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03 junho 2024

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 10: DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE


Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada estudamos sobre a resistência do cristão à tentação. Vimos o conceito bíblico de tentação, a maneira como nosso Senhor enfrentou a tentação no deserto e como devemos resisti-la. 


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falamos da tentação e da sua esfera humana. Vimos o conceito bíblico de tentação, trazendo o significado das palavras hebraicas e gregas traduzidas por tentação. Falamos também das duas vias da tentação: uma que vem do diabo, com o objetivo de nos afastar dos planos de Deus; e a outra que advém do ser humano, através da sua natureza corrompida pelo pecado. Por último, vimos que a tentação é um fenômeno humano e nunca provém de Deus. 


No segundo tópico falamos da tentação do Senhor Jesus. Jesus foi provado no deserto, sendo conduzido pelo Espírito Santo para ser tentado pelo adversário. Falamos também das três áreas em que o inimigo tentou o Senhor Jesus: na área física, em sua natureza divina e na área espiritual. Por último, vimos que o Senhor venceu as investidas do inimigo, usando a Palavra de Deus. 


No terceiro tópico, falamos da resistência à tentação. Vimos que todos nós seremos tentados, mesmo que observemos as disciplinas da vida cristã. Vimos também que a melhor estratégia para vencer a tentação é rejeitá-la e fugir dela. Por último, vimos que, se não conseguirmos vencer a tentação e pecarmos, o caminho é a confissão do pecado e o arrependimento.



LIÇÃO 10: DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE


INTRODUÇÃO


Nesta lição estudaremos sobre a necessidade da santificação na vida do crente, em sua jornada para o Céu. A santidade é um dos atributos comunicáveis de Deus, ou seja, é uma daquelas características de Deus que ele compartilha até certo ponto com o ser humano. Deus é absolutamente santo e exige santidade do Seu povo. Por isso, o crente deve ter consciência da necessidade de viver uma vida santa, pois, sem santidade, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, apresentaremos a perspectiva bíblica de santificação. Veremos o conceito de santidade no Antigo Testamento, trazendo as definições do substantivo hebraico kodesh, o verbo kadash e o adjetivo kadosh, traduzidos respectivamente por santidade, santificar e santo. Falaremos também da santidade no Novo Testamento, trazendo a definição do verbo grego hagiadzô, traduzido por santificar. Por último, veremos que a santidade é exigida na Palavra de Deus, para todas as áreas da nossa vida. 


No segundo tópico, falaremos da santificação e seus estágios. Falaremos da realidade da santificação como um ato, um processo e um estado final. Ela é um ato de separação do mundo, um processo que nos torna parecidos com Cristo e um estado final, que é a glorificação. Veremos também os três estágios da santificação: posicional, progressiva e glorificação. Por último, veremos que o alvo da santificação é tornar o crente coerente com o caráter divino. 


No terceiro tópico, falaremos do julgamento do Deus Santo. Veremos que Deus é absolutamente santo em seu caráter e ações. Na sequência, veremos que Deus exige também santidade dos seus servos, embora jamais seremos santos na mesma proporção que Deus, pois somos limitados e falhos. Por último, veremos que a santidade e a justiça de Deus são atributos divinos que se relacionam, pois Deus é absolutamente santo e justo e jamais deixará impune aqueles que se rebelarem e ofenderem a sua Santidade. 


REFERÊNCIAS: 


GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta: O caminho da Salvação, santidade e perseverança para chegar ao Céu. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2º Trimestre de 2024. Nº 97, pág. 41.

Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.452

Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. Romanos — Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.897,898

23 agosto 2023

A VISÃO BÍBLICA DO CORPO

(Comentário do 2º tópico da Lição 09: Uma visão bíblica do corpo)


Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos sobre a visão bíblica do corpo humano. A Bíblia apresenta o corpo humano como como a parte exterior e visível do ser humano. Falaremos da parte exterior do ser humano que é o seu corpo, o invólucro da parte imaterial e invisível, que é formado por alma e espírito. Depois falaremos do corpo como templo ou santuário do Espírito Santo. Por último, falaremos da glorificação do corpo humano que acontecerá na ressurreição, quando o nosso corpo será revestido da incorruptibilidade e imortalidade.


1- Parte exterior do homem. O Novo Testamento usa duas palavras gregas para se referir à parte externa do ser humano: "Soma" e "Sarx".  Ambas são usadas para designar a parte visível do corpo, que é o invólucro ou a cobertura do espírito e da alma. 


É a parte física do ser humano, formada por órgãos e tecidos. O corpo se relaciona com  mundo ao seu redor através dos cinco sentidos: visão, audição, paladar e olfato. O corpo não tem vida própria e necessita da alma e do espírito para ter vida. Se a parte imaterial sair do corpo humano, imediatamente, os seus órgãos para de funcionar e inicia-se o processo de decomposição. 


Quando a Bíblia se refere à carne, em sentido negativo, não é uma referência ao corpo e sim à natureza pecaminosa do homem. 

A Bíblia não dá nenhum respaldo à concepção gnóstica de que o corpo é essencialmente mau e o espírito é bom. Não apóia também a ideia de que Deus não se preocupa com o corpo e só quer o coração (homem interior). O apóstolo Paulo escrevendo aos Tessalonicenses disse: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados plenamente irrepreensíveis para a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo." (1 Ts 5.23). 


2- Templo do Espírito Santo. O apóstolo Paulo afirma que o nosso corpo é templo do Espírito Santo e que Ele habita em nosso corpo (1 Co 6.19). Diz também que os salvos são membros do corpo de Cristo. Sendo o nosso corpo, o templo do Espírito Santo, pertence a Ele e deve ser mantido na mais absoluta pureza, pois Deus é Santo e não habita em templos imundos.


Quando o apóstolo Paulo fala que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, o contexto contrapõe esta afirmação com a imoralidade sexual. Portanto, devemos manter o nosso corpo em santidade e não praticar a prostituição, adultério e outros atos imorais que contaminam o nosso corpo (1 Co 6.15), pois quem faz isso, peca contra o corpo. 


3- Glorificado na ressurreição. O corpo humano foi criado perfeito e não era perecível. Este corpo corruptível não pode herdar o reino de Deus. Mas, com a entrada do pecado no mundo, o corpo humano se tornou mortal e, portanto, está sujeito às doenças, ao envelhecimento e à morte. Ao contrário do que diz a teologia da prosperidade, mesmo após a nossa conversão, o nosso corpo continua sujeito às doenças, ao envelhecimento e à morte, pois ainda não foi glorificado. 


Na ocasião do arrebatamento da Igreja, os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, os que estiverem vivos naquele momento serão transformados e todos subirão a encontrar o Senhor nos ares. Receberemos, então, um corpo glorificado e incorruptível, semelhante ao corpo ressurreto do Senhor Jesus. O último inimigo a ser vencido pelo nosso corpo é a morte. A glorificação do nosso corpo é a última etapa da nossa salvação. 

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 1: O VERBO QUE SE TORNOU EM CARNE

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