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02 julho 2021

A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO


No início do seu reinado, Salomão tinha o nobre propósito de edificar a casa do Senhor. Davi desejou construir este templo, mas Deus não permitiu, porque ele foi um homem de guerra e matou muita gente (1 Cr 28.3). Mas, Deus prometeu a Davi que daria paz a Israel nos dias do seu filho e ele edificaria o templo (1 Cr 28.6).

Salomão não poupou esforços e não economizou recursos na construção. Fez com materiais de altíssima qualidade, pois, era para Deus e ele entendia que para Deus, devemos fazer o melhor que podemos. 

Houve duas manifestações da Glória do Senhor no templo: a primeira foi quando os sacerdotes introduziram a arca e a segunda, quando Salomão inaugurou o templo. 

1. O nobre propósito de Salomão. No início do seu reinado, Salomão temia e amava ao Senhor. (1 Rs 3.3). O propósito de Salomão era muito nobre: Ele desejava edificar uma casa ao nome do Senhor, seu Deus (1 Rs 5.5). Entretanto, é importante esclarecer que ele recebeu do seu pai, Davi, a incumbência de edificar a casa do Senhor. 

Davi comprou a eira de Araúna (ou Ornã), o jebuseu. Na ocasião, Davi havia feito um censo que desagradou a Deus e veio uma praga sobre Israel (2 Sm 24). Davi buscou a Deus em oração, pedindo perdão e Deus usou o profeta Gade para dizer a Davi que fosse a Araúna e edificasse um altar ao Senhor (2 Sm 24.18). 

Araúna ofereceu a Davi, os animais e o local para o sacrifício, mas Davi recusou, dizendo que não ofereceria ao Senhor, sacrifícios que não lhe custassem nada e comprou a eira de Araúna por cinquenta siclos de prata. (2 Sm 24.18-25). 

Esta eira é chamada em 2 Crônicas 3.1, de Monte Moriá, o monte onde Deus mandou Abraão sacrificar o seu filho Isaque, prefigurando o sacrifício de Cristo (Gn 22.2). 

Além de comprar o terreno e entregar a planta do templo a Salomão, Davi também doou uma quantidade enorme de ouro e prata para a construção do Templo de Deus. O Ev. Luiz Oliveira, do site Estudantes da Bíblia fez uma demonstração dos valores destes materiais doados por Davi para a construção do templo: 

• Ouro: 105 toneladas (quase 30 bilhões de reais, na cotação de hoje);

• Prata: 245 toneladas (1 bilhão de reais, na cotação de hoje).

O templo de Salomão foi o mais esplêndido de todas as edificações da sua época. As madeiras usadas no templo eram de cedro do Líbano, de altíssima qualidade. Toda a parte interna do templo era toda revestida de ouro (1 Rs 6.22).

2. O templo do Espírito Santo. No Antigo Testamento havia o conceito de se ter um santuário para Deus habitar entre o povo. O sentido de habitar ali era de que a Glória de Deus se manifestava, no templo.  Deus mandou que Moisés construísse o Tabernáculo no deserto: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Ex 25.8). Isso era simbólico e significa que a glória de Deus se manifestaria naquele lugar, pois, Deus não habita em templos feitos por mão de homens (Is 66.1; At 7.48). Deus é onipresente e não pode ficar limitado a um lugar geográfico. 

No Novo Testamento, o crente é o templo do Espírito Santo: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1 Co 3.16). Então, o templo na Nova Aliança, não tem o mesmo sentido do Antigo Testamento. Hoje, o templo nada mais é do que um local específico, para a Igreja se reunir e adorar a Deus. 

3. A glória do Senhor. O mais importante do Templo não era o seu esplendor e sim, guardar os mandamentos de Deus. Deus prometeu a Salomão que lhe daria longevidade. Mas, a promessa de Deus era condicional à obediência de Salomão, que não cumpriu a parte dele.  (1 Rs 3.14)

A Glória do Senhor se manifestou em duas ocasiões, após a conclusão do templo: A primeira, foi quando os sacerdotes levaram a Arca para o Lugar Santíssimo (1 Rs 8.11; 2 Cr 5.14). A segunda, quando Deus respondeu a Salomão na inauguração do Templo (2 Cr 7.1-3). Quando a glória de Deus se manifestava era sinal de que Ele estava aprovando o que foi feito. Quando o tabernáculo foi concluído também a glória de Deus se manifestou (Ex 40.34,35). 

CONCLUSÃO DA LIÇÃO

Salomão foi o rei mais sábio e mais rico da história. Durante o seu reinado não houve guerras. Todas as nações do mundo queriam ser amigas dele e lhe davam presentes. Mas, apesar de ser sábio, rico e temente a Deus, Salomão também cometeu alguns erros. O primeiro deles foram os chamados casamentos políticos. O resultado destes casamentos foi um desastre para o final da sua vida. As mulheres lhe perverteram o coração e o levaram à idolatria. Deus o repreendeu e disse que não lhe tiraria o reino, por causa da aliança feita com o seu pai Davi. Mas, entregaria dez tribos ao seu servo Jeroboão, nos dias do seu filho. 

Pb. Weliano Pires


28 junho 2021

INTRODUÇÃO AO 3º TRIMESTRE DE 2021



Neste 3º trimestre de 2021, estudaremos o tema: O plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da nação — As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel. O nosso estudo engloba um período de 384 anos (970 a.C a 586 a.C). É um período muito longo e com muitos acontecimentos. Evidentemente, não daria para estudar tudo em treze lições. Portanto, o assunto está bem resumido e alguns reinados ficarão de fora. 


O COMENTARISTA


O comentarista é o Pr. Claiton Ivan Pommerening, que é pastor auxiliar na Assembléia de Deus em Joinville (SC). Pr. Claiton é doutor e mestre em Teologia; escritor, membro do Conselho Geral Rede Assembleiana de Ensino; diretor da Faculdade Refidim e do Colégio CEEDUC em Joinville – SC; e editor executivo da revista REPAS/CEC/CGADB. Ele foi comentarista da Revista de Jovens e adultos do 4º trimestre de 2015, com o título: A Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida; e da Revista de Jovens do 3º Trimestre de 2016, com o título: Isaías — Eis-me aqui, envia-me a mim. 


A POLÊMICA


Surgiu uma polêmica envolvendo o comentarista. Ele foi acusado de defender algumas ideologias que são contrárias à nossa declaração de fé, como o Marxismo, a Teologia da Libertação e o Ecumenismo. Alguns ministérios ligados à Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil chegaram a proibir o estudo desta lição, substituindo-a pela revista dos jovens. Mas, conforme a explicação da CPAD e da CGADB, as lições foram submetidas ao crivo do consultor doutrinário da CPAD, Pr. Elienai Cabral, e ao Conselho de Doutrina da CGADB, que aprovaram o conteúdo da Revista e a ortodoxia doutrinária do comentarista. 


As acusações dizem respeito a textos publicados pelo autor em suas teses e não ao conteúdo da Revista. Eu não li toda a revista ainda e asseguro aos meus alunos e leitores que, tenho total independência e compromisso com a ortodoxia bíblica. Caso verifique qualquer apoio a estas ou outras ideologias antibíblicas, farei as devidas contestações.


OS LIVROS DOS REIS


O conteúdo do nosso estudo neste trimestre está registrado nos Livros de 1 e 2 Reis. Na Bíblia hebraica, estes livros estão incluídos entre os profetas anteriores, que são os livros de Josué, Juízes, Samuel (um único livro) e Reis (também um único livro). Entretanto, os dois livros dos reis, em um único volume, ficaram muito grandes. Naquela época não havia papel, nem impressão. Os textos bíblicos eram copiados manualmente, em um material chamado papiro, feito de tiras desta planta, que era muito abundante no Egito. 

Na tradução do hebraico, para a versão grega, chamada de Septuaginta, os livros dos reis foram divididos em quatro volumes: 1 Reis (1 Samuel), 2 Reis (2 Samuel), 3 Reis (1 Reis) e 4 Reis (2 Reis). Na tradução para a língua portuguesa, a Bíblia foi organizada por assuntos e, dessa forma, os livros foram agrupados entre os chamados livros históricos que vai de Josué a Ester e os livros dos reis foram separados em quatros volumes: 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 


AS TREZE LIÇÕES DO TRIMESTRE


Neste trimestre, devido à quantidade de assuntos a serem tratados em pouco tempo, não teremos uma lição introdutória, como de costume. Logo na primeira lição, já iniciamos com a ascensão de Salomão ao reino e a construção do Templo. Salomão foi o filho de Davi com a viúva de Urias, o soldado que foi traído e covardemente assassinado a mando de Davi, que tivera uma relação adúltera com a esposa dele. Para não ser descoberto, acabou tramando com Joabe, comandante do Exército, para que colocasse Urias na frente da batalha, para que morresse.

O primeiro filho desta relação morreu. O segundo filho foi Salomão e Deus o amou e disse que ele seria o sucessor de Davi no reino. (2 Sm 12.24). O profeta Natã, chamou o seu nome Jedidias, que significa “amado pelo Senhor” e Davi o chamou Salomão, que deriva de “Shalom” e significa paz. 

Na velhice de Davi, o seu filho Adonias usurpou o trono, mas o profeta Natã junto com Batseba, a mãe de Salomão, avisaram a Davi e este constituiu Salomão como rei. Salomão assumiu o trono com a missão de construir o Templo. O seu pai havia deixado tudo preparado para isso. Davi foi um grande guerreiro e conquistou praticamente todo o território prometido por Deus a Abraão. Foi a maior extensão territorial que Israel já possuiu durante toda a sua história. Deus prometeu a Davi, que haveria paz em Israel nos dias do seu filho Salomão, para que ele pudesse construir o templo. 

Quando assumiu o trono, Salomão reuniu o povo e fez uma longa oração a Deus. Deus respondeu a Salomão e disse para ele pedir o que quisesse. Salomão pediu a Deus, sabedoria para governar o seu povo. Deus disse que, como ele não pedira riquezas, nem a morte dos seus inimigos, lhe daria sabedoria, como ele havia pedido, mas também lhe daria riquezas e paz. De fato, Salomão foi o rei mais sábio e mais rico da história, e durante o seu reinado não houve guerras. Todas as nações do mundo queriam ser amigas dele e lhe davam presentes. 

Entretanto, apesar de ser sábio, rico e temente a Deus, Salomão também cometeu alguns erros. O primeiro deles foram os chamados casamentos políticos. Salomão buscou a amizade com outras nações casando com filhas de reis estrangeiros Ele não precisava disso, pois, Deus havia lhe prometido a paz. Além disso, os casamentos mistos eram proibidos na Lei de Deus. O resultado destes casamentos foi um desastre para o final da sua vida. As mulheres lhe perverteram o coração e o levaram à idolatria. Deus o repreendeu e disse que não lhe tiraria o reino, por causa da aliança feita com o seu pai Davi. Mas, entregaria dez tribos ao seu servo, nos dias do seu filho. Este será o assunto da lição 02. 

Após a morte de Salomão, o seu filho Roboão assumiu o trono. O povo de Israel reclamou com ele que o seu pai havia lhes imposto uma carga tributária muito alta. Roboão chamou os anciãos de Israel e perguntou o que ele deveria responder ao povo. Os anciãos, de forma sábia, disseram que o povo tinha razão e que ele deveria aliviar os tributos. Roboão, então, resolveu se aconselhar com os jovens da sua idade e estes o aconselharam o contrário. Disseram que ele deveria ser mais duro ainda e responder ao povo que iria piorar a situação. Isso, evidentemente, causou a revolta de dez tribos, que seguiram a Jeroboão, o servo de Salomão e o constituiram rei sobre si, ficando apenas as tribos de Judá e Benjamim com a família de Davi. Roboão quis fazer guerra contra Jeroboão, mas Deus proibiu e ele desistiu (1 Rs 12.21-24).

Este será o assunto estudado na Lição 2: O reino dividido: Jeroboão e Roboão. Jeroboão, ao assumir o reino do Norte, teve medo de que o povo ao subir a Jerusalém para adorar a Deus no Templo, sentisse saudades e desistisse de apoiá-lo. Então ele criou a adoração aos bezerros de ouro, em Betel, e estabeleceu falsos sacerdotes, para queimarem incensos e oferecerem sacrifícios neste altar. Jeroboão ficou conhecido como “aquele que fez Israel pecar''. Por isso, a sua dinastia não prosperou. O seu filho Nadabe assumiu o trono, mas, reinou apenas dois anos e foi morto por Baasa. Baasa também foi mau, seguindo os caminhos de Jeroboão. Reinou 24 anos no Reino do Norte. O seu filho Elá reinou durante dois anos e foi morto quando estava embriagado, pelo seu general Zinri, que usurpou o trono. Zinri exterminou todos os descendentes de Baasa, cumprindo a profecia do profeta Jeú. Mas, o reinado de Zinri, também não prosperou. Ele reinou apenas sete dias. Houve uma divisão entre o povo e a metade seguiu a Onri, comandante do Exército, que venceu Zinri e assumiu o trono. Onri reinou doze anos e, apesar de ser ímpio, foi um estadista muito importante. Foi ele que edificou a cidade de Samaria e a transformou na capital do reino do Norte. Onri é o pai de Acabe, que será o assunto da lição 3. 

Nas lições 3 a 8, o nosso estudo será voltado para os ministérios proféticos de Elias e Eliseu. Na lição 3, falaremos do confronto entre o rei Acabe e o profeta Elias. Na lição 4, veremos o confronto entre Elias e os profetas de Aserá e Baal, ocorrido no monte Carmelo, onde desceu fogo do Céu e consumiu completamente o altar, bezerro, pedras, lenha e até a água. Na ocasião, Elias mandou exterminar os falsos profetas. 

Na lição 5, falaremos sobre o reinado de Acazias, filho de Acabe, seu sucessor no reino. Acazias assumiu o trono e serviu publicamente a Baal. Por causa disso, ele adoeceu de uma doença mortal e mandou consultar a Baal-Zebul, deus de Ecrom, para saber se sararia desta doença. Deus, então, mandou o profeta Elias ao encontro dos mensageiros deste rei e perguntar-lhes se não havia Deus em Israel, para ele consultar Baal-Zebul. Em seguida, Deus mandou dizer que ele não sararia desta doença, mas, certamente seria morto. Os mensageiros retornaram a Acazias com aquela sentença e ele enviou um capitão com cinquenta homens, para que Elias comparecesse ao palácio. Elias disse: 

- Se eu sou homem de Deus, desça fogo do Céu e consuma a ti aos teus cinquenta soldados. 

O rei tornou a enviar outro capitão com cinquenta soldados e aconteceu a mesma coisa. Na terceira tentativa, o capitão se prostrou diante do profeta e implorou para que ele fosse. Desta vez, Elias foi e entregou a sentença de morte ao rei Acazias. 

Na Lição 6, falaremos sobre O profeta Elias e Eliseu, seu sucessor. Falaremos sobre o final do ministério de Elias, a despedida de Elias e Eliseu, o pedido corajoso de Eliseu, o arrebatamento de Elias ao Céu e a concretização do ministério profético de Eliseu, como autêntico sucessor de Elias. 

Continuando, na Lição 7 falaremos sobre O ministério de Eliseu, destacando alguns milagres, como confirmação do seu ministério profético. Falaremos um pouco sobre zelo do Senhor pelo Seu povo, mesmo durante o reinado de ímpios, socorrendo a viúva de Sarepta. Falaremos também sobre a relação entre fé e obediência. 

Na lição 8, estudaremos o episódio em que o general siro, Naamã, é curado da lepra. Nesta lição veremos três pontos importantes: a busca de Naamã pela cura, o orgulho de Naamã diante da  ordem de Eliseu e a ambição de Geazi, o moço de Eliseu. 

Na lição 9, vamos estudar o reinado de Joás, que foi rei de Judá, o chamado Reino do Sul, onde reinava a descendência de Davi. Havia uma profecia de Elias, de que a casa de Acabe inteira seria exterminada. Deus levantou no Reino do Norte, um rei chamado Jeú, para esta missão. O rei Josafá, do Reino do Sul, era um rei bom e temente a Deus. Mas, ele cometeu o erro de fazer amizade com Acabe que foi um dos piores reis de Israel.

Jeorão, filho de Josafá, casou-se com Atalia, filha de Acabe. Acazias, filho deste casal, foi o sucessor no Reino do Sul. Na matança que Jeú fez dos descendentes de Acabe, matou também Acazias, rei de Judá, que era neto de Acabe. A sua mãe, Atalia, se revoltou e mandou matar toda a família real do Reino do Sul e assumiu o trono, reinando por seis anos. O sacerdote Joiada escondeu a Joás, filho do rei Acazias, que era criança. Aos sete anos, ele foi ungido rei e Atalia foi morta. Joás foi um bom rei, durante a vida do Sacerdote Joiada que o ungiu rei. Mas, após a morte do seu tutor, ele se entregou à idolatria, injustiças e impiedade. O castigo divino não demorou. O seu reino foi invadido pela Síria e os seus próprios servos conspiraram contra ele e o mataram. 

Na lição 10, estudaremos o final trágico das dez tribos, com o cativeiro de Israel: reino do norte. Falaremos sobre as injustiças e distanciamento de Deus por parte dos reis de Israel, que o levaram à decadência política, social, moral e espiritual. Israel insistiu na idolatria e no sincretismo religioso, apesar das muitas advertências dos profetas. Então, Deus permitiu que a Assíria os levasse para o cativeiro e eles nunca mais voltaram. O rei da Assíria trouxe outros povos para habitar na região. 

A partir da lição 11 não existe mais o Reino do Norte. Estudaremos, então, os reinados de dois reis de Judá que foram justos e fizeram reformas religiosas importantes. Na lição 11 faremos sobre O reinado de Ezequias. A lição mostra a integridade do reinado de Ezequias; as afrontas de Senaqueribe, rei da Síria; e o final trágico deste rei, que foi morto pelos próprios filhos, depois que um anjo do Senhor matou 185 mil soldados do seu exército, em resposta à oração de Ezequias. 

Na Lição 12, falaremos sobre O reinado de Josias. Josias era filho do rei Amom, que foi um péssimo rei. Os seus servos conspiraram contra ele e o mataram em sua própria casa. Mas, o povo de Judá se uniu, matou os conspiradores e constituíram o seu filho Josias como rei, com apenas oito anos de idade. (2 Rs 21.23,24). Josias foi o último dos reis justos da descendência de Davi. Foi considerado o melhor rei de Judá, no aspecto espiritual. (2 Rs 23.25). 

No décimo oitavo ano do seu reino, Hilquias, o sumo sacerdote encontrou o Livro da Lei no templo e o entregou ao escrivão Safã, que o leu diante do rei. Ouvindo as palavras da Lei, Josias rasgou as suas vestes em sinal de humilhação. Depois, mandou consultar ao Senhor, através da profetisa Hulda. A profetisa entregou a mensagem de Deus, dizendo que Deus traria julgamento sobre o Reino do Sul, por causa dos pecados cometidos. Entretanto, devido a humilhação do rei Josias diante de Deus, ele e seu reinado seriam poupados deste julgamento que viria depois da sua morte. Josias renovou a aliança com o Senhor: mandou reparar o templo; derrubou os altares e retirou todos os ídolos e os queimou fora de Jerusalém; e mandou também celebrar a Páscoa. 

Por último, na Lição 13, falaremos sobre O cativeiro de Judá. Da mesma forma que fizera o Reino do Norte, mesmo diante de inúmeros alertas dos profetas, o Reino do Sul também não deu ouvidos e Deus os entregou ao cativeiro babilônico. Após a morte de Josias, o seu filho Jeoacaz reinou em seu lugar e não seguiu os passos do pai. Reinou apenas três meses e o rei do Egito, Faraó Neco, mandou prendê-lo e constituiu o seu irmão Eliaquim como rei, a quem deu o nome de Jeoaquim. 

Jeoaquim também foi mau e nos seus dias, Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu Jerusalém e a dominou por três anos. Depois de três anos, Jeoaquim se rebelou e foi levado prisioneiro para a babilônia. O seu filho Joaquim ficou em seu lugar, como preposto da Babilônia em Jerusalém por três meses. Joaquim também era ímpio e, durante o seu governo, Nabucodonosor mandou levá-lo à Babilônia, junto com os utensílios de ouro do Templo, e estabeleceu a Zedequias, seu irmão, como governante. 

Zedequias reinou por onze anos sob o domínio babilônico. Foi um rei ímpio e, mesmo ouvindo as profecias de Jeremias, não deu ouvidos e se rebelou contra Nabucodonosor. O exército babilônico, então, destruiu Jerusalém e o templo e levou o povo cativo para o cativeiro, que durou 70 anos. 


Bons estudos! 


Pb. Weliano Pires


VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...