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24 junho 2024

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 13: A CIDADE CELESTIAL


Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA 


Na lição passada, estudamos o tema: A Bendita Esperança – a marca do cristão. O cristão vive neste mundo como peregrino, mantendo sempre a esperança da Vida Eterna, onde estaremos para sempre com o Senhor. 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, vimos para onde a esperança do cristão aponta. A nossa esperança se fundamenta naquilo que não vemos, mas cremos, pois fiel é o que prometeu. Vimos  também que nas Epístolas paulinas, esta bendita esperança está presente em vários textos. Por último, vimos que Deus é o autor da nossa esperança e Ele é digno de toda confiança, pois Ele é fiel e cumpre as suas promessas. 


No segundo tópico, falamos da perspectiva escatológica da nossa esperança. Vimos que desde o Gênesis, a Bíblia focaliza o futuro. Logo após a Queda da raça humana, Deus prometeu restaurar esta comunhão, através de um que viria da semente da mulher (Gn 3.15). Vimos também que a esperança no porvir traz consolo e alegria ao crente. As profecias bíblicas trazem pavor para aqueles que não servem a Deus, mas trazem trazem consolo e alegria àqueles que servem a Deus. Por último, vimos que a razão de termos uma doutrina da esperança é a confiança que temos na ressurreição. 


No terceiro tópico, falamos da esperança cristã como âncora da alma. Falamos da analogia da âncora, para ilustrar a estabilidade e segurança do crente em tempos de incertezas. Na sequência, vimos que a esperança do crente é a melhor, porque as esperanças oferecidas pelas religiões não cristãs são vazias e sem sentido algum e fora de Cristo não há esperança para o ser humano. Por último, vimos que devemos manter firme a  nossa esperança, pois não sabemos o dia, nem a hora, em que a nossa esperança se tornará realidade.


LIÇÃO 13: A CIDADE CELESTIAL 


INTRODUÇÃO 


Nesta última lição falaremos da Cidade Celestial, que é o ponto de chegada da jornada do cristão. Atualmente vivemos como peregrinos e forasteiros neste mundo, mas a nossa eterna morada está nos Céus. Conheceremos o que a Bíblia nos mostra a respeito do Paraíso e da Cidade Celestial, bem como o perfeito e eterno estado dos que foram salvos por Cristo. Evidentemente, enquanto estivermos neste corpo mortal, o nosso conhecimento a respeito da eternidade será sempre limitado, mas quando recebermos o corpo glorificado, conheceremos esta realidade em sua plenitude. 


TÓPICOS DA LIÇÃO 


No primeiro tópico, falaremos sobre o Paraíso eterno. Apresentaremos a definição do Paraíso, como a morada de Deus, dos anjos e dos salvos. Falaremos também sobre a cidade eterna, que é a Nova Jerusalém, que surgirá após o Milênio, como a Cidade eterna de Deus. Por último, veremos que o glorioso estado eterno começará somente após o Reino Milenial de Cristo. 


No segundo tópico, falaremos do eterno e perfeito estado. Veremos que, à luz da doutrina bíblica, este estado é descrito como um lugar belo, de santidade e perfeição. Na sequência, falaremos do estado eterno, à luz do livro do Apocalipse, que é descrito por meio de símbolos, como o rio da vida, a árvore da vida, a ausência de males e a presença de Deus.


No terceiro tópico, falaremos do estado final de todos os santos. Veremos o que todo cristão deve esperar, tendo consciência de que somos peregrinos e forasteiros aqui. Na sequência, veremos que nesta Cidade serão reunidas as pessoas da Igreja e de Israel, formando um só povo, em plena unidade. Finalmente, falaremos da nossa chegada ao nosso lar eterno, onde não haverá mais morte, tristeza nem dor. Aleluia! 


REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 42.

Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, págs. 696, 2469.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RIO DE JANEIRO, CPAD, 2021, pp. 609, 610.


20 abril 2024

CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

(comentário do 3º tópico da Lição 03: O Céu - o destino do cristão).

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos do Céu como o fim da jornada cristã. No final desta jornada, nós estaremos onde Deus habita e o veremos face a face, como Ele é. As lágrimas cessarão no Céu, pois o Senhor as enxugará e todos os males e sofrimentos deste mundo cessarão. O Céu será o nosso eterno descanso, não no sentido de passar a eternidade entediados e sem nenhuma atividade. No Céu haverá adoração, serviços e aprendizagem plena. Será um lugar de descanso das nossas fadigas e tribulações. 


1- Estaremos onde Deus está. Antes de pensarmos nas glórias e riquezas da Nova Jerusalém, devemos pensar que lá veremos a Deus. Como diz o hino 118 da nossa Harpa Cristã: Face a face espero vê-lo…”. O que faz o Céu ser glorioso não é apenas o que existe lá, mas o fato de Deus estar lá. Aqui neste mundo, nós temos a presença de Deus conosco e falamos com Ele. Mas no Céu, nós o veremos como Ele é e estaremos para sempre com Ele. 


Sempre que o Novo Testamento fala do Céu, como a nossa eterna morada, menciona o fato de que estaremos para sempre com o Senhor. Quando Jesus falou que viria outra vez para nos buscar, em João 14, Ele diz: "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (Jo 14.3). A promessa de Jesus não visa apenas nos levar para um lugar glorioso, mas levar-nos para junto dele. Ele nos ama e quer estar conosco. Nós também, se o amamos, devemos almejar estar com Ele. O apóstolo Paulo também disse que desejava partir estar com Cristo, que é incomparavelmente melhor. (Fp 1.21). 


2- As lágrimas cessarão. Desde que o pecado entrou no mundo, os seres humanos para a conviver com muitos dissabores, dores, tristezas e com a triste realidade da morte. Adão e Eva viviam no Paraíso, desfrutando da presença de Deus todos os dias. Não tinham necessidade de nada e não tinham motivos para chorar. Mas escolheram desobedecer a Deus e foram expulsos do Jardim de Deus. 


Uma das primeiras tragédias que eles experimentaram foi um dos filhos assassinar o outro. Além de perder um filho de forma trágica, tiveram que conviver com a realidade de ter um filho assassino e fugitivo. Certamente, derramaram muitas lágrimas com esta tragédia. Os seus descendentes foram aumentando e a maldade também aumentou, até que chegou ao limite e Deus interveio com o dilúvio. 


Ao longo de toda a história da humanidade, muitas lágrimas continuam sendo derramadas por pais que perdem os seus filhos, filhos que perdem os pais, maridos e esposas que ficam viúvos, pessoas que sofrem injustiças, outros sofrem com enfermidades, etc. Enquanto estivermos neste corpo mortal, esta será a nossa realidade, mesmo servindo a Deus. 


Entretanto, a Palavra de Deus nos assegura que, na Nova Jerusalém, o Senhor enxugará dos nossos olhos toda lágrima. O apóstolo João viu esta linda cidade e disse que ali não haverá mais mortes, clamor, pranto, nem dores, pois as primeiras coisas já terão passado. Glória a Deus! Que maravilha será viver assim! Como diz o coro do hino 271 da Harpa Cristã: 


Ali não há tristeza e dor, Nenhum pesar, nem aflição; 

Quando eu estiver morando lá. Direi: não há tribulação.


3- O Céu como repouso eterno. A Palavra de Deus também nos apresenta o Céu como um lugar de descanso. Em Apocalipse 14.13, o apóstolo João ouviu uma voz do Céu que lhe dizia: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem”. Em vários hinos da nossa Harpa Cristã também, nós cantamos que iremos descansar no Céu, como por exemplo, o coro do hino 204, que diz:


No Céu de Luz, vou descansar

Com meu Jesus, hei de morar.


Quando a Bíblia fala de descanso no Céu, não se refere uma eternidade cheia de tédio e ociosidade. Lá haverá muita atividade, conforme nos mostrou o comentarista. No Céu  haverá muitas atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1 Co 13.12). O descanso que haverá no Céu é em relação ao nosso sofrimento e às lutas desta vida. 


No Céu teremos um corpo glorificado, que não adoece, não se cansa e, portanto, não necessita de descanso. Além disso, uma eternidade com total inatividade seria um tédio. Se aqui neste mundo, que o nosso corpo cansa, adoece e se esgota, já é chato ficar muito tempo sem fazer nada, imagine ficar para sempre sem nenhuma atividade! O Céu será lugar de plena comunhão, harmonia, alegria e felicidade indizíveis. 


REFERÊNCIAS:


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, Nº 97, pág. 37, 2º Trimestre de 2024.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.636

Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200


19 abril 2024

A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

(comentário do 2º tópico da Lição 03: O Céu - o destino do cristão).

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos da descrição do Céu conforme o Livro do Apocalipse. Discorremos sobre o Novo Céu e a Nova Terra, vistos pelo apóstolo João. Falaremos também da linda cidade que João viu, que será a nossa eterna morada. João descreveu a beleza desta cidade e disse que ali não haverá mais morte, tristezas nem dores. A Nova Jerusalém será o nosso eterno lar. 

1- O novo céu e a nova terra. Esta terra com tudo o que nela há, estão contaminados pelo pecado, portanto, tem prazo de validade e serão destruídos (2 Pe 3.12). No período do Milênio, logo após a Grande Tribulação, o Senhor Jesus descerá com a Igreja e restaurará esta terra, conforme os padrões do Éden. Porém, isso ainda não será a eternidade. 

No final do Milênio, o inimigo será solto da sua prisão, sairá a enganar as nações e ajuntará uma grande multidão para pelejar contra Cristo. Mas serão vencidos e ele será lançado no Lago de fogo (Ap 20.7-10). Depois disso, o Céu e a Terra desaparecerão, pois não resistirão ao esplendor da Glória de Deus: “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles”. (Ap 20.11).

A nossa esperança não está nesta vida ou nesta terra. Não esperamos que este mundo melhore, ou que esta terra seja restaurada para vivermos eternamente aqui. A nossa cidade descerá do Céu, preparada para a habitação dos salvos (Ap 21.2). Nós esperamos um novo Céu e uma nova terra, nos quais habita a justiça (2 Pe 3.13). 

Anos depois do apóstolo Pedro escrever estas coisas, o apóstolo João viu um novo céu e uma nova terra e descreveu as coisas que viu. João falou que viu um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra haviam passado e o mar não existia mais (Ap 21.1). Falaremos com mais detalhes sobre estas descrições de João na última lição deste trimestre. 

Conforme explicou o comentarista, a palavra “novo” neste texto de Apocalipse 22.1, no grego é kainós, que significa algo novo, que ainda não foi usado. Logo, não se refere a uma restauração da terra e céu atuais, como dizem as Testemunhas de Jeová. Trata-se da criação de um novo Céu e uma nova terra, totalmente diferentes de tudo o que existe hoje. 

2- A linda cidade como nossa nova morada. Conforme explicou em sua aula, o Ev. Tiago Rosas, do Canal EBD Inteligente, esta lição trata do mesmo assunto da lição 13, que fala da Cidade Celestial. Até o texto áureo (Fp 3.20) é o mesmo desta lição. Este tópico e o próximo, especialmente, tratam do mesmo assunto que será abordado mais detalhadamente na última lição. Portanto, é importante que o professor não se ater aos detalhes da visão que João teve da Nova Jerusalém, para não antecipar o assunto da última lição. 

A linda cidade que os salvos irão morar é chamada de Nova Jerusalém (Ap 21.2). Na Carta enviada à Igreja de Filadélfia, bem antes de João ter a visão desta cidade, o Senhor Jesus fez menção a esta cidade:  “Farei do vencedor uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome.” (Ap 3.12). O apóstolo Paulo também fez menção a esta cidade, como “a Jerusalém que vem de cima”. (Gl 4.26). 

É importante que a Nova Jerusalém vista por João no Apocalipse, não se trata da mesma cidade vista pelo profeta Ezequiel (Ez 48.30-34). Esta cidade será construída no milênio, após a Grande Tribulação, quando o Senhor Jesus estabelecer o seu Reino de mil anos aqui na terra. Ela será no mesmo local da atual Jerusalém, no território de Israel, com algumas alterações nas medidas, no formato e nas portas. 

A Nova Jerusalém, vista por João, descerá do Céu e é onde os salvos passarão a eternidade. A Jerusalém Celestial é um projeto arquitetônico do próprio Deus e será o lar eterno dos salvos. Abraão e outros heróis da fé, aguardavam esta cidade, sem a conhecer, pela fé: “Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.” (Hb 11.9,10).


REFERÊNCIAS:


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, Nº 97, pág. 37, 2º Trimestre de 2024.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.636

Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200


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