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20 janeiro 2022

O ANTIGO TESTAMENTO


(Comentário do 2⁰ tópico da lição 04: A estrutura da Bíblia)

O conteúdo da Bíblia hebraica é o mesmo do nosso Antigo Testamento, entretanto a ordem e a quantidade de livros são diferentes. As Escrituras hebraicas também estão organizadas por assunto, assim como a nossa. 


1. Os Livros do Antigo Testamento. A classificação dos livros do Antigo Testamento em nossa Bíblia não segue a ordem cronológica dos fatos, ou da data em que foram escritos. Estão classificados por assuntos, na mesma ordem da versão grega, chamada de Septuaginta. Os nomes dos livros também são a transliteração dos que contam nesta versão. Entretanto, a nossa Bíblia não incluiu os livros apócrifos, presentes na Septuaginta, pois eles nunca fizeram parte do Cânon Judaico. Os livros do Antigo Testamento na nossa Bíblia estão classificados em cinco grupos: 


a. Pentateuco. A palavra Pentateuco é a junção de dois termos gregos: "penta" (cinco) e "teucos" (vasilhas). É uma referência aos estojos onde se guardavam os rolos de papiro ou de pergaminho, utilizados como material de escrita, para protegê-los da deterioração. O Pentateuco é composto pelos cinco livros da Lei, escritos por Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. O Pentateuco conta a história da criação, a tentação e queda do primeiro casal, o dilúvio, os patriarcas, a escravidão dos Hebreus no Egito, a libertação liderada por Moisés, a jornada de 40 anos no deserto, terminando com a morte de Moisés.


b) Históricos. O grupo dos livros históricos é formado por 12 livros: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Estes livros contam a história de Israel, desde a morte de Moisés, começando na chamada de Josué, passando pelo período dos juízes, instituição da monarquia, divisão do reino, cativeiro do Reino do Norte, cativeiro do Reino do Sul e retorno do cativeiro do Reino do Sul. 


c. Poéticos. Este grupo é composto por cinco livros: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. Estes livros registram os cânticos, as poesias e os provérbios Israel. O livro de Jó, embora pareça histórico, pois registra a história do patriarca Jó, foi escrito no estilo literário mashal, o mesmo de Provérbios. 


d) Proféticos. São os livros que registram as profecias do Antigo Testamento. Este grupo está dividido em duas categorias: profetas maiores e profetas menores. Esta denominação não está relacionada à importância do profeta e sim à extensão do livro. 

  • Profetas maiores. Composto por cinco livros: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel;

  • Profetas menores. Composto por doze livros: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.


2. As Escrituras hebraicas. Conforme já foi dito, embora o conteúdo das Escrituras Hebraicas seja o mesmo do Antigo Testamento que conta em nossas Bíblias, a organização, nomes dos livros e quantidade são diferentes. O Cânon hebraico é formado por três partes, denominadas pela sigla TANAK, que são as iniciais de cada uma destas partes: Torah (Lei), Neviim (Profetas) e Ketubim (Escritos). A Tanak é formada por vinte e quatro livros: A Torah possui cinco livros, o Neviim oito e o Ketubim, onze.

a. Torah (Lei) Esta palavra no hebraico significa “instrução”, ou “ensinamento”. O texto da torah corresponde exatamente ao texto do Pentateuco. Entretanto, os títulos dos livros são diferentes. O nosso Pentateuco segue os títulos gregos da Septuaginta. A Torah judaica, no entanto, usa a primeira palavra de cada livro, como título. Por exemplo, a primeira palavra do livro do Gênesis, em hebraico é Bereshit (no princípio) e este é o título do livro. O título do Êxodo é Shemot (nomes), que é a primeira palavra do livro em hebraico. Levítico é Vayicrá (e chamou) Números é Bamidbar (No deserto) e Deuteronômio é Devarim (Palavras), que também correspondem às respectivas primeiras palavras de cada livro. 

b. Nebiim (Profetas). Deriva da palavra Nabi (Profeta) com o plural (im). Esta parte do cânon judaico é formada de dois subgrupos: profetas anteriores (Josué, Juízes, Samuel e Reis) e profetas posteriores (Isaías, Jeremias, Ezequiel e o livro dos doze, que contém os textos dos doze profetas menores da nossa Bíblia: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias). 

c. Ketubim (Escritos): Esta seção reúne os livros de Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras (Esdras-Neemias) e Crônicas. 


2. Canonicidade do Antigo Testa­mento. Alguns critérios foram usados para reconhecer os livros canônicos do Antigo Testamento: 

  • O livro é autorizado – afirma vir da parte de Deus?

  • É profético – foi escrito por um servo de Deus?

  • É digno de confiança – fala a verdade acerca de Deus, do homem, etc.?

  • É dinâmico – possui o poder de Deus que transforma vidas?

  • É aceito pelo povo de Deus, para o qual foi originalmente escrito? 

  • É reconhecido como vindo de Deus? 

Em resumo, os requisitos necessários para um livro ser reconhecido como canônico seriam a inspiração divina, reconhecimento do povo de Deus e preservação pelo povo de Deus, como colocou o nosso comentarista. 


3. Particularidades do Antigo Testamento. O Antigo Testamento levou mais de mil anos para ser concluído. Os livros mais antigos foram escritos por Moisés, o legislador e libertador de Israel. O livro de Jó é considerado o mais antigo e é de autoria incerta. A tradição judaica diz que foi Moisés. Mas outros atribuem a Eliú, a Salomão e ao próprio Jó. O último livro a ser escrito foi o Malaquias, concluindo a inspiração do Antigo Testamento. 


O idioma usado na escrita do Antigo Testamento foi o hebraico, com alguns trechos em aramaico, um dialeto, que segundo a tradição judaica veio de Arã, filho de Sem e neto de Noé.  Este idioma deu origem à língua árabe. Após o cativeiro babilônico, o aramaico tornou-se a língua comum na região da Palestina. O hebraico antigo, usado nos primeiros livros do Antigo Testamento não possuía vogais. Era formado de 22 consoantes. 


Os primeiros materiais usados para escrever os textos bíblicos foram pedras, tábuas de barro, madeira, papiro e, por último, o pergaminho.


A primeira tradução do Antigo Testamento para outro idioma foi feita em Alexandria, durante o reinado de Ptolomeu II Filadelfo. Setenta anciãos judeus, em setenta e dois dias, traduziram as Escrituras hebraicas para o grego. Por isso, esta versão da Bíblia é chamada de Septuaginta (LXX). Além dos 39 livros do Antigo Testamento, esta versão incluiu também sete livros apócrifos, que não constam no Cânon Judaico. Depois o Pentateuco Samaritano foi traduzido para o grego e para o aramaico e Jerônimo traduziu o Antigo Testamento para o latim. Esta versão ficou conhecida como Vulgata. 


O Antigo Testamento é uma espécie de introdução ao Plano de Salvação de Deus. Embora seja em sua maioria, dirigido à nação de Israel, o Antigo Testamento nos fornece as bases para entendermos o Novo Testamento. Mostra também o governo de Deus e os seus princípios morais. O Antigo Testamento mostra também a nossa pecaminosidade e incapacidade de nos salvar através da lei. As suas figuras, tipos e profecias apontam para Cristo, o único Salvador e Mediador entre Deus e a humanidade. 


REFERÊNCIAS: 

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.    

COMFORT, Philip Wesley. A Origem da Bíblia. Editora CPAD. págs. 16-18; 19-20.    

REVISED, Joseph Angus. História, Doutrina e Interpretação da Bíblia. Editora Hagnos, 1 Ed. 2008.    


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Pb. Weliano Pires


17 janeiro 2022

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 04: A ESTRUTURA DA BÍBLIA


REVISÃO DA LIÇÃO ANTERIOR


Na lição passada, falamos sobre a inerrância e infalibilidade da Bíblia. Vimos que a Bíblia Sagrada, por ser inspirada por Deus, que é absolutamente verdadeiro, não pode conter erros ou falhas. A Palavra de Deus é absolutamente verdadeira, incorruptível e plenamente confiável em tudo o que ela diz. 


Falamos sobre a definição teológica da doutrina da inerrância das Escrituras. Vimos que a Bíblia reivindica a sua inerrância. A palavra inerrância não está na Bíblia, mas, a idéia de que a Bíblia é isenta de qualquer tipo de erro está presente em vários textos bíblicos. Falamos também sobre a diferença entre inerrância e infalibilidade. 


Depois, falamos que o Espírito Santo preservou as Escrituras. O Espírito Santo atuou não apenas na inspiração dos textos bíblicos, mas manteve a revelação divina incorruptível. Falamos sobre os manuscritos autógrafos e manuscritos apógrafos, e sobre os livros apócrifos e pseudepígrafos. 


Por último, falamos acerca da Verdade nas Escrituras e que a Bíblia é a verdade plena. Explicamos o significado dos termos hebraico e grego, que foram traduzidos por verdade, respectivamente, emeth e aletheia. Falamos também sobre a verdade moral e espiritual dos textos bíblicos. Por último, falamos das verdades históricas e científicas da Bíblia, ou seja, aquilo que a Bíblia registra, seja do ponto de vista histórico ou científico, é absolutamente verdadeiro. 


INTRODUÇÃO À LIÇÃO 04

Na lição desta semana, estudaremos a estrutura da Bíblia Sagrada. Veremos como a Bíblia está organizada e que ela se divide em dois testamentos. Falaremos resumidamente sobre a  classificação dos livros do Antigo Testamento e em seguida discorreremos sobre a classificação dos livros do Novo Testamento. A organização do texto bíblico por assunto e também as divisões em capítulos e versículos facilitam a localização rápida dos textos e também a sua memorização. 


No primeiro tópico, falaremos sobre a organização geral da Bíblia Sagrada. Traremos neste tópico a definição etimológica do termo “Bíblia”. Depois falaremos sobre o cânon da Bíblia, trazendo a definição etimológica da palavra cânon. Por último, falaremos sobre os dois Testamentos da Bíblia, a definição etimológica da palavra testamento e o uso desta palavra na Bíblia e na Igreja Primitiva. 


No segundo tópico,  falaremos sobre a classificação dos livros do Antigo Testamento por assunto, como está em nossa Bíblia. Falaremos também sobre a canonicidade do Antigo Testamento. Por último, traremos algumas particularidades e detalhes do Antigo Testamento.


No terceiro e último tópico, falaremos igualmente sobre a classificação por assunto dos livros do Novo Testamento. Depois, discorreremos sobre a canonicidade do Novo Testamento e as provas da sua inspiração divina. Por último, veremos também algumas particularidades do Novo Testamento. 


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Lição 04: A Estrutura da Bíblia

23 de Janeiro de 2022.


TEXTO ÁUREO:

“E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.” (Lc 24.44).

VERDADE PRÁTICA:

"A Bíblia se divide em Antigo e Novo Testamentos, totalizando 66 livros, divinamente inspirados. Toda ela é nossa única regra de fé e prática."

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Ap 22.18,19 

Nada pode ser acrescentado ou retirado das Escrituras canônicas

Terça – Rm 1.2 

Os textos inspirados são chamados de Santas Escrituras

Quarta – Jz 3.4 

O Antigo Testamento é dotado de veracidade e de autoridade

Quinta – 1 Co 2.4,13

Os livros inspirados e autorizados são chamados de canônicos

Sexta – Ef 2.20 

A Igreja Primitiva reconheceu e preservou os livros canônicos

Sábado – Mt 24.5 

A Palavra de Deus é atemporal e imutável

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

Lucas 24.44-49.

44 – E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.

45 – Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.

46 – E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;

47 – E, em seu nome, se pregasse o ar­rependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.

48 – E destas coisas sois vós testemunhas.

49 – E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai: ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.

Hinos Sugeridos: 185, 354, 603 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

INTRODUÇÃO

Conhecer a estrutura da Bíblia é importante para manejá-la bem. Memorizar as Escrituras e amá-las não são opções excludentes. Muito pelo contrário, os antigos decoravam as Escrituras porque a amavam. Inclusive, a etimologia da palavra “decorar” tem como fonte a palavra “coração”. Por isso, a importância de conhecer a estrutura do livro que amamos. Quem ama a Bíblia procura manejá-la muito bem.

APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Mostrar como a Bíblia está organizada e que ela se divide em dois testamentos;

II) Esclarecer como os livros do Antigo Testamento são classificados;

III) Expor a classificação dos livros do Novo Testamento.

B) Motivação: 

“Passear” pela Bíblia com desenvoltura deve ser objetivo de todo estudante sério das Escrituras. Saber identificar os livros e encontrá-los sem dificuldades são habilidades que não podem ser desprezadas. Por isso é nosso papel encorajar os alunos a usar habilidosamente a Bíblia.

C) Sugestão de Método: 

Elabore um documento em que a estrutura da Bíblia, conforme consta na presente lição, esteja presente. Distribua para os alunos, instando-os a revisarem sistematicamente durante a semana e o mês. Motive-os a treinar a habilidade de manejar a Bíblia.


CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Ao final da lição, faça perguntas aos alunos sobre os livros da Bíblia e suas respectivas classificações. Dê oportunidade para eles classificarem os livros bíblicos em classe. É uma maneira motivadora de sedimentar o conhecimento.


SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão: Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios às Lições Bíblicas. Na edição 88, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará um auxílio que dará suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “Alguns Fatos e Particularidades da Bíblia” traz informações a respeito da estrutura moderna da Bíblia para expandir o primeiro tópico;

2) O texto “Implicações para o Professor Cristão”, localizado após o terceiro tópico, tem o propósito refletir a respeito da aplicação do ensino da Bíblia no dia a dia do(a) professor(a).


INTRODUÇÃO

A Bíblia Sagrada foi escrita majoritariamente em hebraico e grego, em um período aproximado de 1.600 anos, por cerca de 40 homens, e se estrutura em Antigo e Novo Testamentos. Seus livros são divinamente inspirados e formam o cânon bíblico. Nesta lição, veremos como a Bíblia está organizada, a classificação de seus livros, a canonicidade e as particularidades dos Testamentos.


Palavra-Chave: ESTRUTURA


I – COMO A BÍBLIA ESTÁ ORGANIZADA

1. Definição do termo Bíblia. A palavra “Bíblia” tem origem tanto no vocá­bulo grego como no latim. O termo grego biblos significa “livro” e tem conotação de qualidade sagrada. A palavra bíblia no latim é um substantivo feminino singular que igualmente exprime a ideia de “ livro”. Por volta do ano 150 d.C., os cristãos passaram a usar o termo em grego a bíblia (os livros) para referir-se ao conjunto de livros inspirados por Deus. O Dicionário Bíblico Wycliffe explica que o singular bíblia em latim revela uma unidade de pensamento e uma pureza. Por isso, a coleção dos livros sagrados forma um único livro: a Bíblia Sagrada, chamada também por Paulo de “as Santas Escrituras” (Rm 1.2).

2. O Cânon da Bíblia. A expressão “cânon” procede do hebraico qãneh com o sentido de “vara de medir”. O termo correspondente em grego é kanõn que significa “régua”. Desse modo, na teologia o vocábulo “cânon” é empregado como “norma” de avaliação para identificar os livros sagrados. Em vista disso, o termo “canônico” passou a designar os 66 livros aceitos como divinamente inspirados ­(39 livros no A.T., e 27 no N.T.). Isso quer dizer que o Espírito Santo guiou o seu povo a reconhecer a autoridade desses escritos como regra de fé e prática. Nesse sentido, o cânon bíblico está completo. Nada pode ser acrescentado ou retirado das Escrituras canônicas (Ap 22.18,19).

3. Os dois Testamentos bíblicos. O termo “testamento” vem do latim testamentum, que é tradução da palavra grega diatheke e da hebraica berith. Ambos os termos têm o sentido de “aliança”, “pacto” ou “concerto” de Deus com a humanidade. A expressão “Antigo Testamento” foi inaugurada por Paulo (2 Co 3.14) e refere-se aos livros dos judeus reconhecidos por Jesus como “as Escrituras” (Mt 22.29), “a Lei, os Profetas e os Salmos” (Lc 24.44). O termo “Novo Testamento” foi usado para se referir ao cumprimento profético de Jesus como o Mediador da Nova Aliança (Jr 31.31; 1 Co 11.25, Hb 8.6-13; 12.24). Essa expressão também passou a designar os escritos inspirados dos cristãos igualmente reconhecidos como “as Escrituras” (2 Pe 3.15,16).


SINOPSE I

A Bíblia divide-se em dois testa­mentos divinamente inspirados: o Antigo e o Novo Testamentos.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

Alguns Fatos e Particularidades da Bíblia

Antes, a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos. A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita duas vezes. O AT em 1445, pelo Rabi Nathan; o NT em 1551, por Robert Stevens, um impressor em Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em capítulos e versículos em 1555 – O AT tem 929 capítulos e 23.214 versículos. O NT tem 260 capítulos e 7.959 versículos. A Bíblia toda tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos. O nú­mero de palavras e letras depende do idioma e da versão. O maior capítulo é o Salmo 119, e o menor o Salmo 117. O maior versículo está em Ester 8.9; o menor, em Êxodo 20.30. (Isso, nas versões portuguesas e com exceção da chamada ‘Tradução Brasileira’, onde o menor é Lucas 20.30). Em certas línguas, o menor é João 11.35. Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus, porém a presença de Deus é evidente nos fatos neles desenrolados, mormente em Ester. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus vários nomes” (GILBERTO, Antonio. A Bíblia através dos Séculos: A história e a formação do Livro dos livros. 2.ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2019, pp.28-29)


AMPLIANDO O CONHECIMENTO


Estrutura

Adotamos o Cânon Protestante e ensinamos, pois, que a Bíblia contém somente 66 livros inspirados por Deus, estando dividida em duas partes principais, Antigo e novo Testamento, ambos escritos por ordem de Deus num período de 1600 anos aproximadamente e por cerca de 40 homens […] os quais escreveram em lugares e em épocas diferentes […]” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, CPAD, p.26.

II – O ANTIGO TESTAMENTO

1. Os Livros do Antigo Testamento. A classificação dos livros do Antigo Testamento, tal qual a conhecemos hoje, se divide nos seguintes grupos:

a) Pentateuco (Lei): constituído por 5 livros, de Gênesis a Deuteronômio;

b) Históricos: formado por 12 livros de Josué a Ester;

c) Poéticos: composto de 5 livros de Jó a Cantares de Salomão; e,

d) Proféticos, que se subdividem em Profetas Maiores com 5 livros de Isaías a Daniel; e, Profetas Menores com 12 livros de Oséias a Malaquias.

A divisão utilizada pelos judeus era tripartida:

a) A Lei;

b) Os Profetas;

c) Os Salmos ou Escritos (Lc 24.44).

Apesar de a cultura judaica fazer uma categorização diferente, o conjunto do Antigo Testamento soma os mesmos 39 livros divinamente inspirados, tanto para os judeus como para os cristãos.

2. Canonicidade do Antigo Testa­mento. Existem três fatores basilares na avaliação de um livro canônico, a saber:

a) A inspiração divina, que atesta-se o livro é inspirado pelo Espírito Santo (Ne 9.30; Zc 7.12; 2 Pe 1.21);

b) Reconhe­cimento do povo de Deus, que atesta se o livro era aceito como autêntico por seus primeiros leitores (Êx 24.3,7; Dn 9.2); e

c) Preservação pelo povo de Deus, que atesta se o livro era conservado como Palavra de Deus (Dt 31.24-26; Dn 9.2).

Por conseguinte, a confirmação desses elementos revela que, desde o início, os livros do Antigo Testamento foram recebidos e guardados como inspirados e autorizados por Deus, dotados de veracidade e de autoridade (Jz 3.4).

3. Particularidades do Antigo Testamento. Quase a totalidade dos livros foram escritos em hebraico, chamado na Bíblia de língua de Canaã (Is 19.18). Algumas porções foram escritas em aramaico, uma espécie de dialeto que deu origem à língua árabe (cf: Gn 31-47; Ed 4.7-6.8; 7.12-26; Dn 2.4 -7.28; Jr 10.11). O último livro canônico foi o do profeta Malaquias que o concluiu antes do ano 430 a.C.; desde então, nada mais pode ser acrescido ao cânon do Antigo Testamento. Conforme o teólogo Norman Geisler, para facilitar a tarefa de citar a Bíblia, em 1.227 d.C. o texto foi dividido em capítulos, e, por volta de 1.445 d.C., o Antigo Testamento foi dividido em versículos.


SINOPSE II

Os livros inspirados que inte­gram o cânon do Antigo Testamento são classificados como “Lei, Históricos, Poéticos e Pro­féticos”.

III – O NOVO TESTAMENTO

1. Os livros do Novo Testamento. Es­ses livros foram reconhecidos pela Igreja após a morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e estão classificadas em quatro grupos principais:

a) Evangelhos, que são os 4 livros de Mateus, Marcos, Lucas e João;

b) Histórico, formado pelo livro de Atos dos Apóstolos;

c) Epístolas, que se subdivide em Epístolas Paulinas com 13 cartas de Romanos a Filemom; as Epístolas Gerais com 8 cartas de Hebreus a Judas;

d) Revelação, constituída pelo livro de Apocalipse.

O conjunto totaliza 27 livros inspirados e autorizados que são chamados de canônicos (1 Co 2.4,13).

2. Canonicidade do Novo Testamento. Os critérios de avaliação do Novo Testamento são iguais aos que determinam o cânon do Antigo, isto é, a inspiração, o reconhecimento e a preservação dos livros como Palavra de Deus. Nesse sentido, a Bíblia oferece indiscutíveis provas de inspiração do Novo Testamento (l Ts 2.13; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). Quanto ao reconhecimento dos livros como fidedignos, desde o início os escritos falsos foram refutados pela Igreja (2 Ts 2.15; 2 Pe 2.1; 1 Jo 4.1). Em relação à conservação das Escrituras, os primeiros cristãos adotaram a prática de leitura dos livros autorizados em suas reuniões e cultos (1 Ts 5.27; Cl 4.16; Ap 1.3). Mediante tais fatos, atesta-se que desde o começo a Igreja Primitiva reconheceu e preservou os livros canô­nicos, alicerçada sobre o fundamento dos Apóstolos e dos Profetas (Ef 2.20).

3. Particularidades do Novo testamento. Todos os livros do Novo Testamento foram escritos em grego koiné, um dialeto comum e presente por toda a cultura de fala grega, e que muito auxiliou na propagação do Evan­gelho nos primórdios do Cristianismo (At 19.10). Algumas expressões, mesmo redigidas no vernáculo grego, possuem significado em aramaico, dentre elas, citamos: Talita cumi – “Menina, levan­ta -te ” (Mc 5.41); Aba Pai – “Lit.: Pai, pai; ‘Meu Pai” (Mc 14.36); Eloí, Eloí, lamá sabactâni? – “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mc 15.34). O conjunto dos livros canônicos foi escrito antes do término do século I. O último livro é o Apocalipse de João datado por volta do ano 96 d.C. e desde o encerramento do cânon, os cristãos reconhecem apenas os 27 livros como inspirados. Por fim , em torno de 1.555 d.C., o Novo Testamento também foi dividido em versículos.


SINOPSE III

Os livros inspirados que integram o cânon do Novo Testamento são classificados como “Evangelhos, Histórico, Epístolas e Revelação”.


AUXÍLIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

Implicações para o Professor Cristão

Os professores comprometidos precisam não só do conteúdo da Bíblia, como também dos métodos criativos dos professores. A Bíblia fornece exemplos de ensino individual, em grupo pequeno ou em grupo grande. Ela apresenta várias formas de palestras, sermões, aná­lises e metodologias de perguntas e respostas. O ensino da Bíblia ocorre muitas vezes durante as refeições, em viagens de carro, ônibus, avião, em ambientes institucionais e em festas. Os que ensinam têm de estar preparados com a Palavra de Deus na ponta da língua em todas as circunstâncias. Ensino eficaz requer o domínio de um campo temático, aprimoradas habilidades de apresentação, preocupação relacionada e o profundo desejo de ver os resultados do ensino dentro e fora de sala de aula. O caminho para dominar as lições de Deus é permanecer alegremente em Jesus, assim como João permaneceu; é almejar e meditar na Bíblia dia e noite, assim como Davi fez (Sl 67; 73; 119; 145); é receber humildemente a correção de Deus, assim como Moisés recebeu (Dt 32-33) e seguiu Jesus suficientemente de perto, para ser coberto por seu sangue, assim como Simão de Cirene seguiu. (Lc 23.26)” (LINHART, Terry. Ensinando as Próximas Gerações: o Guia Definitivo do Professor de Jovens. l Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.53).


CONCLUSÃO

O conjunto dos 66 livros formam um único livro: a Bíblia Sagrada. Esses livros constituem o cânon bíblico do Antigo e do Novo Testamento. Os cri­térios para avaliação da canonicidade são a inspiração, o reconhecimento e a preservação dos livros como Palavra de Deus. A comprovação desses critérios revela que as Escrituras foram aceitas e preservadas como livros autorizados por Deus.


REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como o termo “Cânon” é empregado em teologia? 

Na teologia o vocábulo “cânon” é em pregado como “norma” de avalia­ção para identificar os livros sagrados.

2. Qual é o sentido do termo “testamento”? 

Tem o sentido de “aliança” , “ pacto” ou “concerto” de Deus com a hu­manidade.

3. Classifique os livros do Antigo Testamento. 

O Antigo Testamento está classificado em Pentateuco (Lei), Históricos, Poéticos e Proféticos.

4. Classifique os livros do Novo Testamento. 

O Novo Testamento está classificado em Evangelhos, Histórico, Epístolas (paulinas e gerais) e Revelação.

5. Em que língua o Novo Testamento foi escrito? 

Em grego koiné.


07 janeiro 2022

O ESPÍRITO SANTO E A BÍBLIA


(Comentário do 3º tópico da lição 2: A inspiração divina da Bíblia).


Neste tópico falaremos a respeito da ação do Espírito Santo na Bíblia. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontramos textos que mostram claramente a inspiração divina da Bíblia. Conforme já falamos, o Espírito Santo guiou os escritores em todo o processo de escrita da Bíblia. Tantos as palavras, como todo o conteúdo das Escrituras. Inspiração verbal plenária, como vimos no tópico 1.  Mas a ação do Espírito Santo não se limitou à produção dos textos bíblicos. Ele testifica de Cristo e atua também na aplicação da Palavra de Deus, no coração daqueles que a lêem e ouvem, convencendo-os do pecado, da justiça e do juízo.  (Jo 15.26; 16.8-11).


1. A inspiração do Antigo Testamento. Em vários textos da Bíblia é afirmado que aquelas palavras são Palavras do Senhor, mandamentos do Senhor, ou são usadas as expressões “assim diz o Senhor”, “veio a Palavra do Senhor” e outras similares. Quando são citados textos bíblicos de outros escritores, são mencionados em várias ocasiões como palavras que o Senhor falou por intermédio dos profetas ou de outros escritores sagrados. Vários textos do Antigo Testamento chamam a Lei de Moisés e a Palavra dos profetas como a Lei do Senhor ou Palavra de Deus: 1 Rs 22.8-16; Ne 8; SI 119; Jr 25.1-13. 

No Antigo Testamento, quando um profeta falava em Nome de Deus, a sua palavra era considerada como a Palavra de Deus. Quem não o obedecesse estava se rebelando contra o próprio Deus e seria punido. “Então, disse Samuel a Saul: Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o Senhor , teu Deus, te ordenou; porque, agora, o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Porém, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o Senhor para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o Senhor que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou.” (1 Sm 13.13,14). 


No Novo Testamento também, Jesus e os apóstolos, quando se referiam às Escrituras usavam os seguintes termos: 

a. Mandamento de Deus: “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.” (Mt 15.6). Aqui Jesus se refere à Lei mosaica como “mandamento de Deus”, fazendo um contraste com a tradição dos fariseus.

b. Palavra de Deus: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz…”. (Hb 4.12)

c. Oráculos de Deus: “Se alguém falar, fale de acordo com os oráculos de Deus” (1 Pe 4.11). A palavra “oráculo” (Gr. logion) era uma referência às declarações sobrenaturais reais dadas por um espírito através de um meio humano. Então, em relação ao Antigo Testamento  significa que ele foi inspirado por Deus.

d. Palavras que Deus ou o Espírito Santo falou. Mesmo em casos em que no texto do Antigo Testamento, as referidas palavras não tenham sido ditas diretamente por Deus, é dito que o Espírito Santo falou: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto.” (Hb 3:7,8). Este texto é uma citação do Salmo 95.7,8: “Porque ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da tentação no deserto.” Observe que o texto do Salmo 95 não é uma fala direta de Deus. O salmista está falando na terceira pessoa “a sua voz” e não “a minha voz”

2. A inspiração do Novo Testamento. Os judeus crêem na inspiração divina do Antigo Testamento e o consideram como a Palavra de Deus. Entretanto, rejeitam os escritos do Novo Testamento. Mas, encontramos as mesmas reivindicações de inspiração divina no Novo Testamento. O próprio Jesus prometeu aos discípulos que enviaria o Espírito Santo, para os fazer lembrar de tudo o que Ele lhes havia ensinado: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (Jo 14.26). No Livro de Atos, vemos o cumprimento desta promessa no dia de Pentecostes. Além de guiar os apóstolos, o Espírito Santo lhes revelou os mistérios de Deus e os inspirou para que escrevessem o Novo Testamento. (1 Co 2.10). Em outros textos, o apóstolo Paulo diz que recebeu o Evangelho do Senhor Jesus e entregou às Igrejas (1 Co 11.23; Gl 1.12). Escrevendo aos romanos, Paulo afirma que aquilo que ele escreve é o “Evangelho de Deus”: “Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada; Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.” (Rm 15.15,16). Depois, escrevendo aos Coríntios, Paulo afirma aquilo que ele escreveu era “mandamento do Senhor": “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.” (1 Co 14.37). O apóstolo Pedro falou sobre as epístolas Paulinas e as considerou igual às “outras Escrituras” (as do Antigo Testamento): “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” (2 Pe 3.16,17). 

3. A obra da regeneração e a iluminação. Conforme já vimos até aqui, o Espírito Santo é o autor da Bíblia. Foi Ele quem escolheu, inspirou e guiou os escritores para escreverem a Palavra de Deus. Mas a ação do Espírito Santo na Bíblia não se limita à revelação e à inspiração. Ele atua também no processo da Salvação. O Espírito Santo capacita os seus servos para proclamarem a Palavra de Deus com sabedoria e poder. Por outro lado, Ele age no interior dos ouvintes e leitores da Bíblia, iluminando-os para que compreendam o que ouvem e produz neles a fé regeneradora. O apóstolo Paulo escreveu aos romanos, falando sobre os que são enviados para pregar o Evangelho e sobre os que ouvem, declarou: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Rm 10.17). A Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil, no capítulo que fala do Espírito Santo, declara que Ele “possui o papel de regenerar, purificar e santificar o homem e a mulher”. Em seguida, define a regeneração como “a transformação do pecador numa nova criatura pelo poder de Deus, como resultado do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário” 

A regeneração na Bíblia é chamada também de Novo Nascimento (Jo 3.3-6; 1 Pe 1.23). Falando sobre este processo, o apóstolo Paulo diz: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Co 5.17-19). É importante destacar que os três aspectos da salvação (justificação, regeneração e santificação) são obras realizadas por Deus, mediante a fé em Cristo. Nenhum ser humano tem qualquer mérito diante Deus, que possa lhe proporcionar a justificação (cancelamento da sentença de condenação pelo pecado). Igualmente, nenhum ser humano consegue, sem ação do Espírito Santo, regenerar-se ou nascer de novo. Da mesma sorte, o ser humano não é capaz de operar a santificação. À medida que nos entregamos a Deus, o Espírito Santo nos santifica, afastando-nos do pecado e nos aproximando de Deus. 

REFERÊNCIAS: 

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.    

HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.    

GILBERTO, Antonio. Teologia Sistemática Pentecostal. Editora CPAD. 2 Ed. 2008. págs. 186-187.    

COMFORT, Philip Wesley. A Origem da Bíblia. Editora CPAD. pág. 54.    

SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Editora CPAD. pág. 64. 


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Pb. Weliano Pires


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