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09 dezembro 2021

A IGREJA COMO GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA (1 Tm 3.14,15)


(Comentário do 3º tópico da lição 11: O zelo do apóstolo Paulo pela Sã Doutrina).

Neste terceiro e último tópico, falaremos da Igreja como a coluna e firmeza da verdade, com base nas palavras do apóstolo Paulo a Timóteo. Falaremos também sobre a finalidade da Igreja ao zelar pela sã doutrina que é preservar o amor e a fé não fingida nos crentes. Por último, falaremos sobre a primazia do amor, como instrumento eficiente para barrar os falsos ensinos. Em uma Igreja onde não há a preocupação de ensinar a verdade bíblica e combater os falsos ensinos à luz da Palavra de Deus, os crentes permanecem imaturos, carnais, tribulosos e podem até morrer espiritualmente, 

1. A Igreja é “coluna e firmeza da verdade”. Escrevendo a Timóteo, que na ocasião liderava a Igreja em Éfeso, Paulo afirma que a Igreja é “Coluna e firmeza da verdade”. O apóstolo utiliza duas palavras gregas para falar sobre a que há entre a Verdade do Evangelho e a Igreja de Cristo. Estas palavras possuem traduções muito parecidas, mas suas aplicações são bem diferentes. A primeira palavra, traduzida por “coluna”, no grego é “stylos” que significa um pilar em forma de estátua, É provável que Paulo a tenha usado em referência ao templo da deusa Diana, em Éfeso, que era uma das maravilhas do mundo antigo. Neste suntuoso templo havia cento e vinte e sete colunas de mármore. Cada uma delas era presente de um rei e tinha pedras preciosas encravadas. De longe, era possível contemplar a beleza do edifício. A ideia de Paulo aqui é mostrar que a Igreja deve mostrar ao mundo a Verdade do Evangelho, não apenas com o seu discurso, mas também com as suas obras.

A segunda palavra usada por Paulo, traduzida por “firmeza”, na Versão Revista e Corrigida, e por “fundamento”, na Nova Almeida Atualizada, no grego é “hedraioma”. Esta palavra se refere ao fundamento ou alicerce de um edifício que o mantém de pé. A ideia aqui é mostrar que a Igreja tem a obrigação de sustentar a verdade e defendê-la diante de falsos ensinos, sejam teológicos, filosóficos ou científicos. Para isso, a Igreja necessita do poder do Espírito Santo que a  capacita para esta tarefa. Estêvão, o primeiro mártir do Cristianismo, defendeu a verdade do Evangelho diante das autoridades religiosas enfurecidas e eles não conseguiam resistir à sabedoria com que ele falava. Por isso, levantaram falso testemunho de blasfêmia e o apedrejaram. (At 6.9-12; 7.58).

2.   O objetivo do zelo pela sã doutrina. Infelizmente, ainda vemos pastores que acham que a Igreja não deve se preocupar com o ensino bíblico e defesa da fé. Esse tipo de obreiro acredita que basta orar e fazer campanhas que Deus resolve tudo. O resultado disso são Igrejas com todo tipo de heresias e inovações e crentes sem nenhuma firmeza. Paulo sempre alertou os obreiros mais novos para ensinassem a verdade à Igreja, quer ouvissem, quer não. “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.” (1 Tm 4.13). O objetivo do ensino bíblico na Igreja é para “Preservar o amor de um coração puro e de uma fé não fingida”. (1 Tm 1.5). Da mesma forma que o ensino da Sã doutrina produz transformação nos corações, os falsos ensinos produzem contendas, dissensões e vários tipos de pecado, ameaçando a santidade e a comunhão da Igreja. Portanto, se a Igreja vive em confusão e não abandona o pecado, certamente está faltando zelo pela sã doutrina. 

3.   A primazia do amor. “O fim do mandamento é o amor” (1 Tm 1.5). Conforme vimos na lição passada, o amor é a mais importante virtude do Cristianismo. O amor é superior a todos os dons espirituais. É o cartão de identidade do cristão. Quando Paulo diz que o “fim do mandamento é o amor”, ele usa a palavra grega “telos”, que significa “fim ou finalidade”. A intenção aqui é mostrar que motivação para o ensino ou mesmo para a repreensão é sempre o amor. Onde há amor, há uma “boa consciência” e não pode haver parcialidade, fingimento, hipocrisia, falsidade ou simulação. A orientação de Paulo é para que Timóteo ensine a verdade, sem ferir as pessoas. Na defesa da verdade, não pode haver a perda do amor ao próximo. O amor é sempre equilibrado, humilde, paciente e sacrificial. Os falsos mestres são desprovidos de amor e, portanto, são soberbos, arrogantes, presunçosos, vaidosos e egoístas. 


REFERÊNCIAS:

CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo, Lições de Vida e Ministério do Apóstolo do Gentios para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. Ed. 1, 2021.    

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 5. pag. 280-281; 316.  

LOPES, Hernandes Dias. 1 Timóteo. O Pastor, sua vida e sua obra. Editora Hagnos. pag. 40-41; 91-92.

Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Romanos-Apocalipse. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.662).  


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Pb. Weliano Pires

06 dezembro 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 11: O ZELO DO APÓSTOLO PAULO PELA SÃ DOUTRINA



REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA

Na lição passada falamos sobre o amor de Paulo pela Igreja do Senhor, no âmbito local. Paulo demonstrou um profundo amor pelas Igrejas que ele plantou. Ele escreveu o capítulo 13 de 1 Coríntios, dedicando-o inteiramente ao amor, fazendo afirmações profundas sobre o amor. 


No primeiro tópico, falamos sobre o amor de Paulo pela Igreja de Tessalônica, não apenas por ela, mas pelas demais também. Paulo tinha um amor de pai para filhos para com os irmãos de Tessalônica, não por interesses pessoais, mas, pelo modo como eles viviam o Evangelho. Vimos também que nós devemos demonstrar amor pela Igreja que congregamos.


No segundo tópico falamos sobre a relação que há entre amor e fé. Em suas epístolas frequentemente Paulo faz questão de demonstrar a grandeza do amor de Deus, revelado no sacrifício de Cristo, que morreu pelos pecadores, que não mereciam ser amados. A fé, por sua vez, vai muito além da crença na existência de Deus. Ela representa uma confiança inabalável em Deus a ponto de obedecê-lo incondicionalmente. 


No terceiro e último tópico falamos a respeito das três virtudes chamadas de ‘teologais', que estão presentes na Igreja de Tessalônica: fé, esperança e amor. São assim chamadas, porque são virtudes que tem origem em Deus e nos são concedidas por Sua infinita graça. Paulo fala destas três virtudes em 1 Coríntios 13.8 e diz que elas permanecem juntas, mas o amor é a maior delas.


LIÇÃO 11: O ZELO DO APÓSTOLO PAULO PELA SÃ DOUTRINA


Na lição desta semana falaremos a respeito do zelo do apóstolo Paulo para com a doutrina bíblica, que ele chama de Sã doutrina em seus escritos. Conforme já falamos em lições anteriores, Paulo foi o grande doutrinador da Igreja Cristã. Ele recebeu o Evangelho diretamente do Senhor Jesus e o entregou fielmente às Igrejas que ele fundou e discipulou. 


No primeiro tópico da lição trataremos das definições das palavras ortodoxia e heterodoxia. Em resumo, ortodoxia é o ensino que está de acordo com ensinaram Cristo e os apóstolos. Qualquer ensino que não se enquadre nisso é heterodoxia. São dois termos técnicos muito importantes, para entendermos a diferença entre um ensino genuinamente bíblico e doutrinas humanas ou de demônios. 


No segundo tópico falaremos a respeito da ameaça da corrupção doutrinária. Paulo advertiu as Igrejas, a respeito de alguns obreiros que ensinavam "outra doutrina" ou "outro evangelho". Entre estes ensinos diferentes (heterodoxos), estavam os judaizantes, que se ocupavam com fábulas judaicas e genealogias; e os gnósticos, conforme vimos na lição 9. 


No terceiro e último tópico, falaremos sobre a Igreja como a guardiã da Sã Doutrina. Escrevendo a Timóteo Paulo declarou que a Igreja é a coluna e firmeza da verdade. Cabe a ela, portanto, anunciar e defender a verdade bíblica perante o mundo, contra as vãs filosofias, doutrinas de homens e de demônios.  Nesta era pós moderna, uma das suas características é o relativismo moral e a idéia de que não há verdade absoluta. A Igreja de Cristo não pode se curvar diante deste discurso, mas deve sustentar a verdade de Deus, custe o que custar. 


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Pb. Weliano Pires


03 dezembro 2021

LIÇÃO 11: O ZELO DO APÓSTOLO PAULO PELA SÃ DOUTRINA

12 de Dezembro de 2021 (Dia da Bíblia)

TEXTO ÁUREO:

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. ” (1 Tm 4.16)    


VERDADE PRÁTICA:

"A igreja de Cristo é a única instituição divina na terra que preserva e defende a să doutrina diante dos enganos e males das heresias."


LEITURA DIÁRIA


Segunda – Hb 6.1.2 

Os princípios elementares da sã doutrina  

Terça – 1 Co 3.1-3 

Os males das facções na igreja  

Quarta – 2 10 9 

A desobediência à sã doutrina  

Quinta – 1 Co 5.1-13 

A disciplina na igreja  

Sexta – 1 Co 10.23-32 

Os limites da liberdade cristã  

Sábado – Mt 16.13-18 

O fundamento da Igreja    


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Timóteo 6.3-6,11; 2 Timóteo 3.14-17


3- Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade. 

4- é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas,  

5- contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade. cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.   

6- Mas é grande ganho a piedade com contentamento.   

11- Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.  


2 Timóteo 3   

14- Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.  

15- E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.   

16- Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.   

17- para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.    


HINOS SUGERIDOS: 306, 322, 505 da Harpa Cristã.


OBJETIVO GERAL:

  • Asseverar o zelo pela Sã Doutrina.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Conceituar e correlacionar ortodoxia e heterodoxia.  

  • Advertir a respeito da ameaça da corrupção doutrinária. 

  • Apresentar a Igreja como a guardiã da Sã Doutrina.    


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

    

Em relação a Bíblia, a Palavra de Deus, cremos na sua inerência, infalibilidade e suficiência para toda a regra de fé e prática. Para nós, zelar pela sã doutrina que se encontra nas Escrituras Sagradas é inegociável. Em tempos de ventos de doutrinas, torna-se urgente, a partir da vida e ministério do apóstolo Paulo, reafirmar o nosso compromisso com a Sã Doutrina exposada na Bíblia, a Palavra de Deus. Busquemos honrar a Bíblia e, ao mesmo tempo, ter a coragem de afirmar e reafirmar as gloriosas e antigas doutrinas das Sagradas Escrituras. Essas doutrinas edificam e sustentam a igreja de Cristo ao longo dos tempos.    


PONTO CENTRAL: É preciso zelar pela Sã Doutrina.


COMENTÁRIO 


INTRODUÇÃO


Qual o fim do mandamento? Por que devemos zelar pela sã doutrina? Qual o ponto de equilíbrio da estudaremos nesta lição responderá essas questões que se mostram importantes para a nossa caminhada na vida cristã. Que o Espírito Santo o enriqueça na graça e no conhecimento.    


I. ORTODOXIA VERSUS HETERODOXIA


1.   Dois termos técnicos importantes. Ortodoxia e heterodoxia são dois termos técnicos necessários à Teologia para compreender a distinção entre ensino correto e desvios quanto à doutrina bíblica. Esses termos nos ajudam a compreender a preocupação de Paulo com a invasão de heresias nas igrejas locais.    

2.   Conceito de ortodoxia. Na língua grega do Novo Testamento, a palavra tem como prefixo orthos e significa “o que é direito, reto, certo” (1 Tm 4.1,2). Então, a definição técnica para a palavra “ortodoxia” diz respeito à “absoluta conformidade com um princípio ou doutrina”. Na Teologia Cristã, o termo refere-se ao modelo bíblico das “sãs palavras” (2 Tm 1.13). Logo, a Doutrina é Cristã é ortodoxa enquanto for coerente com o que Cristo e os apóstolos ensinaram.    

3.   Conceito de heterodoxia. O prefixo da palavra heteros significa “diverso”. Assim, heterodoxia nos remete à “opinião diferente; oposição aos padrões, normas ou dogmas estabelecidos”. Se a ortodoxia tem um só parecer, a heterodoxia implica várias opiniões a respeito de um mesmo objeto. Para o apóstolo Paulo, a Igreja deve manter a unidade doutrinária da fé e combater com veemência as “doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1). A Igreja deve ser, portanto, ortodoxa. Sua advertência é um antidoto para nós nos dias de hoje. Devemos, pois, fortalecer a unidade doutrinária em nossas igrejas.  

  

SÍNTESE DO TÓPICO I

Com ortodoxia nos referimos à Doutrina Cristã enquanto for coerente com o que Cristo e os apóstolos ensinaram. Com heterodoxia, tudo o que for diferente disso.


SUBSÍDIO PEDAGÓGICO


Atente para as seguintes palavras de estudiosos pentecostais, “Reconhecemos também que somente a Bíblia, por ser a Palavra de Deus, tem a resposta definitiva. Todas as palavras meramente humanas são, na melhor das hipóteses. meros ensaios, e só são verdadeiras à medida que se harmonizam com a revelação da Bíblia” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.44). Com base neste texto, procure saber como seus alunos consideram a Bíblia. Para eles, a Bíblia tem a resposta definitiva? Discuta com eles a respeito das produções literárias humanas e a preciso pontuar o papel da Bíblia como o livro de valores e princípios atemporais e eternos. Por isso ela está acima de toda produção literária humana.    


II – A AMEAÇA DE CORRUPÇÃO DOUTRINÁRIA


1. A advertência do apóstolo. Em 1 Timóteo, Paulo adverte acerca de “alguns que não ensinem outra doutrina” (1.3 - grifo nosso). Aqui a palavra para “outra” é heteros, diverso. Por isso, Paulo se refere a “outra doutrina” como a que nada tinha a ver com a genuína doutrina de Cristo. Esse zelo para preservar a “sã doutrina” trazia um contexto de homens sem escrúpulos que não respeitavam os ensinos apostólicos. O apóstolo os identifica como “lobos cruéis” vestidos de ovelhas que investiam contra o rebanho de Deus, não o perdoando (At 20.29.30).  

2. Quais eram os problemas de ordem doutrinária? As igrejas plantadas por Paulo e outros apóstolos, no primeiro século, sofreram com a infiltração de conceitos filosóficos pagãos e judaizantes na interpretação da doutrina apostólica. Nas igrejas como a de Corinto ou Éfeso, havia os que afirmavam crer no Evangelho, mas não renunciavam os costumes pagãos. Outros traziam uma bagagem religiosa do legalismo judaico, aliada ao gnosticismo (1 Co 1.12). É lamentável que, hoje, haja os que defendem a banalização da graça de Deus para, em nome dela, viverem em licenciosidade; e os judaizantes que confundem a liturgia crista com a judaica, bem como a moral cristã com o legalismo judaico. A Igreja de Cristo pertence a um novo tempo e deve obedecer ao ensino do Novo Testamento.    

3. Fábulas e genealogias intermináveis (1 Tm 1.4). No tempo de Paulo, havia os mestres falsos que propagavam fábulas e lendas da vida judaica como “culto aos anjos” (Cl 2.18). Além de não possuírem conteúdo concreto, eles torciam o sentido da verdade apostólica. O apóstolo advertiu a Igreja quanto a essas coisas e as refutou com veemência (1 Tm 1.3,4). Aqui, aprendemos que não podemos perder tempo com que relas infrutíferas. O conhecimento das Escrituras não é para ostentar vaidade pessoal ou capacidade do intelecto, mas para nos fazer caminhar com o coração puro, uma boa consciência e uma fé não fingida (1 Tm 1.5).  


SÍNTESE DO TÓPICO II

Paulo sempre admoestou a igreja quanto às ameaças de corrupção doutrinária.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


O termo “fábulas" ou ‘mitos (mythos) poderia incluir narrações alegóricas, lendas ou ficção, ou seja, doutrinas espúrias em contraste com a verdade do Evangelho. Esta palavra era frequentemente usada em um sentido pejorativo, denotando deste modo histórias falsas e tolas. A composição de histórias míticas baseadas no Antigo Testamento agradou aos judeus daquele período […] Os mitos eram também uma parte integrante do ensino dos gnósticos, que tinham, por exemplo, versões alternativas da história da criação” 

(Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Romanos-Apocalipse. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.641-42).    


III – A IGREJA COMO GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA

   

1. A Igreja é “coluna e firmeza da verdade”. Em Timóteo, o apóstolo declarou que a Igreja sustenta a verdade (1 Tm 3.15). Por conseguinte, diante das falsas crenças, a Igreja é coluna e firmeza da sã doutrina. Ela é a demonstração viva e santa da verdade revelada nas Escrituras. Por isso, a Igreja mantém e defende a sã doutrina contra todo o erro, oposição intelectual, filosófica e religiosa dos falsos mestres. Não podemos descuidar desse nosso papel.    

2. O objetivo do zelo pela sã doutrina. Qual seria o objetivo de zelar pela sã doutrina? Preservar o amor de um coração puro e de uma fé não fingida (1 Tm 1.5). A finalidade da defesa da doutrina é o amor como prática sincera da fé em Cristo. O falso ensino e os falsos mestres geram contenda, dissensões e gangrenas na comunhão. Logo, não há cristianismo ortodoxo sem a prática do amor de um coração puro e de uma fé não fingida.    

3. A primazia do amor. O fim do mandamento é o amor (1 Tm 1.5). Em 1 Timóteo, o amor aparece como um freio, um instrumento de equilíbrio no combate às falsas doutrinas. Na epístola paulina, o combate nunca é contra pessoas, mas contra as ideias que elas representam. O zelo do apóstolo se dá justamente para impedir que o "espírito" dos falsos mestres se infiltrasse na Igreja. Nesse caso, o amor como fim do mandamento é o antídoto perfeito. Ora, o “amor de um coração puro” é um amor que procede de dentro para fora, não se tratando de mero sentimento. Nesse amor, o coração é santificado pelo Espírito Santo, gerando uma pureza interior; pois um coração sujo pelo pecado não pode agir amorosamente. Já um coração limpo diante de Deus recebe e vê as coisas espirituais com transparência. No amor não há lugar para imparcialidade, pois se cultiva uma “boa consciência”; nem lugar para a simulação, fingimento e hipocrisia, pois se cultiva uma “fé não fingida” (1 Tm 1.5).    


SÍNTESE DO TÓPICO III

Como “coluna e firmeza da verdade”, a Igreja é a guardiã da Sã Doutrina


SUBSÍDIO TEOLÓGICO


“A menção da ‘verdade’ no verso 15 estimula o apóstolo a uma exclamação: ‘E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade’. ‘A expressão traduzida como ‘sem dúvida alguma (do grego, homologoumenos) significa por consentimento mútuo, e expressa a convicção unânime dos cristãos (Kelly, 1963, 88). O que se segue é uma recitação do ‘mistério” (isto é, da verdade revelada) da ‘piedade’ (o conteúdo ou base do cristianismo, isto é, nossa fé). Uma das características mais interessantes das Pastorais é a citação frequente de resumos de adoração contemporânea. Esta nos dá uma noção muito mais rica de como era a adoração neste primeiro período que nós, de outra forma, não teríamos conhecido (Hanson, 1982,45)” 

(Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Romanos-Apocalipse. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.662).  


CONCLUSÃO

  

A Bíblia, a Palavra de Deus, é a fonte genuína para a doutrina cristã. Por isso, precisamos ser dedicados estudantes das Sagradas Escrituras a fim de que zelemos pela sã doutrina. Levemos em conta que a finalidade dela é o amor para, em Cristo, vivermos com um coração puro e uma fé não fingida. A exemplo de Paulo, somos chamados para zelar pelo ensino de Cristo a fim de edificar a Igreja do Senhor.    


Q U E S T I O N Á R I O  


1. Qual é o conceito de ortodoxia?

A definição técnica para a palavra “ortodoxia” diz respeito à “absoluta conformidade com um princípio ou doutrina”.  


2. Qual é o conceito de heterodoxia?

Heterodoxia nos remete à “opinião diferente; oposição aos padrões, normas ou dogmas estabelecidos”.  


3. A que contexto se refere o zelo de Paulo para preservar a “Sã Doutrina”?

Paulo se refere a “outra doutrina” como a que nada tinha a ver com a genuína doutrina de Cristo.  


4. O que Paulo declarou a respeito da Igreja?

Em Timóteo, o apóstolo declarou que a Igreja sustenta a verdade (1 Tm 3.15).  


5. Qual é o fim do mandamento?

O fim do mandamento é o amor (1 Tm 1.5).  


  

27 setembro 2021

INTRODUÇÃO AO 4⁰ TRIMESTRE DE 2021: A VIDA DO APÓSTOLO PAULO



Graças a Deus, estamos iniciando mais um trimestre de estudos, em nossa Escola Bíblica Dominical. Desta feita, estudaremos um trimestre temático, sobre a vida e o ministério do Apóstolo Paulo. 

 

O comentarista deste trimestre é o renomado pastor Elienai Cabral, nascido em vinte e três de dezembro de 1945, em Mafra - SC, e filho do pastor Osmar Cabral e de Jardelina Cabral. Pr. Elienai Cabral é conferencista internacional, teólogo, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB) e da Casa de Letras Emílio Conde (CPAD). Desde 1985 é comentarista de Lições Bíblicas da CPAD; autor dos livros: Comentário Bíblico de Efésios, Mordomia Cristã, A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios, Comentário Bíblico de Romanos, A Síndrome do Canto do Galo, Josué – Um líder que fez diferença, Parábolas de Jesus e O Pregador Eficaz, todos publicados pela CPAD. Foi membro do Conselho Administrativo da CPAD e por vários mandatos presidiu a Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal (CEADDIF). Atualmente, é o Consultor Doutrinário da CPAD. 

 

O apóstolo Paulo, sem dúvida nenhuma, é o personagem mais importante da história do Cristianismo, depois do próprio Cristo. Foi ele o responsável por sistematizar as principais doutrinas cristãs e expandir o Cristianismo para além das fronteiras da Palestina. 

Não temos informações precisas sobre a data de nascimento do apóstolo Paulo. Mas, a tradição da Igreja romana afirma que ele nasceu no ano 9 d.C. Orlando Boyer, por sua vez, diz no Livro Pequena Enciclopédia Bíblica que foi no ano 1 d.C.

Paulo nasceu na Cidade de Tarso, capital da Cilícia, uma província romana, que fica no atual território da Turquia. Era filho de pais israelitas, descendentes da tribo de Benjamim, a mesma de Saul, que foi o primeiro rei de Israel. Por isso, o seu nome hebraico era Saulo, uma variante de Saul. Paulo era o seu nome romano. Ao contrário do que muitos dizem, o nome de Saulo não foi mudado para Paulo. Saulo era o nome, pelo qual, ele era conhecido na comunidade israelita e Paulo, o seu nome no Império romano. 

 

Os pais de Saulo, eram influentes e pessoas de posses. Isto porque Paulo foi enviado para Jerusalém para estudar a Lei mosaica, com o rabino Gamaliel, um dos mais influentes fariseus da época. Estudar naquela época custava muito caro. Além disso, Saulo era detentor do título de cidadão romano desde o nascimento. Este título era adquirido por uma boa quantia em dinheiro, ou por serviços relevantes prestados ao império.

 

Em Tarso, Saulo também estudou a filosofia grega. Em seus discursos no Livro de Atos e em suas epístolas, vemos várias citações dos filósofos gregos. Saulo também tinha conhecimento do direito romano. Em seus depoimentos a Festo, Félix e Agripa, isso fica bem evidente. O rei Agripa, ao ouvir o longo discurso de Paulo em sua própria defesa, exclamou: 

– Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!

 

O Espírito Santo usou todo o arcabouço religioso, cultural e acadêmico de Saulo, para torná-lo o apóstolo dos gentios. Paulo empreendeu três viagens missionárias pelo mundo conhecido da sua época, plantando Igrejas, discipulando e formando  novos obreiros. 

 

Paulo também foi muito usado pelo Espírito Santo na formação do Novo Testamento. Treze ou catorze (pois alguns consideram que ele escreveu também a Epístola aos Hebreus) dos vinte e sete livros do Novo Testamento foram escritos por ele. Paulo escreveu as Epístolas: aos Romanos, as duas epístolas aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, 1 e 2 aos Tessalonicenses, 1 e 2 a Timóteo, a Tito e a Filemon.


Segue abaixo, um pequeno resumo das treze lições deste trimestre: 


Lição 1 - O Mundo do Apóstolo Paulo

Na primeira lição estaremos o mundo do apóstolo Paulo em três aspectos: 

1. Os detalhes da vida de Paulo no império romano;

2. O aspecto cultural do apóstolo Paulo, no domínio do grego Koiné, na diversidade religiosa e filosófica, da cultura grega;

3. O aspecto religioso e a ligação de Saulo com a descendência e religião judaica. 

Estes três aspectos contribuíram muito para a propagação do Evangelho, tanto aos judeus quanto aos gentios. 

 

Lição 2 - Saulo de Tarso: o Perseguidor da Igreja

Esta lição destaca a vida de Saulo como grande perseguidor da Igreja, antes de conhecer a Cristo. Em Damasco e Jerusalém, com autorização das autoridades religiosas, Saulo empreendeu uma implacável caçada aos cristãos, arrastando homens e mulheres pelas ruas e conduzindo-os às prisões. Ele foi um dos responsáveis pela morte de Estevão. Vemos nesta lição que a perseguição contra a Igreja é, na verdade, uma perseguição contra o próprio Jesus. 


Lição 3 - A Conversão de Saulo de Tarso

Nesta lição, temos os detalhes da conversão de Saulo, o implacável perseguidor dos Cristãos, a Cristo. A conversão de Saulo foi um ato da Graça de Deus, pois, o próprio Jesus tomou a iniciativa de ir ao seu encontro, no caminho de Damasco, quando ele ia em busca de cristãos, para levá-los à prisão. Vemos também nesta lição que, a conversão do homem começa no arrependimento e prossegue pela transformação do seu caráter. Saulo nunca mais foi o mesmo, após o encontro com o Senhor.  No processo de conversão, o Espírito Santo transforma o intelecto, as emoções e as vontades do ser humano. 

 

Lição 4 - Paulo: a Vocação para Ser Apóstolo

Nesta lição falaremos sobre o chamado de Paulo para ser apóstolo. Paulo não conviveu com Jesus e não fez parte do colégio dos doze apóstolos. Mas, ele foi chamado pelo próprio Jesus para ser apóstolo. Esta chamada teve início na presciência de Deus, que é o atributo divino, pelo qual, Ele conhece o futuro antecipadamente. A visão do Cristo ressurreto mudou completamente a vida de Saulo. Depois, o deserto da Arábia, onde ele era totalmente desconhecido, foi a escola de Deus para prepará-lo para o apostolado. 


Lição 5 - Jesus Cristo, e este Crucificado — A Mensagem do Apóstolo.

O cerne da mensagem de Paulo era o Cristo crucificado ou a cruz de Cristo. A ideia de alguém morrer crucificado para salvar os outros era considerada um escândalo para os judeus e loucura para os gregos. Mas Paulo, não obstante, todo o seu conhecimento da Lei mosaica e da filosofia grega, não se ocupava com estes temas em suas pregações. As palavras chaves da sua pregação eram o Cristo crucificado e o Cristo ressurreto. O resumo da mensagem pregada por Paulo era: "Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio a este mundo para morrer pelos pecadores, dos quais eu sou o principal."


Lição 6 - Paulo no Poder do Espírito

Esta lição destaca o aspecto pentecostal do ministério do apóstolo Paulo. Paulo escrevendo aos Coríntios, disse quea sua mensagem não consistia em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Poder do Espírito Santo.” 

De fato, as suas viagens missionárias foram conduzidas pelo Espírito Santo. Houve lugares que ele foi, obedecendo à orientação do Espírito Santo e houve lugares, que o Espírito não permitiu que ele fosse. Onde ele passava, o Espírito Santo operava sinais e maravilhas através dele. 

Paulo teve o cuidado de esclarecer aos cristãos de Éfeso e também a Apolo, sobre a pessoa e a obra do Espírito Santo. Depois, escrevendo a Timóteo, sobre os requisitos para o episcopado, Paulo falou que o bispo deve ser cheio do Espírito Santo. 


Lição 7 - Paulo: o Plantador de Igrejas

Paulo era um dos doutores da Igreja de Antioquia, junto com Barnabé e outros. Em uma reunião de oração e jejum, o Espírito Santo ordenou que a Igreja os separasse para uma obra que Ele havia chamado. A partir daí, a Igreja os despediu para a obra missionária. Paulo e Barnabé seguiram pelo mundo pregando nas sinagogas e nas praças e plantando Igrejas. 

Refletiremos também nesta lição sobre as características do plantador de Igrejas e os seus desafios no mundo atual.


Lição 8 - Paulo: o Discipulador de Vidas

Falaremos nesta lição sobre o trabalho do apóstolo Paulo como discipulador. O método de discipulado do apóstolo Paulo consistia em primeiro pregar aos pecadores e, em seguida, ensiná-los de forma sistematizada as Doutrinas Cristãs. 

Deve haver, por parte da liderança da Igreja, um equilíbrio entre a pregação evangelística aos pecadores e o discipulado aos crentes. O evangelismo busca as pessoas para Cristo, com a pregação do Evangelho. O discipulado, por sua vez, fornece as bases da Doutrina Cristã, para que a pessoa conheça, de fato, a Cristo e se torne um verdadeiro discípulo do Senhor. 


Lição 9 - Paulo e sua Dedicação aos Vocacionados

Paulo tinha uma preocupação enorme com a escolha e formação de novos obreiros, que pudessem dar continuidade aos trabalhos por ele iniciados. Não à toa, ele escreveu as cartas pastorais a Timóteo e a Tito, pastores mais jovens, que eram seus cooperadores, dando-lhes orientações muito importantes para o exercício do ministério pastoral. Paulo sabia que o seu martírio era iminente, pois, a perseguição à Igreja, principalmente aos líderes, era intensa. 

Em seu discurso emocionado de despedida aos anciãos da Igreja de Éfeso, pouco tempo antes da sua prisão, Paulo fez importantes recomendações a eles, em relação à Igreja, para depois da sua partida. Paulo alertava constantemente aos novos obreiros acerca dos perigos representados pelos judaizantes e gnósticos. Fica aqui uma grande lição para os pastores mais antigos, para prepararem obreiros mais novos para os sucederem na liderança da Igreja, pois, não somos eternos. 


Lição 10 - Paulo e seu Amor pela Igreja

Nesta lição, abordaremos o amor que Paulo nutria pela Igreja de Cristo. Paulo dedicava um amor de pai para filho, a todas as Igrejas. Escrevendo aos Gálatas, Paulo disse que sofria por eles “as dores de parto”, até que Cristo fosse gerado neles (Gl 4.19). O amor, a fé e a esperança são virtudes que aparecem sempre juntas nos escritos de Paulo. (1 Co 13.13; 1 Ts 1.3). No capítulo 13 da primeira Epístolas aos Coríntios, Paulo nos ensina que o amor é superior a todos os dons espirituais. Devemos seguir o exemplo de Cristo amar a Igreja do Senhor, nos doando por ela. 


Lição 11 - O Zelo do Apóstolo Paulo à Sã Doutrina

Estudaremos nesta lição, o zelo do apóstolo Paulo pela Sã Doutrina. Aliás, a expressão “Sã Doutrina” é um conceito de Paulo no Novo Testamento  (2 Tm 4.3-4) e se refere a todo o ensino dos apóstolos. Falaremos nesta lição sobre os conceitos de ortodoxia e heterodoxia. A ortodoxia é a doutrina que é coerente com os ensinos de Cristo e dos seus apóstolos. A heterodoxia é o oposto disso. São doutrinas de homens e de demônios. 

Falaremos ainda nesta lição sobre as ameaças e corrupção doutrinárias nos dias de Paulo, que eram as fábulas e genealogias intermináveis dos judaizantes, os cultos aos anjos, os costumes pagãos, o gnosticismo, etc. Por último, veremos que a Igreja é a guardiã da Sã Doutrina, ou a coluna e firmeza da verdade, nas palavras do apóstolo Paulo. O maior antídoto contra as heresias é o ensino sistemático da Palavra de Deus, principalmente, a Escola Bíblica Dominical, Escola Bíblica de Obreiros e Simpósios doutrinários. 


Lição 12 - A Coragem do Apóstolo Paulo diante da Morte

O apóstolo Paulo, durante a sua vida, tinha plena consciência de que é inerente ao cristão, padecer por Jesus. Ele dizia que “trazia no corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gl 6.17). Estas marcas se referiam aos açoites e sofrimentos que ele passou pelo Evangelho. 

Paulo também vivia em constante expectativa de que poderia morrer a qualquer momento por causa do Evangelho. Mas, ele tinha plena consciência de que a morte não era o fim para o cristão e, por isso, tinha coragem para enfrentar as ameaças de morte. 

Falaremos por último nesta lição, sobre as acusações mentirosas contra ele apóstolo Paulo e sobre a sua prisão no templo de Jerusalém. Paulo era acusado falsamente pelos judeus de ensinar aos judeus que viviam entre os gentios, a violarem a lei de Moisés e a não circuncidarem os seus filhos. Entretanto, mesmo que isso não representasse nada para a Salvação, não era isso que Paulo ensinava. Quando Paulo chegou ao Templo em Jerusalém e foi reconhecido pelos judeus, quase foi linchado. Só escapou, porque o comandante do Exército, Cláudio Lísias, mandou algemar Paulo, retirou-o imediatamente do local e o conduziu à Fortaleza Antonia, quando descobriu que se tratava de um cidadão romano. 


Lição 13 - A Gloriosa Esperança do Apóstolo Paulo

Nesta última lição, falaremos sobre a esperança gloriosa que Paulo tinha de em breve partir e estar com o Senhor. Segundo Paulo, isso é incomparavelmente melhor do que permanecer neste mundo, mesmo servindo a Deus e fazendo a Sua Obra. 

Falaremos sobre a consciência que Paulo tinha diante da morte. O  Espírito Santo já havia revelado a Paulo que a sua partida estava próxima. Ele estava preso, quando escreveu a segunda carta a Timóteo e sabia que seria executado. Mas, ele não se desesperou diante da morte e a enxergava como uma oferta a Deus. 

Trataremos da doutrina de Paulo sobre a vinda do Senhor. A lição fala também a respeito das duas fases da vinda do Senhor: O arrebatamento da Igreja e manifestação de Cristo, e sobre a grande tribulação. Por último, falaremos a respeito do significado da expressão "tempos e as estações" até a volta do Senhor. 

Nestes tempos trabalhosos, que a Igreja do Senhor atravessa, com a multiplicação da iniquidade, o esfriamento do amor e a proliferação de falsos mestres e falsos ensinos, a vida e o ministério do apóstolo Paulo tem muito a nos ensinar. 


Bons estudos! 


Deus os abençoe, 


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Pb. Weliano Pires


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