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25 novembro 2021

PAULO APELA AOS LÍDERES


(Comentário do 3º tópico da Lição 9)


Neste terceiro e último tópico, falaremos sobre o emocionante discurso do apóstolo Paulo aos anciãos/bispos da Igreja de Éfeso. Paulo seguia em direção a Jerusalém e pretendia chegar para a festa do Pentecostes. Para não se demorar, ele preferiu não parar em Éfeso e marcou uma reunião com os obreiros em Mileto. 

Neste discurso, o apóstolo faz alguns apelos a estes obreiros, com algumas orientações, que tem muito a ensinar aos obreiros da atualidade, especialmente os mais novos. O nosso comentarista destaca três orientações importantes de Paulo neste discurso: o desprendimento do obreiro, o cuidado pessoal do obreiro e a ameaça dos predadores do rebanho de Deus. 


1. Sobre o desprendimento de obreiro para realizar a obra de Deus (At 20.24). Aqui Paulo usando o seu próprio exemplo de vida, mostra que o obreiro deve desapegar-se das coisas materiais e passar a depender de Deus. Paulo abriu mão da própria vida e passou a viver para Cristo e sua obra. A avareza e a ganância são incompatíveis com o ministério. Infelizmente, muitos obreiros têm se perdido por causa disso. Há pessoas, sem nenhuma vocação ministerial, que entram para o ministério "abrem Igrejas", visando obter vantagens materiais. Paulo, no entanto, não tinha esta postura. Ele assim declarou aos obreiros de Éfeso: "Porque em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, conquanto que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus". (At 20.24). 


Comentando sobre este discurso de Paulo aos anciãos de Éfeso, o pastor Hernandes Dias Lopes assim escreveu:


"Destacamos a seguir essas três verdades:

a. Vocação (20.24). Paulo diz que recebeu o ministério do Senhor Jesus. Não se lançou no ministério por conta própria; foi chamado, vocacionado e separado para esse trabalho. 

b. Abnegação (20.24). Paulo diz que não considerava a sua vida preciosa para si mesmo desde que cumprisse o seu ministério. O coração de Paulo não estava nas vantagens auferidas do ministério.

c. Paixão (20.24). A grande paixão de Paulo era testemunhar o evangelho da graça de Deus. A pregação enchia o peito do velho apóstolo de entusiasmo. Ele sabia que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Sabia que a justiça de Deus se revela no evangelho."


2. Sobre o cuidado pessoal do obreiro (At 20.28). No versículo 28, Paulo escreveu: “Olhai, pois, por vós mesmos...”. Escrevendo a Timóteo, Paulo também diz: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina…” (1 Tm 4.16). Falando sobre os requisitos para se exercer o episcopado, uma das exigências colocadas por Paulo é que o bispo deve “governar bem da sua casa, pois, aqueles que não cuidam das suas casas, não poderão cuidar da Igreja de Deus”. (2 Tm 3.5). O ensinamento de Paulo aqui é para que o obreiro antes de cuidar da Igreja do Senhor, cuidar de si mesmo em todos os aspectos: físico, emocional, espiritual e familiar. Há muitos pastores e líderes que estão esgotados. A saúde física, emocional e até espiritual estão abaladas. O casamento destruído; os filhos revoltados ou decepcionados com a Igreja. Alguns não suportam a pressão e infartam ou cometem suicídio. Tudo isso, porque cuidam muito dos outros e não cuidam de si mesmos. Um dos requisitos para se exercer o ministério é a moderação. O obreiro não pode cuidar exageradamente de si mesmo e da sua família e abandonar a Igreja. Mas, não pode fazer o contrário, doando-se integralmente à Igreja e descuidar da própria saúde e da sua família. Paulo disse que “Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." (1 Tm 5:8). Um obreiro também precisa cuidar da sua reputação. O seu discurso precisa estar alinhado à sua conduta, para não ser envergonhado. 

3. Sobre a ameaça de “lobos cruéis” no rebanho de Deus (At 20.29,30). O terceiro alerta de Paulo diz respeito à ameaça dos falsos mestres, que ele chama de “lobos cruéis”. Há lobos devoradores por  todos os lados, inclusive dentro das Igrejas. Eles chegam de mansinho, vestidos como ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores, a serviço do inimigo. Os pastores devem estar alerta quanto a isso, para identificar as ameaças e proteger o rebanho que o Senhor lhes confiou. Jesus, Paulo, Pedro, Judas e João nos alertaram sobre o advento dos falsos mestres e falsos profetas. Pedro, em sua segunda carta, alertou contra os falsos mestres que iriam surgir, mostrando algumas características deles, que podem facilitar a identificação (2 Pe 2.1-3): 

  • Surgirão “entre vós”. É um perigo interno; 

  • Introduzirão encobertamente heresias de perdição (ensinam doutrinas contrárias à Escrituras);

  • Negarão o Senhor que os resgatou (Chegam ao ponto de negar a Cristo, seja com palavras ou com atitudes);

  • Terão vida dissoluta (Conduta pervertida e imoral)

  • Serão avarentos (Tudo o que fazem é visando obter vantagens financeiras)

  • Farão de vós na Igreja um negócio (Já há obreiros vendendo a Igreja para outros ministérios).

  • Usarão palavras fingidas (Os falsos mestres sempre fingem ser o que não são, com palavras bonitas e persuasivas).


Não podemos entregar o púlpito das nossas Igrejas para qualquer pessoa falar, sem saber a procedência. Também não devemos receber obreiros de outras denominações sem carta e sem antes verificar a sua conduta. 


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Pb. Weliano Pires


REFERÊNCIAS:

LOPES, Hernandes Dias. Atos: A ação do Espírito Santo na vida da igreja. Editora Hagnos. pág. 416-417),

CABRAL, Elienai. O Apostolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do Apostolo do Gentios para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. Ed. 1, 2021.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 3. pag. 443-444.



23 novembro 2021

ÉFESO, O PONTO DE APRENDIZADO DOS VOCACIONADOS

 

Éfeso era uma das mais importantes cidades do Império Romano. Era a segunda maior cidade do Império romano. Por ser uma cidade portuária estar em conexão com as estradas para várias cidades, Éfeso se tornou um importante centro comercial. Havia também nesta cidade vários armazéns e um anfiteatro com capacidade para vinte mil e cinco pessoas. Entretanto, a construção que tornava Éfeso uma cidade mundialmente conhecida, era o templo dedicado à deusa Ártemis, conhecida por Diana no império romano. 

Paulo esteve em Éfeso pela primeira vez, em sua segunda viagem missionária, acompanhado do casal Priscila e Áquila. Ali, Paulo disputava com os  judeus sobre as Escrituras. Os judeus em Éfeso receberam bem o Evangelho e rogaram a Paulo que demorasse mais um pouco ali. Mas, devido a um compromisso que tinha em Jerusalém, Paulo deixou Priscila e Áquila em Éfeso e seguiu viagem. Este casal conheceu Apolo, um judeu de Alexandria, eloquente e poderosos nas Escrituras, que conhecia apenas o batismo de João. O casal de missionários o orientou sobre o Evangelho ele se tornou um importante pregador e companheiro de Paulo. 

Depois, em sua terceira viagem missionária, Paulo retornou a Éfeso, Ali, ele encontrou um grupo de doze cristãos, que haviam crido na mensagem pregada por João Batista, provavelmente, pregada em Éfeso por Apolo. Estes cristãos nada sabia a respeito do Espírito Santo. Paulo lhes ensinou sobre a doutrina do Espírito Santo e, impondo-lhes as mãos, foram batizados no Espírito Santo, falaram em línguas e profetizaram (At 19.1-7). Nesta ocasião, Paulo permaneceu em Éfeso por três meses, pregando ousadamente a Palavra de Deus na sinagoga  (Atos 19:23-41). Durante este período, ferrenhos opositores, liderados pelo ourives Demétrio, se levantaram contra a equipe, irritados por causa dos prejuízos causados aos fabricantes de ídolos, em virtude das muitas conversões. 

1. O ponto de partida. A Igreja em Éfeso cresceu e foi avivada pelo ensino bíblico. Paulo permaneceu ali por três anos, ensinando a Palavra de Deus. Por isso, esta Igreja se tornou uma referência na doutrina, sendo elogiada por Jesus, por suas boas obras, trabalho árduo e perseverança e por desmascarar os falsos apóstolos (Ap 2.2.3).

Devido ao longo período que Paulo permaneceu em Éfeso, ele fundou ali, uma escola de preparação de obreiros, para ensinar aos que tinham vocação para o ministério. Evidentemente, não era uma escola nos moldes de hoje, com materiais didáticos e instalações adequadas e não possuíam ainda o Novo Testamento como temos hoje. 

2. Paulo e o despertamento de novas vocações. O ministério de Paulo era muito intenso. Ele viajava por todo o mundo pregando o Evangelho, ensinando e visitando Igrejas. Ele não podia ficar muito tempo em um lugar ensinando uma Igreja. Sendo assim, Paulo se preocupou em formar novos obreiros para dar continuidade ao seu trabalho, principalmente porque ele sabia que teria que partir de Éfeso e que não voltaria mais. Por onde passava, Paulo investia em novos obreiros e formou vários companheiros de ministério, entre eles estão Timóteo, Sópatro, Segundo, Trófimo (At 20.4), Tíquico (Ef 6.21,22: Cl 4.7:2 Tm 4.12; Tt 3.12), Tito, Aristarco (CL 4.10), Filemom, Gaio e tantos outros. 

Paulo tinha um cuidado e carinho especiais com cada um deles, como podemos notar no tratamento dado por ele a Tito, Timóteo e Filemon nas Epístolas. Não era uma relação de ‘chefe e subordinado’, como se vê em muitos lugares. Paulo os chamava de “meu filho” e conhecia o perfil de cada companheiro. 

A obra de Deus não pode parar. É preciso recrutar e preparar novas lideranças para dar continuidade ao trabalho. As lideranças mais experientes devem ajudar, compreender e ensinar aos mais novos. Os pastores precisam formar novos pastores; os regentes devem formar novos regentes; os superintendentes e professores, da mesma forma.

3. Paulo, um mestre inspirado. Paulo recebeu a doutrina cristã diretamente do Senhor Jesus, por meio de revelações e por inspiração do Espírito Santo. Além disso, Paulo tinha profunda comunhão com o Senhor. Era um homem de oração e que ouvia o Senhor falar com ele nas prisões e nos momentos difíceis. Tinha muitas experiências para repassar aos obreiros mais jovens. Ele se tornou uma inspiração para os seus filhos na fé. 

Todos nós, de alguma forma influenciamos a alguém, seja para o bem, ou para o mal. Em tudo o que fazemos na Igreja tem alguém nos olhando e pode se espelhar em nós, principalmente os novos convertidos. A pergunta que fica é: Que tipo de influência temos sido? Se os novos obreiros olharem para nós, se tornarão melhores ou piores? Escrevendo a Timóteo, Paulo disse coisas do tipo: Sejas exemplo para os fiéis, em tudo te dá por exemplo. Escrevendo aos Coríntios, ele disse: Sede meus imitadores (1 Co 11.1). Tenhamos cuidado para que as nossas palavras e atitudes não escandalizem os nossos filhos na fé e novos crentes. 


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Pb. Weliano Pires


REFERÊNCIAS:

CABRAL, Elienai. O Apostolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do Apostolo do Gentios para a Igreja de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD. Ed. 1, 2021.

BALL, Charles Ferguson. A vida e os Tempos do Apostolo Paulo. Editora CPAD. pag. 83.  

LOURENÇO, Stelio Rega. Paulo e Sua Teologia. Editora Vida. pag. 42-46.    

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 3. pag. 413.      


22 novembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 9: PAULO E A SUA DEDICAÇÃO AOS VOCACIONADOS

 


Nesta lição falaremos sobre o papel do apóstolo Paulo na preparação de novos obreiros para substituí-lo nas Igrejas. Paulo sabia, por revelação divina, que seria executado em breve e se preocupava com o futuro da Igreja, principalmente por causa dos falsos mestres, que ele chamou de "lobos cruéis". 


É muito importante que um líder tenha a preocupação de formar auxiliares, substitutos e até sucessor, pois, além de não podermos fazer tudo sozinho, não somos eternos. Estamos aguardando a Volta de Jesus a qualquer momento para buscar a sua Igreja, mas não sabemos quando Ele virá. Se o Senhor não voltar logo, os atuais líderes passarão para a eternidade e outros terão que assumir a liderança da Igreja. 


Temos dois exemplos de líderes na Bíblia, que foram tementes a Deus: Moisés e Josué. Um preparou o seu sucessor, o outro não. Moisés foi avisado por Deus de que não entraria na terra prometida e que Josué seria o seu sucessor. Ele, então, tratou de prepará-lo para a sucessão. Após a morte de Moisés, Josué assumiu a liderança, conquistou a terra prometida e o povo não se desviou. Josué, apesar de ser um homem temente a Deus, durante toda a sua vida, não se preocupou em preparar alguém para sucedê-lo. No final da sua vida, ele reuniu o povo e disse: 

– Escolham a quem vocês querem servir, se aos deuses a quem os pais de vocês serviram, do outro lado do Jordão, ou ao Senhor. Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor. (Js 24.15). 


O resultado disso foi trágico. Após a morte de Josué, o povo não tinha liderança e cada um fazia o que achava certo. O povo caiu na idolatria e passou cerca de trezentos anos num ciclo vicioso: pecava e era entregue aos inimigos; se arrependia e Deus levantava um libertador; voltava a pecar e eram dominados novamente.


No primeiro tópico falaremos sobre a cidade Éfeso como uma base do apóstolo Paulo para o treinamento e orientação de novos obreiros. Veremos como Paulo recrutou e treinou pessoas vocacionadas para o ministério, para que o auxiliassem na direção das Igrejas que ele plantava. Veremos por último, que Paulo foi um mestre, que serviu de inspiração aos obreiros mais novos, pois ele havia recebido o Evangelho diretamente do Senhor. 


No segundo tópico falaremos sobre o legado doutrinário e apologético do apóstolo Paulo. Em suas epístolas, Paulo alertou os companheiros obreiros em relação aos falsos mestres, principalmente os judaizantes e os gnósticos. Falaremos também sobre o compromisso que o apóstolo tinha com o Senhor, evidenciado em sua coerência entre o seu discurso e a prática. 


No terceiro e último tópico, veremos o discurso emocionado, em tom de despedida, aos anciãos da Igreja em Éfeso. Paulo os alertou sobre três pontos cruciais no ministério pastoral: o desprendimento material do obreiro, o cuidado pessoal do obreiro e o cuidado que o obreiro deve ter em relação às ameaças dos predadores do rebanho do Senhor. 


Leia o texto na íntegra acessando o link abaixo. Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.


Pb. Weliano Pires



21 novembro 2021

LIÇÃO 9: PAULO E A SUA DEDICAÇÃO AOS VOCACIONADOS

 



HINOS SUGERIDOS: 52, 126, 193 da Harpa Cristã.


TEXTO ÁUREO: 

“Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre o que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” (At 20.28). 

VERDADE PRÁTICA:

“No Reino de Deus, a liderança mais antiga zela pelas lideranças mais novas. Os jovens vocacionados precisam de cuidado e zelo.”


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 20.17-34


17- De Mileto mandou a Éfeso, a chamar os anciãos da igreja.

18- E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós,

19- Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram;

20- Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas,

21- Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.

22- E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer,

23- Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.

24- Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.

25- E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.

26- Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos.

27- Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.

28- Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.

29- Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;

30- E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

31- Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós.

32- Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.

33- De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a vestes.

34- Vós mesmos sabeis que, para o que me era necessário, a mim e aos que estão comigo, estas mãos me serviram.    


OBJETIVO GERAL: 

  • Afirmar o papel cuidador da liderança mais antiga acerca da mais jovem.  


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Apontar é fixo como ponto de partida do aprendizado dos vocacionados;  

  • Assinalar ou legado doutrinário de Paulo para os novos líderes;  

  • Enfatizar o apelo de Paulo aos líderes.    


INTERAGINDO COM O PROFESSOR


Uma das lições mais extraordinárias no ministério de Paulo é o seu investimento pessoal em formar novos obreiros. O apóstolo sabia que ele passaria brevemente, mas a Igreja permaneceria. Ele tinha uma consciência histórica a respeito da obra divina. Essa obra não terminaria nele, pelo contrário, avançaria até a volta de Jesus. É muito significativo conscientizar-se de que o Reino de Deus é muito maior do que qualquer interesse humano. A obra de evangelização e discipulado não pode parar por falta de novos obreiros. O Senhor chama as antigas lideranças para cuidar das mais novas, pois “grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara” (Lc 10.2).  


PONTO CENTRAL: A Liderança mais antiga deve cuidar das mais novas


INTRODUÇÃO


Nesta lição, vamos estudar sobre o grande legado do apóstolo Paulo para os obreiros da atualidade. Sua maneira de ensinar os novos vocacionados, seu legado doutrinário para novos obreiros e seus apelos aos líderes do rebanho de Deus. Temos muito o que aprender com a vida e o ministério do apóstolo dos gentios. Que o Espírito Santo fale aos nossos corações!    


I –  ÉFESO, O PONTO DE APRENDIZADO DO VOCACIONADOS


1. O ponto de partida. Em lição anterior, vimos que Antioquia foi o lugar de desenvolvimento vocacional do apóstolo Paulo (At 13.1). Em Éfeso, o apóstolo permaneceu mais tempo e, por isso, dali surgiu um local estratégico para formar novos discípulos. Assim, preparar seus colaboradores vocacionados para atuar nas igrejas da Ásia era uma tarefa importante, pois o ministério de Paulo já estava mais independente dos apóstolos de Jerusalém, embora não perdesse a comunhão com a igreja mãe. Logo, sem uma boa preparação dos novos líderes, a obra de Deus não pode ser feita com eficácia. É preciso cuidar das novas vocações.    


2. Paulo e o despertamento de novas vocações. O ministério de Paulo tomou uma proporção muito ampla Era um ministério internacional. Para levar as Boas Novas aos centros culturais do mundo, ele não podia atuar sozinho. Por isso, o apóstolo arregimentou e investiu em pessoas que o auxiliassem a levar o Evangelho. Podemos citar nomes como os de Timóteo, Sópatro, Segundo, Trófimo (At 20.4), Tiquico (Ef 6.21,22: Cl 4.7:2 Tm 4.12; Tt 3.12), Tito, Aristarco (CL 4.10), Filemom, Gaio e tantos outros Essas pessoas recebiam ensinos diretamente de Paulo, ou seja, o ministério do apóstolo despertava novas vocações.    


3. Paulo, um mestre inspirado. O apóstolo Paulo aproveitou a boa vontade de seus “filhos na fé” para aprendizado no Evangelho. Nesse sentido, ele tornou-se um mestre inspirado para os que o ouviam (2 Co 2.12.13.17; 1 Co 4.17: 7.40; Gl 1.8,9), pois o apóstolo recebera revelações do próprio Senhor (Gl 1.12). Assim, Paulo reunia vocacionados para dar-lhes instruções de como pastorear a igreja local. Não por acaso, temos três epístolas paulinas denominadas de “cartas pastorais” (1 e 2 Timóteo, Tito). Ali, há instruções sobre como pastorear uma igreja, falar com diversas pessoas da igreja local, segundo suas faixas etárias. A constituição e a preparação de novos líderes era um cuidado constante do apóstolo, Esse deve ser o nosso cuidado também, pois a estabilidade ministerial da igreja local depende disso.     


SÍNTESE DO TÓPICO I

Éfeso foi um ponto de partida para o despertamento de novos vocacionados.


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO


Tenha um olhar atento para que tipo de atenção o aluno tem. Temos pelo menos três tipos: a espontânea, a passiva e a voluntária. A espontânea tem a ver com a reação natural em relação aos nossos sentidos como, por exemplo, um susto; a passiva, tem a ver com a reação diante de um objeto em direção ao indivíduo; a voluntária é a que o indivíduo executa por consciência e vontade própria. A classe da Escola Dominical pode ajudar o aluno a desenvolver essa atenção voluntária tão importante para qualquer área da vida. Para obedecer a Cristo é preciso estar voluntariamente atento aos seus ensinos. Pense em estratégias que resultem no maior envolvimento voluntário do aluno com o conteúdo da lição.     


II –  O LEGADO DOUTRINÁRIO DE PAULO PARA OS NOVOS LÍDERES 


1. A advertência de Paulo a respeito dos judaizantes e dos gnósticos. 

a. Quem eram os judaizantes? Durante o ministério de Paulo, muitos judeus acolheram a mensagem apostólica e tornaram-se cristãos, mas nem todos aceitavam a liberdade cristã dos gentios. Por isso, alguns deles torceram o ensino do apóstolo, afirmando que a salvação dos gentios dependia da observância da Lei Mosaica. Assim, exigiam que os gentios convertidos observassem a Lei, tais como alguns aspectos: a prática da circuncisão, a guarda do sábado judaico a observância dos ritos que envolviam datas e comidas. Parecia que a graça de Deus não era mais suficiente. Contra isso, Paulo se levantou corajosamente (Gl 1.6-9). E o legado que ele nos deixou foi a defesa intransigente quanto à natureza graciosa da salvação. Disso, nenhum líder cristão pode abrir mão: a Salvação é por graça e não por mérito humano.    

b. Quem eram os gnósticos? Havia cristãos adeptos do gnosticismo. Eles acrescentavam elementos filosóficos à fé cristã que corrompiam a sã doutrina. Era uma filosofia prejudicial ao evangelho que Paulo ensinou. Os gnósticos se consideravam mais espirituais que os demais. Para eles, o espírito era mais importante que o corpo, e ensinavam que o corpo é matéria imprestável. Da implicação desse ensino resultava a banalização da graça de Deus. Uma graça que não requer arrependimento, santidade e disciplinas espirituais não é graça verdadeira. O apóstolo Paulo refuta esse falso evangelho, dizendo: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23). Seu legado para nós no século XXI: não banalize a maravilhosa graça de Deus. 

2. O compromisso de Paulo com o Senhor (At 20.19). O apóstolo não se preocupava apenas em lidar com os falsos ensinos que deturpavam a fé cristã. Ele preocupava-se em viver de maneira coerente com o que ensinava Por isso, sua vida era sem ostentação, pois desejava refletir a humildade de Cristo (At 20.18). Em sua despedida dos obreiros de Éfeso, o apóstolo procurou deixar um testemunho de amor ao Senhor e à sua Igreja. Nesse sentido, aprendemos com Paulo que não podemos pensar numa coisa, desejar e executar outra. Agir assim é viver numa profunda incoerência e confusão espiritual. É preciso pregar os ensinos de Cristo e refleti-los tanto na vida privada quanto na pública.    


SÍNTESE DO TÓPICO II

A advertência de Paulo a respeito dos judaizantes e dos gnósticos revela compromisso com o Senhor, maior legado do apóstolo às novas gerações.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


Judaizantes 


Um termo extra bíblico designado aqueles que agiram como judeus e/ou buscavam assim influenciar outros baseado na acusação de Paulo de que a atitude de Pedro forçaria os gentios judaizarem-se (Gl 2:14). Os comentários referem-se a homens como judaizantes que buscavam impor a circuncisão judaica e outros legalismos sobre as gentios como, por exemplo, os falsos irmãos que queriam levar toda a igreja para a escravidão da lei (Gl 2.4), e aqueles que ensinavam: "Se vos não circuncidardes… não podeis salvar-vos". (At 15.1), Paulo atacou os Judaizantes na Galácia que obrigavam os homens a se circuncidar (Gl 6:17)  


Gnosticismo 


Atualmente se aceita que o movimento surgiu em um ambiente judaico-cristão. Isto não nega a presença de prováveis elementos pré-cristãos no gnosticismo. [É evidente que o movimento teve início em um ambiente hebraico-cristão [-] [Os gnósticos acreditavam em uma divindade transcendente indescritível que é puramente espírito. 

(Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD 2006, pp.871, 1103).  

   

III – PAULO APELA AOS LÍDERES


1. Sobre o desprendimento de obreiro para realizar a obra de Deus (At 20.24). O apóstolo fala sobre o desapego material na vida do obreiro O versículo 24 mostra que Paulo tinha o coração livre da avareza e da ganância. Sua vida mostra que, o desprendimento das coisas materiais e plena dependência em Deus são características inegociáveis na vida do obreiro cristão. Podemos nos perder ministerialmente por causa da avareza e da ganância. Lembremos do exemplo de Paulo, que procurava não ser “pesado” às igrejas que pastoreava e visitava (2 Ts 3.8).    

2. Sobre o cuidado pessoal do obreiro (At 20.28). Paulo tinha uma liderança exemplar diante das pessoas, mas ele sabia que isso não bastava. Por isso, no versículo 28, ele diz: “Olhai, pois, por vós mesmos”. Assim, aconselhou os obreiros que olhassem para si mesmos. Às vezes na caminhada ministerial, entretanto, a experiência nos ensina que não somos intocáveis pelas circunstâncias externas. É preciso cuidar do corpo, da alma e do espírito. Assim, antes de cuidar do rebanho de Deus, o obreiro deve zelar pela sua saúde física, emocional e espiritual. Portanto, devemos cuidar de nós mesmos para cuidar do povo de Deus.    

3. Sobre a ameaça de “lobos cruéis” no rebanho de Deus (At 20.29,30).  A metáfora dos “lobos cruéis” se refere aos falsos mestres que incutiam doutrinas estranhas na mente dos incautos. Esses lobos eram predadores espirituais do rebanho de Deus, destituídos de misericórdia e amor. Nesse sentido, o apóstolo convoca os obreiros a terem o compromisso de cuidar de cada ovelha do rebanho, ensinando-a e protegendo-a. Portanto, estejamos atentos contra os predadores que atacam o rebanho do Senhor. Precisamos desempenhar, com fidelidade, o nosso papel de guardiões e protetores do rebanho de Deus.     


SÍNTESE DO TÓPICO III

O apóstolo Paulo apela para que os obreiros tenham desprendimento material, cuidado espiritual e prudência para fazer a obra de Deus.    


SUBSÍDIO TEOLÓGICO 


Frequentemente, sentimos que a vida é um fracasso, a menos que estejamos alcançando o reconhecimento, a diversão, o dinheiro e o sucesso. Mas Paulo considerava que sua vida não teria valor se ele não usasse para a obra de Deus. O que ele acrescentou à vida era muito mais importante do que aquilo que havia ganho dela. O que é mais importante para você, o que ganha da vida ou o que você acrescenta a ela? Disposição é uma qualidade necessária a qualquer pessoa que deseja fazer a obra de Deus. Paulo era uma pessoa disposta e a meta mais importante de sua vida era falar aos outros a respeito de Cristo. Não é de admirar que Paulo tenha sido o maior missionário cristão. Deus procura outros homens e outras mulheres que priorizem a grande tarefa que Ele lhe deu para fazer” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1533).    


CONCLUSÃO


A vida do apóstolo Paulo deixa um grande legado para os obreiros da atualidade. Sua maneira de despertar novas vocações, sua herança doutrinária para a nova geração de trabalhadores e seu apelo aos obreiros para cuidar do rebanho de Deus são marcos importantes para nortear os ministérios dos vocacionados de Deus. É tempo de desenvolver novas vocações.    


Q U E S T I O N Á R I O  


1. Em que lugar Paulo permaneceu mais tempo em seu ministério?

Em Éfeso, o apóstolo permaneceu mais tempo.  

2. Quais são as epístolas destinadas ao pastoreio de igrejas?

Não por acaso, temos três epístolas paulinas denominadas de “cartas pastorais” (1 e 2 Timóteo, Tito).    

3. O que os judaizantes procuravam exigir dos cristãos gentios?

Eles exigiam que os gentios convertidos observassem a lei, tais como: a prática da circuncisão, a guarda do sábado judaico, a observância dos ritos que envolviam datas e comidas.    

4. Qual era a implicação do ensino dos gnósticos? 

A implicação desse ensino resultava na banalização da graça de Deus.

5. O que Atos 20.24 mostra?

Mostra que Paulo tinha o coração livre da avareza e da ganância.   

06 novembro 2021

O ARGUMENTO DE PAULO SOBRE A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO

(Comentário do 2º tópico da lição 6: Paulo no poder do Espírito)


Neste tópico falaremos sobre a argumentação de Paulo a respeito da plenitude do Espírito Santo. Primeiro, no encontro com os doze discípulos em Éfeso. Depois, em relação a Apolo, que Paulo enviou o casal Priscila e Áquila para o orientar sobre a doutrina do Espírito Santo. 


1. Paulo aclara o ensino sobre a plenitude do Espírito. Chegando em Éfeso, na sua terceira viagem missionária, Paulo encontrou um grupo de doze cristãos, que haviam crido na mensagem pregada por João Batista, provavelmente, pregada em Éfeso por Apolo. Estes cristãos nada sabia a respeito do Espírito Santo. Paulo lhes ensinou sobre a doutrina do Espírito Santo e, impondo-lhes as mãos, foram batizados no Espírito Santo, falaram em línguas e profetizaram (At 19.1-7). 

Eles haviam crido apenas na mensagem de arrependimento que João Batista havia pregado e foram batizados. Criam que Jesus era o Messias, mas a mensagem estava incompleta. Eles necessitavam do revestimento de poder, para também se tornarem testemunhas de Cristo. É por isso que a Assembleia de Deus exige que os obreiros, antes de serem separados, sejam batizados no Espírito Santo. 


2. É preciso crer para receber o Espírito Santo. Nós, os pentecostais cremos no batismo no Espírito Santo, como uma experiência subsequente à salvação, ou seja, primeiro a pessoa recebe a Jesus como Senhor e Salvador. O Espírito Santo, então, entra na pessoa e passa a habitar em seu corpo. Depois, o crente busca ao Senhor em oração e é revestido de poder para testemunhar de Cristo. 

Não é possível alguém ser batizado no Espírito Santo, sem antes se converter a Cristo. Há movimentos idólatras, dizendo que foram batizados Espírito Santo e até falam em 'línguas estranhas'. Mas, este não é o batismo no Espírito Santo que nós vemos na Bíblia. Esta promessa é para os salvos. 

Outro aspecto importante é o sinal visível do batismo no Espírito Santo. Em todos os casos em que houve batismo no Espírito Santo na Bíblia,  as pessoas falaram em línguas (At 2.4; At 10.46; At 19.6). Com base nisso, nós cremos que a evidência de que alguém batizado no Espírito Santo é o falar em línguas. 


3. Paulo cuida para esclarecer Apolo (At 18.21-28). Apolo era um judeu, natural da cidade egípcia de Alexandria, um importante centro cultural da antiguidade. Esta cidade foi fundada por Alexandre, o grande, em 332 a.C. Um dos mais importantes destaques desta cidade era a sua imensa biblioteca, que chegou a ter um milhão de documentos. Biblioteca na antiguidade não era apenas um acervo de livros, como nos dias atuais. Esta biblioteca de Alexandria possuía instituto de pesquisa, laboratórios, zoológico, jardim botânico, observatório de astronomia e locais de descanso. Por isso é considerada por muitos estudiosos como sendo a primeira universidade. Em Alexandria também foi traduzida a Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento. 

Apolo foi criado e educado neste ambiente acadêmico e relato bíblico que que diz que ele era eloquente e poderoso nas Escrituras. Temos poucas informações bíblicas sobre Apolo. Sabemos que ele chegou a Éfeso por volta do ano 52 d.C. e pregava eloquentemente nas sinagogas, conhecendo apenas o batismo de João Batista (At 18.21-24). O casal Priscila e Áquila, companheiros de Paulo na obra missionária, ouviram a pregação de Apolo e ficaram impressionados com a sua eloquência e habilidade nas Escrituras e resolveram abordar Apolo e esclarecê-lo sobre a doutrina do Espírito Santo (At 18.26). 

Esta orientação deu resultados. Apolo creu na mensagem que Priscila e Áquila lhe passaram e se tornou um importante obreiro. Paulo fundou a Igreja de Corinto, lançando-lhe o fundamento, que é Cristo. Quando partiu de Corinto, Paulo deixou uma Igreja carnal e inexperiente. Mas, o eloquente pregador Apolo sucedeu o apóstolo naquela Igreja e ‘regou’ o que ele havia plantado (1 Co 3.6). Apolo se tornou querido e admirado naquela Igreja, a ponto de alguns dizerem “eu sou de Apolo” (1 Co 3.4). Apolo parece ter estado também com Tito em Creta (Tt 3.13). Muitos estudiosos da Bíblia sugerem que foi Apolo, o autor da Epístola aos Hebreus, mas, não há nenhuma base bíblica que sustente esta afirmação e a Igreja de Alexandria, de onde ele ele era natural, também não sustenta esta tese. 

Aprendemos com o caso de Apolo que, mesmo a pessoa sendo crente fiel, conhecedor da Escrituras e habilidoso na pregação, necessita do revestimento do poder do Espírito Santo, para se tornar um testemunha eficaz do Evangelho de Cristo. Como disse Paulo, o Evangelho não consiste em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do poder de Deus (2 Co 2.4).


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Pb. Weliano Pires


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