Ev. WELIANO PIRES
REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA
Na lição passada, falamos sobre a dessacralização da vida no ventre materno e discorremos sobre os atentados covardes contra a vida humana, enquanto ainda está no ventre da mãe. A vida é sagrada, pois ela pertence a Deus e começa na concepção. Usamos como exemplo da sacralidade da vida, a concepção sobrenatural de Cristo.
No primeiro tópico, falamos sobre a concepção de Jesus Cristo. Falamos sobre o anúncio do nascimento de Jesus, feito pelo Anjo Gabriel a uma virgem de Nazaré, chamada Maria, que estava comprometida com um homem chamado José, que era da descendência de Davi. Depois falamos da miraculosa concepção de Jesus, que se deu por Obra e Graça do Espírito Santo, pois Maria, sua mãe, era virgem e não havia se relacionado sexualmente com o seu futuro esposo, José. Por último, falamos da bênção do nascimento de um ser humano, trazendo como exemplo as gestações miraculosas de Maria e sua prima Isabel, a mãe de João Batista.
No segundo tópico, falamos sobre a cultura da morte. Inicialmente, falamos do projeto ideológico que tem o objetivo de mudar o conceito bíblico de vida e aprovar a descriminação do aborto e da eutanásia, e faz apologia ao suicídio e ao controle da natalidade, por meio do aborto. Depois, falamos sobre o “direito sobre o corpo”, que os adeptos da cultura da morte alegam que a mulher tem. Por último, falaremos da prática do aborto, que é a interrupção do processo de gestação, causando a expulsão do feto do útero da mãe, antes que ele tenha condições de sobreviver fora dele.
No terceiro tópico, falamos sobre a sacralidade da vida. Vimos que a vida é inviolável, pois é propriedade de Deus e somente Ele tem o direito de tirá-la (1 Sm 2.6). Falamos também sobre o começo da vida, que é na concepção. A Bíblia é clara quanto a isso (Sl 139.16; Jr 1.5). A biologia também mostra que a vida começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Por último, falaremos da posição cristã em relação à sacralidade da vida.
LIÇÃO 06: A DESCONSTRUÇÃO DA MASCULINIDADE BÍBLICA
Na lição desta semana, falaremos sobre o projeto progressista de desconstrução da masculinidade bíblica. Na sociedade pós-moderna, o papel do homem como líder da família e provedor do lar tem sido questionado e desconstruído. Do ponto de vista bíblico, homem e mulher são criaturas de Deus, com o mesmo valor e dignidade, pois Deus não faz acepção de pessoas. A palavra hebraica adam traduzida por homem não se refere ao sexo masculino e sim, ao ser humano, homem e mulher. A palavra homem, no sentido do sexo masculino, em hebraico é ish. A palavra hebraica para mulher é Ishá. Mesmo sendo iguais perante Deus, como seres humanos, homem e mulher são diferentes nos aspectos físico e emocional, e têm papéis diferentes na família e na sociedade. Apresentaremos nesta lição, o papel estabelecido por Deus para o homem (sexo masculino), as ofensivas da desmasculinização e mostraremos um exemplo de masculinidade bíblica, que foi Boaz, o esposo de Rute. Vale lembrar que masculinidade não é sinônimo de machismo.
No primeiro tópico, falaremos da masculinidade bíblica. Inicialmente, veremos como se deu a criação divina do ser humano. Deus criou homem e mulher, não como competidores, mas para se completarem. Na sequência falaremos das características da masculinidade segundo as Escrituras. A Bíblia nos mostra que, no início da criação, o Criador determinou ao homem a responsabilidade de prover o sustento e a segurança do lar. Por último, falaremos sobre a liderança do homem na família. Deus confiou ao homem a liderança da família (Gn 1.26:3.16). No Novo Testamento também, o apóstolo Paulo reafirma que o homem é a cabeça da mulher (1 Co 11.3). O movimento feminista rejeita este modelo, pois considera-o machista e opressor. Entretanto, o modelo bíblico de liderança é inspirado na liderança de Cristo.
No segundo tópico, falaremos sobre a erosão da masculinidade. No intuito de combater o machismo, a sociedade pós-moderna acaba combatendo a masculinidade. Veremos neste tópico que na sociedade atual há uma verdadeira apologia à homossexualidade. A ideologia progressista não se limita a querer normalizar a prática homossexual e proteger os homossexuais de ataques. Há um grande incentivo e apologia a esta prática sexual por toda parte. Falaremos ainda neste tópico, sobre a responsabilidade negligenciada, por parte dos homens. Por conta da desconstrução da masculinidade, muitos homens se tornam frágeis emocionalmente e não assumem as suas responsabilidades como esposo e pai de família. Por último, falaremos sobre a crise de liderança dos homens. Deus confiou ao homem a liderança da família. Se este não assumir esta liderança, a família se torna uma anarquia, onde cada um faz o que bem entende e isso repercute também na sociedade.
No terceiro tópico, falaremos sobre Boaz, um símbolo de masculinidade. Boaz era parente do falecido Elimeleque, esposo de Noemi e foi o remidor que casou-se com Rute, a moabita. Veremos neste tópico, que Boaz foi um modelo de generosidade. Noemi havia perdido o esposo e os dois filhos em Moabe. Rute, uma das suas noras, a acompanhou na volta para a sua terra. Rute foi trabalhar nos campos de Boaz e ele a tratou com generosidade, ternura e proteção. Por último, veremos que Boaz foi também um modelo de responsabilidade. Ao se comprometer com o resgate da herança do falecido Elimeleque e, ciente de que havia outro remidor, Boaz levou o caso aos anciãos da cidade e fez tudo dentro da legalidade. Um homem de verdade age assim e assume as suas responsabilidades perante a família.
REFERÊNCIAS:
BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 72-84
HUGHES, Kent R. Disciplina do Homem Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, págs. 37; 157-58.
CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023. pág. 131-132.