30 julho 2023

INTRODUÇÃO LIÇÃO 06: A DESCONSTRUÇÃO DA MASCULINIDADE BÍBLICA

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada, falamos sobre a dessacralização da vida no ventre materno e discorremos sobre os atentados covardes contra a vida humana, enquanto ainda está no ventre da mãe. A vida é sagrada, pois ela pertence a Deus e começa na concepção. Usamos como exemplo da sacralidade da vida, a concepção sobrenatural de Cristo. 


No primeiro tópico, falamos sobre a concepção de Jesus Cristo. Falamos sobre o anúncio do nascimento de Jesus, feito pelo Anjo Gabriel a uma virgem de Nazaré, chamada Maria, que estava comprometida com um homem chamado José, que era da descendência de Davi. Depois falamos da miraculosa concepção de Jesus, que se deu por Obra e Graça do Espírito Santo, pois Maria, sua mãe, era virgem e não havia se relacionado sexualmente com o seu futuro esposo, José. Por último, falamos da bênção do nascimento de um ser humano, trazendo como exemplo as gestações miraculosas de Maria e sua prima Isabel, a mãe de João Batista. 


No segundo tópico, falamos sobre a cultura da morte. Inicialmente, falamos do projeto ideológico que tem o objetivo de mudar o conceito bíblico de vida e aprovar a descriminação do aborto e da eutanásia, e faz apologia ao suicídio e ao controle da natalidade, por meio do aborto. Depois, falamos sobre o “direito sobre o corpo”, que os adeptos da cultura da morte alegam que a mulher tem. Por último, falaremos da prática do aborto, que é a interrupção do processo de gestação, causando a expulsão do feto do útero da mãe, antes que ele tenha condições de sobreviver fora dele. 


No terceiro tópico, falamos sobre a sacralidade da vida. Vimos que a vida é inviolável, pois é propriedade de Deus e somente Ele tem o direito de tirá-la (1 Sm 2.6). Falamos também sobre o começo da vida, que é na concepção. A Bíblia é clara quanto a isso (Sl 139.16; Jr 1.5). A biologia também mostra que a vida começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Por último, falaremos da posição cristã em relação à sacralidade da vida. 


LIÇÃO 06: A DESCONSTRUÇÃO DA MASCULINIDADE BÍBLICA


Na lição desta semana, falaremos sobre o projeto progressista de desconstrução da masculinidade bíblica. Na sociedade pós-moderna, o papel do homem como líder da família e provedor do lar tem sido questionado e desconstruído. Do ponto de vista bíblico, homem e mulher são criaturas de Deus, com o mesmo valor e dignidade, pois Deus não faz acepção de pessoas. A palavra hebraica adam traduzida por homem não se refere ao sexo masculino e sim, ao ser humano, homem e mulher. A palavra homem, no sentido do sexo masculino, em hebraico é ish. A palavra hebraica para mulher é Ishá. Mesmo sendo iguais perante Deus, como seres humanos, homem e mulher são diferentes nos aspectos físico e emocional, e têm papéis diferentes na família e na sociedade. Apresentaremos nesta lição, o papel estabelecido por Deus para o homem (sexo masculino), as ofensivas da desmasculinização e mostraremos um exemplo de masculinidade bíblica, que foi Boaz, o esposo de Rute. Vale lembrar que masculinidade não é sinônimo de machismo. 


No primeiro tópico, falaremos da masculinidade bíblica. Inicialmente, veremos como se deu a criação divina do ser humano. Deus criou homem e mulher, não como competidores, mas para se completarem. Na sequência falaremos das características da masculinidade segundo as Escrituras. A Bíblia nos mostra que, no início da criação, o Criador determinou ao homem a responsabilidade de prover o sustento e a segurança do lar. Por último, falaremos sobre a liderança do homem na família. Deus confiou ao homem a liderança da família (Gn 1.26:3.16). No Novo Testamento também, o apóstolo Paulo reafirma que o homem é a cabeça da mulher (1 Co 11.3). O movimento feminista rejeita este modelo, pois considera-o machista e opressor. Entretanto, o modelo bíblico de liderança é inspirado na liderança de Cristo. 


No segundo tópico, falaremos sobre a erosão da masculinidade. No intuito de combater o machismo, a sociedade pós-moderna acaba combatendo a masculinidade. Veremos neste tópico que na sociedade atual há uma verdadeira apologia à homossexualidade. A ideologia progressista não se limita a querer normalizar a prática homossexual e proteger os homossexuais de ataques. Há um grande incentivo e apologia a esta prática sexual por toda parte. Falaremos ainda neste tópico, sobre a responsabilidade negligenciada, por parte dos homens. Por conta da desconstrução da masculinidade, muitos homens se tornam frágeis emocionalmente e não assumem as suas responsabilidades como esposo e pai de família. Por último, falaremos sobre a crise de liderança dos homens. Deus confiou ao homem a liderança da família. Se este não assumir esta liderança, a família se torna uma anarquia, onde cada um faz o que bem entende e isso repercute também na sociedade.


No terceiro tópico, falaremos sobre Boaz, um símbolo de masculinidade. Boaz era parente do falecido Elimeleque, esposo de Noemi e foi o remidor que casou-se com Rute, a moabita. Veremos neste tópico, que Boaz foi um modelo de generosidade. Noemi havia perdido o esposo e os dois filhos em Moabe. Rute, uma das suas noras, a acompanhou na volta para a sua terra. Rute foi trabalhar nos campos de Boaz e ele a tratou com generosidade, ternura e proteção.  Por último, veremos que Boaz foi também um modelo de responsabilidade. Ao se comprometer com o resgate da herança do falecido Elimeleque e, ciente de que havia outro remidor, Boaz levou o caso aos anciãos da cidade e fez tudo dentro da legalidade. Um homem de verdade age assim e assume as suas responsabilidades perante a família. 


REFERÊNCIAS:


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 72-84

HUGHES, Kent R. Disciplina do Homem Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, págs. 37; 157-58.

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023. pág. 131-132.

27 julho 2023

A SACRALIDADE DA VIDA

(Comentário do 3º tópico da Lição 05: A dessacralização da vida no ventre materno)

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, falaremos sobre a sacralidade da vida. Quando Deus criou o homem soprou em suas narinas e deu-lhe a vida. Veremos que a vida é inviolável, pois é propriedade de Deus e somente Ele tem o direito de tirá-la (1 Sm 2.6). Falaremos também do começo da vida, que é na concepção. A Bíblia é clara quanto a isso (Sl 139.16; Jr 1.5). A biologia também mostra que a vida começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Por último, falaremos da posição cristã em relação à sacralidade da vida. Para o Cristianismo a vida é sagrada e inviolável desde a sua concepção. Portanto, toda ideologia que atenta contra a vida humana deve ser rejeitada.


1. A vida é inviolável. A vida humana é uma dádiva de Deus. No ato da criação do homem, Deus o formou do pó da terra. Em seguida, soprou em suas narinas e, assim, o homem passou a ter vida (Gn 2.7). Deus deu a vida ao ser humano, com a capacidade de se reproduzir. Mas, a nova vida gerada é um também um ato criativo de Deus e pertence a Ele: "Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz." (Sl 36.5).


Sendo Deus o doador da vida, Ele proibiu expressamente na Lei mosaica, que o ser humano tirasse a vida. O sexto mandamento diz: “Não matarás” (Êx 20.13). O verbo hebraico traduzido por matar neste texto é rasab, e tem o sentido de assassinar intencionalmente. Não se aplica ao caso de matar na guerra, na pena de morte ou em defesa própria etc. O que Deus proibiu foi o homicídio doloso, ou seja, com a intenção de matar. Há também punições previstas na lei para o homicídio culposo, que acontece quando a pessoa não tinha a intenção de matar alguém, mas por algum erro ou descuido acabou causando a morte. 


Deus valoriza tanto a vida, que Ele determinou que, aquele que matar uma pessoa deve ser punido com a morte: "Quem derramar sangue do homem, pelo homem seu sangue será derramado; porque à imagem de Deus foi o homem criado." (Gn 9.6). "E quem matar a alguém certamente morrerá." (Lv 24.17). Há pessoas que comparam o assassinato de um inocente, com o assassinato de um bandido pela polícia em combate, ou com o assassinato na pena de morte. Alguns chegam a dizer que o cristão não pode ser policial ou fazer parte das Forças Armadas. São coisas totalmente diferentes. Na mesma Lei que Deus deu o mandamento para não matar, Ele ordenou também que, aquele que matasse deveria ser morto. 


A vida humana é inviolável em qualquer fase. O primeiro dos direitos da pessoa humana é  direito à vida, pois sem ele, os demais não farão nenhum sentido. Do que adiantaria alguém ter direito à liberdade, ao trabalho, à propriedade, etc., se não estiver vivo para desfrutar destes direitos? Portanto, antes de falarmos em direito das mulheres, direito à liberdade, direito de decidir, precisamos falar sobre o direito à vida que o bebê que está no ventre da mãe deve ter. 


Ninguém se engane, Deus irá requerer todo sangue inocente que foi derramado na terra. Muitos assassinos escaparam dos flagrantes, ou se beneficiarem de brechas das leis e escaparam da punição das leis humanas. Mas não escaparão da Justiça de Deus, no juízo final, quando todos os ímpios serão julgados e condenados pelo Justo Juiz. Ali não haverá propinas, habeas corpus, prescrição de penas, e chicanas ou filigranas jurídicas para absolver assassinos. 


2. O começo da vida. Quando falamos que defendemos a vida e, por conseguinte, somos contra o aborto, os defensores desta prática dizem que um embrião ou feto não é uma vida, é apenas um amontoado de células no útero da mãe. Por causa disso, há muitas discussões filosóficas, jurídicas, religiosas e biológicas sobre o início da vida humana. Alguns acham que o direito à vida deve ser concedido apenas após o nascimento e aos que podem ter uma vida digna, como vimos no tópico anterior, quando falamos sobre a eugenia. 


O que é a vida? Quando ela começa? O dicionário Michaelis da Língua Portuguesa traz vários significados para a palavra vida. Os quatro primeiros que dizem respeito ao nosso assunto aqui são: 1. Atividade interna substancial por meio da qual atua o ser onde ela existe; estado de atividade imanente dos seres organizados. 2. Duração das coisas; existência. 3. União da alma com o corpo. 4. Espaço de tempo compreendido entre o nascimento e a morte do ser humano. 


Paula Gabriella Ribeiro Dorigatti de Alencar, em um artigo denominado "O direito à vida - Âmbito jurídico", dá a seguinte definição resumida para vida: 


É o processo pelo qual os seres vivos são com uma parte, ao lapso de tempo entre a concepção e a sua morte, é uma entidade que nasceu e ainda não morreu, e é isto que faz com que este ser esteja vivo." 


Sobre o início da vida, não há dúvida de ela começa na concepção. PAULO GUSTAVO GONET BRANCO, diz em seu livro Curso de Direito Constitucional, publicado pela Editora Saraiva:


“O elemento decisivo para se reconhecer e se proteger o direito à vida é a verificação de que existe vida humana desde a concepção, quer ela ocorra naturalmente, que in vitro. O nascimento é um ser humano. Trata-se, indisputavelmente, de um ser vivo, distinto da mãe que o gerou, pertencente à espécie biológica do homo sapiens. Isso é bastante para que seja titular do direito à vida – apanágio de todo ser que surge do fenômeno da fecundação humana”. 


Do ponto de vista bíblico, que é o que mais interessa a nós, os cristãos, a vida tem início no momento da fecundação. Falando ao profeta Jeremias, o Senhor disse: "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta." (Jr 1.5). Na mesma linha de pensamento, o salmista diz no Salmo 139.15,16: "Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia."


3. A posição cristã. A posição da Igreja Cristã, em qualquer tema, será sempre fundamentada na Palavra de Deus, que é o nosso manual de doutrina e conduta. Como vimos acima, a Bíblia deixa claro que Deus é o autor da vida e que ela começa na fecundação. Portanto, defendemos que a vida é sagrada e inviolável desde a sua concepção. Por conseguinte, rejeitamos toda e qualquer cultura ou ideologia que atenta contra a vida humana, em qualquer etapa dela, desde a fecundação até à morte natural, deve ser combatida pela Igreja Cristã. 


Nós, os cristãos, somos radicalmente contrários ao aborto em qualquer circunstância. Numa gravidez, os abortistas vêem apenas um amontoado de células e defendem que a mulher deve ter o direito de eliminar a criança que ainda não nasceu, como se fosse uma parte indesejada do seu corpo. Entretanto, Deus que é presciente e soberano, vê ali nações que se formarão, profetas, reis, pastores e até o Salvador do mundo, que foi fecundado no ventre da sua mãe, e foi também um embrião e um feto. Somos igualmente contrários à eutanásia, à eugenia, ao suicídio, à tortura e a qualquer tipo de atentado à vida humana. Quem pratica ou apoia estas coisas, não pode ser considerado cristão. 


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 60-71.

ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71

LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: Confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39.

O direito à vida - Âmbito Jurídico - Educação jurídica gratuita e de qualidade (ambitojuridico.com.br

BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 5ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010, p.445.

26 julho 2023

A CULTURA DA MORTE

(Comentário do 2º tópico da Lição 05: A dessacralização da vida no ventre materno)

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos sobre a cultura da morte. Inicialmente, falaremos sobre o projeto ideológico que tem o objetivo de mudar o conceito bíblico de vida e aprovar a descriminalização do aborto e da eutanásia, e faz apologia ao suicídio e ao controle da natalidade, por meio do aborto. Depois, falaremos sobre o “direito sobre o corpo”, que os adeptos da cultura da morte alegam que a mulher tem. Eles enxergam a criança no ventre materno, como se fosse apenas um amontoado de células no corpo da mulher, que caberia a ela, o direito de descartá-las ou não. Por último, falaremos da prática do aborto, que é a interrupção do processo de gestação, causando a expulsão do feto do útero da mãe, antes que ele tenha condições de sobreviver fora dele. 


1. O projeto ideológico. A ideologia progressista promove através da cultura, da educação, da política, da economia e até por meio do poder judiciário, uma agenda que chamamos de cultura da morte. Esta cultura maligna procura dessacralizar a vida de todas as formas, ferindo a Ética Cristã, que defende que a vida é sagrada em qualquer fase, pois pertence a Deus e cabe única e exclusivamente a Ele decidir sobre ela. 


Neste projeto ideológico da cultura da morte, a vida perde a importância, dando lugar ao bem-estar e à suposta felicidade. Neste plano egoísta, estimula-se a chamada eugenia, que é o conceito de que só os fortes e perfeitos devem sobreviver. Eugenia é a seleção dos seres humanos com base em suas características hereditárias com o objetivo de 'melhorar' as gerações futuras. Esta palavra tem origem grega e significa "bem nascido". 


Há dois tipos de eugenia: a eugenia negativa e a positiva. A negativa propõe que pessoas com alguma "limitação", doença hereditária, ou mesmo pessoas de etnias diferentes como judeus, negros, ciganos e outras, não se reproduzam, para "melhorar" as futuras gerações. Esta aberração chegou a ser constitucional nos Estados Unidos. A eugenia positiva, por sua vez, consiste em aplicar a teoria da seleção natural, de Charles Darwin, aos seres humanos. Com isso, busca promover a reprodução de pessoas consideradas "aptas" a se reproduzirem. 


Na Alemanha, Adolf Hitler tinha a ideia maligna de raça superior, chamada ariana, e não se limitou a esterilizar pessoas de raças consideradas inferiores para não se reproduzirem, mas colocou em prática o extermínio em massa de várias etnias como os judeus, ciganos, negros, etc. Hitler tinha em mente a idéia de "purificar" a sociedade alemã, de seres indesejáveis como deficientes pacientes esquizofrênicos, epiléticos, paralíticos e psicopatas. Para isso, elaborava listas destas pessoas e as transferia dos hospitais para os centros de eutanásia, onde eram mortos através da inalação de gases tóxicos. 


A cultura da morte atual, de forma dissimulada, promove também a eugenia, através do descarte de bebês que tenham um diagnóstico de que apresentarão algum problema crônico de saúde como microcefalia, anencefalia e outros. Promovem também a eutanásia, que é a prática colocar fim à vida de pessoas portadoras de doenças incuráveis e prolongadas, para evitar o sofrimento do paciente, a pedido do próprio paciente ou da família. Alguém pode achar que a comparação com o nazismo é desproporcional, mas, a idéia é a mesma, eliminar seres humanos indesejáveis, considerados obstáculos aos projetos egoístas e desumanos. 


2. O direito sobre o corpo. Na sociedade pós-moderna, dominada pelo espírito da Babilônia, que é totalmente anticristã e busca desconstruir os valores judaico cristãos, criou-se também a ideia de que o ser humano deve ter autonomia absoluta sobre o próprio corpo. Nessa perspectiva, alegando a laicidade do estado e os direitos individuais, defendem a legalização das drogas, da prostituição, da eutanásia, do suicídio, da mutilação, do aborto, e de pesquisas com células tronco embrionárias que depois são descartadas.


Os defensores destas liberdades criaram o slogan "meu corpo, minhas regras", como defesa da liberdade de fazer o que quiserem com o corpo, inclusive decidir sobre a própria sexualidade e a vida. Ocorre que mesmo sendo livre para fazer as suas escolhas, o ser humano não é dono do próprio corpo para profaná-lo e destruí-lo como quiser. Primeiro, porque o corpo não lhe pertence. O corpo humano foi criado por Deus e recebeu dele o fôlego de vida. Nós não escolhemos as características genéticas, a família onde nascemos, quando nascemos ou quando iremos morrer. Logo não somos donos do corpo. Segundo, porque no caso do aborto, não é o corpo da mãe que está em discussão e sim, um novo ser que está em seu ventre. Matar um ser humano não é, nem pode ser, uma decisão da mulher. O novo ser humano que foi gerado não é uma extensão do corpo da mãe e não tem culpa das circunstâncias que o levaram a ser gerado. Portanto, não pode pagar com a vida pelas decisões erradas de outrem.


O corpo humano, segundo as Escrituras, é templo do Espírito Santo (1 Co 3.16; 6.19) e não nos pertence. Por isso, deve ser alimentado, protegido e abster-se de toda impureza sexual e alimentar e de substâncias entorpecentes. Paulo diz que se alguém destruir o templo de Deus, que é o nosso corpo, Deus o destruirá (1 Co 3.17). Na mesma Epístola aos Coríntios, Paulo ensina que os nossos corpos são membros de Cristo e, portanto, não podemos praticar a imoralidade sexual (Gr. porneia), pois é um pecado contra o corpo (1 Co 6.15-19).


3. A prática do aborto. A palavra aborto deriva do latim “abortus”, que é a junção de de dois termos latinos “Ab”, que significa "privação', e “ortus” que significa "nascimento". Portanto, aborto é significa literalmente a privação ou impedimento do nascimento. O aborto pode ser espontâneo, ou seja, por causas naturais e acidentais, que independem das ações humanas. Mas, pode ser também provocado por meios de substâncias abortivas ou instrumentos perfurantes, com o intuito de interromper o processo de gestação. O aborto provocado, independente das circunstâncias, é um dos assassinatos mais covardes, pois a vítima além de ser inocente, não tem nenhuma chance de se defender. 


No Brasil, o aborto provocado ainda é considerado crime. O artigo 124 do Código Penal prevê pena de detenção, de um a três anos, para quem "provocar aborto em si mesma ou consentir que outra pessoa o provoque". No caso do aborto provocado por terceiro, sem o consentimento da gestante, o artigo 125 prevê pena de reclusão, de três a dez anos. Já o artigo 126 prevê pena de um a quatro anos, para quem  provocar aborto com o consentimento da gestante. O código penal de 1940 coloca como exceções apenas os casos de gravidez proveniente de estupro e quando há risco para a vida da mãe. 


Já houve várias tentativas de descriminalização do aborto, por iniciativa de parlamentares de esquerda. Mas foram rejeitadas pelo Congresso Nacional. Entretanto, em 2012 o Supremo Tribunal Federal, extrapolando as suas prerrogativas constitucionais, mudou a lei e permitiu o aborto de bebês anencéfalos. Depois, em 2016, a primeira turma do STF, de novo resolveu legislar e decidiu que aborto nos primeiros três meses de gestação, não deve ser considerado crime. Esta decisão, no entanto, valeu apenas para o caso julgado naquela ocasião. Há outro pedido do PSOL, para descriminalização do aborto no STF, aguardando julgamento. 


A posição da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) é totalmente contrária ao aborto em quaisquer circunstâncias. Em audiência pública, realizada em 2020 no STF, o pastor Douglas Roberto de Almeida representou a CGADB e afirmou categoricamente que "legalizar o aborto é legalizar o assassinato de um ser indefeso e inocente no ventre da mãe”. Falaremos mais sobre isso no próximo tópico, quando trataremos da sacralidade da vida e da posição cristã a esse respeito. 


REFERÊNCIAS: 

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 60-71.

ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71

LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: Confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39.

https://adalagoas.com.br/noticias/15482/voce-conhece-o-posicionamento-das-assembleias-de-deus-sobre-o-aborto. 


25 julho 2023

A CONCEPÇÃO DE CRISTO

(Comentário do 1º tópico da Lição 05: A dessacralização da vida no ventre materno).

Ev. WELIANO PIRES

No primeiro tópico, falaremos sobre a concepção de Jesus Cristo. Falaremos sobre o episódio do anúncio do nascimento de Jesus, feito pelo Anjo Gabriel a uma virgem de Nazaré, chamada Maria, que estava comprometida com um homem da descendência de Davi, chamado José. Depois falaremos da miraculosa concepção de Jesus, que se deu por Obra e Graça do Espírito Santo, pois Maria, sua mãe, era virgem e não havia se relacionado sexualmente com o seu futuro esposo, José. Por último, falaremos da bênção do nascimento de um ser humano, trazendo como exemplo as gestações miraculosas de Maria e sua prima Isabel, a mãe de João Batista. 

1. O anúncio do nascimento. O nascimento do Salvador foi predito em vários textos do Antigo Testamento, com riqueza de detalhes. Imediatamente após a queda do primeiro casal, no diálogo com a serpente, temos o chamado "Proto Evangelho", que foi o primeiro anúncio do Evangelho, feito pelo próprio Deus: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gn 3.15). Nesta profecia, Cristo é a semente da mulher que ferirá a cabeça da serpente, que é Satanás.

Moisés também assim profetizou ao povo: "O SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis" (Dt 18.15). O profeta semelhante a Moisés, nesta profecia, é um anúncio da vinda do Messias para salvar a humanidade. Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo, em sua pregação, citou esta profecia de Moisés, referindo-se a Cristo (At 7.37).

O profeta Isaías, conhecido como o profeta messiânico, por ter sido o que mais profetizou a respeito do Messias, profetizou que o Messias nasceria de uma virgem e que Ele seria chamado "Emanuel", palavra hebraica que significa "Deus Conosco": “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel". (Is 7.14). O nascimento virginal é um milagre, pois, isto não acontece por meios naturais.

O cumprimento destas profecias aconteceu nos dias de Herodes, o grande. Maria, uma virgem da cidade de Nazaré, na Galiléia, estava desposada com um jovem, que era da descendência de Davi, chamado José. Estar desposado era uma espécie de noivado, na cultura Judaica da época do nascimento de Jesus, que acontecia cerca de um ano antes do casamento. A partir daí, a mulher era considerada a legítima esposa do homem com quem estava desposada, porém, não havia ainda o relacionamento sexual. Neste período em que José e Maria estavam desposados, Maria recebeu a visita do anjo Gabriel, que lhe deu o anúncio de que daria à luz um filho, o qual deveria chamar-se JESUS, e Ele salvaria o seu povo dos seus pecados.

A moça, evidentemente, se assustou e perguntou ao anjo como poderia acontecer isso, se ela nunca havia se relacionado sexualmente com nenhum homem. O anjo explicou a Maria que a concepção seria feita pelo Espírito Santo. Maria colocou-se à disposição do Senhor e disse: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1.38). José, no entanto, quando soube que a sua noiva estava grávida, sem que ele tivesse se relacionado com ela, resolveu deixá-la secretamente, para não desonrá-la (Mt 1.19). O mesmo anjo apareceu também a José e recomendou que ele não deixasse a sua noiva, pois aquela gravidez era do Espírito Santo: “José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mt 1.20,21).

2. A miraculosa concepção. No anúncio do anjo a Gabriel, a Maria e posteriormente a José, ficou claro que a concepção de Jesus seria algo milagroso e sobrenatural. Quando Maria ficou perplexa e sem entender como ficaria grávida sem houvesse o relacionamento sexual, o anjo lhe disse: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.” (Lc 1.35). 

Todo o processo de encarnação do Filho de Deus foi conduzido e realizado pelo Espírito Santo. O nascimento de Jesus aconteceu de forma natural como todos os demais, com exceção do fato de Maria, sua mãe, era virgem no momento do nascimento. Mas, a sua concepção foi algo milagroso e sobrenatural. É importante esclarecer que o fato de Jesus ter sido gerado pelo Espírito Santo no corpo de Maria, não significa que Jesus não teve conexão física com o corpo de Maria, como dizem alguns hereges. Se assim fosse, Ele não seria verdadeiramente humano. Jesus é verdadeiro Deus e se fez verdadeiramente homem, porém, não herdou a natureza pecaminosa (Jo 1.14; I Tm 3.16; Hb 2.14-17).

Tanto os judeus como os teólogos liberais contestam a doutrina da concepção e nascimento virginal de Jesus. Hoje, com as evidências arqueológicas e estudos dos idiomas bíblicos e de documentos antigos, fica difícil alguém contestar o nascimento e a vida terrena de Jesus. Entretanto, a Bíblia afirma claramente que José não a conheceu (não teve relacionamento sexual), até que ela desse à luz ao filho primogênito: “E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito…” (Mt 1.25). 

Há uma polêmica tola, por parte dos que não acreditam no nascimento virginal de Cristo. Esta polêmica gira em torno dos termos hebraicos “almah” (jovem) e “betulah” (virgem). Os judeus ortodoxos argumentam que Isaías usou a palavra hebraica “almah”, que significa uma mulher jovem, não necessariamente uma virgem. A palavra específica para virgem, segundo estes judeus, seria “betulah”. A palavra “almah” significa, realmente, uma jovem solteira e, uma das suas características, é a virgindade. Não há nenhuma passagem bíblica, onde esta palavra se refere a uma mulher que não seja virgem. No episódio em que Abraão mandou o seu servo Eliezer buscar uma esposa para o seu filho Isaque, o servo orou desta maneira: “Eis que estou junto à fonte de água; seja, pois, que a donzela [almah] que sair para tirar água e à qual eu disser: Peço-te, dá-me um pouco de água do teu cântaro.” (Gn 24:43)

Outro fator importante, que corrobora a tese do nascimento virginal de Jesus é a palavra grega "pathermos" que significa uma moça virgem. A Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, escrita muitos anos antes de Cristo, usou a palavra grega “pathermos”, em Isaías 7.14, para traduzir a palavra hebraica "almah" usada por Isaías e que foi traduzida por “virgem” em português. Evidentemente, os rabinos judeus, que traduziram a versão grega do Antigo Testamento, não sabiam que a palavra grega "pathermos" significa exclusivamente uma moça virgem e não qualquer moça jovem.

3. A bênção do nascimento. A capacidade de se reproduzir é uma dádiva de Deus aos seres vivos. O Criador criou o primeiro casal, uniu-os e ordenou que se multiplicassem e povoassem a terra. (Gn 1.26-28). Entretanto, esta reprodução não depende exclusivamente do casal. A geração de um novo ser no ventre materno é um milagre de Deus: “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.” (Ec 11.5). 

Muitos casais, aparentemente saudáveis e sexualmente ativos, se relacionam e não geram filhos. Outros geram, mas o útero da mãe não consegue manter a gravidez até o final. Na Bíblia há vários casos de mulheres que eram estéreis e clamaram a Deus por um milagre para que pudessem gerar filhos, como Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel. Deus ouviu as orações e elas geraram filhos, de forma milagrosa, fora da idade fértil. 

A Bíblia diz que “os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão.” (Sl 127.3). Sendo assim, os pais geram filhos e os criam, mas eles pertencem ao Senhor e, portanto, devem criá-los conforme as determinações de Deus em Sua Palavra. Infelizmente, vivemos em uma sociedade que estimula as pessoas a não gerarem filhos. Mulheres são estimuladas a se preocuparem com o seu corpo, com a beleza, a carreira, os estudos, a fama e, nesses casos, os filhos seriam obstáculos. Muitos homens também não querem ser pais, para não terem gastos ou sacrifícios. Infelizmente, até pessoas crentes se deixam levar por estas idéias malignas e não querem ter filhos. 

REFERÊNCIAS:
BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 60-71.
CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023. pág. 204-206.
ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71
LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: Confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39.

24 julho 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 05: A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA

Na lição passada estudamos o tema: Quando a criatura vale mais que o Criador. Falamos da supervalorização da criação e desvalorização do Criado. A autoexaltação, a autoidolatria, o coração perverso e a escolha pelos prazeres carnais têm colocado a raça humana em inimizade contra Deus. Em muitos casos, até mesmo o ser humano tem sido desvalorizado, em detrimento dos animais, plantas e outras coisas criadas.

No primeiro tópico, falamos sobre o desprezo à verdade. Falamos sobre os termos impiedade e injustiça, usados por Paulo em Romanos 1.18. Estas duas palavras se referem à situação da humanidade sem Deus. Na sequência, falamos sobre a insensatez humana que, mesmo tendo perfeitas condições de conhecer a Deus através das coisas criadas, não glorificam a Deus. Por último falamos do culto à criatura. Mesmo conhecendo a Deus, desprezam os fatos e a realidade, preferindo acreditar em narrativas e praticando a idolatria e a perversão moral.

No segundo tópico, falamos sobre a revolução do pensamento e discorreremos sobre os quatro períodos desta revolução: o Renascentismo, que foi um movimento cultural, intelectual e artístico que surgiu na Itália, entre os séculos XIV e XVII; o Humanismo, que é qualquer filosofia ou sistema de pensamento que parte do homem para buscar um significado para a vida; o Iluminismo, que foi um movimento intelectual e filosófico do século XVIII que enfatizava a razão e defendia a separação entre Igreja e estado; e o pós-modernismo, que teve início após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), no fim do chamado período modernista e permanece até os dias atuais.

No terceiro tópico, abordamos os tipos de autoidolatria, que se caracteriza pela admiração excessiva da própria imagem, chamada de "Narcisismo"; pelos ídolos do coração, onde a pessoa prioriza a reputação pessoal, o prazer, superstições e apego excessivo aos bens materiais; e pela idolatria sexual, que ocorre quando a pessoa é dominada pelos instintos sexuais pervertidos.

LIÇÃO 05: A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

Nesta lição falaremos sobre a dessacralização da vida no ventre materno e sobre os atentados covardes contra a vida humana, enquanto ainda está no ventre da mãe. É uma continuidade da refutação aos ensinos progressistas, que defendem que o aborto é uma questão de saúde púlica e um direito da mulher. Do ponto vista bíblico, no entanto, a vida começa na concepção e é sagrada, pois pertence a Deus. Usaremos como exemplo de que a vida é sagrada, a concepção sobrenatural de Cristo. Depois falaremos sobre a apologia ideológica da morte e sobre o conceito da sacralidade da vida intrauterina.

No primeiro tópico, falaremos sobre a concepção de Jesus Cristo. Falaremos sobre o episódio do anúncio do nascimento de Jesus, feito pelo Anjo Gabriel a uma virgem de Nazaré, chamada Maria, que estava comprometida com um homem da descendência de Davi, chamado José. Depois falaremos da miraculosa concepção de Jesus, que se deu por Obra e Graça do Espírito Santo, pois Maria, sua mãe, era virgem e não havia se relacionado sexualmente com o seu futuro esposo, José. Por último, falaremos da bênção do nascimento de um ser humano, trazendo como exemplo as gestações miraculosas de Maria e sua prima Isabel, a mãe de João Batista. 

No segundo tópico, falaremos sobre a cultura da morte. Inicialmente, falaremos sobre o projeto ideológico que tem o objetivo de mudar o conceito bíblico de vida e aprovar a descriminação do aborto e da eutanásia, e faz apologia ao suicídio e ao controle da natalidade, por meio do aborto. Depois, falaremos sobre o “direito sobre o corpo”, que os adeptos da cultura da morte alegam que a mulher tem. Eles enxergam a criança no ventre da materno, como se fosse apenas um amontoado de células no corpo da mulher, que caberia a ela, o direito de descartá-las ou não. Por último, falaremos da prática do aborto, que é a interrupção do processo de gestação, causando a expulsão do feto do útero da mãe, antes que ele tenha condições de sobreviver fora dele. É um dos assassinatos mais covardes, pois a vítima além de inocente, não tem nenhuma chance de se defender.

No terceiro tópico, falaremos sobre a sacralidade da vida. Quando Deus criou o homem soprou em suas narinas e deu-lhe a vida. Veremos que a vida é inviolável, pois é propriedade de Deus e somente Ele tem o direito de tirá-la (1 Sm 2.6). Falaremos também do começo da vida, que é na concepção. A Bíblia é clara quanto a isso (Sl 139.16; Jr 1.5). A biologia também mostra que a vida começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Por último, falaremos da posição cristã em relação à sacralidade da vida. Para o Cristianismo a vida é sagrada e inviolável desde a sua concepção. Portanto, toda ideologia que atenta contra a vida humana deve ser rejeitada.

REFERÊNCIAS:
BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 60-71.
ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71
LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: Confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39.

 

VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...