Ev. WELIANO PIRES
REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA
Na lição passada, estudamos o tema: Rute e Noemi: Entrelaçadas pelo Amor. Falamos da emocionante história de amizade, lealdade e superação de Rute e Noemi, respectivamente, nora e sogra.
Falamos inicialmente sobre a proposta de Noemi às suas noras, após as mortes do seu esposo Elimeleque, e dos seus dois filhos, Malom e Quiliom. Noemi não apelou para os sentimentos das suas noras, mas expôs-lhes a dura realidade e propôs que elas voltassem para os seus parentes.
Na sequência, vimos a convicção amorosa de Rute, que foi muito mais forte que a sua própria vida. Órfa, a outra nora de Noemi, acatou o conselho da sogra e retornou ao seu povo. Rute, porém, jurou perante a sua sogra que nada, além da morte, iria separá-las.
Por último vimos a fé fervorosa de Rute, que declarou à sua sogra: “O teu Deus será o meu Deus.” A fé desta jovem moabita é uma fé que foi inspirada na vida e na crença da sua sogra. A Bíblia nos mostra a profunda sensibilidade espiritual das mulheres. Elas foram as primeiras a crerem na ressurreição de Jesus.
LIÇÃO 04: O ENCONTRO DE RUTE COM BOAZ
INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos o início da bela história de amor entre Rute e Boaz. Ao chegar a Belém de Judá, sem saber, Rute foi trabalhar exatamente nos campos de Boaz, um parente do esposo de Noemi, que era um homem próspero e era o remidor da família. Além de ser um grande produtor rural, Boaz era um homem honrado, respeitador e temente a Deus.
No primeiro tópico, falaremos de Boaz como o remidor da família de Noemi. Veremos que Boaz era um homem próspero, que tinha muitos trabalhadores em seu plantio de trigo e cevada. Falaremos também das prescrições da Lei Mosaica sobre o “Goel” e “Levir”, respectivamente, a Lei do Resgatador e a do Levirato. Por último, falaremos do temor a Deus e do respeito ao próximo, demonstrados nas palavras de Boaz.
No segundo tópico, falaremos do carinho de Boaz para com a moabita Rute. Veremos que a pureza não exclui a ternura. Boaz era um homem temente a Deus, que tratava a todos com ternura e respeito. Veremos também que Deus estava agindo e fez com que Boaz desse um tratamento diferenciado àquela jovem estrangeira. O proceder de Rute foi determinante para as portas se abrirem para ela. Por último, falaremos da sensibilidade e espiritualidade de Boaz. Ele compreendeu que a ação de Deus não se limitava às fronteiras de Israel ou às barreiras étnicas. Boaz era um cavalheiro, educado e que respeitava as pessoas de condição inferior.
No terceiro tópico, falaremos da colheita de Rute e sua sobrevivência na terra de Israel. Falaremos inicialmente da lei da semeadura. Rute semeou amor e lealdade à sua sogra, e fidelidade a Deus. Por causa disso, experientou a mão invisível do Deus da providência agindo em seu favor. Na sequência, falaremos dos “acasos” de Deus. Rute foi trabalhar, aparentemente, por acaso, nos campos de Boaz, que era o remidor da família. Entretanto, isso foi providência de Deus, que é soberano e está no controle de todas as coisas. Por último, falaremos do resultado da colheita de Rute. Ela colheu não apenas cereais em abundância, mas também encontrou o remidor da família e entrou para a genealogia do Redentor da humanidade.
QUEIROZ, Silas. O Deus que governa o Mundo e cuida da Família: Os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 3º Trimestre de 2024. Nº 98, pág.38.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.358