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17 agosto 2021

O MERGULHO NO RIO JORDÃO


Estudaremos neste tópico, os detalhes da cura de Naamã. Depois de receber a carta do rei da Síria, o rei de Israel, ficou irritado, pois entendeu aquela atitude como um pretexto para iniciar uma guerra. 

Eliseu assumiu o protagonismo e falou para o rei de Israel que respondesse ao rei da Síria, pedindo para que Naamã viesse ter com ele e ele saberia que havia Deus em Israel. 

Naamã veio todo pomposo, mas, ficou decepcionado com a forma que Eliseu o recebeu. Ele esperava talvez, que fosse honrado e que Eliseu fizesse as coisas segundo o que ele imaginava. Mas, o profeta não se deixou impressionar.  

Falaremos por último, neste tópico, que Deus opera milagres, mas não o faz com misticismo e superstições. 


1. Eliseu não se impressionou com a pompa. Naamã preparou a sua cavalaria, encheu-se de presentes e foi ter com Eliseu, achando que seria recebido com honrarias. Entretanto, Eliseu não se deixou levar pela pompa do comandante siro e sequer o atendeu pessoalmente. Mandou-lhe um recado, com as instruções sobre como ele deveria proceder para ser curado (2 Rs 5.10).

Um verdadeiro servo de Deus não faz acepção de pessoas. Não trata o rico de forma diferenciada. Ele faz o seu trabalho seguindo as orientações da Palavra de Deus e não para agradar pessoas ricas e importantes. 


2. A decepção e a cura de Naamã. Antes que Naamã chegasse, Eliseu mandou um recado para que ele mergulhasse sete vezes no Rio Jordão. Naamã achou que isso era uma humilhação, pois, segundo ele, os rios de Damasco eram muito melhores. Irritado, Naamã quis voltar para a sua terra, mas, os seus servos o convenceram a fazer o que o profeta mandou.

Naamã fez como Eliseu havia mandado e o milagre aconteceu! A sua pele ficou limpa como a de um bebê. Após ser curado, Naamã ficou muito grato e ofereceu presentes a Eliseu, mas o profeta os recusou. 

Aprendemos aqui que é preciso se humilhar e obedecer para receber um milagre de Deus. Aprendemos também que um verdadeiro homem de Deus não busca recompensas materiais por aquilo que Deus faz através dele. Eliseu vivia na dependência de Deus e não procurava ganhar dinheiro com o seu ministério. Infelizmente, em nossos dias há pessoas oferecendo milagres em troca de ofertas e benefícios pessoais. 


3. Deus ainda opera milagres e não misticismos. A cura de Naamã não está relacionada ao número sete ou ao Rio Jordão e sim à obediência de Naamã. Deus não opera milagres através de numerologia e misticismo. 

Muitas pessoas na atualidade, principalmente os neopentecostais usam números, objetos e locais como amuletos para receber milagres. Isso é uma forma de idolatria. Deus faz milagres: Quando Ele quiser, da forma que Ele quiser, onde Ele quiser, com quem Ele quiser e para atender aos seus propósitos. 


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.


Pb. Weliano Pires



15 agosto 2021

LIÇÃO 08: NAAMÃ É CURADO DA LEPRA


TEXTO ÁUREO:

Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se, como a carne de um menino, e ficou purificado.” (2 Rs 5.14)


VERDADE PRÁTICA:

"Deus não opera milagres necessariamente segundo nossas expectativas. Ele faz da forma e no momento que lhe apraz."


LEITURA DIÁRIA

Segunda – Jo 4.46-54 

A fé no que Jesus diz é suficiente para gerar cura

Terça – Mt 10.8 

Jesus deu autoridade aos discípulos para curar em seu nome

Quarta – Tg 5.14,15 

A oração feita com fé é capaz de curar e libertar o pecador

Quinta – Jó 5.8,9 

Os milagres que Deus realiza são inimagináveis

Sexta – At 20.33,34 

Um exemplo contra a cobiça

Sábado – Sl 103.3 

O Senhor tem poder para curar doenças e perdoar pecados


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 5.1-10,14,25-27


1- E Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos siros; e era este varão homem valoroso, porém leproso.

2- E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã

3- E disse esta à sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.

4- Então, entrou Naamã e o notificou a seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel

5- Então, disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi e tomou na sua mão dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro, e dez mudas de vestes.

6- E levou a carta ao rei de Israel. dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o restaures da sua lepra.

7- E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim, para eu restaurar a um homem da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim.

8- Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel

9- Veio, pois, Naamã com os seus cavalos e com o seu carro e parou na porta da casa de Eliseu.

10- Então, Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne te tornará, e ficarás purificado.

14- Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se, como a carne de um menino, e ficou purificado.

25- Então, ele entrou e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: De onde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte.

26- Porém ele lhe disse: Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isto ocasião para tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos, e servas?

27- Portanto, a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua semente para sempre. Então, saiu de diante dele leproso, branco como a neve.


HINOS SUGERIDOS: 156, 192, 453 da Harpa Cristã


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Esta lição nos impressiona pela forma de Deus operar seus milagres. Eliseu mandou Naamã lavar-se nas águas turvas do Rio Jordão como uma simples demonstração de humildade e obediência. Naamã precisava entender que a cura jamais viria pela ação humana ou por meios naturais. Ela viria, sim, milagrosamente pela graça e pelo poder de Deus. Converse com seus alunos sobre a importância da humildade e da obediência diante da urgência de um milagre. A grandeza, o orgulho e a desobediência não levam a coisa alguma “um grande homem…, porém leproso” (v.1). Naamã obedeceu às orientações do servo do Senhor e foi completamente curado (v.14).


OBJETIVO GERAL:

  • Revelar que Deus deseja curar e salvar a todos.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  • Relatar a busca de Naamã por sua cura;
  • Salientar o orgulho e a falta de fé de Naamã;
  • Identificar a ambição de Geazi.


INTRODUÇÃO


A cura da lepra de Naamã nos revela que os métodos de Deus nem sempre são fáceis de compreender. Naamã, o comandante do exército da Síria, precisou exercitar sua obediência e fé, pois tal ato era demasiadamente humilhante para um homem de sua posição. Porém, ao deixar de lado o orgulho e cumprir a rigor o que Eliseu lhe dissera, Naamã alcançou a cura.


Ponto Central: O Senhor trabalha por meios inimagináveis.


1- NAAMĀ, O CHEFE DO EXÉRCITO SÍRIO


1. Naamã, um comandante honrado. Naamã era um ministro do alto escalão do governo da Síria, cuja capital era Damasco. A Síria havia atacado Israel várias vezes (1 Rs 11.25; 20.1,22; 22.31). Naamã era um comandante admirado e respeitado por todos devido às suas muitas vitórias em batalhas. Mas era leproso; e essa doença afetava sua integridade e o deixava vulnerável.


2. A escrava, uma testemunha de Deus. Em uma de suas incursões de guerra contra Israel, Naamã fez uma menina de escrava (2 Rs 5.2). Esta passou a morar na sua casa e, vendo o sofrimento do seu senhor, sugeriu à esposa de Naamã que fosse falar com o profeta Eliseu (2 Rs 5.3). A escrava se tornou uma agente de Deus na casa de Naamã, ainda que na condição de serva. Não importa onde estejamos e nem as nossas condições, sempre haverá uma oportunidade para falarmos de Deus às pessoas.


3. A caravana de Naamã. Naamã acreditou na palavra da escrava e foi até o seu rei a fim de lhe contar o que ela lhe dissera. O rei sírio preparou uma carta ao rei de Israel, recomendando a cura de seu comandante, bem como enviou presentes (2 Rs 5.5). O rei de Israel, ao saber do que se tratava a visita de Naamã, ficou atemorizado e rasgou as suas vestes, pois acreditava ser essa visita, um pretexto do rei sírio para atacá-lo (2 Rs 5.7).


SÍNTESE DO TÓPICO I

O Senhor está pronto para curar. basta que o busquemos e que depositemos nossa confiança e fé nEle.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


A verdadeira aula é um diálogo entre o professor e os alunos; o ideal seria que toda aula fosse como a resposta de uma pergunta dos alunos. Não é bom que somente o professor crie e fale, mas que ouça o aluno falar por sua vez. Não é aconselhável transformar a aula num simples monólogo do professor para uma plateia de ouvintes receptivos e inertes, com o falso pressuposto, mais ou menos generalizado, de que a obrigação do aluno é ouvir, calar e reter.


O verdadeiro ensino não consiste apenas na transferência de conhecimentos de uma cabeça para outra. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas; é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e de ação. O professor deve ser um comunicador dialogal e não um transmissor unilateral de informações.


II – O MERGULHO NO RIO JORDÃO


1. Eliseu não se impressionou com a pompa. Ao saber sobre o que estava acontecendo e o porquê de o rei de Israel ter rasgado as suas vestes, Eliseu disse: “Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel.” (2 Rs 5.8b). Então o comandante Naamã foi até a casa de Eliseu. Porém, ele não o recebeu, mas mandou um mensageiro com as instruções do que ele haveria de fazer para ser curado (2 Rs 5.10).


2. A decepção e a cura de Naamã. O comandante sírio esperava que o profeta o recebesse com honras e que lhe tocasse com as mãos, mas a ordem foi de mergulhar sete vezes no rio Jordão. A decepção de Naamã foi evidente (2 Rs 5.11.12). Foi preciso a intervenção de seus empregados para que a ordem fosse cumprida. Contrariado, o comandante mergulhou sete vezes no rio Jordão e sua pele ficou como a de uma criança; ele estava purificado de sua lepra (2 Rs 5.14)


3. Deus ainda opera milagres e não misticismos. O número sete, que Eliseu usou, representa a perfeição de Deus na simbologia hebraica. Entretanto, o episódio em 2 Reis 5 é o único que relata o uso desse número pelo profeta. Tal fato não nos dá o direito de usar uma forma de numerologia em nossos cultos ou campanhas intermináveis. Podemos e devemos invocar as bênçãos de Deus, pois esperamos o seu agir milagroso. Onde Ele age não é preciso numerologia ou superstição, pois o poder de Deus está acima de tudo isso. E mesmo que não haja um milagre visível, Ele está agindo, pois a fé é confiar nEle mesmo quando as coisas não acontecem do nosso jeito (Hb 11.13) Não por acaso, Jesus disse que “muitos Leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro” (Lc 4.27).


SÍNTESE DO TÓPICO II

Para ser alcançado pelo milagre divino é necessário abandonar o orgulho e a falta de fé


SUBSÍDIO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO


Deus cura Naamã (2 Rs 5.8-14) 


Os detalhes descrevem o cenário externo que, entretanto, era apenas incidental em relação ao milagre da cura que Deus realizou através de Eliseu. Ele representava um outro episódio significativo no ministério de Eliseu, e tinha o propósito de demonstrar que só o Senhor é Deus, e que os deuses de outras nações nada representavam. O rio Abana (12), atual Barada, começa nas montanhas do Líbano e corre através de Damasco, e torna possível a existência dessa cidade por causa do oásis formado em seu percurso. O rio Farpar (ou Farfar) não foi identificado tão facilmente como o Abana. É possível que a Bíblia se refira a um rio que começa nas montanhas do Líbano e corre cerca de 16 quilômetros em direção à região sudoeste de Damasco e que, nesse caso, seria chamado de rio de Damasco. Outra sugestão é que o rio Farpar seja uma referência a um afluente do Barada, o Nahr Taura.


[…] O registro da cura de Naamã representa um cativante relato da ‘cura do leproso. Existe aqui um retrato notável sobre: (1) A grandeza que não leva a coisa alguma – um grande homem… porém leproso, 1; (2) O testemunho da fé de uma escrava, 2-4; (3) Um pedido inesperado e humilde, 9-11; (4) Alternativas mais atraentes, 12; (5) A obediência e a cura completa, 13,14″ (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.349).


III – GEAZI É ACOMETIDO DA LEPRA


1. A rejeição dos presentes. Após a sua cura física e sentimental, Naamã estava disposto a voltar a Eliseu, a fim de lhe presentear (2 Rs 5.15). A Bíblia não deixa claro se esse presente foi o mesmo enviado pelo rei sírio anteriormente; pode ser que o primeiro presente tenha ficado com o rei de Israel. Porém se for o mesmo, a quantia era composta de trezentos e cinquenta quilos de prata, e uns setenta quilos de ouro, e dez mudas de roupas finas; um valor muito grande para ser rejeitado. Mas, mesmo assim, Eliseu rejeitou o presente (2 Rs 5.16).


2. Homens de Deus não se deixam vender. A atitude de Eliseu ao recusar o presente de Naamã revela um comportamento de quem não vende a si mesmo ou as bênçãos de Deus (2 Rs 5.16). Tanto Elias quanto Eliseu eram honestos consigo mesmos e com Deus.


3. Por ganância, Geazi é acometido da lepra. Depois de visitar Eliseu, Naamã partiu para a Síria. Quando Naamã iniciava sua viagem, Geazi, cheio de ganância em seu coração, foi até ele e, mentindo, se apoderou dos presentes oferecidos a Eliseu (2 Rs 5.21-24). Tal atitude nos revela o caráter distorcido de Geazi. Visando o bem material ele mentiu ao comandante sírio, traiu Eliseu e desonrou a Deus. Por isso, o jovem foi acometido de lepra e saiu diante do profeta, “branco como a neve” (2 Rs 5.27).


CONHEÇA MAIS...


“Os que experimentam em sua própria vida o poder da graça divina são os mais capacitados para falar deste assunto. Naamã também se mostra agradecido ao profeta Eliseu, que rejeitou toda a recompensa, não porque cresse que seria ilícita ou porque já teria recebido presentes de outros, mas para mostrar aos sírios que os servos do Deus de Israel consideram as riquezas do mundo com santo desprezo.” 

Para saber mais leia: Comentário Bíblico Matthew Henry. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 302.


SÍNTESE DO TÓPICO III

É inadmissível que os servos de Deus negociem milagres e curas do Senhor por presentes ou favores humanos.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO


O pecado de Geazi foi um pecado complicado.


1. O amor ao dinheiro, aquela raiz de todos os males, estava na base do pecado. Seu senhor desprezou os tesouros de Naamã, mas ele os cobiçou (v.20). Seu coração estava guardado nas bagagens de Naamã e Geazi devia correr atrás dele para pegá-lo. Multidões, por cobiçarem as riquezas do mundo, se traspassaram a si mesmos com muitas dores.


2. Ele censurou a seu senhor por recusar presente de Naamã, condenou-o como tolo por não receber ouro quando podia tê-lo feito, cobiçou e invejou a sua bondade e generosidade a esse estrangeiro, embora fosse para o bem da alma dele. Resumindo, ele se achou mais sábio do que o seu senhor.


3. Quando Naamã, como uma pessoa de maneiras polidas, desceu de sua carruagem para encontrá-lo (v.21), Geazi lhe disse uma mentira deliberada, que o seu senhor o enviara até ele, e assim recebeu, para si mesmo, aquele presente que Naamã pretendia dar ao seu senhor.


4. Ele abusou de seu senhor, e de maneira vil o representou diante de Naamã como alguém que tinha se arrependido de sua generosidade, que era inconstante como quem não sabe o que quer, que dizia e voltava atrás, que não fazia uma coisa honrável, mas que logo devia desfazer novamente. A sua história dos dois filhos dos profetas era tão tola quanto falsa. Se ele tivesse implorado uma oferta para os dois jovens estudantes, com certeza menos do que um talento de prata seria o bastante.


5. Havia o perigo de ele desviar Naamã daquela santa religião à qual acabara de aderir, e diminuir a boa opinião que tinha a respeito dela. Ele poderia então dizer, como os inimigos de Paulo insinuaram a respeito dele (2 Co 12.16,17), que, embora o próprio Eliseu não tivesse sido um peso, ainda sendo astuto, ele o apanhou com fraude, enviando aquele que o cobrava” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester Edição Completa. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.566).


CONCLUSÃO


A cura de Naamã nos mostra que Deus está disposto a perdoar e salvar a todos, independentemente de posição social ou nacionalidade. E, apesar de muitas vezes não compreendermos, o Senhor opera maravilhas de formas diferenciadas (2 Rs 5.11.12). Naamã, a princípio, não havia entendido o caminho para a cura, mas assim que a recebeu, reconheceu o Senhor como único e verdadeiro Deus.


QUESTIONÁRIO


1. Quem era Naamã? 

Naamã era comandante dos exércitos da Síria.


2. Que importância teve a menina escrava na cura de Naamã? 

Ela se tornou uma agente de Deus na casa de Naamã, ainda que na condição de serva.


3. O que Naamã esperava do profeta Eliseu? 

Esperava que o profeta o recebesse com honras e que lhe tocasse com as mãos, mas a ordem foi de mergulhar sete vezes no rio Jordão.


4. Quais curas Naamã recebeu? 

Foi curado da lepra e do orgulho.


5. O que aprendemos com a cura de Naamã? 

A cura de Naamã nos mostra que Deus está disposto a perdoar e salvar a todos, independentemente de posição social ou nacionalidade.


28 junho 2021

INTRODUÇÃO AO 3º TRIMESTRE DE 2021



Neste 3º trimestre de 2021, estudaremos o tema: O plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da nação — As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. O nosso estudo engloba um período de 384 anos (970 a.C a 586 a.C). É um período muito longo e com muitos acontecimentos. Evidentemente, não daria para estudar tudo em treze lições. Portanto, o assunto está bem resumido e alguns reinados ficarão de fora. 


O COMENTARISTA


O comentarista é o Pr. Claiton Ivan Pommerening, que é pastor auxiliar na Assembléia de Deus em Joinville (SC). Pr. Claiton é doutor e mestre em Teologia; escritor, membro do Conselho Geral Rede Assembleiana de Ensino; diretor da Faculdade Refidim e do Colégio CEEDUC em Joinville – SC; e editor executivo da revista REPAS/CEC/CGADB. Ele foi comentarista da Revista de Jovens e adultos do 4º trimestre de 2015, com o título: A Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida; e da Revista de Jovens do 3º Trimestre de 2016, com o título: Isaías — Eis-me aqui, envia-me a mim. 


A POLÊMICA


Surgiu uma polêmica envolvendo o comentarista. Ele foi acusado de defender algumas ideologias que são contrárias à nossa declaração de fé, como o Marxismo, a Teologia da Libertação e o Ecumenismo. Alguns ministérios ligados à Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil chegaram a proibir o estudo desta lição, substituindo-a pela revista dos jovens. Mas, conforme a explicação da CPAD e da CGADB, as lições foram submetidas ao crivo do consultor doutrinário da CPAD, Pr. Elienai Cabral, e ao Conselho de Doutrina da CGADB, que aprovaram o conteúdo da Revista e a ortodoxia doutrinária do comentarista. 


As acusações dizem respeito a textos publicados pelo autor em suas teses e não ao conteúdo da Revista. Eu não li toda a revista ainda e asseguro aos meus alunos e leitores que, tenho total independência e compromisso com a ortodoxia bíblica. Caso verifique qualquer apoio a estas ou outras ideologias antibíblicas, farei as devidas contestações.


OS LIVROS DOS REIS


O conteúdo do nosso estudo neste trimestre está registrado nos Livros de 1 e 2 Reis. Na Bíblia hebraica, estes livros estão incluídos entre os profetas anteriores, que são os livros de Josué, Juízes, Samuel (um único livro) e Reis (também um único livro). Entretanto, os dois livros dos reis, em um único volume, ficaram muito grandes. Naquela época não havia papel, nem impressão. Os textos bíblicos eram copiados manualmente, em um material chamado papiro, feito de tiras desta planta, que era muito abundante no Egito. 

Na tradução do hebraico, para a versão grega, chamada de Septuaginta, os livros dos reis foram divididos em quatro volumes: 1 Reis (1 Samuel), 2 Reis (2 Samuel), 3 Reis (1 Reis) e 4 Reis (2 Reis). Na tradução para a língua portuguesa, a Bíblia foi organizada por assuntos e, dessa forma, os livros foram agrupados entre os chamados livros históricos que vai de Josué a Ester e os livros dos reis foram separados em quatros volumes: 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 


AS TREZE LIÇÕES DO TRIMESTRE


Neste trimestre, devido à quantidade de assuntos a serem tratados em pouco tempo, não teremos uma lição introdutória, como de costume. Logo na primeira lição, já iniciamos com a ascensão de Salomão ao reino e a construção do Templo. Salomão foi o filho de Davi com a viúva de Urias, o soldado que foi traído e covardemente assassinado a mando de Davi, que tivera uma relação adúltera com a esposa dele. Para não ser descoberto, acabou tramando com Joabe, comandante do Exército, para que colocasse Urias na frente da batalha, para que morresse.

O primeiro filho desta relação morreu. O segundo filho foi Salomão e Deus o amou e disse que ele seria o sucessor de Davi no reino. (2 Sm 12.24). O profeta Natã, chamou o seu nome Jedidias, que significa “amado pelo Senhor” e Davi o chamou Salomão, que deriva de “Shalom” e significa paz. 

Na velhice de Davi, o seu filho Adonias usurpou o trono, mas o profeta Natã junto com Batseba, a mãe de Salomão, avisaram a Davi e este constituiu Salomão como rei. Salomão assumiu o trono com a missão de construir o Templo. O seu pai havia deixado tudo preparado para isso. Davi foi um grande guerreiro e conquistou praticamente todo o território prometido por Deus a Abraão. Foi a maior extensão territorial que Israel já possuiu durante toda a sua história. Deus prometeu a Davi, que haveria paz em Israel nos dias do seu filho Salomão, para que ele pudesse construir o templo. 

Quando assumiu o trono, Salomão reuniu o povo e fez uma longa oração a Deus. Deus respondeu a Salomão e disse para ele pedir o que quisesse. Salomão pediu a Deus, sabedoria para governar o seu povo. Deus disse que, como ele não pedira riquezas, nem a morte dos seus inimigos, lhe daria sabedoria, como ele havia pedido, mas também lhe daria riquezas e paz. De fato, Salomão foi o rei mais sábio e mais rico da história, e durante o seu reinado não houve guerras. Todas as nações do mundo queriam ser amigas dele e lhe davam presentes. 

Entretanto, apesar de ser sábio, rico e temente a Deus, Salomão também cometeu alguns erros. O primeiro deles foram os chamados casamentos políticos. Salomão buscou a amizade com outras nações casando com filhas de reis estrangeiros Ele não precisava disso, pois, Deus havia lhe prometido a paz. Além disso, os casamentos mistos eram proibidos na Lei de Deus. O resultado destes casamentos foi um desastre para o final da sua vida. As mulheres lhe perverteram o coração e o levaram à idolatria. Deus o repreendeu e disse que não lhe tiraria o reino, por causa da aliança feita com o seu pai Davi. Mas, entregaria dez tribos ao seu servo, nos dias do seu filho. Este será o assunto da lição 02. 

Após a morte de Salomão, o seu filho Roboão assumiu o trono. O povo de Israel reclamou com ele que o seu pai havia lhes imposto uma carga tributária muito alta. Roboão chamou os anciãos de Israel e perguntou o que ele deveria responder ao povo. Os anciãos, de forma sábia, disseram que o povo tinha razão e que ele deveria aliviar os tributos. Roboão, então, resolveu se aconselhar com os jovens da sua idade e estes o aconselharam o contrário. Disseram que ele deveria ser mais duro ainda e responder ao povo que iria piorar a situação. Isso, evidentemente, causou a revolta de dez tribos, que seguiram a Jeroboão, o servo de Salomão e o constituiram rei sobre si, ficando apenas as tribos de Judá e Benjamim com a família de Davi. Roboão quis fazer guerra contra Jeroboão, mas Deus proibiu e ele desistiu (1 Rs 12.21-24).

Este será o assunto estudado na Lição 2: O reino dividido: Jeroboão e Roboão. Jeroboão, ao assumir o reino do Norte, teve medo de que o povo ao subir a Jerusalém para adorar a Deus no Templo, sentisse saudades e desistisse de apoiá-lo. Então ele criou a adoração aos bezerros de ouro, em Betel, e estabeleceu falsos sacerdotes, para queimarem incensos e oferecerem sacrifícios neste altar. Jeroboão ficou conhecido como “aquele que fez Israel pecar''. Por isso, a sua dinastia não prosperou. O seu filho Nadabe assumiu o trono, mas, reinou apenas dois anos e foi morto por Baasa. Baasa também foi mau, seguindo os caminhos de Jeroboão. Reinou 24 anos no Reino do Norte. O seu filho Elá reinou durante dois anos e foi morto quando estava embriagado, pelo seu general Zinri, que usurpou o trono. Zinri exterminou todos os descendentes de Baasa, cumprindo a profecia do profeta Jeú. Mas, o reinado de Zinri, também não prosperou. Ele reinou apenas sete dias. Houve uma divisão entre o povo e a metade seguiu a Onri, comandante do Exército, que venceu Zinri e assumiu o trono. Onri reinou doze anos e, apesar de ser ímpio, foi um estadista muito importante. Foi ele que edificou a cidade de Samaria e a transformou na capital do reino do Norte. Onri é o pai de Acabe, que será o assunto da lição 3. 

Nas lições 3 a 8, o nosso estudo será voltado para os ministérios proféticos de Elias e Eliseu. Na lição 3, falaremos do confronto entre o rei Acabe e o profeta Elias. Na lição 4, veremos o confronto entre Elias e os profetas de Aserá e Baal, ocorrido no monte Carmelo, onde desceu fogo do Céu e consumiu completamente o altar, bezerro, pedras, lenha e até a água. Na ocasião, Elias mandou exterminar os falsos profetas. 

Na lição 5, falaremos sobre o reinado de Acazias, filho de Acabe, seu sucessor no reino. Acazias assumiu o trono e serviu publicamente a Baal. Por causa disso, ele adoeceu de uma doença mortal e mandou consultar a Baal-Zebul, deus de Ecrom, para saber se sararia desta doença. Deus, então, mandou o profeta Elias ao encontro dos mensageiros deste rei e perguntar-lhes se não havia Deus em Israel, para ele consultar Baal-Zebul. Em seguida, Deus mandou dizer que ele não sararia desta doença, mas, certamente seria morto. Os mensageiros retornaram a Acazias com aquela sentença e ele enviou um capitão com cinquenta homens, para que Elias comparecesse ao palácio. Elias disse: 

- Se eu sou homem de Deus, desça fogo do Céu e consuma a ti aos teus cinquenta soldados. 

O rei tornou a enviar outro capitão com cinquenta soldados e aconteceu a mesma coisa. Na terceira tentativa, o capitão se prostrou diante do profeta e implorou para que ele fosse. Desta vez, Elias foi e entregou a sentença de morte ao rei Acazias. 

Na Lição 6, falaremos sobre O profeta Elias e Eliseu, seu sucessor. Falaremos sobre o final do ministério de Elias, a despedida de Elias e Eliseu, o pedido corajoso de Eliseu, o arrebatamento de Elias ao Céu e a concretização do ministério profético de Eliseu, como autêntico sucessor de Elias. 

Continuando, na Lição 7 falaremos sobre O ministério de Eliseu, destacando alguns milagres, como confirmação do seu ministério profético. Falaremos um pouco sobre zelo do Senhor pelo Seu povo, mesmo durante o reinado de ímpios, socorrendo a viúva de Sarepta. Falaremos também sobre a relação entre fé e obediência. 

Na lição 8, estudaremos o episódio em que o general siro, Naamã, é curado da lepra. Nesta lição veremos três pontos importantes: a busca de Naamã pela cura, o orgulho de Naamã diante da  ordem de Eliseu e a ambição de Geazi, o moço de Eliseu. 

Na lição 9, vamos estudar o reinado de Joás, que foi rei de Judá, o chamado Reino do Sul, onde reinava a descendência de Davi. Havia uma profecia de Elias, de que a casa de Acabe inteira seria exterminada. Deus levantou no Reino do Norte, um rei chamado Jeú, para esta missão. O rei Josafá, do Reino do Sul, era um rei bom e temente a Deus. Mas, ele cometeu o erro de fazer amizade com Acabe que foi um dos piores reis de Israel.

Jeorão, filho de Josafá, casou-se com Atalia, filha de Acabe. Acazias, filho deste casal, foi o sucessor no Reino do Sul. Na matança que Jeú fez dos descendentes de Acabe, matou também Acazias, rei de Judá, que era neto de Acabe. A sua mãe, Atalia, se revoltou e mandou matar toda a família real do Reino do Sul e assumiu o trono, reinando por seis anos. O sacerdote Joiada escondeu a Joás, filho do rei Acazias, que era criança. Aos sete anos, ele foi ungido rei e Atalia foi morta. Joás foi um bom rei, durante a vida do Sacerdote Joiada que o ungiu rei. Mas, após a morte do seu tutor, ele se entregou à idolatria, injustiças e impiedade. O castigo divino não demorou. O seu reino foi invadido pela Síria e os seus próprios servos conspiraram contra ele e o mataram. 

Na lição 10, estudaremos o final trágico das dez tribos, com o cativeiro de Israel: reino do norte. Falaremos sobre as injustiças e distanciamento de Deus por parte dos reis de Israel, que o levaram à decadência política, social, moral e espiritual. Israel insistiu na idolatria e no sincretismo religioso, apesar das muitas advertências dos profetas. Então, Deus permitiu que a Assíria os levasse para o cativeiro e eles nunca mais voltaram. O rei da Assíria trouxe outros povos para habitar na região. 

A partir da lição 11 não existe mais o Reino do Norte. Estudaremos, então, os reinados de dois reis de Judá que foram justos e fizeram reformas religiosas importantes. Na lição 11 faremos sobre O reinado de Ezequias. A lição mostra a integridade do reinado de Ezequias; as afrontas de Senaqueribe, rei da Síria; e o final trágico deste rei, que foi morto pelos próprios filhos, depois que um anjo do Senhor matou 185 mil soldados do seu exército, em resposta à oração de Ezequias. 

Na Lição 12, falaremos sobre O reinado de Josias. Josias era filho do rei Amom, que foi um péssimo rei. Os seus servos conspiraram contra ele e o mataram em sua própria casa. Mas, o povo de Judá se uniu, matou os conspiradores e constituíram o seu filho Josias como rei, com apenas oito anos de idade. (2 Rs 21.23,24). Josias foi o último dos reis justos da descendência de Davi. Foi considerado o melhor rei de Judá, no aspecto espiritual. (2 Rs 23.25). 

No décimo oitavo ano do seu reino, Hilquias, o sumo sacerdote encontrou o Livro da Lei no templo e o entregou ao escrivão Safã, que o leu diante do rei. Ouvindo as palavras da Lei, Josias rasgou as suas vestes em sinal de humilhação. Depois, mandou consultar ao Senhor, através da profetisa Hulda. A profetisa entregou a mensagem de Deus, dizendo que Deus traria julgamento sobre o Reino do Sul, por causa dos pecados cometidos. Entretanto, devido a humilhação do rei Josias diante de Deus, ele e seu reinado seriam poupados deste julgamento que viria depois da sua morte. Josias renovou a aliança com o Senhor: mandou reparar o templo; derrubou os altares e retirou todos os ídolos e os queimou fora de Jerusalém; e mandou também celebrar a Páscoa. 

Por último, na Lição 13, falaremos sobre O cativeiro de Judá. Da mesma forma que fizera o Reino do Norte, mesmo diante de inúmeros alertas dos profetas, o Reino do Sul também não deu ouvidos e Deus os entregou ao cativeiro babilônico. Após a morte de Josias, o seu filho Jeoacaz reinou em seu lugar e não seguiu os passos do pai. Reinou apenas três meses e o rei do Egito, Faraó Neco, mandou prendê-lo e constituiu o seu irmão Eliaquim como rei, a quem deu o nome de Jeoaquim. 

Jeoaquim também foi mau e nos seus dias, Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu Jerusalém e a dominou por três anos. Depois de três anos, Jeoaquim se rebelou e foi levado prisioneiro para a babilônia. O seu filho Joaquim ficou em seu lugar, como preposto da Babilônia em Jerusalém por três meses. Joaquim também era ímpio e, durante o seu governo, Nabucodonosor mandou levá-lo à Babilônia, junto com os utensílios de ouro do Templo, e estabeleceu a Zedequias, seu irmão, como governante. 

Zedequias reinou por onze anos sob o domínio babilônico. Foi um rei ímpio e, mesmo ouvindo as profecias de Jeremias, não deu ouvidos e se rebelou contra Nabucodonosor. O exército babilônico, então, destruiu Jerusalém e o templo e levou o povo cativo para o cativeiro, que durou 70 anos. 


Bons estudos! 


Pb. Weliano Pires


VENCENDO OS DIAS MAUS

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