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08 agosto 2023

FEMINILIDADE BÍBLICA

(Comentário do 1º tópico da lição 07: A desconstrução da feminilidade bíblica)

Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, falaremos a respeito da feminilidade bíblica, que é a condição ou características inerentes à mulher, do ponto de vista bíblico. Não deve ser confundido com o feminismo, que é um movimento político, que supostamente defende as mulheres, mas, na verdade, promove a guerra entre homem e mulher. 

Deus criou o homem e a mulher, à sua imagem, conforme a sua semelhança. Ambos são iguais em valor, honra e respeito. Entretanto, são diferentes na estrutura física, emocional e nos papéis na família. 

Veremos neste tópico a forma e as circunstâncias em que se deu a criação e formação da mulher. Falaremos também sobre a bênção da maternidade, que é uma benção de Deus e um privilégio para a mulher. Por último, falaremos da mulher como auxiliadora, que é um complemento do papel do homem e uma cooperação mútua pelo bem comum da família. 

1- A criação divina da mulher. Conforme falamos na lição passada, tanto o homem quanto a mulher foram criados à imagem de Deus e conforme a Sua semelhança (Gn 1.27). Ambos são absolutamente iguais perante Deus, em personalidade, valor, honra e respeito. Nem o homem, nem a mulher tem mais importância diante de Deus. No projeto de criação divina do ser humano, constava o homem e a mulher. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, Deus não criou o homem e depois viu que não era bom que este estivesse só e, por isso, criou a mulher. Deus é presciente, ou seja, Ele conhece o futuro antecipadamente. Sendo assim, Ele sabe antecipadamente o que acontecerá e o que precisa ser feito. 

Deus criou homem e mulher juntos. Entretanto, na formação, que é o que vem a seguir, Deus formou primeiro o homem do pó da terra. Depois, retirou uma das suas costelas e dela formou a mulher. Sendo assim, ambos são criaturas de Deus e ambos vieram do pó da terra. Adão veio diretamente do pó da terra e Eva indiretamente, pois foi formada de uma parte de Adão. Depois que Deus criou a mulher e trouxe-a a Adão, este reconheceu que Eva era da mesma substância e disse: “... esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). 

Mesmo sendo imagem e semelhança de Deus, iguais perante Ele em importância e dignidade, homem e à mulher têm estrutura física e emocional diferentes, para cumprirem cada um, papéis diferentes na família. Deus os fez assim, não há de errado nisso e estas diferenças não diminuem nenhum dos dois.


2- A bênção da maternidade. Depois de criar a mulher, Deus ordenou que o casal "frutificasse, se multiplicasse e enchesse a terra". (Gn 1.28). Sozinho, o homem jamais conseguiria tal proeza. Então, ao contrário do que dizem as feministas, a maternidade é uma benção de Deus e um privilégio para a mulher.  As dores e sofrimentos decorrentes são consequências do pecado e não faziam parte do plano de Deus.

A maternidade não se resume à gravidez e ao parto, mas inclui também o cuidado e dedicação aos filhos. Deus deu à mulher as características emocionais para cuidar dos filhos, com muito amor e dedicação. No Livro do profeta Isaías 49.15, o Senhor pergunta: "Pode uma mãe esquecer-se do seu filho que amamenta?...". A resposta natural a esta pergunta é: em condições normais, dificilmente uma mãe esqueceria o seu filho recém nascido. 

As mulheres antigamente, quando não tinham filhos, buscavam a Deus pedindo que abrisse a sua madre. A ideologia feminista, no entanto, incute na cabeça das mulheres que ser mãe é um peso e tratam a criança no ventre da mãe como algo indesejável que pode ser descartado. 

O feminismo, do qual falaremos mais no próximo tópico, luta também para que as mulheres não se sacrifiquem pela criação dos filhos e acham que uma mulher ficar em casa cuidando dos filhos é uma opressão. Isso vai contra a vontade de Deus. Infelizmente, até mulheres cristãs se deixam levar por este discurso diabólico. Certa vez, eu falar como uma mulher cristã sobre o papel da mulher e ela retrucou com desprezo pela maternidade:

– Quer dizer, então, que a mulher só serve para parir?! 


3- A mulher como auxiliadora. Deus deu ao homem a missão de liderar a família, provendo-lhe o sustento e proteção. A mulher foi criada como uma auxiliadora do homem nesta missão e como tal, deve submeter-se à sua liderança no Senhor: "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo." (Ef 5.22-24).

Talvez esta seja a parte mais contestada. Infelizmente, até mesmo mulheres cristãs se deixam levar pelos apelos feministas antibíblicos e questionam o fato da mulher ser colocada como auxiliadora. Entretanto, ajudadora, do ponto de bíblico não diminui a mulher e não a coloca em posição inferior. O próprio Deus é chamado de ajudador em vários textos bíblicos, como por exemplo, no Salmo 54.4: "Eis que Deus é o meu ajudador; o SENHOR está com aqueles que sustêm a minha alma."

A função de ajudadora é um complemento ao papel do homem, ou seja há uma cooperação mútua pelo bem comum. O homem e a mulher não são rivais e competidores, são parceiros com diferenças funcionais que se completam. As diferenças físicas e emocionais servem para cada um cumprir os papéis estabelecidos por Deus e se complementarem.  


REFERÊNCIAS:

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 72-84
HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 33,34,156

07 agosto 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 07: A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA

Na lição passada, falamos sobre o projeto progressista de desconstrução da masculinidade bíblica. Vimos que, do ponto de vista bíblico, homem e mulher são criaturas de Deus, com o mesmo valor e dignidade, pois Deus não faz acepção de pessoas. Porém, mesmo sendo iguais perante Deus, homem e mulher são diferentes nos aspectos físico e emocional, e têm papéis diferentes na família e na sociedade.

No primeiro tópico, falamos da masculinidade bíblica. Vimos como se deu a criação divina do ser humano. Depois, falamos das características da masculinidade segundo as Escrituras. Por último, falamos sobre a liderança do homem na família e na Igreja. Deus confiou ao homem a liderança familiar e eclesiástica.

No segundo tópico, falamos sobre a erosão da masculinidade. Vimos que na sociedade atual há apologia e incentivo à homossexualidade por todos os lados. Falamos ainda sobre a responsabilidade negligenciada, por parte dos homens. Por último, falamos sobre a crise de liderança dos homens na atualidade.

No terceiro tópico, falamos sobre Boaz, que foi o remidor e casou-se com Rute, a moabita. Boaz foi um símbolo de masculinidade. Vimos que Boaz foi um modelo de generosidade, pois Rute foi trabalhar nos campos dele e ele a tratou com generosidade, ternura e proteção. Por último, vimos que Boaz foi também um modelo de responsabilidade. Ciente de que havia outro remidor para Rute, Boaz levou o caso aos anciãos da cidade e fez tudo dentro da legalidade.

LIÇÃO 07: A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA

Esta lição é uma continuação da lição passada, que tratou da desconstrução da masculinidade bíblica. Assim como na sociedade atual há a desconstrução da masculinidade, há também a desconstrução da feminilidade bíblica. O movimento feminista e a famigerada ideologia de gênero insistem em dizer que o Cristianismo é machista e oprime as mulheres. 

O que eles não sabem, ou fingem não saber, é que foi justamente Jesus e o Cristianismo que deram importância e valor às mulheres, equiparando-as aos homens, em importância e dignidade. Nos tempos bíblicos, a mulher era vista pela sociedade em geral como um objeto, que servia apenas para procriar e servir ao homem. Não foi Deus que criou esta inferioridade e sim o homem. 

Mesmo o Criador tendo estabelecido papéis diferentes para homem e mulher, em parte alguma a Bíblia apóia a diminuição ou opressão da mulher. Ao contrário, a Palavra de Deus manda o homem amar a sua esposa com amor sacrificial, como Cristo amou à Sua Igreja e a Si mesmo se entregou por ela (Ef 5.25); na  sequência deste texto, o apóstolo Paulo diz que o marido devem amar a sua esposa como ao seu próprio corpo e a si mesmo (Ef 5.28,29).

No primeiro tópico, falaremos a respeito da feminilidade bíblica, que é a condição ou características inerentes à mulher, do ponto de vista bíblico. Veremos a forma e as circunstâncias em que se deu a criação e formação da mulher. Falaremos também sobre a bênção da maternidade, que é uma benção de Deus e um privilégio para a mulher. Por último, falaremos da mulher como auxiliadora, que é um complemento do papel do homem e uma cooperação mútua pelo bem comum da família. 

No segundo tópico, falaremos sobre a desconstrução da feminilidade bíblica. Falaremos sobre o ativismo feminista, que iniciou-se como uma reação ao machismo e em defesa dos direitos das mulheres. Porém ao longo da história tomou outros rumos e se transformou em um movimento de extrema esquerda. Discorremos também sobre a pauta feminista da liberdade sexual, que defende que não deve haver os conceitos de certo e errado na área sexual. Por último, falaremos da família patriarcal, que é o padrão de família, do ponto de vista bíblico. 

No terceiro tópico, falaremos da mulher virtuosa, descrita em Provérbios 31.10-31, como o símbolo de feminilidade. Veremos que esta mulher virtuosa é um modelo de esposa fiel. Esta fidelidade não se resume ao fato de não ter amantes. A conduta da mulher virtuosa é de fidelidade a Deus, em primeiro lugar, e ao seu esposo, em todas as áreas e circunstâncias. Depois, falaremos do padrão de mãe amorosa. Uma mulher virtuosa é amorosa e dedicada aos filhos. O cuidado com os filhos envolve a saúde, alimentação, educação, disciplina, correção, regras, etc. Por último, veremos o exemplo de administradora. A mulher virtuosa é uma exímia administradora, empreendedora e generosa para com os pobres. 

REFERÊNCIAS:

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 72-84

HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 33,34,156.

VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...