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01 novembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 06: Paulo no poder do Espírito


Nesta lição 06, estudaremos o tema: Paulo, no poder do Espírito. No último tópico da lição passada, vimos que um dos efeitos da mensagem da cruz, é uma vida na dependência do Espírito. A obra de Deus não pode ser feita apenas com discursos e habilidades humanas. É preciso viver na plenitude do Espírito Santo e ser dirigido por Ele. 


No primeiro tópico, veremos como o Espírito Santo dirigiu o caminho das pregações de Paulo. Logo após a sua conversão, Saulo ficou alguns dias com os discípulos em Damasco, onde pregava ousadamente a Palavra de Deus. Depois foi a Jerusalém e lá também pregava com ousadia a Palavra de Deus. Entretanto, não teve uma boa recepção por parte da Igreja, que via com desconfiança a sua conversão. Conforme vimos na lição 04, Paulo foi enviado pelo Senhor ao deserto da Arábia, onde passou por um preparo de três anos. Veremos ainda neste tópico, como o Espírito Santo dirigiu as viagens missionárias de Paulo pelo mundo. 


No segundo tópico, falaremos a respeito da argumentação de Paulo sobre a plenitude do Espírito Santo. Falaremos sobre o episódio acontecido em Éfeso, quando Paulo encontrou doze irmãos, que conheciam apenas o batismo de João e nunca tinham ouvido falar sobre o Espírito Santo. Paulo deu-lhes as devidas orientações, impôs-lhes as mãos e eles foram batizados no Espírito Santo. Falaremos também sobre um judeu de Alexandria, chamado Apolo, que era um eloquente pregador, poderoso nas Escrituras, mas que também desconhecida a mensagem pentecostal. O casal de missionários, Priscila e Áquila lhe ensinaram sobre a mensagem pentecostal e ele também foi cheio do Espírito Santo. 


No terceiro e último tópico, falaremos sobre a fonte do ensino de Paulo sobre o Espírito Santo aos efésios. Primeiro ele usou as Escrituras como fundamento para o ensino da doutrina do Espírito Santo. No Antigo Testamento, ela estava presente, mas não muito explícita. Depois, Paulo usou a experiência vivida pela Igreja Primitiva no Dia de Pentecostes e ensinou a Igreja de Éfeso sobre a necessidade do crente ser revestido do poder do Espírito. 



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Pb. Weliano Pires


30 outubro 2021

Lição 06 – Paulo no Poder do Espírito


Texto Áureo:

“E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.” (At 19.6)


Verdade Prática:

Uma vez movidos no poder do Espírito, podemos ser bem-sucedidos na missão de pregar o Evangelho a toda a criatura.


LEITURA DIÁRIA

Segunda – At 2.38: A atualidade do dom do espírito santo

Terça – At 9.17: Uma experiência do espírito após a decisão por Cristo

Quarta – At 2.1-4; 10.44-47: A experiência do Pentecostes se repete na história

Quinta – At 19.11,12: O Evangelho chegou a Éfeso no poder do Espírito

Sexta – 1 Co 12.3: Só podemos dizer que Jesus é o Senhor pelo Espírito Santo

Sábado – At 19.20: O poder do Espírito faz a Palavra de Deus crescer


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 19.1-7


1 - E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,

2 - disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.

3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João.

4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.

5 - E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.

6 - E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.

7- Estes eram, ao todo, uns doze varões.


HINOS SUGERIDOS: 24, 85, 290 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL:

  • Conscientizar de que é preciso viver na plenitude do Espírito para fazer a obra de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


  1. Expor que Cristo deve ser pregado no poder do Espírito;

  2. Identificar o argumento de Paulo sobre a plenitude do Espírito;

  3. Apresentar a fonte de ensino de Paulo sobre o Espírito Santo.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Os obstáculos no caminho da vida cristã são numerosos. Só o Espírito Santo pode conduzir a vida do crente entre esses obstáculos. Quando Paulo exerceu o ministério, o Espírito foi agente fundamental para que o apóstolo “combatesse o bom combate, Terminei a carreira e guardei a fé”. Paulo começou a caminhada no Espírito, viveu no Espírito e terminou no Espírito. Assim, converse com os alunos a respeito da importância de ter o Espírito Santo em nossas vidas. Sua unção é indispensável para a nossa caminhada com Cristo. Não podemos viver sem Ele, muito menos, extinguir a sua presença em nossas vidas. Vivamos na plenitude do Espírito Santo!


INTRODUÇÃO


Movido pelo Espírito Santo, o apóstolo Paulo passou a ter como missão de vida dar testemunho de Jesus e provar que Ele é o Cristo (At 19.21,22). Nesta lição, veremos como Paulo pregou a Cristo no poder do Espírito, seu argumento sobre a plenitude do Espírito Santo e a fonte da revelação do Espírito Santo em seu ministério. Confirmaremos que o ministério do apóstolo Paulo foi um ministério no poder do Espírito Santo.


PONTO CENTRAL: Para fazer a Obra de Deus é preciso viver na plenitude do espírito


I - PREGANDO A CRISTO NO PODER DO ESPÍRITO


1. Paulo, movido pelo poder do Espírito. O Livro de Atos mostra que, após sua conversão, Paulo ficou “alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco” (At 9.19). E, logo em seguida, ele “pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus” nas sinagogas (9.20). Mais tarde, quando chegou a Jerusalém, Paulo “falava ousadamente no nome de Jesus” (9.29). Era o poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha outra missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado (1 Co 2.2). Ele só poderia pregar tal mensagem pelo Espírito de Deus (1 Co 12.3).


2. O caminho de pregação. Depois do estágio no deserto da Arábia por três anos, Paulo voltou a Damasco, e daí foi para Jerusalém (Gl 1.18). Não teve uma recepção calorosa porque os cristãos de Jerusalém, inclusive os apóstolos, ainda temiam a presença do antigo Saulo de Tarso (At 9.26). Com alguma reserva, ele foi acolhido na “igreja-mãe” e todos ouviram o seu testemunho e, sem se intimidar, ele pregava ousadamente para os judeus e gregos da cidade (A 9.28,29). Entretanto, Paulo recebeu uma revelação de que deveria sair de Jerusalém (At 22.17,18).


3. Paulo e as duas viagens missionárias. Na primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé, que era um conselheiro competente. Os dois, Paulo e Barnabé, passaram por vários lugares e visitaram os discípulos que estavam em Antioquia, Fenícia, Chipre e outros pequenos lugares. Na segunda viagem missionária, o apóstolo e Barnabé voltaram a Antioquia porque a igreja dessa cidade havia crescido e se tornou o ponto de partida para visitar outras cidades (Atos 16-18). Nessa viagem, eles passaram por Listra, Troas (ou Trôade), Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas, Corinto e, por fim, Éfeso. Em todas essas viagens, o Espírito Santo movia o ministério de Paulo.


SÍNTESE DO TÓPICO I

Nas suas viagens missionárias, o Espírito Santo moveu a Paulo no caminho de pregação.


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO


Chegamos à lição 6. Ao iniciar a aula, faça uma pequena revisão com a classe. Já estudamos temas como “o mundo de Paulo”, “a perseguição”, “a conversão”, “a vocação” e “a mensagem da cruz”. Relembre alguns pontos importantes e procure apontar a unidade entre as lições que perpassa a vida e o ministério de Paulo. Não esqueça que ensinar é a arte de transmitir ensinos que façam sentido à vida concreta do aluno. Por isso, quando planejar a aula, nunca esqueça do espaço da revisão, tanto a espessa, após uma sequência de aula, quanto a semanal, relembrando sempre o conteúdo passado para começar um novo.


II- O ARGUMENTO DE PAULO SOBRE A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO


1. Paulo aclara o ensino sobre a plenitude do Espírito. Nos capítulos anteriores, depois da separação entre Paulo e Barnabé, o jovem Timóteo e Silas passaram a acompanhar o apóstolo. Quando Paulo voltou a Éfeso, deparou-se com um grupo de discípulos que seguiam o ensino de Apolo e foram batizados com o batismo de arrependimento de João Batista. Esses discípulos ouviram falar de Jesus, mas não conheciam a doutrina do batismo no Espírito Santo. Eles haviam crido (At 19.2) em Cristo, mas nada sabiam da experiência do Pentecostes. Paulo percebeu que a despeito de terem crido no Cristo das Escrituras, eles não haviam recebido o poder do Espírito para se tornarem testemunhas do Senhor.


2. É preciso crer para receber o Espírito Santo. Ninguém recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer em Cristo como Salvador. Somente depois de passar pela experiência da conversão, de reconhecer Jesus como o Salvador, então, o Senhor concede “o dom do Espírito Santo” (At 2.38), ou seja, o batismo no Espírito Santo sobre a pessoa convertida.


3. Paulo cuida para esclarecer Apolo (At 18.21-28). Quem era Apolo? Era um judeu de Alexandria, cidade egipcia, de grande cultura. Certamente Apolo teve uma elevada formação, principalmente, no conhecimento das Escrituras Sagradas, e se destacava pela eloquência. Tornou-se um discípulo de João Batista à distância e creu na mensagem dele (Mt 3.11). Apolo tornou-se pregador de Cristo, mas não havia experimentado ainda o poder do Espírito Santo. Fez discípulos em Éfeso, os quais eram fiéis à sua mensagem. Quando Paulo enviou Áquila e Priscila para Éfeso, tinha por objetivo orientar Apolo acerca da via do espírito santo. Antes que o apóstolo chegasse a Éfeso, Apolo foi para Corinto.


SÍNTESE DO TÓPICO I

O apóstolo Paulo cuidou para esclarecer Apolo a respeito da plenitude do Espírito Santo.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


“Inicialmente, o batismo de João era um sinal de arrependimento pelo pecado, não um marco de uma nova vida em Cristo. Como Apolo (At 18.24-26), os cristãos de Éfeso tinham conhecimento apenas da mensagem de João; precisavam de uma instrução adicional sobre a mensagem e o ministério de Jesus Cristo. Eles creem em Jesus como o Messias, mas não atendiam a importância da obra do Espírito Santo. Tornar-se um cristão envolve o arrependimento do pecado e o abandono do pecado, mas também a aproximação de Cristo pela fé. Assim, os cristãos efésios tinham a mensagem incompleta” (Bíblia de estudo de aplicação pessoal. Rio de janeiro: CPAD, p.1528).


CONHEÇA MAIS


Sobre a Vinda do Espírito Santo


“É melhor entender aqui, também, que a imposição das mãos era um meio de encorajar a fé deles, e que precedia a vinda do Espírito Santo, e era uma ação separada. Em seguida, para enfatizar que esses discípulos tinham recebido a plena experiência do batismo com o Espírito Santo, Lucas declara que falavam em línguas e profetizavam”. Para ler mais, consulte o livro “O Espírito Santo na Bíblia: A Atuação do Espírito Santo de Gênesis a Apocalipse”, editado pela CPAD, p.175.


III - A FONTE DO ENSINO DE PAULO SOBRE O ESPÍRITO SANTO AOS EFÉSIOS

 

1. As Escrituras como fonte de revelação sobre o Espírito Santo. Visto que Paulo era um erudito nas Escrituras, a sua primeira fonte de conhecimento acerca da divindade era a revelação do cânon do Antigo Testamento. Sua compreensão sobre Deus era monoteísta, tanto quanto todos os demais judeus. A doutrina da Santíssima Trindade, mais especificamente a pessoa do Espírito Santo, estava presente no Antigo Testamento de forma subjetiva.


2. O Pentecostes como fonte de revelação do Espírito Santo. A segunda fonte reveladora do Espírito Santo era a experiência vivida pelos apóstolos no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Em seguida, a sua própria experiência quando foi cheio do Espírito Santo, depois da conversão (At 9.17). Se o Antigo Testamento mostrava o Espírito Santo de forma subjetiva, o Novo Testamento, em especial o Pentecostes, revelava a atuação do Espírito Santo de maneira objetiva e clara.


3. Paulo ensina acerca do Espírito Santo aos efésios (At 19.1-6). Ao ensinar sobre o Espírito Santo aos efésios, Paulo não desfez a mensagem de João Batista, nem a de Apolo. Pelo contrário, o apóstolo fortaleceu a mensagem de João Batista e revelou o Cristo profetizado por João exatamente como o que havia de vir” (At 19.4). A seguir, Paulo anuncia sobre o Espírito Santo aos efésios, os quais recebem a mensagem que havia sido consumada no dia de Pentecostes. Então, ora por eles e impõe as mãos sobre suas cabeças e o Espírito Santo derramado como chuva abundante sobre todos e “começaram a falar em línguas e a profetizar” (At 19.6). Iniciou-se um grande avivamento na igreja de Éfeso. Essa experiência levou os discípulos efésios a anunciarem Jesus como Salvador, e fez a igreja crescer. Nesse tempo, sinais e prodígios foram marcas externas da presença e do poder do Espírito Santo na vida da Igreja.


SÍNTESE DO TÓPICO III

As Escrituras são a primeira fonte de revelação do Espírito, enquanto o Pentecostes é a segunda.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


“[… O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes, quando os discípulos souberam mais acerca da obra redentora de Jesus e receberam a missão de proclamar as Boas Novas a todos. Ao derramar seu Espírito, Deus confirmou aos – cristãos como Corpo espiritual de Cristo e os capacitou para a Grande Comissão. O derramamento do Espírito Santo que encheu cada crente em Jesus no Pentecostes confirmou-os como Igreja. O Pentecostes foi o derramamento formal do Espírito Santo sobre ela. A marca da verdadeira Igreja não é somente a doutrina certa, mas as ações corretas que são a evidência da obra do Espírito Santo. Quando Paulo impôs as mãos sobre esses cristãos efésios, eles foram batizados no Espírito Santo da mesma maneira que os discípulos no Pentecostes; e houve sinais exteriores visíveis da presença do Espírito Santo (eles falaram em línguas estranhas e profetizavam). O mesmo aconteceu quando o Espírito de Deus veio sobre os gentios” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1529).


CONCLUSÃO


No poder do Espírito, o apóstolo Paulo, além de realizar curas e milagres em nome de Jesus, levou a igreja em Éfeso a espalhar o Evangelho de Cristo. A luz desse exemplo, precisamos resgatar a simplicidade da fé cristã, buscando os sinais que demonstram o poder do Espírito Santo hoje.


Q U E S T I O N Á R I O 


1. O que movia o apóstolo Paulo e para quê? 

Era o poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha outra missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado.


2. Quem acompanhou Paulo na primeira viagem missionária? 

Na primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé, que era um conselheiro competente.


3. Quem o acompanhou na segunda viagem missionária? 

Na segunda viagem missionária, o apóstolo e Barnabé voltaram a Antioquia porque a igreja dessa cidade havia crescido e se tornou o ponto de partida para visitar outras cidades.


4. É possível receber o Batismo no Espírito Santo antes de crer em Jesus? 

Ninguém recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer em Cristo como Salvador.


5. Quais eram as fontes do ensino de Paulo sobre o Espírito Santo? 

As Escrituras e os Pentecostes.


20 outubro 2021

O PONTO DE PARTIDA PARA A VOCAÇÃO DE PAULO


Paulo foi vocacionado para ser apóstolo, antes do seu nascimento, pela vontade de Deus, conforme ele mesmo mencionou: "Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou para sua graça” (Gl 1.15).


1. Chamada e presciência divina. A vocação de Paulo para ser um apóstolo foi determinada pelo próprio Deus, com base na sua presciência. Esta palavra "presciência", segundo o Dicionário Teológico, publicado pela CPAD, vem do latim "praesentia" que significa ciência inata. Presciência é o atributo metafísico e incomunicável de Deus, através do qual Ele se faz eternamente presente no tempo e no espaço, conhecendo todas as coisas antecipadamente. 

Conhecendo o futuro antecipadamente, Deus chama quem Ele quer, com base não naquilo que a pessoa é ou fez, mas, naquilo que pode se tornar ou vir a fazer. Ananias, ao ser enviado ao encontro do perseguidor Saulo, evidentemente não entendeu e questionou ao Senhor: 

– Senhor, quanto tenho ouvido a respeito deste homem e quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém! 

Mas, o Senhor respondeu com base em seu conhecimento prévio do futuro, dizendo que aquele era um vaso escolhido para levar o Evangelho aos gentios, aos reis e aos filhos de Israel. (At 9.15-16). O homem vê as aparências e as circunstâncias presentes. Mas Deus conhece as intenções dos corações e o futuro. Por isso, a liderança da Igreja deve orar ao Senhor, no momento de separar obreiros, para que o Espírito Santo mostre quem deve ser escolhido para o ministério e não escolher por critérios humanos. 


2. Um ministério na plenitude do Espírito.  O ministério apostólico de Paulo foi confirmado pela atuação poderosa do Espírito Santo, com pregações poderosas, curas, prodígios e maravilhas. No Livro de Atos vemos estas manifestações do Espírito na vida de Paulo, por onde ele passava. Em Listra, ele foi usado por Deus para curar um coxo de nascença (At 14.8-10); Em Pafos, o mágico Elimas, tentou atrapalhar a evangelização do procônsul e ficou cego, com as palavras de Paulo (At 13.8-11); em Filipos, expulsou o espírito maligno de uma jovem adivinhadora e as portas da prisão foram abertas com um terremoto (At 16.18,26). 

Deus fazia milagres extraordinários através de Paulo. Em Atos 19.11, a Bíblia relata que as pessoas levavam os seus lenços e colocavam sobre pessoas enfermas e elas eram curadas e os demônios saíam. Evidentemente, não podemos usar isso como justificativa para operar milagres usando objetos. Não era Paulo que usava lenços para curar ninguém. As pessoas pegavam os seus objetos e colocavam sobre os enfermos. Deus fazia milagre para mostrar o seu poder na vida de Paulo.


3. Deus mudou o nome de Saulo para Paulo?  Há uma polêmica envolvendo os nomes de Saulo e Paulo. Muitas pessoas insistem em dizer que Deus mudou o nome de Saulo para Paulo, mas isso não tem base na Bíblia. Deus mudou o nome de algumas pessoas em Israel: Abrão para Abraão (Gn 17.5; Jacó para Israel (Gn 35.10). Jesus também mudou o nome de Simão para Cefas (Pedro) (Jo 1.42). Isto acontecia, porque em Israel os nomes eram dados de acordo com as circunstâncias. 

Entretanto, isso não aconteceu com Paulo. O seu nome hebraico era Saulo (uma variação do nome Saul). Paulo (em latim Paulus) era o seu nome na cidadania romana. Então, após a conversão, ele usava o nome Paulo porque era o nome pelo qual ele era conhecido entre os gentios. 

Infelizmente, em nossos dias ainda há pessoas evangélicas que acreditam em maldição hereditária ou do nome e, por isso, querem mudar de nome. Mas toda maldição foi quebrada na Cruz e o salvo em Cristo não precisa se preocupar com isso. Evidentemente, há nomes que são constrangedores e, nestes casos, a própria legislação permite a mudança. Imagine um filho de um satanista, ter o nome de Satanás ou Belzebu! Se ele se converter pode pedir para mudar, para não carregar este nome constrangedor no meio do povo de Deus. 


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Pb. Weliano Pires


VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...