem esta prática.


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falaremos sobre a murmuração na Bíblia, trazendo o conceito de murmuração em hebraico e grego. Veremos alguns exemplos de pessoas que murmuraram, no Antigo e no Novo Testamento, e as consequências deste pecado para o povo de Deus. Por último, falaremos do crente murmurador, que está sempre descontente, e se transforma em um instrumento do maligno contra a Obra de Deus. 


No segundo tópico, veremos que a murmuração impediu que a geração que saiu do Egito entrasse na terra prometida, com exceção de Josué e Calebe, que não murmuraram. A murmuração dos Israelitas começou contra a liderança que Deus escolheu. Entretanto, quando isso acontece, a murmuração é contra o próprio Deus, pois foi quem escolheu a liderança. A murmuração é muito perigosa, pois ela revela falta de fé, ingratidão e impede que a pessoa veja aquilo que Deus faz. 


No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impede de entrar na Canaã Celestial, assim como impediu que a geração de murmuradores que saíram do Egito entrassem na terra de Canaã. Paulo nos mostra que o destino dos murmuradores é a morte. Assim como os murmuradores israelitas pereceram por causa da murmuração, um crente que vive murmurando é porque já se encontra espiritualmente morto. Há ainda muitos outros males advindos da murmuração como a contenda, a rebeldia e o desânimo no meio da Igreja. 


REFERÊNCIAS: 

GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 39.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal: RIO DE JANEIRO, CPAD, p.11

Comentário Bíblico Beacon. Volume 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p.175.


20 abril 2021

O DOM DA FÉ (1 Co 12.9a)



A fé é algo concedido por Deus ao ser humano. O ser humano foi criado por Deus como um ser crédulo. Todos os seres humanos têm a fé natural. O agricultor planta, crendo que a chuva virá para regar a terra e que a terra dará o crescimento à sua plantação. O investidor investe o seu dinheiro crendo que haverá rendimentos para ganhar dinheiro. O pescador joga o seu anzol crendo que os peixes virão pegar a sua isca. Então, aquele argumento bobo dos ateus, de que só acreditam naquilo que vêem, é uma falácia que eles só aplicam à Bíblia e a Deus. Nas outras coisas da vida, há inúmeras coisas em que eles acreditam, sem ver e nenhuma prova. 

O que é fé? Existe mais de um tipo de fé? Quais são os exemplos bíblicos de fé? É sobre isso que vamos falar neste tópico. 

1. O que significa fé? Não é fácil definir a palavra fé. Isto porque o sentido de fé é muito amplo e todas as pessoas crêem em alguma coisa, até mesmo os ateus. 

Muitas pessoas confundem fé com confissão positiva ou pensamento positivo. Nessa perspectiva, acreditam que ter fé é ficar repetindo palavras positivas, ou pensando em coisas positivas que gostariam que acontecessem. 

A palavra fé em hebraico é “emunah”; em grego, “pistis”; e em latim é “fide”. Significa: confiança, convicção, persuasão, fidelidade. Do ponto de vista bíblico, a melhor definição que temos de fé na Bíblia está em Hebreus 11.1: “É o firme fundamento (certeza) daquilo que se espera e a prova (convicção) daquilo que não se vê.” A fé é um requisito indispensável para o relacionamento com Deus. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6).

A fé foi um dos pilares da Reforma Protestante: Sola Fide. É um princípio que afirma que a salvação é somente pela fé em Cristo e não por obras, merecimento ou sacrifícios humanos. Este princípio se baseia em Romanos 1.17 que diz: “O justo viverá da fé.” E em Efésios 2.8: “Pela graça sois salvos, por meio da fé.”

A fé tem duas dimensões: a capacidade de realizar proezas em Nome do Senhor e a capacidade de suportar aflições e até mesmo a morte por amor a Deus. Muitas pessoas se enganam ao pensar na fé apenas como a capacidade de realizar algo milagroso. No capítulo 11 da Epístola aos Hebreus temos vários exemplos de pessoas que realizaram grandes coisas pela fé. Mas, no mesmo capítulo temos os exemplos de outros que pela fé foram perseguidos, andaram errantes pelos desertos, foram serrados ao meio, mortos ao fio da espada, etc. Eram homens, dos quais o mundo não era digno. Igualmente, no livro Heróis da Fé, escrito pelo missionário Orlando Boyer, publicado pela CPAD, temos as histórias de vários servos de Deus que pregaram e realizaram milagres. Mas, muitos deles foram presos, perseguidos e sofreram bastante. 

Há pelo menos tipos de fé: a fé salvífica; a fé como doutrina; a fé como virtude do Fruto Espírito (fidelidade); a fé como dom espiritual, que é a que estamos estudando neste tópico. 

2. A fé como dom. A fé como um dom espiritual é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para realizar coisas que transcendem à vida natural (1 Co 12.9). É uma confiança extraordinária em Deus, para realizar milagres em uma determinada situação caótica ou desesperadora, onde os meios humanos se tornam inúteis. Não é simplesmente crer em Deus ou acreditar em milagres. Esta é uma fé milagrosa, para realizar coisas sobrenaturais em determinadas situações. Alguns estudiosos dizem que esta é a fé a que Paulo se referiu no capítulo 13 de 1 aos Coríntios, quando disse “ainda que eu tivesse tamanha fé, ao ponto de transportar os montes…”.

Segundo o saudoso pastor e escritor Estêvam Ângelo de Souza, em seu livro Nos domínios do Espírito, publicado pela CPAD, a operação do dom da fé tem semelhanças com o dom de operação de milagres. A diferença é que no dom da fé, o efeito nem sempre é instantâneo, enquanto na operação de milagres o efeito imediato.

3. Exemplos bíblicos do dom da fé. 

a. Abraão (Gn 22). No Monte Moriá, prestes a sacrificar o seu único filho Isaque, Abraão creu que Deus poderia até mesmo ressuscitar o seu filho, sem nunca ter ouvido falar de ressurreição. 

b. Moisés (Êx 14.13,14). Diante do Mar Vermelho, tendo montes dos dois lados e Faraó com o seu exército atrás. Moisés acalmou o povo, crendo no milagre de Deus.

Pb. Weliano Pires



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