29 julho 2022

RESPONDENDO AO MATERIALISMO E AO ATEÍSMO


(Comentário do 4⁰ tópico da Lição 5: A sutileza do materialismo e do ateísmo).

Estudamos nos tópicos anteriores, as definições de Materialismo e Ateísmo. Vimos que as raízes destas duas doutrinas malignas são a queda da raça humana e a cegueira espiritual. Depois falamos sobre os pressupostos destas doutrinas que são a negação da existência de Deus e a negação da singularidade do ser humano, reduzindo-o a um mero animal na cadeia evolutiva. 


Como responder a estas aberrações? Quais são as armas de defesa, que dispomos, para proteger a Igreja do Senhor, destas filosofias destruidoras? O comentaristas nos apresenta duas armas poderosas e eficientes contra esses males: as verdades da Palavra de Deus e o uso correto da razão. Uma Igreja bem instruída na Palavra de Deus e que usa corretamente o seu raciocínio não será enganada por estas heresias de perdição. 


1- Afirmando as verdades da Bíblia. O manual de doutrina e de conduta do verdadeiro cristão é a Bíblia Sagrada. Portanto, é a Palavra de Deus que tem a última palavra em qualquer assunto para nós. Estudamos no primeiro trimestre deste ano, sobre a Supremacia das Escrituras: a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Foram treze lições falando sobre a inerrância, inspiração divina, infalibilidade e estrutura da Bíblia Sagrada, a eterna Palavra de Deus. 


Conforme já vimos anteriormente, o nosso Deus se revela às suas criaturas. Deus se revelou à humanidade de duas formas principais: na revelação geral, que acontece através das coisas criadas (Sl 19.1-4); e na revelação especial que se deu através das Escrituras Sagradas e na Pessoa Bendita de Nosso Senhor Jesus Cristo. As coisas criadas mostram que existe um Criador, que criou e governa tudo isso. As Escrituras Sagradas nos fornecem as informações fidedignas sobre Deus, a criação do Universo, a criação do homem, a sua queda e redenção, etc. E, o Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, tornou-se homem e veio a este mundo pessoalmente revelar Deus ao mundo. Deus, sendo absolutamente Santo, não poderia vir a este mundo, revestido da Sua Glória, pois, ninguém o suportaria. Por isso, Jesus esvaziou-se da Sua Glória, tomou a forma humana e veio a este mundo. 


Neste ponto falaremos apenas da revelação especial de Deus através das Escrituras. No primeiro trimestre deste ano, estudamos o tema A Supremacia das Escrituras: a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Foram treze lições dentro da matéria de Bibliologia, que é parte da teologia sistemática, que estuda a Bíblia Sagrada em seus mais diversos aspectos. Foram abordados os principais tópicos desta tão importante matéria, que é o estudo da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, a criação do universo, a criação do homem, a sua queda e redenção. Tratamos nesta ocasião, da inspiração divina da Bíblia, a inerrância e infalibilidade da Bíblia, e sobre a estrutura e formação das Escrituras Sagradas. 


Entre muitas outras revelações das Escrituras Sagradas temos as seguintes, que confrontam diretamente o Materialismo e o Ateísmo e as suas variações, que são o Marxismo cultural, evolucionismo, neoateísmo, etc.: 


  • Deus é o Criador de todas as coisas que existem no Universo, visíveis e invisíveis, materiais e espirituais  (Gn 1.1,2; Cl 1.16);

  • Deus é o sustentador e mantenedor do Universo. O funcionamento complexo do Universo não seria possível sem que um ser poderoso e inteligente o controlasse (Hb 1.3);

  • Deus contempla tudo o que acontece no Universo e nada foge do Seu controle (Sl 33.13-16);

  • As coisas que existem neste mundo foram criadas exatamente como são e não foram transformadas por supostas evoluções (Gn 1.11,12, 21, 25; Hb 11.3); 

  • Deus criou o homem, conforme a sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Ou seja, Deus criou o homem, com personalidade, espiritualidade, expressividade e liberdade, conforme vimos no tópico anterior. Nenhum animal foi criado assim.

  • Deus criou um exército de anjos, que são seres espirituais. (Sl 148.5; 33.6; Ne 9.6; Hb 1.13,14).

  • Existe vida após a morte. Os justos ressuscitarão para a vida eterna e os ímpios para a condenação eterna (Dn 12.2; Ap 20.5,12,13). 


2- Fazendo uso correto da razão. Negar a existência de Deus ou dizer que o homem é um mero animal que adquiriu algumas características a mais, seria considerado coisa de tolo há alguns séculos. Entretanto, em suas sutilezas, o inimigo procura dar uma roupagem científica a estas ideias malignas. Isso é ensinado nas escolas como se fosse ciência. Mas, na verdade, não é ciência e sim, cientificismo, que é o uso da ciência sem os seus verdadeiros critérios, com a finalidade de oferecer respaldo científico a ideias preconcebidas. Infelizmente, muitos teólogos fazem isso com a Bíblia também. Em vez de fazerem a exegese correta do texto bíblico e deixar que ele fale, trazem para o texto bíblico as suas ideias e tentam fundamentá-las nas Escrituras. Isso é chamado na teologia de “eisegese”. 


Alguém já disse que é preciso ter muita fé para ser um ateu. Qualquer cientista com o mínimo de honestidade intelectual, não ousa dizer que não há Deus ou que o homem é um mero animal irracional que evoluiu. A nossa fé não é uma fé irracional e cega. Além da Verdade contida Bíblia que contesta frontalmente o Materialismo e o Ateísmo, podemos fazer uso também da razão. As evidências da existência de Deus e de que o homem um ser diferente dos  animais estão por toda parte na natureza. Champlin escreveu:


A fé cega, que não raciocina, é uma violação da integridade da personalidade humana, que é uma unidade complexa. Uma das muitas capacidades da personalidade humana é a do raciocínio, e todas as capacidades humanas devem ser empregadas na busca pela verdade.”


Tomaz de Aquino (1225-1274), teólogo e um dos maiores filósofos da história, demonstrou a existência de Deus com base na razão, em cinco formulações, que são chamadas de cinco vias:


  1. O movimento. O universo está em constante movimento e para isso precisa de alguém que dê causa a esse movimento.

  2. A causa eficiente. As coisas que existem no mundo não possuem em si mesmo a causa eficiente de sua existência, e são decorrentes do efeito de outra causa. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada. 

  3. O possível e o necessário. Tudo o que existe agora pode deixar de existir. Houve, portanto, um momento em que nada existia. É preciso admitir então que um Ser deu existência às coisas.

  4. Os graus da perfeição. Há graus de perfeição nos seres. Uns são mais perfeitos que outros, são mais belos, são mais verdadeiros, etc. Tomás de Aquino partindo deste raciocínio, concluiu que deve existir um ser que tenha o padrão máximo de perfeição, que é a causa da perfeição dos demais seres. 

  5. O governo do mundo. Existe uma ordem no universo. Cada coisa cumpre uma função, um objetivo ou finalidade. Certamente, um ser inteligente e organizado planejou, criou e ordenou tudo isso. 


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

LIMA, Leandro Antonio de. Razão da esperança – Teologia para hoje. Editora Cultura Cristã. 1 Ed. 2006. pág. 27-28.

(HAM, Ken. Criacionismo: Verdade ou Mito? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.28).

CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 5. pág. 559-560.

https://blogdoenem.com.br/tomas-aquino-deus-existe-filosofia-enem/


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Pb. Weliano Pires

28 julho 2022

PRESSUPOSTOS DAS DOUTRINAS MATERIALISTAS E ATEÍSTAS


(Comentário do 3⁰ tópico da Lição 5: A sutileza do materialismo e do ateísmo). 

Pressuposto, como a própria palavra sugere, é a suposição antecipada de alguma coisa. Os dois pressupostos fundamentais das doutrinas materialistas e ateístas são: a negação da existência de Deus e a negação de que o ser humano é um ser distinto das demais espécies. Como eles não acreditam na existência de Deus e do mundo espiritual, dizem que a existência humana se limita a esta vida e, portanto, o ser humano é igual aos animais, em outro estágio da cadeia evolutiva. Partindo destes pressupostos, negam também a existência de uma verdade absoluta e de princípios morais.  


1- Negação da existência de Deus. Conforme já falamos no primeiro tópico, tanto o Materialismo como o Ateísmo acreditam que o mundo material é a única realidade que existe. Com base neste pressuposto, negam a existência de Deus. Tanto um como o outro na atualidade, buscam roupagem científica para essa afirmação. Entretanto, não há nenhuma base científica para negar a existência de Deus e do mundo espiritual. Ao contrário, há uma imensidão de evidências nas coisas criadas e no funcionamento do Universo, de que há um ser inteligente e infinitamente superior que criou, organizou e sustenta tudo isso, exatamente como diz a Bíblia. Evidentemente não é possível provar a existência de Deus em um laboratório. Mas é possível provar que Deus existe através da observação dos fatos.


No capítulo 1 da Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo afirma: “... as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas.” (Rm 1.20). Em seguida, o apóstolo diz: “... tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças” (Rm 1.21). Estas afirmações de Paulo nos mostram que Deus se revelou através das coisas criadas e que os ímpios conseguem conhecê-lo através delas. Portanto a negação da existência de Deus não é por falta de evidências e sim por rebeldia e rejeição. Na verdade, não é que os materialistas e ateus não crêem que Deus existe. Eles não querem que Deus exista, pois a existência de Deus confronta-lhes a soberba e a vida de pecado. Mas o fato de negarem a existência de Deus não impedirá que um dia tenha de se prostrar diante dele e prestar conta dos seus pecados. 


O Pr. Hernandes Dias Lopes destaca neste texto de Romanos 1.21-23, quatro passos, que levaram os pagãos do conhecimento de Deus à idolatria: 


a. Conhecimento suficiente. “Porquanto, tendo conhecimento de Deus…” (1.21). O problema humano não é a ausência do conhecimento de Deus, mas a negação de Deus. As coisas criadas manifestam a existência de Deus (Sl 19.1-4). 

b. Rejeição consciente. “… não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios…” (1.21). Rejeitaram a Deus, tendo consciência do que estavam fazendo. Quando se recusam a reconhecer a Deus como o Criador, falham também em glorificá-lo e agradecer-lhe pelo que Ele é e faz. 

c. Comportamento inconsequente. “… obscurecendo-se lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (1.21,22). O que começa na mente vai para o coração. O raciocínio errado leva o coração às trevas. Quando o homem perde o conhecimento de Deus, perde também a referência de santidade. Uma mente sem Deus produz uma vida de trevas. 

d. Idolatria irreverente. “E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (1.23). Aquilo que começou na mente e desceu ao coração deságua na religião. Em seu pensamento os seres humanos reduzem Deus a duas pernas, depois a quatro patas, e finalmente a rastejar sobre o ventre. Se o homem não adora o Deus verdadeiro, adorará um deus falso, mesmo que ele próprio tenha de confeccioná-lo. 


2- Negação de que o homem é um ser singular. O segundo pressuposto dos materialistas e ateístas é que o ser humano não é um ser único e diferente dos demais seres vivos. Para eles, o homem é um simples ser vivo mortal como os demais, produto de uma cadeia evolutiva. Em outras palavras, o ser humano seria apenas um macaco que perdeu a cauda, passou a andar de forma ereta, aprendeu a falar, perdeu os pelos do corpo, etc. Para isso valem-se das idéias evolucionistas de Jean-Baptiste de Lamarck e Charles Darwin. 


Lamarck criou a chamada teoria dos caracteres adquiridos, que consistia na adaptação dos seres vivos ao meio em que viviam, adquirindo ou perdendo algumas de suas características. Darwin, por sua vez, elaborou a chamada teoria da seleção natural ou evolução das espécies. Segundo Darwin, os seres vivos transmitem para os seus descendentes as características adequadas à sua sobrevivência.  Apesar de pontos de vistas diferentes, ambos defendiam que o ser humano é fruto de evolução de outras espécies animais e não foi criado por Deus, conforme a Bíblia relata. 


A Bíblia, no entanto, diz que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança (Gn 1.26-28). O ser humano é diferente do restante da criação, pois reflete a imagem do seu Criador. Deus criou todas as coisas do nada, dizendo: haja luz, haja uma expansão no meio das águas, produza a terra ervas, haja luminares na expansão dos céus, etc. (Gn 1.1-25). Entretanto, antes de criar o ser humano, a Santíssima Trindade formou conselho e disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” (Gn 1.26).


As demais coisas do Universo, Deus deu ordem e elas passaram a existir. Mas para criar o ser humano, houve uma deliberação de Deus, que o criou conforme a sua imagem e semelhança. A palavra imagem no hebraico é ‘selem’ e significa imagem mental, moral e espiritual de Deus. Isso significa que Deus deu ao homem, algumas das suas próprias características, ou atributos. Claro que não na mesma proporção, pois o homem não é um ser divino. A imagem de Deus no homem pode ser vista em pelo menos quatro características: 

a. Personalidade. Assim como Deus é um ser pessoal, que tem vontade, intelecto e sentimentos, o homem também tem estas características. Nenhum outro ser criado é assim.

b. Espiritualidade. Deus é Espírito e é Eterno. O ser humano também foi criado com um espírito que não morre. As faculdades do espírito humano são a fé e a consciência. Por isso, todo ser humano, mesmo os que não crêem em Deus, tem sede de Deus. Se não o adorarem, irão procurar outra coisa para substituí-lo. 

c. Liberdade. Deus é um ser livre e deu ao ser humano a liberdade para escolher, o quer fazer e recusar fazer o que não quer. Evidentemente, esta liberdade tem limites, responsabilidades e consequências.

d. Expressividade. Deus é um ser que expressar a sua vontade e executá-la. Ele também deu a o ser humano a capacidade pensar, planejar e executar aquilo que planejou. 


Sobre o ser humano precisamos evitar dois extremos que são equivocados: as idéias do Antropocentrismo, que coloca o ser humano no centro de todas as coisas, como se fosse um deus; e as idéias do Materialismo e do Ateísmo, que reduzem o ser humano a um mero animal que perdeu, ganhou ou adaptou algumas características, ou se transformou em outra espécie. O homem foi criado por Deus, conforme a Sua imagem e semelhança. Ele não é divino, mas também não é um mero animal. 


REFERÊNCIAS: 

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

LOPES, Hernandes Dias. Romanos: O Evangelho segundo Paulo. Editora Hagnos. pág. 83-86.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 2ª Impressão: 2010. Vol. 2. pág. 22.

HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Romanos. Editora Cultura Cristã. pág. 94-95.

LIMA, Leandro Antonio de. Razão da esperança – Teologia para hoje. Editora Cultura Cristã. 1 Ed. 2006. pág. 157-160.

 

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Pb. Weliano Pires

27 julho 2022

RAÍZES DO MATERIALISMO E ATEÍSMO


(Comentário do 2⁰ tópico da LIÇÃO 5: A SUTILEZA DO MATERIALISMO E DO ATEÍSMO). 

Tanto o materialismo quanto o ateísmo tem as suas raízes na queda da raça humana. Com a entrada do pecado no mundo, o ser humano passou a viver por sua própria conta, como se Deus não existisse, atentando apenas para as coisas desta vida. A cegueira espiritual é consequência direta do pecado, mas é também um ataque sutil do diabo. A Bíblia diz que "... o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho". (2 Co 4.4). 


1- A consequência do pecado. Deus criou o ser humano com uma natureza pura. O primeiro casal tinha comunhão com Deus e todos os dias o Senhor conversava diretamente com o homem no Jardim do Éden. Entretanto, após a desobediência do primeiro casal, está comunhão foi rompida e a natureza humana foi afetada de tal forma, que o homem já nasce pecador, com uma natureza corrompida e pecaminosa. 


Esta queda da raça humana trouxe-lhe várias consequências negativas. A primeira delas foi o rompimento da comunhão com Deus, pois Ele é absolutamente santo e não pode conviver com o pecado. Vieram também as doenças, os sofrimentos, o envelhecimento, a morte física, etc. O ateísmo e o Materialismo também são consequência da queda. A partir da entrada do pecado no mundo, o homem tornou-se incrédulo e rebelde contra Deus, andamento segundo as concupiscências da sua própria natureza pecaminosa. 


O Deus da Bíblia é transcendente, ou seja, Ele é muito maior do que a nossa compreensão pode alcançar. De sorte que, nós só podemos conhecer a Deus, até ao ponto que Ele se revela. Mas, o nosso Deus não faz as coisas escondido e não esconde a Si mesmo. Deus se revela às suas criaturas. Deus se revelou de duas formas: a primeira revelação é chamada de revelação geral e deu através das coisas criadas (Sl 19.1; Rm 1.18-23). A segunda revelação é chamada de revelação especial e se dá através da Sua Palavra e através do Seu Filho (Jo 1.1,14; Hb 1.2).  Com estas revelações de Si mesmo que Deus deu à humanidade, o homem deveria buscar e glorificar a Deus. Mas em vez disso, honram mais a criação de Deus do que ao próprio Criador, chegando a negar a sua existência. Por isso são indesculpáveis diante dele. 


A natureza humana foi corrompida pelo pecado e não é essencialmente boa, como ensinam alguns teólogos liberais e mestres humanistas da atualidade. O ser humano distante de Deus e sem os limites da Lei para freá-lo, é capaz de cometer as piores atrocidades. Somente o novo nascimento, realizado pelo Espírito Santo no interior do homem, é capaz de restaurá-lo. 


2- A cegueira espiritual. Como vimos acima, o Materialismo e o Ateísmo são consequência da queda do ser humano, que resultou na corrupção da sua natureza. Além da queda, outro fator que leva o ser humano a estas filosofias malignas é a cegueira espiritual. Mesmo Deus tendo se revelado de várias maneiras às suas criaturas, seja através das coisas criadas, da revelação escrita, ou da revelação pessoal, o homem sem Deus não enxerga a verdade do Evangelho. 


Escrevendo aos Coríntios, em sua primeira Epístola, o apóstolo Paulo falou: “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (2 Co 4.3,4). O “deus deste século", mencionado por Paulo é uma referência ao Diabo, que age de várias formas para encobrir a verdade na mente das pessoas, negar ou distorcer a revelação de Deus. A palavra grega ‘aion’, traduzida por ‘século’ neste texto, é uma referência aos pensamentos, opiniões, especulações, em qualquer época deste mundo. Isto significa que o Diabo é o influenciador das idéias filosóficas deste mundo. O apóstolo João disse que “... O mundo jaz no maligno”. (1 Jo 5.19). 


A luz do Evangelho continua resplandecendo por toda parte. Mas, a cegueira produzida pelo inimigo, impede que os incrédulos a vejam. É como o sol que brilha o tempo todo, mas muitas vezes é encoberto por nuvens densas, que impedem que nós o vejamos. O Evangelho pregado por Jesus e por seus apóstolos é simples e não é difícil enxergar a verdade. Entretanto as nuvens do orgulho, incredulidade, rebelião, justiça própria, etc. impede que as pessoas o entendam. O próprio Paulo, antes da sua conversão, mesmo tendo um vasto conhecimento da Lei mosaica, vivia na cegueira espiritual. Foi necessário ter um encontro pessoal com Jesus para lhe caírem as escamas dos olhos e enxergar a verdade do Evangelho. 


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

LOPES, Hernandes Dias. Marcos O Evangelho dos milagres. Editora Hagnos. 1ª Ed. 2006..

BARCLAY, William. Comentário Bíblico. Marcos. pág. 176-179.

POHL, Adolf. Comentário Esperança Evangelho de Marcos. Editora Evangélica Esperança.

LOPES, Hernandes Dias. II Coríntios: O triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. Editora Hagnos. pág. 99-100.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 4. pág. 323.

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 2ª Impressão: 2010. Vol. 2. pág. 207-208.


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Pb. Weliano Pires 

 


26 julho 2022

COMPREENDENDO O MATERIALISMO E O ATEÍSMO



(Comentário do 1⁰ tópico da LIÇÃO 5: A SUTILEZA DO MATERIALISMO E DO ATEÍSMO). 


Neste primeiro tópico estudaremos as definições do Materialismo e do Ateísmo. São duas filosofias bem relacionadas entre si, pois ambas negam a realidade do mundo espiritual e vivem como se a existência humana se restringisse a este mundo. O Materialismo diz que a matéria é a única realidade que existe. O Ateísmo, por sua vez, nega a existência de Deus e do mundo espiritual. São formas diferentes de dizer a mesma coisa. 


1- O Materialismo. O Materialismo é a doutrina filosófica que diz tudo no universo se resume à matéria e pode ser explicado pelas leis da física. Para os materialistas, tudo no universo é pura e simplesmente a matéria em movimento. Com este pensamento, negam a existência do mundo espiritual, de acontecimentos sobrenaturais e da vida após a morte. 


Por considerarem que não existe nada além da matéria, os materialistas entendem que a religião é desnecessária, pois ela se fundamenta na realidade espiritual, que segundo dizem, não existe. Por conseguinte, negam também a existência dos milagres, pois acreditam que eles não são necessários à vida material. Por considerarem que o mundo material é a única realidade e que o universo é regido pelas leis da física, dizem que os milagres são impossíveis de acontecer. 


Evidentemente, estas idéias se chocam completamente com a revelação bíblica. Sendo assim, os materialistas rejeitam completamente os relatos bíblicos. A Bíblia para os materialistas é apenas um livro antiquado, cheio de mitos e superstições, que são fruto da imaginação humana. Entretanto, não se debruçam sobre ela para estudar o seu conteúdo e examinar as evidências. 


Segundo Champlin, há pelo menos três tipos de Materialismo:


a. Naturalismo. É uma forma mais radical de Materialismo, segundo a qual, tudo o que existe no universo, nada mais é do que átomos em movimento. 

b. Naturalismo crítico. Nega o mundo espiritual, porém admite a existência de algo imaterial no universo. Entretanto, diz que são coisas do próprio universo e não de fora dele. 

c. Materialismo prático. Admite que talvez exista Deus, espíritos, almas ou algo fora do universo, porém, dizem ué a única coisa que interessa neste mundo são as coisas materiais. Por incrível que pareça, existem até crentes com esse tipo de ideia. 


2- O Ateísmo. A palavra 'ateu' é formada a partir do prefixo grego 'a' que significa 'não' e o substantivo grego 'theos', que significa Deus. Portanto é a negação da existência de Deus. Assim como o Materialismo, o ateísmo nega a existência do mundo espiritual, principalmente, a existência de um Deus pessoal que criou e controla o Universo. 


O Ateísmo não é um pensamento recente. Ele é tão antigo como o próprio diabo.  Nos Salmos 14 e 53, o salmista diz que o tolo diz em seu coração: "Não há Deus". A idéia de se considerar um deus, como os monarcas antigos, ou de viver como se Deus não existisse, mesmo crendo em sua existência, também são formas de ateísmo. 


Assim como acontece com o Materialismo, o Ateísmo também tem vários tipos. Antigamente, a descrença nos deuses populares de uma determinada região era considerada Ateísmo. Os próprios cristãos foram chamados de ateus pelos pagãos, por não crerem em seus deuses. Champlin cita os seguintes tipos de Ateísmo:


a. Ateísmo naturalista. Diz que não há nada fora do mundo material e, portanto, não existe Deus. 

b. Ateísmo prático-moral. Admite a possibilidade da existência de Deus, de forma teórica, como algo que deu origem ao Universo. Mas não admitem a existência de um Deus que exerce influência sobre este mundo, ou que exige normalidade. 

c. Ateísmo panteísta: Não crêem em um Deus pessoal. Dizem que Deus seria a alma do universo e este seria o corpo de Deus. Então, Deus seria a energia que movimenta o Universo e não uma pessoa. 

d. Ateísmo politeísta. O politeísmo é a crença na existência de vários deuses. Então, se há uma multidão de deuses, não há um único Deus verdadeiro como nos mostra a Bíblia. Portanto, o politeísmo também é uma forma de Ateísmo. 

e. Ateísmo absoluto. Nega a existência de qualquer ideia de divindade. Estes são militantes e lutam para provar e convencer as pessoas de que Deus não existe. 


Ha ainda o 'Agnosticismo', não citado por Champlin neste livro, que também é uma forma de Ateísmo. A palavra agnóstico, vem do prefixo grego 'a' que significa 'não', mais a palavra grega 'gnosis', que significa 'conhecimento'. Os agnósticos não negam a existência de Deus, mas, dizem que não sabem se Deus existe ou não, pois segundo eles, o ser humano não tem conhecimento suficiente para provar ou não a existência de Deus. 


Nos próximos tópicos falaremos sobre as raízes do Ateísmo e do Materialismo, os seus pressupostos e no último tópico apresentaremos as respostas bíblicas a estas idéias. 


REFERÊNCIAS:

GONÇALVES, José. Os Ataques Contra a Igreja de Cristo. As Sutilezas de Satanás neste Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 4. pág. 157-158.

CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Editora Hagnos. Vol. 1. pag. 363.

COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? Editora CPAD. pág. 276-277.

GEISLER, Norman. Teologia Sistemática, introdução à teologia: pecado, salvação, a igreja e as últimas coisas. Editora CPAD. pág. 45-46.

PFEIFFER, Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 233.

Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. CPAD, 2017, p.18).

 

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Pb. Weliano Pires 

25 julho 2022

LIÇÃO 5: A SUTILEZA DO MATERIALISMO E DO ATEÍSMO



INTRODUÇÃO À LIÇÃO


O materialismo e o ateísmo são duas faces da mesma moeda. Por isso esta lição coloca os dois no mesmo estudo. O materialismo é a doutrina filosófica, que ensina que a matéria é a única realidade que existe. Esta filosofia deu origem a regimes totalitários e anticristãos como o Comunismo, o Fascismo e o Nazismo. O ateísmo, por sua vez, também é materialista e, por isso, nega a existência de Deus e das coisas espirituais. 


Tanto o materialismo quanto o ateísmo tem as suas raízes na queda da raça humana. Com a entrada do pecado no mundo, o ser humano passou a viver por sua própria conta, como se Deus não existisse, atentando apenas para as coisas desta vida. A cegueira espiritual é consequência direta do pecado, mas é também um ataque sutil do diabo. A Bíblia diz que "... o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho". (2 Co 4.4). 


Os dois pressupostos fundamentais das doutrinas materialistas e ateístas são a negação da existência de Deus e a negação de que o ser humano é um ser distinto das demais espécies. Como eles não acreditam na existência de Deus e do mundo espiritual, dizem que a existência humana se limita a esta vida e, portanto, o ser humano é igual aos animais, em outro estágio da cadeia evolutiva. Partindo destes pressupostos, negam também a existência de uma verdade absoluta e de princípios morais.  


Sendo assim, onde regimes que defendem estes pressupostos chegam ao poder, procuram a todo custo extirpar os valores judaico-cristãos, criando leis que aprovam o aborto, a eutanásia, a ortotanásia e outras coisas que ferem a ética cristã. Os regimes totalitários da antiga União Soviética, de Cuba, Coréia do Norte e os campos de concentração nazistas, perpetrados por Hitler na Alemanha, são exemplos mais recentes. 


Entretanto, estes regimes extremamente violentos e abertamente hostis ao Cristianismo, deram lugar aos chamados Marxismo cultural e neoateísmo que, de forma sutil, através da cultura e das universidades, induzem a nossa juventude a adotar os valores materialistas, evolucionistas e ateístas, afastando-os dia após dia do Cristianismo. As armas dos revolucionários deram lugar à desconstrução dos nossos valores, através da música, da literatura e dos currículos escolares. Não são poucos os jovens cristãos que se tornam ateus logo no Ensino Médio ou após o ingresso nas universidades. 


REFERÊNCIAS: 

GONÇALVES, José. Os Ataques Contra a Igreja de Cristo. As Sutilezas de Satanás neste Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

DANIEL, Silas. A Sedução das Novas Teologias. Editora: CPAD. pág. 214-215.


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Pb. Weliano Pires

24 julho 2022

O céu é muito melhor


"Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor." (Filipenses 1.23).


Somos peregrinos neste mundo e a nossa vida aqui é sofrida. Sob todos os aspectos, o Céu é muito melhor do que a vida aqui.


Por Weliano Pires


Sob o ponto de vista material, a vida é o bem mais precioso, tanto que é o primeiro dos direitos individuais do cidadão, garantidos no Artigo 5º da Constituição Federal: Direito à inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Sem a vida, nenhum dos demais faz sentido. 

Do ponto de vista cristão, no entanto, a vida terrena não é o bem mais precioso. Somos peregrinos e estrangeiros neste mundo e, portanto, a nossa existência aqui é provisória, breve e cheia de sofrimentos e desilusões. Por causa da entrada do pecado no mundo, a nossa comunhão com Deus, que garante vida plena e abundante, foi rompida e passamos a ter dores, sofrimentos, envelhecimento, incertezas e a morte física. (Gn 3.17; Rm 3.23; Rm 6.23). 

Deus, que é riquíssimo em misericórdia, sabendo de antemão que o ser humano pecaria e que seria incapaz de reverter por si mesmo este quadro desolador, elaborou antes da criação do mundo, um plano de salvação para o ser humano. Este plano envolvia a vinda do Seu Filho Jesus Cristo, que tomaria a forma humana e pagaria o preço da nossa redenção, mediante o sacrifício da sua própria vida. (Jo 1. 29; Jo 3.16; Ef 1.4). 

O plano de Deus envolvia inicialmente a formação de uma nação exclusiva, à qual Deus lhe daria as suas leis e, através desta nação, viria o Salvador do mundo. Deus iniciou, então, o seu projeto, chamando um homem que vivia na Antiga Mesopotâmia, na cidade de Ur dos Caldeus, chamado Abrão. A ordem de Deus era para que Abrão se afastasse da sua terra e dos seus parentes e fosse a uma terra que Deus ainda iria lhe mostrar. (Gn 12.1-7)

Inicialmente, Abrão saiu junto com os seus pais e irmãos e chegaram a um lugar chamado Harã, onde morreu um dos seus irmãos e, posteriormente, o seu pai. (Gn 11.31,32). Ali, Deus chamou exclusivamente a Abrão e ele obedeceu, parcialmente, pois, levou ainda o seu sobrinho Ló consigo. Durante a peregrinação, as equipes de Ló e Abrão se desentenderam e eles acabaram se separando, indo cada um para um lado. (Gn 13.1-12).

Deus mudou o nome de Abrão para Abraão e, mesmo tendo já certa idade e não tendo filhos, Deus prometeu-lhe que ele seria pai de uma grande nação e que através dele, todas as famílias da terra seriam abençoadas. (Gn 17.1-17). Prometeu ainda que abençoaria os que lhe abençoassem e amaldiçoaria os que lhe amaldiçoassem. 

Os anos se passaram e nada de filhos. A esposa de Abraão acabou se precipitando e sugeriu que tivesse um filho com a escrava, que era um costume daquela época. Abraão aceitou e teve um filho, a quem deu o nome de Ismael. Deus apareceu novamente a Abraão, refez a promessa de que ele seria pai de um filho da sua esposa. O nome da criança seria Isaque e dele viria a descendência da promessa. Abraão creu nesta promessa e isso foi-lhe imputado por justiça. 

Quando Abrão estava com 100 anos e Sara, sua esposa com 90 anos, Isaque nasceu. (Gn 21.5). Deus reafirmou a promessa a Isaque e depois ao seu filho Jacó. Desta descendência veio a nação de Israel e o Salvador prometido, que é Jesus Cristo, o qual foi gerado em uma virgem, por obra e graça do Espírito Santo. (Mt 1.18-25).

Jesus nasceu em Belém, na Judéia, cresceu em Nazaré, na Galiléia e na idade adulta mudou-se para Cafarnaum, outra cidade da Galiléia. Nasceu sem pecado e viveu por 33 anos na terra de Israel, sujeito aos mesmos sofrimentos que nós, porém nunca pecou. Aos 30 anos, iniciou o seu ministério terreno e, por três anos, pregou o Evangelho e fez muitos milagres. Foi condenado à morte por crucificação, uma forma cruel de execução de criminosos, que os romanos aplicavam. (Mt 27.35). Depois de três dias, conforme havia prometido, Ele ressuscitou dos mortos e apareceu aos seus seguidores, permanecendo com eles por um período de 40 dias, sendo visto por mais de 500 pessoas. (Mt 28.5,6; 1 Co 15.6).

Depois disto, Jesus subiu ao Céu e assentou-se à direita do Pai. (AT 1.9). Entretanto, antes de subir, Ele prometeu que voltaria para levar aqueles que creram nele, para junto de Si. Ele prometeu que na Casa do Pai há muitas moradas e que Ele nos levaria para lá.  (Jo 14.1-3). Em outras partes da Bíblia encontramos mais detalhes sobre a sua segunda vinda para buscar o seu povo. (1 Co 15.51,52). Encontramos também a informação de que aqueles que morreram com Cristo, na esperança da Vida Eterna com Ele, ressuscitarão na ocasião da sua vinda e receberão um corpo imortal e glorificado (1 Ts 4.16-18). 

No texto que lemos, o apóstolo Paulo se encontrava preso em Roma e o seu futuro era incerto. Não sabia se seria solto ou se seria condenado à morte. Neste dilema, ele tinha o desejo de permanecer vivo, por amor aos filipenses, a fim de pregar o Evangelho e também edificar a fé dos convertidos. Entretanto, ele deixa claro que ser morto e estar com Cristo seria muito melhor (Fp 1.23). 

Sob todos os aspectos, o Céu é muito melhor do que a vida aqui. No Apocalipse, o apóstolo João descreve a Nova Jerusalém que ele viu e disse que lá não haverá mais prantos, tristezas, mortes, nem dores. Ali, disse João, Deus enxugará dos nossos olhos todas as lágrimas. (Ap 21.1-4). 

Somos estrangeiros e peregrinos neste mundo. Não temos aqui uma morada permanente e aguardamos, a qualquer momento, o Senhor vir nos buscar e levar-nos para o nosso eterno lar. Se morrermos antes, não precisamos nos desesperar, pois estaremos guardados para o dia da sua vinda, quando ressuscitaremos e subiremos a encontrar o Senhor nos ares (1 Ts 4.16-18) e assim, estaremos para sempre com o Senhor. 


Amém! Ora vem Senhor Jesus! 


Weliano Pires, é professor da Escola Bíblica Dominical e presbítero da Assembléia de Deus, Ministério do Belém, em São Carlos - SP.


(Texto publicado no Jornal Mensageiro da Paz, em Outubro de 2022).

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