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22 março 2022

A BÍBLIA É O LIVRO TEXTO DA ESCOLA DOMINICAL - Parte 3


Parte 3 - A prática pedagógica. 

A palavra Pedagogia origina-se de dois vocábulos gregos: "paidós'' (criança) e "agogé" (condução). A junção destes dois termos, "paidagogos", era usada para designar um escravo da confiança do patrão, que era responsável por conduzir os seus filhos a um professor. 


A pedagogia começou a se desenvolver no século XIX e é a ciência do ensino. Antigamente, o curso de preparação para o magistério, que é um curso de nível médio, habilitava o professor para as séries iniciais do Ensino Fundamental, que era chamado de Ensino primário. Hoje é necessário ter licenciatura em pedagogia, que é um curso de nível superior.


Dentre os temas relacionados à educação, que são estudados na pedagogia destaca-se os seguintes: aprendizado de conhecimentos, métodos e sistemas pedagógicos, dificuldades de aprendizado, didáticas e práticas pedagógicas, conteúdos educacionais, o aluno no processo educativo e o papel do professor no processo educacional. 


Diferente do que muitos imaginam, uma boa pedagogia não é formada apenas por professores. As práticas pedagógicas envolvem: gestão escolar, professores, alunos, metodologia, material didático, avaliação e a relação professor-aluno. Portanto, não basta ter bons professores para que haja eficiência no ensino e na  aprendizagem. É preciso haver investimentos nas instalações, um bom currículo, preparação de professores, boa gestão e comprometimento de todos. 


No contexto da Escola Dominical, não é diferente. Infelizmente, em nossas Igrejas, não temos boas práticas pedagógicas, salvo raras exceções. Na gestão da Escola Dominical e preparação de professores, estamos muito aquém do ideal. Em muitas das nossas Igrejas, a Escola Dominical é tratada como algo secundário, que pode ser cancelada por qualquer motivo.


Muitos pastores sequer participam dela regularmente. Não há os investimentos mínimos necessários para o seu funcionamento. Os professores são voluntários, pois a Igreja, evidentemente, não tem condições de assalariá-los. Entretanto, muitos precisam bancar até o material que usam nas aulas. Na maioria das nossas Igrejas não há a preocupação de se construir salas, comprar lousas, data show, livros e outros equipamentos para se usar nas aulas. Em contrapartida, gasta-se um absurdo com cantores e pregadores, que muitas vezes distorcem a Bíblia para inflar os egos e arrecadar dinheiro.


Também não há investimentos na preparação de professores. Os cursos de aperfeiçoamento para professores, Seminários de Escola Dominical e Congressos são coisas raras que não chegam às periferias do Brasil. Muitos pastores ainda tem a ideia de que basta ser obreiro para ser um professor da Escola Dominical. Eu já conheci pastores e presbíteros que eram bons obreiros, mas não tinham nenhum preparo para ser professor. Entretanto, por serem obreiros eram colocados na função. Muitos deles davam aulas como se estivessem pregando. Outros apenas contavam histórias e testemunhos, sem nenhuma relação com o assunto da lição. 


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Pb. Weliano Pires


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