30 setembro 2020

A distorção da Bíblia em favor da politicalha nos templos religiosos

Por Weliano Pires

Tenho visto muitos evangélicos que, na tentativa de defender o uso inadequado dos templos religiosos para fazerem campanhas políticas, distorcem a Bíblia, usando os casos de José do Egito, Daniel, Zorobabel, Neemias, José de Arimatéia, etc., como exemplos da participação de servos de Deus na política. 

Eu não pretendo com este texto, criticar a participação de evangélicos na política. Isso é legítimo. Em uma democracia, todo cidadão tem o direito de votar e ser votado, desde que atenda aos requisitos da legislação. Eu até acho importante que tenhamos cristãos na política. Eu mesmo, embora não seja político e nem pretenda ser, sempre me manifesto politicamente, defendendo aquilo que eu acredito e criticando aquilo que eu penso que está errado. 

Estes homens, de fato, exerceram cargos importantes nos governos dos países em que viveram. Mas, será que eles eram políticos ou usaram a influência religiosa, para obterem cargos políticos? Vejamos:

José, filho de Jacó, foi governador do Egito, nomeado por Faraó, após interpretar os sonhos do rei, que ficou impressionado com a sua sabedoria. Foi uma espécie de primeiro ministro do rei do Egito. O país passou por sete anos de fartura e logo a seguir, sete anos de fome. A sua competência como administrador, usando a sabedoria dada por Deus e a revelação de acontecimentos futuros, foram fundamentais para salvar o Egito e outras nações da fome, inclusive o seu próprio povo que vivia na terra de Canaã e ele trouxe para perto de si, no Egito. 

Daniel foi um dos três príncipes do governo de Dario, o medo, na Babilônia. Era uma espécie de primeiro ministro. Daniel era muito respeitado na Babilônia, pela sua integridade e sabedoria. O próprio rei Dario tinha-o em grande estima.

Zorobabel, foi enviado pelo Rei Ciro da Pérsia, para reconstruir o templo de Jerusalém e ele governou o seu povo, no período da reconstrução do templo, após setenta anos de cativeiro.

Neemias foi copeiro do Rei da Pérsia. Após receber os relatos da miséria em que se encontrava o seu povo, ele ficou muito triste e o rei perguntou-lhe a razão da sua tristeza. Após ele explicar, o rei perguntou-lhe o que poderia fazer por ele. Neemias pediu autorização para ir a Jerusalém reconstruir os muros da cidade. Durante alguns anos, ele foi o governador daquela província, nomeado pelo rei da Pérsia e liderou a reconstrução da cidade.

José de Arimatéia, o homem que pediu o corpo de Jesus para sepultá-lo e forneceu o próprio sepulcro, era um senador, não no sentido de pertencer ao senado romano. Ele fazia parte do Sinédrio, que era uma espécie de parlamento religioso de Israel, nos dias de Jesus, que julgava de acordo com a lei mosaica. 

José, Daniel, Zorobabel e Neemias não foram eleitos ou escolhidos pelo povo, para exercerem um cargo político. Eles não tinham a intenção de serem governantes e foram escolhidos pelos seus respectivos reis, para seres administradores, ou funcionários do alto escalão do governo. É como se o Presidente da República chamasse um de nós para ser ministro de estado.

É importante destacar que as formas de governo, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, eram diferentes da nossa. No Antigo Testamento havia a teocracia e depois a monarquia. No Novo Testamento havia a ditadura do império romano e em Israel havia governadores de províncias, nomeados pelo Imperador romano. Hoje, nós temos a democracia e o estado laico. Portanto, não podemos comparar. 

Não há nenhum problema em o crente participar da política partidária, agindo de forma decente e honesta. O problema está na mistura da política com a Igreja e na prática criminosa de usar os templos e a influência da Igreja para a manipulação dos votos dos fiéis. Esta mistura nunca deu certo. Prejudica a Igreja e a democracia. 

Diga não às campanhas políticas nos templos! 


Weliano Pires é presbítero da Assembléia de Deus, Ministério do Belém em São Carlos- SP.

29 setembro 2020

Lição 1: O Livro de Jó


 


Data: 04 de Outubro de 2020


TEXTO ÁUREO

 

“Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tg 5.11).


VERDADE PRÁTICA


“O livro de Jó não é apenas uma preciosidade da literatura universal, mas, sobretudo, uma poderosa resposta de Deus para as grandes questões da vida.”


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Timóteo 3.16; Ezequiel 14.14,19,20; Tiago 5.11.


2 Timóteo 3

16 — Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,


Ezequiel 14

14 — ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor Jeová.

19 — Ou se eu enviar a peste sobre a tal terra e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para arrancar dela homens e animais;

20 — ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça.

 

Tiago 5

11 — Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.

 

HINOS SUGERIDOS: 157, 163 e 289 da Harpa Cristã.


COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO


Graças a Deus, iniciamos mais um trimestre de estudos, em nossa Escola Bíblica Dominical. Esta revista, na verdade, seria estudada no terceiro trimestre de 2020. Mas, devido à pandemia, não ficou pronta a tempo e nós estudamos a lição do 3º trimestre de 1993.

Teremos um trimestre bíblico, onde estudaremos um livro da Bíblia. Desta feita, estudaremos o Livro de Jó. O tema da revista é: A fragilidade humana e a soberania divina — O sofrimento e a restauração de Jó.

O comentarista é o renomado Pastor José Gonçalves, escritor, conferencista, comentarista de lições bíblicas, membro da Comissão de Apologética da CGADB e líder da Assembléia de Deus em Água Branca - PI.

Durante este trimestre, com base na história de Jó, nos discursos dos seus “amigos”, nos discursos de Jó e nas perguntas e respostas de Deus, iremos nos aprofundar nas seguintes questões: 


  1. Por que sofre o justo? 

  2. Se Deus é justo e amoroso por que permite que um justo sofra tanto?

  3. Somente os pecadores sofrem? 

  4. Se alguém está sofrendo, isso é punição pelo próprio pecado? 

  5. Os justos não passam por tribulações?

  6. Todos os sofrimentos são correções divinas?


Estas e outras indagações estão presentes em nossas vidas na atualidade. Além disso, muitos pregadores, de forma equivocada, fazem as afirmações insensíveis e equivocadas dos “amigos” Jó, quando alguém está doente ou passando por tribulações. Influenciados pela famigerada teologia da prosperidade, pela confissão positiva e pelo determinismo, muitos pregam por aí que os justos não sofrem e se estão sofrendo é por falta de fé ou porque pecaram.


INTRODUÇÃO  À LIÇÃO 01 


A lição um é uma introdução ou uma visão panorâmica do Livro de Jó. Estudaremos nesta lição sobre as questões de autoria, data provável da composição do livro, as características literárias, o propósito do livro, os personagens, os discursos dos amigos de Jó, os discursos de Jó e as perguntas e respostas de Deus, para as principais questões existenciais. . 

É muito importante que o leitor da Bíblia, ao ler o livro de Jó, saiba interpretá-lo corretamente, situando-o no devido contexto histórico e considerando que os “amigos” de Jó tinham uma visão equivocada sobre Deus. Portanto, o que eles disseram em seus discursos não pode ser normativo para nós e não deve ser entendido como verdade teológica. O próprio Deus afirmou que, o que eles falaram não é correto. 

“Sucedeu que, acabando o Senhor de falar a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos, porque não falastes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.” (Jó 42.7).


I. AUTORIA, LOCAL E DATA DO LIVRO DE JÓ. O livro de Jó tem sido alvo de muitas polêmicas. Há pessoas que dizem que Jó não foi um personagem real, mas, apenas uma ficção. Entretanto, além do livro de Jó contar a história dele, citando nomes, lugares e povos, há citações em outras partes da Bíblia, mencionando Jó, como uma pessoa real, como no Livro de Ezequiel e na Epístola de Tiago (Ez 14.15; Tiago 5.11)


1. O autor de Jó. O livro de Jó é um dos poucos, que não constam o nome do autor, nem sequer evidências de quem o escreveu. Porém, a tradição judaica e muitos estudiosos atribuem a autoria a Moisés, considerando que algumas palavras usadas no livro de Jó estão presentes no pentateuco e também, o fato de Uz ficar na região de Midiã, de onde era o sogro de Moisés e onde ele vivera por quarenta anos. Há ainda os que atribuem a autoria a Salomão ou a outros sábios que aparecem em Provérbios, mas, é pouco provável. 

2. A pessoa histórica de Jó. O seu nome é a transliteração da palavra hebraica "yob" que significa “perseguido” ou “odiado”. Não temos informações sobre a pessoa de Jó ou a sua ascendência. Alguns estudiosos afirmam que Jó seria descendente de Naor, irmão de Abraão, baseando-se no fato de que há 30 referências ao nome Shaddai (Todo Poderoso) no Livro de Jó. Este era o nome pelo qual, Deus se revelou a Abraão. 

O livro afirma apenas que ele vivia “na terra de Uz” e que era “maior que todos do Oriente”. Temos registros sobre a pessoa de Jó em Ezequiel e Tiago, destacando, respectivamente,  a sua justiça e a sua paciência. 

3. A terra de Jó. O Livro de Jó menciona apenas que “havia um homem na terra de Uz”. Segundo a introdução ao Livro de Jó, da Bíblia de Estudo Palavra Chave (CPAD), Uz ficava próximo a Midiã, região Sul da Arábia, onde vivia o sogro de Moisés. 

4. A época de Jó. Os costumes e estilo de vida narrados no Livro de Jó são os mesmos do período patriarcal, entre 2000 e 1800 a.C. Não há nenhuma referência à Lei ou ao sacerdócio levítico. Há a referência de Jó oferecendo sacrifício pelos filhos e as filhas sendo co-herdeiras, o que não era permitido na Lei. Portanto, tudo leva a crer que Jó viveu em uma época próxima à de Abraão. O tempo de vida de Jó, 140 anos, também corrobora esta hipótese. 


II. ESTRUTURA LITERÁRIA DO LIVRO DE JÓ

O livro de Jó apresenta uma estrutura literária de prosa-poesia-prosa e usa bastante metáforas e paralelismos. 


1. Prosa e poesia. Prosa é um discurso direto em parágrafos. Poesia, por sua vez, é um gênero literário organizado em versos que formam estrofes.

O livro de Jó apresenta três partes principais, nessa ordem: prosa, poesia e prosa. A primeira parte do texto (prólogo) e o final (epílogo) estão compilados em prosa e o texto intermediário em poesia. 


2. Organização. O livro está assim dividido: 

a. Prólogo: A apresentação de Jó, a acusação de satanás, o desafio de Deus, os ataques do inimigo, a reação negativa da esposa e a visita dos amigos de Jó.

b. Diálogo entre Jó e os amigos: O clamor de desespero de Jó; três discursos de Elifaz, Bidalde, Zofar; quatro discursos de Eliú e as respectivas réplicas de Jó; os questionamentos de Deus a Jó.

c. Epílogo: A humilhação de Jó perante Deus e a sua restauração. Após ouvir os questionamentos de Deus, Jó se humilha diante de Deus e em seguida ora pelos seus amigos. Deus restaura a sua saúde e lhe concede em dobro, tudo o que antes ele possuía.


3. Abundância de figuras de linguagens. O livro de Jó usa várias figuras de linguagens para fortalecer as idéias expressadas, como vento, nuvem, sombra, etc. Na poesia, traz o estilo da poesia hebraica, que consiste em paralelismo, que é a rima de idéias, seja por sinônimos ou por contrastes. A nossa poesia rima os sons das últimas sílabas dos versos. 


III. NATUREZA E MENSAGEM DO LIVRO DE JÓ

O ponto principal do Livro de Jó é o sofrimento de um justo inocente e como Jó reage nesta situação. Três perguntas de natureza teológica e filosóficas são levantadas neste livro:


1. Por que os justos sofrem? Esta pergunta continua sendo discutida nos meios teológicos e filosóficos. Há muitas teorias equivocadas sobre esta pergunta: 

a. Os adeptos da teologia da prosperidade. Preferem negar esta realidade, dizendo que o justo não pode sofrer. Segundo dizem, se a pessoa está sofrendo é porque está em pecado ou não tem fé o suficiente para “exigir” ou “determinar" que o sofrimento cesse. Ora, isso é uma afronta às pessoas justas e tementes a Deus que sofrem provações, perseguições e dissabores. O fim do nosso sofrimento não está prometido para esta vida.

b. Os ateus. Questionam a existência, a soberania e a bondade de Deus, alegando que se Deus existe e é soberano e bom, não poderia deixar os justos sofrerem. Eles não compreendem que o sofrimento humano não é culpa de Deus. Deus não fez o homem para viver assim. O sofrimento é consequência do afastamento do homem de Deus. Deus respeita o livre arbítrio que Ele concedeu ao ser humano. Mas, Ele promete que um dia, todo sofrimento findará para aqueles que nEle creram e esperaram.

c. Os calvinistas. Estes afirmam que todo sofrimento é a vontade de Deus. Segundo dizem, tudo o que acontece no mundo, sem exceção é porque Deus quis e determinou que fosse assim. Eles não concordam que há a vontade e permissão de Deus. 


2. Existe bondade desinteressada? A teoria de satanás, apresentada no início do Livro de Jó, é que toda religiosidade está baseada na barganha. Ou seja, se Deus conceder benefícios, a pessoa se mantém fiel. Caso contrário, a pessoa blasfema e abandona a Deus. Infelizmente, muitas pessoas são, de fato, assim. Existem pessoas que são crentes até o dia em que Deus resolver contrariá-lo ou tirar algo que a pessoa ama. Por isso, Jesus afirmou que aquele que quiser segui-lo, deve primeiro negar a si mesmo. Jesus também afirmou que aquele que amar pai, mãe, esposa, filhos, etc. mais do que a Ele, não é digno dEle. Qualquer pessoa que se diz cristã e barganha com Deus, não conheceu o Evangelho ainda. 


3. Pode o homem compreender Deus? Um dos atributos de Deus é a sua Transcendência. Significa que Ele é infinitamente superior a nós e ao que nós podemos compreender. Nós podemos compreender Deus até ao ponto em que Ele se revelar. Paulo diz que Deus usa as coisas loucas para confundir as sábias; as que não são, para confundir as que são.Tudo isso, para que ninguém se glorie perante Ele. “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1 Coríntios 2.16).

Deus fez várias perguntas misteriosas sobre a natureza e Jó não sabia o que responder. Muitas daquelas perguntas, a ciência descobriu milênios depois e outras, ainda estão tentando descobrir. 


CONCLUSÃO


Esta lição foi apenas uma introdução, com informações básicas sobre a autoria, data da composição e gênero literário do livro; sobre a pessoa, origem, época e região do patriarca Jó;  e estrutura e organização do livro de Jó.

Nas próximas lições veremos em detalhes, o drama de Jó, as acusações dos seus amigos, as respostas de Deus e a restauração de Jó. 



Pb. Weliano Pires
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Ministério do Belém, Congregação Monte Horebe
São Carlos - SP.

Referências:
Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, p.767.
Bíblia de Estudo Plenitude. SP: Sociedade Bíblica do Brasil 2001.
Bíblia de Estudo Palavra Chave. RJ: CPAD, 2015.





28 setembro 2020

A HISTÓRIA DE JÓ: POR QUE SOFRE O JUSTO?

Na terra de Uz, no Oriente
Um homem reto e temente a Deus
Vivia com a esposa e os filhos seus
Este homem era rico e potente
Era respeitado e proeminente.
Desviava-se da maldade
Portava-se com integridade
Pelos seus filhos intercedia
E sacrifícios a Deus oferecia
Pelas suas iniqüidades.

Tinha animais para o servir
Sendo o mais rico do Oriente
Jamais passou por sua mente
O que viria logo a seguir
Dores e aflição iria sentir
No Céu houve uma reunião
Todos os anjos em adoração
Satanás, veio disfarçado
Entre os anjos infiltrado
Contra Jó, fazer acusação

Mas, Deus lhe interrogou:
- De onde é que você veio? 
- Fazendo os meus passeios.
O tentador, de imediato replicou.
- O meu servo Jó, você notou?
Contra o oponente inquiriu.
O Senhor, o diálogo prosseguiu: 
-Comigo, ele sempre andou!
Do mal, ele sempre se afastou.
Alguém como ele, jamais se viu

O diabo ficou inconformado
Com o testemunho que ouviu
De acusar a Jó, ele não desistiu.
Insinuou que Jó era comprado
Por isso não havia blasfemado.
Deus, então, permissão lhe deu
Para tirar tudo o que era seu
Apenas a vida teria que poupar
Em Jó, ele não poderia tocar.
E depressa, o diabo correu. 

Tragédias sobrevieram a Jó:
Um acidente, os seus filhos matou
O fogo, suas ovelhas queimou.
O inimigo lhe feriu sem dó
Até a esposa o deixou só.
- Você ainda vai permanecer?
Deve amaldiçoar e morrer!
- Deus me deu e Deus tirou.
Disse Jó e a Deus adorou.
- Bem e mal tenho que receber.

No Céu, nova reunião aconteceu
Surge o diabo desconfiado
Por Deus, ele foi questionado
Sobre Jó e o que ele sofreu:
- Você viu que Jó não esmoreceu?
O inimigo não se conformou
E nova estratégia tentou:
- Pela saúde, o homem tudo dá
Toque nele e blasfemará.
Deus, então, lhe autorizou.

O diabo, então, a Jó feriu
Com uma doença terrível
Provocando-lhe dor horrível
Como ninguém jamais viu
Grande aflição Jó sentiu
Um caco de telha Jó pegou
Com ele, as feridas raspou.
Em meio ao grande sofrimento.
Jó amaldiçoou seu nascimento.
Mas, contra Deus, não blasfemou 

Os seus "amigos" apareceram
Para com ele se solidarizarem
Por sete dias, sem nada falarem
Por causa da dor emudeceram
Simplesmente, se condoeram.
O primeiro, Elifaz, o temanita
A seguir, Bildade, o suíta
Cada um, vindo de uma região
Vieram estender-lhe a mão
Também Zofar, o naamatita.

Passados sete dias, falaram
Cada um, tinha algo a dizer
Mostrando-lhe o seu parecer
Com as palavras que falaram
Muito insensíveis se mostraram.
Elifaz, por sua vez, acreditava
Que Jó sofria, porque pecava
- O justo sempre vai prosperar!
Dizia Bildade, sem raciocinar
Que mesmo sendo justo, Jó penava.

Zofar, falou sobre o Criador
Disse que Deus é transcendente
Mas, esqueceu que Ele imanente
Deus é muitíssimo superior
Mas, Ele também vê a nossa dor.
Zofar pregou o que diz o deísmo
Baseando-se no seu achismo
Que Deus não age ou intervém
No que às suas criaturas sobrevém
Isso seria puro determinismo.

Por fim, o jovem Eliú apareceu
E também começou a falar
Expondo seu modo de pensar.
Sem titubear, Eliú repreendeu
E aos outros amigos esclareceu
Falou-lhes que o sofrimento
Nem sempre é um julgamento
Por alguma coisa que fizemos
Através dele nós aprendemos
A viver com contentamento.

Após longos pronunciamentos
Deus, enfim, a Jó se manifestou
E muitas perguntas lhe formulou
Fazendo-lhe questionamentos
Sobre a criação e fundamentos
Jó, é claro, não soube responder
Humilhou-se e não quis se atrever
A discutir com o seu criador
Pois, como poderia o pecador,
Questionar a quem tem todo poder?

Jó, então, pelos amigos orou
E Deus, a sua oração ouviu
Na sua situação interviu 
E aquele cativeiro virou
O seu patrimônio duplicou.
Daquela doença foi curado
Por seus amigos foi consolado
Teve filhos, genros e noras
Muito mais que os de outrora
Em tudo, Jó foi abençoado.

Termina assim esta história
Um exemplo de superação
De dor, perdas e grande aflição
Para ficar em nossa memória
Que após a luta, vem a vitória.
Com a vida de Jó aprendemos
Que nesta vida quando sofremos
Não é só por pecado ou punição
Pode ser também uma provação
No final, a vitória teremos.

(Weliano Pires)


25 setembro 2020

Estudo da lição 13: A vigilância conserva a Igreja pura

Culto online de ensino bíblico, com o Presbítero Weliano Pires e família. Estudamos a Lição 13, com o tema: A vigilância conserva pura a Igreja. Nesta lição, o saudoso missionário finlandês, Eurico Bergstén, conclui o trimestre falando sobre a necessidade da vigilância. Para isso, ele usa o texto de Mateus 25, que é parte do Sermão profético. Neste texto, Jesus fala sobre a Parábola das dez virgens, alertando para a necessidade da Igreja estar vigilante, porque não sabemos o dia nem a hora, em que Ele há de vir. 



Cristo, a cabeça da Igreja

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA

Sexta - feira

Efésios 1.17-23; 5.23

17 Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;

18 Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos;

19 E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,

20 Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus,

21 Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;

22 E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja,

23 Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.

Efésios 5

23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.



24 setembro 2020

A Igreja é a família de Deus

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA

Quinta - feira


Efésios 2.19-22


19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;

20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;

21 No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.

22 No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.

23 setembro 2020

Lição 13: A vigilância conserva pura a Igreja

Data: 27 de Setembro de 2020


TEXTO ÁUREO

“E as coisas que vos digo digo-os a todos: Vigiai.” (Marcos 13.37).


VERDADE PRÁTICA

"Através da vigilância, a Igreja se manterá pura e não se afastará do modelo traçado por Cristo, rejeitando assim as inovações e o mundanismo dos nossos dias."


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 25.1-13.


1 — Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.

2 — E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.

3 — As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.

4 — Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.

5 — E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram.

6 — Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!

7 — Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas.

8 — E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.

9 — Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.

10 — E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.

11 — E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta!

12 — E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.

13 — Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.


HINOS SUGERIDOS: 17, 88 e 140 da Harpa Cristã.


INTRODUÇÃO


O comentarista Eurico Bergstén, conclui o trimestre falando sobre a necessidade da vigilância. Para isso, ele usa o texto de Mateus 25, que é parte do Sermão profético. Neste texto, Jesus fala sobre a Parábola das dez virgens, alertando para a necessidade da Igreja estar vigilante, porque não sabemos o dia nem a hora, em que Ele há de vir. 


Nesta lição veremos:

  • A parábola das dez virgens e a necessidade da vigilância
  • É preciso vigilância para conservar a pureza da Igreja.
  • A expressão “à meia-noite” como o anúncio o fim de um dia e início de um novo dia;
  • A expressão “meia-noite” denota que a natureza sente as trevas e que as nações estão em trevas.
  • A expressão “meia-noite” fala da vinda infalível do Noivo (Jesus)
  • Se estivermos vigilantes, seremos guardados do sono espiritual e discerniremos os dias. 


I. MEIA-NOITE: O DIA QUE JÁ PASSOU


Jesus contou a parábola de dez virgens, que esperavam a chegada do noivo, conforme o costume da época. Cinco delas eram prudentes e cinco eram loucas. O noivo tardou e todas dormiram. Mas, à meia noite, ouviu-se um clamor e todas despertaram. As loucas, no entanto, não tinha levado azeite de reserva e tiveram que sair para comprar. Neste período, o noivo chegou e entrou com as cinco prudentes para as bodas e elas ficaram de fora. 


1. O que significa vigiar? Vigiar significa ficar atento aos possíveis ataques, para não ser apanhado de surpresa. A vigilância consiste em estar acordado e alerta para todos os lados, fechando as brechas e vulnerabilidades, para evitar o elemento surpresa. Um ladrão que pretende furtar alguma coisa, age sempre no descuido e nas falhas da vigilância. 

Jesus comparou o momento da sua vinda com o ataque repentino de um ladrão a uma residência, durante a noite. (Mateus 24.42,43)

a. O crente deve vigiar com as suas fraquezas.

b. O crente não deve menosprezar o inimigo. c. O crente não deve se auto superestimar.

2. O sentido da expressão "à meia noite". À meia-noite, significa que o dia findou e tudo o que aconteceu pertence ao passado.

a. Sentido literal. Significa o fim de um período de 24 horas, ou a virada de um número no calendário: 00:00:00 no relógio.

b. O sentido bíblico da expressão “à meia noite”. Significa um período de tempo (“o dia”) que está para terminar. (A dispensação da Igreja) Romanos 11.25; Lucas 21.24). Este  este período  chegará ao fim, quando Jesus arrebatar a sua Igreja.

A teologia bíblica, divide a história em sete épocas, chamadas de dispensações: dispensação da inocência, dispensação da consciência, dispensação do governo humano, dispensação da promessa, dispensação da lei, dispensação da graça e dispensação do reino ou milenial. Nós estamos vivendo a chamada dispensação da graça, que terminará com o arrebatamento da Igreja. 

c. Devemos trabalhar enquanto é dia (João 9.4). A Igreja é a coluna e firmeza da verdade e deve trabalhar, enquanto é tempo, proclamando a Verdade aos perdidos. (1 Timóteo 3.15). Sabendo que Jesus poderá vir a qualquer momento, que as pessoas podem morrer a qualquer momento e que aqueles que morrerem sem Cristo estarão eternamente perdidos, temos que aproveitar as oportunidades e anunciar o Evangelho com urgência.


II. MEIA-NOITE: INÍCIO DE UM NOVO DIA.


A meia noite anuncia o fim de um dia, como vimos no tópico anterior. Mas, ao mesmo tempo, mostra o início de um novo dia. 


1. A manhã começará. Para os salvos em Cristo, a meia noite significa o início da eternidade com Cristo, que terá início, mas, nunca terá fim. Quando ouvirmos o estrugir da trombeta de Deus, os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos serão transformados num abrir e fechar de olhos. Todos seremos arrebatados e subiremos a encontrar o Senhor nos ares. (1 Ts 4.14-18). A partir deste momento, compareceremos ao Tribunal de Cristo, que não é o Juízo final. Participaremos nesta ocasião, das bodas do Cordeiros e receberemos as recompensas pelo nosso trabalho na Obra do Senhor. (2Co 11.2; Ap 19.9; 21.9).


2. A noite vem. Se para os salvos, a meia noite será o anúncio de um novo dia, ou o início da eternidade com Cristo, para aqueles que ficarem aqui na terra, será o início da Grande tribulação (Ap 6.16,17). O Anticristo dominará o mundo e haverá um período de sete anos de tribulação, como nunca houve antes e não haverá depois. “Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” (Mateus 24:21).


III. MEIA-NOITE, A HORA DE TREVAS


As calamidades, terrorismo, desastres ambientais, guerras e rumores de guerra, que acontecem no mundo atualmente, não são nenhuma novidade para os crentes que conhecem a Palavra de Deus. Ao contrário, sabemos que a tendência é ficar muito pior, pois, ainda estamos no princípio de dores. Se alguém fala em mudar o mundo e construir um mundo melhor é porque não conhece a Bíblia.


1. A natureza sente as trevas. No momento da morte de Jesus, o céu se escureceu e houve trevas em toda a terra por três horas. Houve também um grande terremoto, sepulcros se abriram e santos ressuscitaram. O apóstolo Paulo disse que “toda a criação geme e sofre as dores de parto” (Romanos 8.22,23). Isso tudo é resultado do afastamento do homem de Deus. Jesus também nos alertou que aconteceriam coisas terríveis, nos dias que antecederiam a sua vinda: “E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.” (Lucas 21:11). “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.” (Lucas 21:25). Isto é a natureza sentindo o peso das trevas (pecado) sobre si.


2. Os homens sentem as trevas. A humanidade também já sente as consequências das trevas, ou do avanço da iniquidade. Hoje, coisas terríveis estão acontecendo em todo o mundo e as pessoas estão assustadas. Mas, isso também já estava previsto na Bíblia (1 Timóteo 4). Hoje, o egoísmo, a avareza, a crueldade, a violência e a imoralidade chegaram a níveis alarmantes e insuportáveis. Mas, é só o princípio. Na grande tribulação será muito pior.


3. As nações estão em trevas. O mundo já passou por várias guerras locais e por duas guerras mundiais, que mataram milhões de pessoas em todo o mundo. As consequências destas guerras são terríveis. Além das pessoas mortas na guerra, há o empobrecimento de nações, mutilações, milhões de pessoas órfãs, traumas, etc. 

Além destas guerras, durante muitos anos, o mundo viveu a chamada guerra fria, que era uma guerra silenciosa entre EUA e URSS. Estas duas potências tinham armas nucleares de alto poder destrutivo e se ameaçavam mutuamente. 

O mundo vivia constantemente na iminência de uma terceira guerra mundial. Com a queda do Muro de Berlim e o fim da URSS, em 1989, a única superpotência é os EUA. Mesmo assim, em 2001, aconteceu o ataque às Torres Gêmeas e ao Pentágono, que deu origem à chamada “guerra ao terror”. Nas buscas por terroristas, os EUA realizaram duas guerras no Iraque e uma no Afeganistão. Houve também vários ataques envolvendo Israel, Palestina, Síria, Líbano, etc. Há também um clima constante de instabilidade entre EUA e China, EUA e Coréia do Norte, EUA e Venezuela, Israel e países árabes, etc. Ou seja, o mundo está constantemente inseguro.


IV. MEIA-NOITE A VINDA DO NOIVO.


Assim como aconteceu na parábola das dez virgens, a meia também significa a chegada do noivo da Igreja, ou seja o arrebatamento da Igreja. 


1. A bem aventurada esperança. "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo". (Tito 2.13). A Igreja primitiva vivia em constante expectativa de que Jesus voltaria durante os seus dias. Muitos foram torturados, perseguidos e mortos, aguardando o retorno do mestre. Com isso, muitos começaram a se preocupar com os que já haviam morrido, sem que Jesus tivesse voltado. O apóstolo Paulo, escrevendo aos tessalonicenses, no capítulo 4, explica que eles não deveria ser ignorantes, quanto aos que já morreram e explicou como se dará o arrebatamento. Nos períodos seguintes da história da Igreja até aos nossos dias, esta esperança permanece. 


2. "Chegou o esposo”. Na parábola, Jesus diz que à meia noite, ouviu se um clamor: “Aí vem o esposo”, ou “o esposo chegou”. Quando ouvirmos o soar da trombeta de Deus, a nossa esperança se transformará em realidade. Será glorioso, vermos Jesus face a face como Ele é! Aleluia! A Igreja não foi comprada por alto preço, para esperar por coisas desta vida. Apocalipse 22 relata o que nos espera. Neste mundo somos peregrinos e estamos a caminho da nossa eterna morada. 


V. O CLAMOR DA MEIA-NOITE, UM BRADO DE ALERTA


Somos atalaias de Cristo e temos a obrigação de despertar os que dormem, alertando-os da proximidade da Vinda do Senhor. Precisamos estar atentos às profecias e aos sinais que estão acontecendo, não para marcar o dia da Vinda de Jesus, como fizeram as seitas a longo da história. Mas, para estarmos preparados para subir com o Senhor. 


1. Sono espiritual, um sinal dos últimos tempos. Jesus disse que “por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará.” Infelizmente, muitos estão vivendo o sono da indolência, preocupados demais com as coisas deste mundo. O sono espiritual pode ser causado pela preguiça, pela desobediência ou pela falta de ocupação na Obra do Senhor. “Mente vazia é oficina do diabo” e “quem não trabalha, dá trabalho”. 


2. Vigiando com os meios que Deus colocou à nossa disposição. Deus coloca pelo menos três meios à nossa disposição, que podem nos manter alertas: 


a. A Palavra de Deus. As Escrituras contém tudo aquilo que Deus quis nos revelar. É o nosso único manual de fé e conduta. Paulo disse a Timóteo que “as Sagradas Letras podem fazer-te sábio, para a salvação que há em Cristo Jesus” (I Timóteo 2.15). Jesus disse que "são as Escrituras que testificam dele" e que "as pessoas erram por não conhecê-las." (João 5.39; Mateus 22.29). 


b. A oração. A oração abre um canal de diálogo entre o crente e o seu Senhor. É uma arma poderosíssima. Na oração, agradecemos a Deus, adoramos, pedimos e  intercedemos. Mesmo nós não sabendo orar como convém, o Espírito Santo ouve a nossa oração e intercede por nós com gemidos inexprimíveis. 


c. A comunhão com o Espírito Santo. Jesus antes de subir ao Céu, prometeu aos seus discípulos que não os deixaria órfãos, mas, enviaria “outro consolador”, para ficar para sempre com eles.  A expressão usada por Jesus, no grego é “alllos” (outro da mesma espécie) e “paracletos”, de “para” (ao lado de) e “kaleo” (chamar). Então, paracletos é alguém que foi chamado para estar ao lado). Nas literaturas extrabíblicas, paracletos era uma espécie de procurador que ficava ao lado de uma pessoa no tribunal para representá-lo, como um advogado. 

Sendo assim, o Espírito Santo é uma pessoa da mesma espécie de Jesus, que foi chamado para estar ao nosso lado, nos representando diante de Deus. 

A comunhão do crente com o Espírito Santo é fundamental. O Espírito Santo fala conosco, nos dá discernimento e nos alerta. 


CONCLUSÃO


Não sabemos o dia nem a hora em que o nosso Senhor há de vir. Também não sabemos o dia da nossa partida para a eternidade. Por isso devemos vigiar em todo tempo, orando e mantendo a nossa comunhão com Deus, para não sermos apanhados de surpresa como as virgens loucas. 


Pb. Weliano Pires

Igreja Evangélica Assembléia de Deus

Ministério do Belém, Congregação Monte Horebe

São Carlos - SP.


REFERÊNCIAS:


BÍBLIA SAGRADA, Edição Almeida Corrigida Fiel (ACF)

LIÇÕES BÍBLICAS, 3° Trimestre de 2020: RJ, CPAD, 2020.

NORTON, Stanley (Ed.) Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RJ: CPAD, 2006, pp.633,634.


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