30 novembro 2021

O AMOR DE PAULO PELA IGREJA


A cidade de Tessalônica era a capital da província romana da Macedônia e uma das mais importantes cidades do Império. Ficava às margens da grande estrada romana Via Egnatia, que atravessava a Macedônia e dava acesso ao mar Egeu, onde os viajantes atravessavam para a Itália. Esta importante estrada ligava Roma a Constantinopla.

O nome original desta cidade era "Thermal", que significa "fontes quentes" devido às fontes de águas que havia no local. Posteriormente, o General Cassandro reedificou a cidade e mudou o seu nome para Tessalônica, em homenagem à sua mulher, que era irmã de Alexandre, o Grande. 

Paulo chegou a Tessalônica, na sua segunda viagem missionária, depois de ter passado por Filipos. Na ocasião, Paulo e Silas foram açoitados publicamente em Filipos e presos. À meia noite, enquanto eles oravam e cantavam, veio um terremoto e quebrou as cadeias de bronze que os prendiam. O carcereiro quando viu aquilo, quis se matar. Paulo gritou para que ele não fizesse aquilo, pois os presos não haviam escapado. Todo trêmulo, o carcereiro e todos da sua casa se converteram (At 16.19-40). 

Partindo de Filipos, Paulo passou por Anfípolis e Apolônia e chegou a Tessalônica. Como de costume, disputava com os judeus na Sinagoga e, por três sábados seguidos, lhes anunciou a Cristo. Muitos creram, mas alguns judeus movidos de inveja, provocaram tumulto, assaltaram a casa de Jason e Paulo e Silas fugiram para Beréia, onde continuaram pregando o Evangelho (At 17.1-14). 


1.   O Amor como o de um pai para um filho. A Igreja de Tessalônica nasceu em meio a intensa perseguição dos judeus. Os tessalonicenses aprenderam na prática que, ser cristão é sinônimo de viver constantemente sendo perseguido e passar por muitas tribulações. 

Paulo desenvolveu um profundo amor por aquela Igreja. De Tessalônica, Paulo fugiu para Beréia, passou por Atenas e chegou a Corinto, onde passou um ano e meio. Silas e Timóteo retornaram a Tessalônica e depois trouxeram boas notícias a Paulo, sobre a fé e amor desses irmãos (1 Ts 3.6). De Corinto, Paulo escreveu duas cartas, encorajando-os a não desanimarem e a perseverar na fé. Paulo elogiou aquela Igreja, dizendo que eles se tornaram exemplos para todos da Macedônia e da Acaia (1 Ts 1.7). Os cristãos de Tessalônica eram filhos na fé do apóstolo Paulo e ele os amava com um amor de pai para filho: "Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos". (1 Ts 2.10). Paulo fala da figura do pai espiritual: “Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo” (4.15). A palavra “preceptor” usada aqui, no grego é 'paidagogos', que diz respeito a um escravo que era responsável por cuidar de uma criança e levá-la à escola. O 'paidagogo' não era o professor. Era a pessoa que conduzia a criança até o professor. 

Paulo regozijava-se por ver o fruto do seu trabalho prosperar, mesmo em meio às perseguições e tribulações vividas por ele em Filipos, Tessalônica e Beréia. 

2.   O amor motivado pelo modo de viver o Evangelho. O amor de Paulo pelos tessalonicenses não era baseado em afeições particulares ou interesses próprios. O que motivou o apóstolo a amá-los foi o modo de vida deles, digno do Evangelho de Cristo. Naquela época, a comunicação não era em tempo real como hoje. Não havia telefone, internet e redes sociais. Paulo saiu fugido de Tessalônica e não pôde retornar. Ficou sem notícias sobre o andamento do trabalho lá. Quando Timóteo retornou, trazendo notícias de que aqueles irmãos haviam abandonado totalmente a idolatria e perseveravam na fé e no amor, Paulo se alegrou e passou a amá-los ainda mais por causa da vida santa que eles viviam. 

3.   O amor deve nortear a nossa vida na igreja local. Vivemos na atualidade, um tempo de muito egoísmo e individualismo. As pessoas que não servem a Deus já vivem isso por natureza, pois não buscam a Deus, que é a fonte do amor. Entretanto, este comportamento egoísta tem adentrado em nosso meio. Jesus, em seu Sermão profético, alertou que o amor de muitos esfriaria, com o aumento da iniquidade. 

Hoje vemos muitas pessoas que não trabalham para promover o amor e a harmonia entre os irmãos. Vivem a falar mal uns dos outros, provocando discórdias e confusões. Mas, este comportamento não é compatível com a Igreja do Senhor. Jesus disse que seríamos reconhecidos como seus discípulos se nos amássemos uns aos outros (Jo 13.35). Paulo também falou que "todas as nossas coisas devem ser feitas em amor." (1 Co 16.14). O apóstolo João também falou que "aquele não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.'' (1 Jo 4.8). Portanto, o amor é o verdadeiro cartão de identidade do cristão.


Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas. Pb. Weliano Pires

REFERÊNCIAS: CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do apóstolo do Gentios para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. Ed. 1, 2021. LOPES, Hernandes Dias. 1 e 2 Tessalonicenses: Como se preparar para a segunda vinda de Cristo. Editora Hagnos. pag. 13-16; 38-39. HENRY, Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento: ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 651. LOPES, Hernandes Dias. I Coríntios: Como Resolver Conflitos na Igreja. Editora Hagnos. pag. 82. CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 4. pág. 65, 71.



29 novembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 10: PAULO E O SEU AMOR PELA IGREJA


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada falamos sobre sobre o papel do apóstolo Paulo na preparação de novos obreiros para substituí-lo nas Igrejas. Falamos um pouco sobre a cidade Éfeso, que foi usada como base do apóstolo Paulo para o treinamento e orientação de novos obreiros. Paulo recrutou e treinou pessoas vocacionadas para o ministério, para que o auxiliassem na direção das Igrejas que ele plantava. O apóstolo foi um mestre, que serviu de inspiração aos obreiros mais novos, pois ele havia recebido o Evangelho diretamente do Senhor.


Falamos também sobre o legado doutrinário e apologético do apóstolo Paulo. Em suas epístolas, Paulo alertou os companheiros obreiros em relação aos falsos mestres, principalmente os judaizantes e os gnósticos. Paula tinha um compromisso com o Senhor, evidenciado em sua coerência entre o seu discurso e a prática. 


Por último, falamos sobre o discurso emocionado de Paulo, em tom de despedida, aos anciãos da Igreja em Éfeso. Paulo os alertou sobre três pontos cruciais no ministério pastoral: o desprendimento material do obreiro, o cuidado pessoal do obreiro e o cuidado que o obreiro deve ter em relação às ameaças dos predadores do rebanho do Senhor. 


INTRODUÇÃO À LIÇÃO 10


Vimos nas três últimas lições, a dedicação de Paulo aos pecadores, levando-lhes o Evangelho e plantando Igrejas; a dedicação de Paulo aos novos convertidos, dando-lhes as primeiras instruções e cuidando deles; e a dedicação aos novos obreiros, ensinando-lhes e servindo de inspiração. 


Nesta lição, tomando como exemplo a igreja de Tessalônica, falaremos sobre o amor de Paulo pela Igreja do Senhor, no âmbito local. O apóstolo João é conhecido como o apóstolo do amor, principalmente, por causa da sua primeira Epístola, onde ele fala bastante sobre o amor de Deus e a necessidade de nós amarmos uns aos outros. Entretanto, Paulo também pode ser chamado de "o outro apóstolo do amor", pois ele falou bastante sobre amor. Ele escreveu o capítulo 13 de 1 Coríntios, dedicando-o inteiramente ao amor, fazendo afirmações profundas sobre o amor. 


No primeiro tópico, falaremos sobre o amor de Paulo pela Igreja. Lendo a primeira Epístola de Paulo aos tessalonicenses, podemos perceber que Paulo tinha um amor de pai para filhos para com os irmãos, não apenas os de Tessalônica, mas de outras Igrejas também. Este amor era motivado não por interesses pessoais, mas, pelo modo como os tessalonicenses viviam o Evangelho. Veremos ainda neste tópico que nós devemos demonstrar amor pela Igreja que congregamos.


No segundo tópico falaremos sobre a relação que há entre amor e fé. Tanto o amor quanto a fé são temas frequentes nas epístolas paulinas. Em suas epístolas frequentemente Paulo faz questão de demonstrar a grandeza do amor de Deus, revelado no sacrifício de Cristo, que morreu pelos pecadores, que não mereciam ser amados. A fé, por sua vez, vai muito além da crença na existência de Deus. Ela representa uma confiança inabalável em Deus a ponto de obedecê-lo incondicionalmente. 


No terceiro e último tópico falaremos a respeito das três virtudes chamadas de ‘teologais’ no catecismo da Igreja Católica, que estão presentes na Igreja de Tessalônica: fé, esperança e amor. São assim chamadas, porque são virtudes que tem origem em Deus e nos são concedidas por Sua infinita graça. Paulo fala destas três virtudes em 1 Coríntios 13.8 e diz que elas permanecem juntas, mas o amor é a maior delas: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”


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Pb. Weliano Pires

28 novembro 2021

LIÇÃO 10: PAULO E SEU AMOR PELA IGREJA

05 de Dezembro de 2021.

TEXTO ÁUREO: 

“Porque o amor de Cristo nos constrange ” (2 Co 5.14a).    

VERDADE PRÁTICA:

“O amor cristão não é o sentimento egoísta, mas o sacrifício dos próprios desejos para o bem dos outros”.

HINOS SUGERIDOS: 210, 251, 263 da Harpa Cristã.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – 1 Co 4.15 O amor pela igreja como de pai para filho

Terça – Jo 3.16 O amor e sua relação com a fé

Quarta – Ef 1.5 A fé no Senhor e o amor ao próximo

Quinta – Rm 13.10 O amor é o cumprimento da Lei

Sexta – 1 Co 13.13 A fé, o amor e a esperança para a Igreja

Sábado – At 5.41; Tg 1.2; 1 Pe 4.13 A Igreja perseverando com alegria    


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Tessalonicenses 1.1-10

1-Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo; graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.  

2-Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,  

3- Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,  

4-Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;

5-Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.  

6-E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,

7-De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.

8-Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;  

9-Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro.

10-E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.    

OBJETIVO GERAL:

  • Compreender o amor pela Igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

I- Destacar o amor de Paulo pela Igreja;  

II- Relacionar o amor com a fé na Igreja;  

III- Elencar as três virtudes na igreja de Tessalônica: fé, amor e esperança.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

É encantador contemplar o amor de Paulo pela Igreja de Cristo. O apóstolo nos ensina que os obreiros devem zelar, cuidar e amar a Igreja. A vida e o ministério de Paulo são um antídoto contra a banalização da Igreja, o Corpo de Cristo. Nesse sentido, somos convidados a amar a Igreja e a demonstrar esse sentimento de maneira concreta. Por isso o apóstolo a defendeu, protegeu e buscou viver na integridade as virtudes do amor, da fé e da esperança nas diversas igrejas por onde passou. Amemos a Igreja de Cristo, amemos a igreja local.  

PONTO CENTRAL:  Ame a Igreja de Cristo. Ame a sua igreja Local.

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO 

Pelo menos duas características marcaram a igreja de Tessalônica: seu amor ao Senhor Jesus e o amor recíproco entre os irmãos. A luz do exemplo dessa igreja, e do sentimento do apóstolo Paulo por ela, o nosso propósito é mostrar que, como seguidores de Jesus e membros de uma igreja local, devemos amá-la e expressar esse amor na comunhão dos santos.

I – O AMOR DE PAULO PELA IGREJA

1.   O Amor como o de um pai para um filho. A Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses atesta o amor do apóstolo pelos membros dessa igreja (1.2.3). Esse sentimento não se deu apenas pela igreja de Tessalônica, mas por todas as que Paulo plantou no mundo gentílico. Trata-se de um amor como o de um pai para um filho. Veja o que o apóstolo diz a respeito dos coríntios: “Porque, ainda que vocês tivessem milhares de instrutores em Cristo, não teriam muitos pais, pois eu gerei vocês em Cristo Jesus, pelo evangelho” (1 Co 4.15-NAA). Uma declaração que revela o amor de um “pai espiritual” pelos seus “filhos espirituais”.

2. O amor motivado pelo modo de viver o Evangelho. Um dos elogios de Paulo aos tessalonicenses foi a respeito do modo como eles receberam a Palavra e sua prática em coerência com o ensino recebido. Os cristãos de Tessalônica eram o objeto de amor do apóstolo, pois, neles, ele via o fruto do seu ministério. Os versículos 5-10 da nossa leitura bíblica em classe mostram a indizível alegria de Paulo ao constatar a expressão do amor de Deus na vida da igreja. Essa igreja era formada por pessoas que abandonaram a crença em ídolos e, pela fé, abraçaram o Evangelho. Logo, o Evangelho não é só discurso, mas implica práticas convictas. Essa disposição dos tessalonicenses tocava o coração do apóstolo (v.6).

3. O amor deve nortear a nossa vida na igreja local.  Num tempo em que muitos vivem de criticar a igreja local é hora de demonstrar amor pela igreja em que congregamos. Esse é o lugar que Deus nos plantou. O lugar onde servimos a Ele, compartilhamos a comunhão com outros irmãos e realizamos a sua obra. O amor de Paulo pela Igreja toca o nosso coração e, assim, sermos encorajados a manifestá-lo na igreja local em que congregamos.

SÍNTESE DO TÓPICO I

Ame a sua Igreja local.

II – AMOR E FÉ NA IGREJA

1. Amor, uma palavra proeminente nas cartas de Paulo. No ensino de Paulo, Deus manifestou o seu amor salvífico por meio de seu Filho, Jesus Cristo. O apóstolo mostra que a expressão suprema desse amor é a crucificação de Jesus no Calvário, seu doloroso sacrifício. Ele confirma isso ao escrever aos Romanos: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8) Entretanto, é preciso que o ser humano responda esse amor, cuja reciprocidade se dá nos seguintes termos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3.16). É preciso crer para responder a esse amor.

2.   A fé e o amor no ensino de Paulo. O apóstolo nos diz que o amor é a fonte da justiça de Deus imputada ao pecador, concedida pela graça por meio da fé. Assim, fé e amor têm uma correlação inigualável. Aos efésios, Paulo escreveu: “Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos”. (Ef 1.15). Em 2 Tessalonicenses, ele arremata: “Sempre devemos, irmãos, dar Graças a Deus por vós, como é de razão porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros.” (2 Ts 1.3). Portanto, segundo o ensino do apóstolo, há uma correlação necessária entre a fé em Cristo e o amor entre os irmãos. Logo, na fé cristã, o único débito que temos como crentes em Jesus é o amor recíproco para com os outros. Esse amor deve ser demonstrado na igreja local.

3. A dimensão prática do amor na igreja. No ministério de Paulo, o amor tem um caráter prático. E, de acordo com o ensino do nosso Senhor, principalmente conforme apresentado na Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37), o amor se manifesta na atitude concreta em relação ao outro. Num contexto em que nos acostumamos a denominar o amor como algo abstrato, é preciso mostrá-lo de maneira concreta no ambiente da igreja local: pastorear com fidelidade os crentes, suprir a necessidade de quem precisa, visitar os irmãos em suas enfermidades, orar uns pelos outros e tudo quanto se apresentar como oportunidade de amar (Rm 13.10).  

SÍNTESE DO TÓPICO II

O amor e a fé aparecem nas cartas de Paulo como virtudes complementares.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“No capítulo 13 de 1 Coríntios, Paulo mostra que o amor é mais importante do que todos os dons espirituais exercitados na Igreja. Grande fé, atos de declaração ou sacrifício e poder de realizar milagres têm poucos efeitos se estiverem desprovidos de amor. O amor faz com que as nossas ações e dons sejam úteis. Embora as pessoas tenham diferentes dons, o amor está disponível a todos. Nossa sociedade confunde o amor e a luxúria. Ao contrário da luxúria, o amor é dirigido exteriormente, às outras pessoas, e não interiormente, a nós mesmos. É totalmente desinteressado. Esse tipo de amor é contrário às nossas inclinações naturais. É impossível ter esse amor a menos que Deus nos ajude a colocar nossos próprios desejos naturais de lado, de forma que possamos amar e não esperar nada em troca. Desse modo, quanto mais nos tornamos semelhantes a Cristo, mais amor mostraremos para com os outros (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1602).   

III – AS TRÊS VIRTUDES NA IGREJA DE TESSALÔNICA: FÉ, AMOR E ESPERANÇA

1.   As três virtudes teologais (1 Ts 1.3). Veja o que o apóstolo diz em sua oração: “Lembrando-nos, sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” (1 Ts 1.3 – Grifos nosso). Aos coríntios, Paulo escreveu: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (1 Co 13.13). Assim, as três virtudes que formam uma tríade especial nos ensinos de Paulo são a fé, o amor e a esperança. Tais virtudes devem participar da vida da igreja local. 

2.   A virtude da fé. A primeira virtude é a fé. Na Carta aos Tessalonicenses, a fé se refere ao efeito prático que o apóstolo denomina de “obra da fé”. Essa obra estava presente na igreja dos tessalonicenses e Paulo sentia-se grato a Deus por isso. Assim, somos encorajados a produzir frutos na igreja local como reflexo da nossa fé (Tg 2.18).

3.   A virtude do amor. Em 1 Tessalonicenses 1.3, o apóstolo fala do “trabalho do amor”. Ora, o que podemos entender por isso? Havia um senso coletivo nos Tessalonicenses de que os seguidores de Jesus deveriam trabalhar motivados pelo amor ao nosso Senhor. O “trabalho do amor” era algo muito concreto. Em Tessalônica não existia doutrina destituída de amor. Estamos diante de uma igreja doutrinária e cheia de amor prático.

4.   A virtude da esperança. O apóstolo usa também a expressão “paciência da esperança”. A palavra “paciência” tem o sentido de resistência e perseverança. A ideia sugere uma “perseverança da esperança”. O que Paulo tinha em mente ao usar a expressão “paciência da esperança” era o sofrimento dos tessalonicenses com a perseguição que estavam suportando por amor a Cristo. E eles se comportavam assim com a alegria do Espírito Santo. O exemplo da igreja de Tessalônica nos ensina que a esperança cristã traz alegria ao coração de quem está suportando grandes tribulações e adversidades por amor a Cristo. Isso tocou o coração do apóstolo. E deve também tocar o nosso, encorajando-nos a perseverar alegremente na fé e no cuidado de Deus (At 5.41. Tg 1.2: 1 Pe 4.13).

SÍNTESE DO TÓPICO III

Três virtudes mencionadas por Paulo: fé, amor e esperança.

CONHEÇA MAIS…

Sobre o amor  (1 Coríntios) 13.4-7

O Amor

Essa seção descreve o amor divino através de nós como atividade e comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os vários aspectos do amor, neste trecho, caracterizam Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor.

Para ler mais, consulte a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1759.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Paulo visitou Tessalônica durante sua segunda e terceira viagens missionárias. Esta cidade era um centro comercial portuário, e estava localizada na Via Egnatio, que era uma movimentada estrada nacional. É provável que o apóstolo tenha escrito as duas cartas aos Tessalonicenses enquanto esteve em Corinto. O evangelho veio em poder aos Tessalonicenses e teve um efeito poderoso na vida dos crentes (1 Ts 1.5) Sempre que a Bíblia é ouvida e obedecida, vidas são transformadas. O cristianismo é mais do que uma coleção de fatos importantes; é o poder de Deus para todo aquele que crer. O que o poder de Deus tem feito em sua vida desde o momento em que você creu no Senhor pela primeira vez? (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 1685,86).

CONCLUSÃO

Esta lição nos ensina que devemos amar a igreja em que congregamos. Esse era o sentimento do apóstolo pela igreja de Tessalônica. Seu coração se alegrava pela fidelidade e lealdade dos tessalonicenses aos ensinos de Cristo. A igreja local é a forma visível da Igreja de Cristo, por isso devemos amá-la.


Q U E S T I O N Á R I O 

1. O que a Primeira Carta de Paulo aos tessalonicenses atesta?

A primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses atesta o amor do apóstolo pelos membros dessa igreja (1.2,3).

2. Qual elogio Paulo fazia aos tessalonicenses?

Um dos elogios de Paulo aos tessalonicenses era a respeito do modo como eles receberam a Palavra e sua prática em coerência com o ensino recebido  

3. O que o apóstolo mostra como expressão suprema do amor?

O apóstolo mostra que a expressão suprema desse amor é a crucificação de Jesus no Calvário, seu doloroso sacrifício. 

4. O que há entre a fé e o amor no ensino de Paulo?

Uma correlação inigualável  

5. Quais as três virtudes que formam uma tríade especial nos ensinos de Paulo?

Fé, amor e esperança.

25 novembro 2021

PAULO APELA AOS LÍDERES


(Comentário do 3º tópico da Lição 9)


Neste terceiro e último tópico, falaremos sobre o emocionante discurso do apóstolo Paulo aos anciãos/bispos da Igreja de Éfeso. Paulo seguia em direção a Jerusalém e pretendia chegar para a festa do Pentecostes. Para não se demorar, ele preferiu não parar em Éfeso e marcou uma reunião com os obreiros em Mileto. 

Neste discurso, o apóstolo faz alguns apelos a estes obreiros, com algumas orientações, que tem muito a ensinar aos obreiros da atualidade, especialmente os mais novos. O nosso comentarista destaca três orientações importantes de Paulo neste discurso: o desprendimento do obreiro, o cuidado pessoal do obreiro e a ameaça dos predadores do rebanho de Deus. 


1. Sobre o desprendimento de obreiro para realizar a obra de Deus (At 20.24). Aqui Paulo usando o seu próprio exemplo de vida, mostra que o obreiro deve desapegar-se das coisas materiais e passar a depender de Deus. Paulo abriu mão da própria vida e passou a viver para Cristo e sua obra. A avareza e a ganância são incompatíveis com o ministério. Infelizmente, muitos obreiros têm se perdido por causa disso. Há pessoas, sem nenhuma vocação ministerial, que entram para o ministério "abrem Igrejas", visando obter vantagens materiais. Paulo, no entanto, não tinha esta postura. Ele assim declarou aos obreiros de Éfeso: "Porque em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, conquanto que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus". (At 20.24). 


Comentando sobre este discurso de Paulo aos anciãos de Éfeso, o pastor Hernandes Dias Lopes assim escreveu:


"Destacamos a seguir essas três verdades:

a. Vocação (20.24). Paulo diz que recebeu o ministério do Senhor Jesus. Não se lançou no ministério por conta própria; foi chamado, vocacionado e separado para esse trabalho. 

b. Abnegação (20.24). Paulo diz que não considerava a sua vida preciosa para si mesmo desde que cumprisse o seu ministério. O coração de Paulo não estava nas vantagens auferidas do ministério.

c. Paixão (20.24). A grande paixão de Paulo era testemunhar o evangelho da graça de Deus. A pregação enchia o peito do velho apóstolo de entusiasmo. Ele sabia que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Sabia que a justiça de Deus se revela no evangelho."


2. Sobre o cuidado pessoal do obreiro (At 20.28). No versículo 28, Paulo escreveu: “Olhai, pois, por vós mesmos...”. Escrevendo a Timóteo, Paulo também diz: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina…” (1 Tm 4.16). Falando sobre os requisitos para se exercer o episcopado, uma das exigências colocadas por Paulo é que o bispo deve “governar bem da sua casa, pois, aqueles que não cuidam das suas casas, não poderão cuidar da Igreja de Deus”. (2 Tm 3.5). O ensinamento de Paulo aqui é para que o obreiro antes de cuidar da Igreja do Senhor, cuidar de si mesmo em todos os aspectos: físico, emocional, espiritual e familiar. Há muitos pastores e líderes que estão esgotados. A saúde física, emocional e até espiritual estão abaladas. O casamento destruído; os filhos revoltados ou decepcionados com a Igreja. Alguns não suportam a pressão e infartam ou cometem suicídio. Tudo isso, porque cuidam muito dos outros e não cuidam de si mesmos. Um dos requisitos para se exercer o ministério é a moderação. O obreiro não pode cuidar exageradamente de si mesmo e da sua família e abandonar a Igreja. Mas, não pode fazer o contrário, doando-se integralmente à Igreja e descuidar da própria saúde e da sua família. Paulo disse que “Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." (1 Tm 5:8). Um obreiro também precisa cuidar da sua reputação. O seu discurso precisa estar alinhado à sua conduta, para não ser envergonhado. 

3. Sobre a ameaça de “lobos cruéis” no rebanho de Deus (At 20.29,30). O terceiro alerta de Paulo diz respeito à ameaça dos falsos mestres, que ele chama de “lobos cruéis”. Há lobos devoradores por  todos os lados, inclusive dentro das Igrejas. Eles chegam de mansinho, vestidos como ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores, a serviço do inimigo. Os pastores devem estar alerta quanto a isso, para identificar as ameaças e proteger o rebanho que o Senhor lhes confiou. Jesus, Paulo, Pedro, Judas e João nos alertaram sobre o advento dos falsos mestres e falsos profetas. Pedro, em sua segunda carta, alertou contra os falsos mestres que iriam surgir, mostrando algumas características deles, que podem facilitar a identificação (2 Pe 2.1-3): 

  • Surgirão “entre vós”. É um perigo interno; 

  • Introduzirão encobertamente heresias de perdição (ensinam doutrinas contrárias à Escrituras);

  • Negarão o Senhor que os resgatou (Chegam ao ponto de negar a Cristo, seja com palavras ou com atitudes);

  • Terão vida dissoluta (Conduta pervertida e imoral)

  • Serão avarentos (Tudo o que fazem é visando obter vantagens financeiras)

  • Farão de vós na Igreja um negócio (Já há obreiros vendendo a Igreja para outros ministérios).

  • Usarão palavras fingidas (Os falsos mestres sempre fingem ser o que não são, com palavras bonitas e persuasivas).


Não podemos entregar o púlpito das nossas Igrejas para qualquer pessoa falar, sem saber a procedência. Também não devemos receber obreiros de outras denominações sem carta e sem antes verificar a sua conduta. 


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Pb. Weliano Pires


REFERÊNCIAS:

LOPES, Hernandes Dias. Atos: A ação do Espírito Santo na vida da igreja. Editora Hagnos. pág. 416-417),

CABRAL, Elienai. O Apostolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do Apostolo do Gentios para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. Ed. 1, 2021.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 3. pag. 443-444.



O LEGADO DOUTRINÁRIO DE PAULO PARA OS NOVOS LÍDERES


Paulo foi, sem dúvida nenhuma, o maior doutrinador da Igreja Cristã. A Epístola aos Romanos é um verdadeiro tratado teológico. Nas treze epístolas que escreveu, Paulo ensinou sobre as doutrinas do pecado, da salvação, de Cristo, do Espírito Santo, da Igreja, sobre o arrebatamento da Igreja, ressurreição de Jesus e dos mortos, etc. Mas, Paulo não deixou apenas um legado doutrinário. Ele deixou-nos também um legado apologético, que é a defesa da fé, contra seitas e heresias. Neste tópico veremos como Paulo advertiu os novos obreiros a respeito de dois grupos hereges do seu tempo, que eram os judaizantes e os gnósticos. 

1. A advertência de Paulo a respeito dos judaizantes e dos gnósticos. 

a. Quem eram os judaizantes? Paulo pregava o Evangelho por toda parte. Quando chegava a uma cidade, logo procurava uma sinagoga e expunha, ousadamente, a mensagem da Cruz. Isso provocava a ira dos judeus e muitas vezes ele teve que fugir para não ser apedrejado. 

Alguns judeus se converteram, porém não queriam abandonar os rituais da Lei e queriam impor isso aos gentios, como requisitos para a salvação. Paulo se contrapôs corajosamente contra estes ensinos, defendendo que. Salvação é obra da Graça de Deus, mediante a fé em Cristo e não depende das obras da Lei. Nas Epístolas aos Romanos, aos Gálatas e aos Colossenses podemos ver isso bem detalhado. 

Em nossos dias ainda há pessoas querendo "costurar o véu do templo" e exigir as práticas da Lei pela Igreja. O principal grupo que defende isso é a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Eles pregam a guarda do sábado e a abstinência de vários alimentos. 

Há também os neopentecostais que não exigem que se guarde o sábado ou abstinência de alimentos, mas atribuem poderes a objetos e locais de Israel, praticam elementos do culto judaico e usam símbolos judaicos em seus templos. 

A Igreja Cristo não é um segmento do Judaísmo e não pertence a um povo. A Igreja é a Universal Assembleia, formada por judeus e gentios, unidos pela fé em Cristo. 

b. Quem eram os gnósticos? A palavra “gnóstico” deriva do termo grego “gnoses”, que significa conhecimento. É daí que vem as palavras portuguesas prognóstico e diagnóstico. Gnóstico, portanto, é a pessoa que adquire um suposto conhecimento especial e vive segundo esse conhecimento.

O Gnosticismo baseia-se, essencialmente, em duas premissas falsas: 

a. Dualismo em relação ao espírito e à matéria. Acreditam que a matéria é inerentemente má e que o espírito é bom. Partindo dessa premissa, acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum, pois a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas. Por causa desse entendimento equivocado, negam a encarnação de Cristo. Dizem que o corpo de Jesus era apenas aparente e que Ele não foi crucificado. Para combater esta heresia, o apóstolo João escreveu que "qualquer espírito que não confessa que Jesus veio em carne não é de Deus". (1 Jo 4.1). 

b. Conhecimento elevado ou uma “verdade superior", conhecida apenas por poucos.  Os gnósticos se consideravam pensadores com conhecimento profundo e tentavam explicar os mistérios relacionados à criação  e o mal. Este suposto conhecimento, que alegavam possuir, não vinha da Bíblia ou de estudos filosóficos, mas de um suposto plano místico e superior de existência. Por causa desta suposta profundidade de conhecimento, eles se opunham à simplicidade da fé cristã.

Para os gnósticos havia três tipos de pessoas no mundo:

a. Os instruídos, ou espirituais, que naturalmente eram eles mesmos;

b. Os cristãos comuns, em quem se equilibram matéria e espírito;

c. Os pagãos, ou materiais, nos quais o espírito é subjugado pela matéria.

Sobre a pessoa de Jesus, os gnósticos ensinavam que ao ser batizado, Jesus teria recebido um "eon", que eles consideravam ser uma entidade superior, que fez dele um enviado de Deus, capaz de levar os homens à verdadeira “gnose”, o evangelho da redenção através do conhecimento.

O gnosticismo teve origem em várias seitas religiosas anteriores ao cristianismo, mas nos primeiros séculos da era cristã, misturou-se com o próprio cristianismo. Posteriormente, foi declarado como pensamento herético. Alguns defendem que há um gnosticismo pagão e um gnosticismo cristão. O fato é que o pensamento gnóstico é absolutamente incompatível com a fé cristã. 

Sobre o Gnosticismo, podemos dizer que:

(a) Ele é racionalista. Busca responder perguntas que estão fora das Escrituras e das testemunhas apostólicas, com suposições que não tem nenhum fundamento bíblico.

(b) Ele é místico, pois busca a identificação e a absorção com o divino.

(c) Ele é mitológico, pois emprega um sistema de mitologia para expressar a verdade, substituindo a verdade bíblica.

O pensamento gnóstico ainda está presente na atualidade em diversas sociedades secretas, em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde realizam sessões e divulgam suas doutrinas. Está presente até em Igrejas que se dizem evangélicas, mas pregam estas premissas gnósticas.

2. O compromisso de Paulo com o Senhor (At 20.19). Paulo se preocupava antes de qualquer coisa, em agradar a Deus e praticar aquilo que ensinava. Qualquer coisa diferente disso é hipocrisia. O grande problema dos fariseus não era o que eles ensinavam e sim, a distância abissal entre o ensino e a prática. 

Escrevendo ao seu filho na fé, Timóteo,  Paulo falou: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja bem a Palavra da verdade". (2 Tm 2.15). O primeiro compromisso do obreiro não é com a obra de Deus e sim com Deus. Antes de ser um pregador e ensinador, precisamos ser salvos e comprometidos com Deus. É a Deus que servimos e não aos homens ou instituições. Pedro e João, quando foram convocados a prestar esclarecimentos perante o Sinédrio, foram advertidos a não mais ensinar no Nome de Jesus. Diante desta advertência, eles responderam: "Mais importa obedecer a Deus que aos homens. Não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido". (At 4.19,20). 

Com relação ao trabalho de um obreiro, ele deve ter em mente três princípios:

  • Ele está a serviço de Deus e não dos homens; 

  • Ele deve servir a Deus, com humildade, considerando que diante de Deus nada somos;

  • Ele não deve esperar facilidades por estar servindo a Deus, pois todos os que querem servir a Deus neste mundo, enfrentarão lutas, tribulações e perseguições.


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Pb. Weliano Pires


REFERÊNCIAS:

CABRAL, Elienai,. O Apostolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do Apostolo do Gentios para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. Ed. 1, 2021.    

Dicionário Bíblico Tyndale. Editora geográfica. pag. 1019-1021. 

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 3. pag. 619.    

MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 1043-1047.    

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 3. pag. 440-441.    

LOPES. Hernandes Dias. Atos. A ação do Espírito Santo na vida da igreja. Editora Hagnos. pag. 410-412.    

Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD 2006, pp.871, 1103.


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