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02 setembro 2021

OS ESTRANGEIROS OCUPAM SAMARIA

Falaremos neste tópico sobre as ocupações de estrangeiros no território de Samaria, por ordem do rei da Assíria. Houve uma miscigenação geral e sincretismo religioso. A partir daí, os samaritanos eram considerados gentios e os judeus não mais se comunicavam com eles. Jesus, no entanto, veio quebrar esta barreira, quando conversou com a mulher samaritana, no Poço de Jacó. 


1. A mistura de gente e o sincretismo. A política do império assírio era que os territórios dominados fossem ocupados por outros povos, a fim de enfraquecer os povos dominados e evitar que se rebelassem. O rei da Assíria deixou em Samaria alguns israelitas mais pobres e trouxe gente da Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e os estabeleceu nas cidades de Samaria para substituir os israelitas (2 Rs 17.24). 

Estes povos não serviam a Deus e o texto bíblico diz que Deus lhes enviou leões, que mataram alguns deles. O rei da Assíria, então, mandou um dos sacerdotes capturados para lhes ensinar a servir a Deus. Entretanto, cada um destes povos construiu os seus próprios ídolos. Serviam ao Senhor de acordo com as suas próprias culturas, misturando crenças. 

Estas misturas de povos e de crenças fizeram os judeus considerarem os samaritanos como povo impuro e não se comunicarem com eles. Os samaritanos seguiam apenas uma forma modificada da Lei de Moisés e consideravam o Monte Gerizim e não Jerusalém como o lugar de adoração. 

O Cristianismo não aceita xenofobia, racismo ou lugares sagrados. Em Cristo, somos todos iguais. O Evangelho de Cristo alcança a todos os que nele crerem. Mas, não podemos aceitar casamentos mistos e sincretismo religioso, pois, isso contraria a vontade de Deus (2 Co 6.14,15; Mt 6.24).


2. Jesus e os samaritanos. No tempo de Jesus, esta separação entre judeus e samaritanos continuou acirrada. Estes dois povos sequer conversavam entre si. Mas, Jesus veio para romper barreiras e preconceitos. 

No Poço de Jacó, cansado do caminho, Jesus parou para descansar e conversou a sós com uma mulher samaritana. Esta mulher, além de ser mulher, era samaritana e vivia uma vida adúltera, pois, já tivera cinco maridos e o atual companheiro não era seu marido. Em todas estas situações, um judeu não poderia se aproximar dela. 

Jesus iniciou um diálogo com esta mulher, pedindo-lhe água. Inicialmente, ela não entendeu e o repreendeu, pois sabia que os judeus não se comunicavam com os samaritanos. Jesus falou-lhe da água da viva, que poderia saciar a sua sede para sempre. A mulher se interessou e pediu-lhe dessa água. Depois, falaram sobre a questão do lugar da adoração e Jesus disse que o Pai não está interessado no lugar, pois busca adoradores que o adorem em Espírito e em verdade. A mulher falou que em breve o Messias viria e iria esclarecer tudo. Jesus, então, se revelou a ela como o Messias.

Em outra ocasião, para contrastar a religiosidade formalista e desprovida de amor dos líderes religiosos judeus, Jesus contou a parábola do bom samaritano. Nessa parábola, Jesus colocou um samaritano, que era considerado impuro e indigno pelos judeus, como exemplo de compaixão e amor pelo próximo. 

Durante o ministério de Jesus, ele conversava com os samaritanos, leprosos, prostitutas, cobradores de impostos e outras categorias de pessoas excluídas da comunidade judaica. Muitos samaritanos e publicanos creram nele, com o testemunho da mulher samaritana (Jo 4.39-41).


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Pb. Weliano Pires

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