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10 agosto 2023

MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

(Comentário do 3º tópico da lição 07: A desconstrução da feminilidade bíblica)

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos da mulher virtuosa, descrita em Provérbios 31, como símbolo de feminilidade. Nos versículos 10 a 31 de Provérbios 31, há um poema em acróstico, exaltando as qualidades de uma mulher virtuosa, que seria a mulher ideal, segundo os padrões bíblicos. 

Veremos que esta mulher virtuosa é um modelo de esposa fiel. Esta fidelidade não se resume ao fato de não ter amantes. A conduta da mulher virtuosa é de fidelidade a Deus, em primeiro lugar, e ao seu esposo, em todas as áreas e circunstâncias. 

Depois, falaremos do padrão de mãe amorosa. Uma mulher virtuosa é amorosa e dedicada aos filhos. O cuidado com os filhos envolve a saúde, alimentação, educação, disciplina, correção e regras na criação dos filhos, para que eles cresçam saudáveis e protegidos.

Por último, veremos o exemplo de administradora. A mulher virtuosa é uma exímia administradora, empreendedora e generosa para com os pobres. Evidentemente, as qualidades da mulher virtuosa são consideradas ofensivas e opressoras pelo ativismo feminista.


1- Modelo de esposa fiel. A mulher virtuosa é uma jóia raríssima, cujo valor é superior ao rubi. A palavra Rubi vem do Latim e significa literalmente “vermelho”. É a pedra colorida mais cara do mundo. Uma pedra de rubi chegou a ser vendida por 30 milhões de dólares. Portanto, o que o texto bíblico nos mostra em linguagem poética é que o valor de uma mulher virtuosa é altíssimo e supera as pedras mais preciosas. 

O valor de uma mulher na Bíblia não é medido pela sua juventude, beleza do seu rosto e cabelos ou pelas curvas do seu corpo. A sociedade atual avalia a mulher por estes parâmetros e impõe padrões de beleza, que levam muitas mulheres à paranóia para atingi-los. A indústria dos cosméticos, os suplementos alimentares, as academias de ginástica e os cirurgiões plásticos ganham muito dinheiro, com pessoas em busca do corpo perfeito. Não há nada de errado em cuidar do corpo e melhorar a aparência. Mas o valor de uma mulher está nas suas virtudes.

A conduta da mulher virtuosa é de fidelidade a Deus, em primeiro lugar e em segundo lugar ao esposo, em todas as áreas. Sim, pois fidelidade ao cônjuge, não envolve apenas não ter amantes. 

É preciso haver fidelidade, conforme prometido diante do ministro de Deus que oficiou o casamento e da Igreja: na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na bonança e na escassez, em todas as áreas da vida. 


2- Padrão de mãe amorosa. Uma mulher virtuosa é amorosa e dedicada aos filhos. Ser mãe é um grande privilégio, mas, isso não se resume a gerar um filho e receber homenagens e presentes no dia das mães. Ser mãe amorosa é amar, cuidar, educar e ensinar a Palavra de Deus aos filhos, preparando-os para a vida em todos os aspectos. 

O cuidado com os filhos envolve: saúde, alimentação, educação, disciplina, correção, regras e principalmente o temor ao Senhor. Uma mãe que acorda de manhã e não se preocupa se os filhos fizeram a higiene bucal, se comeram de forma correta e saudável, se fizeram as atividades da escola e não os ensina a servir a Deus, não é uma mulher virtuosa. Mas e o pai? Bem, esta lição não é sobre as responsabilidades do pai. 


3- Exemplo de administradora e empreendedora. A mulher virtuosa é uma exímia administradora e empreendedora. Segundo os teóricos da administração, a boa administração consiste em quatro princípios básicos: 

a. Planejamento: O que fazer? Por que fazer? Como fazer? Onde fazer? Do que vou precisar?

b. Organização: Dividir as atividades a serem desenvolvidas, de forma a facilitar a sua execução.

c. Controle: Supervisionar a evolução das atividades e estar atento às receitas e despesas.

d. Direção: Avaliação, negociação e comunicação, tornando as propostas estratégicas e aplicáveis.


Uma mulher virtuosa aplica estes princípios na administração da sua casa. A mulher de Provérbios 31 também é uma excelente empreendedora: ela compra tecidos e confecciona roupas, lençóis e colchas de cama; compra propriedades e gerencia negócios lucrativos; administra o seu empreendimento; Além disso, é generosa e ajuda aos pobres


REFERÊNCIAS:


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 72-84

HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 33,34,156


24 junho 2021

BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS


Neste segundo tópico falaremos sobre as qualidades dos ‘bons despenseiros’ dos mistérios divinos. O apóstolo Pedro exortou a igreja, sobre a administração dos dons. Para isso, ele usou a figura do despenseiro, que, antigamente, era o homem que cuidava da despensa. Era alguém de total confiança do patrão, que cuidava da aquisição, conservação e distribuição dos mantimentos.

Os despenseiros de Deus são os responsáveis pela “despensa divina”, portadores dos dons que Deus lhes concedeu para a edificação, exortação e consolação da Sua Igreja. Os despenseiros não são donos dos dons e devem usá-los com fidelidade, pois, terão que prestar conta ao Senhor. Há algumas virtudes descritas na Bíblia que os despenseiros devem apresentar: sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor.

1. Sobriedade e vigilância. O despenseiro é um administrador do depósito de alimentos. Ele deve manter este depósito abastecido e retirar dele o melhor para a família. Na metáfora usada na Bíblia, os ministros e os portadores de dons espirituais são despenseiros da Casa de Deus (Tt 1.7) e, como tal, devem ser irrepreensíveis. Paulo destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado como habilidades indispensáveis ao exercício do ministério. (1 Tm 3.2).

A sobriedade fala de moderação, temperança e equilíbrio. O despenseiro nunca pode se descontrolar. Todo cristão deve ser sóbrio ou moderado, pois, o domínio próprio faz parte do fruto do Espírito, como veremos a seguir. O apóstolo Pedro escreveu: “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.” (1 Pe 1.13). No caso dos ministros, esta exigência aumenta, pois, eles administram não apenas a própria vida, mas, a Casa de Deus. 

Outra exigência, junto com a sobriedade, é a vigilância. Vigiar significa estar alerta e agir sempre com cuidado para não expor a riscos a si mesmo e aos outros. No sentido bíblico é estar alerta para não cair nas ciladas do adversário e não pecar. 

2. Amor e hospitalidade. Muitas palavras perdem o seu real significado com o passar do tempo, ou tem mais de um significado. Com a palavra amor não é diferente. No grego há quatro palavras, que são traduzidas por amor:

a. Ágape. Amor perfeito, incondicional e de Deus. É o amor descrito em 1 Coríntios 13. 

b. Philia. Amor fraternal entre as pessoas. É daí que vem a palavra filantropia. 

c. Eros. Amor romântico da relação íntima entre homem e mulher. Esta palavra deu origem à palavra “erótico”.

d. Storge. Amor pelos familiares e pessoas próximas. 

Paulo diz que "todas as vossas coisas devem ser feitas com amor." (1 Co 16.14). Diz também que os dons espirituais sem amor não valem nada. (1 Co 13.1-3). O amor exigido na Bíblia não é um sentimento e sim uma escolha. Esse amor provém de Deus, que ama a quem não merece ser amado. Os despenseiros, portanto, devem agir sempre movidos pelo amor, que não busca os próprios interesses, não faz acepção de pessoas e jamais fará mal ao próximo. 

A hospitalidade faz parte do amor ao próximo. Nos tempos bíblicos, as pessoas viajavam por vários dias a pé, a cavalo, ou em embarcações primitivas, e necessitavam de hospedagem para dormir e se alimentar. Não existiam hotéis e pousadas como hoje. Então, hospedar alguém em casa era uma questão humanitária. Inclusive, os missionários necessitavam muito deste apoio dos irmãos, pois andavam de cidade em cidade, enfrentando longas e cansativas viagens. 

Nos dias atuais, no entanto, é preciso muita cautela com a hospitalidade, por causa da questão segurança da família. Muitos se fingem de cristãos e se receberem abrigo em nossas casas, podem nos furtar e cometerem outros crimes contra os nossos familiares. 

3. O despenseiro deve administrar com fidelidade. O despenseiro não é dono do dom ou ministério e não pode usá-lo para interesses pessoais, ou para agradar a quem quer que seja. O Senhor nos confiou os seus dons para servirmos à Igreja, de forma a agradar a Deus. Não importa qual seja o dom, tudo vem de Deus e é a Ele que devemos agradar. Devemos servir ao Senhor com fidelidade, pois, iremos prestar contas daquilo que recebemos.  “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10).


Pb. Weliano Pires


VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...