31 dezembro 2023

Reflexão de fim de ano


Hoje mais um ano se finda

O sentimento é de gratidão 

Ao novo ano, as boas-vindas 

Buscando a Deus em oração


Foram doze meses de lutas

Momentos bons e dissabores

Vencemos de forma impoluta

Sem luta, não há vencedores 


Até aqui, nos ajudou o Senhor 

E nós com alegria o louvamos 

Pois é nosso guia e protetor 

O Único a quem nós adoramos 


Sem mantra, nem superstições 

Renovamos nossa esperança

De conquistas e realizações 

Pondo em Deus a confiança 


Aos amigos, parentes e irmãos

Desejo um ano abençoado 

Cheio de amor, saúde, união

E muitos sonhos realizados 


Weliano Pires 

28 dezembro 2023

A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA

 (Comentário do 2º tópico da LIÇÃO 14: MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS).

Ev. WELIANO PIRES

Neste tópico, o comentarista continua ligando a volta de Jesus ao sucesso da evangelização mundial. Inicialmente, ele cita uma frase do saudoso evangelista americano, Billy Graham, que diz que “Deus ligou a segunda vinda de Cristo ao sucesso da evangelização”, usando como base o texto de Mateus 24.14. Na sequência, ele faz um chamado à Igreja, alertando que o fim está próximo e, por isso, devemos proclamar o Evangelho a toda a criatura. 

1. A relação da volta de Jesus e Missões. No livro de apoio, o comentarista associa claramente a volta de Jesus à evangelização: “A volta de Jesus Cristo, sem sombra de dúvida, está ligada à obra missionária. O fim virá somente depois que todas as nações ouvirem o evangelho da verdade, isto é, quando a Igreja houver completado a sua missão evangelizadora de âmbito mundial.” Conforme explicamos no tópico anterior, o texto de Mateus 24.14 não diz isso, pois a vinda de Jesus não é o fim. 

Apesar de não haver esta relação entre a evangelização completa do mundo e a data da volta de Jesus, a obra missionária está relacionada à volta de Jesus no sentido de que, o trabalho da Igreja na evangelização do mundo nesta dispensação, se encerrará com a vinda de Jesus. Após o arrebatamento da Igreja, nós não estaremos mais aqui para pregar o Evangelho. Portanto, é nesse sentido que precisamos nos preocupar em pregar, urgentemente, o Evangelho a toda criatura, antes da volta do Senhor. 

Foi nesta perspectiva também que Jesus disse: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” (Jo 9.4). Para Jesus, “fazer a obra do Pai enquanto é dia” era enquanto Ele estava neste mundo. Para nós, significa aproveitar as oportunidades durante a nossa vida neste mundo. Após a nossa partida para a eternidade, ou após a vinda de Jesus, chegará “a noite” e não teremos mais como evangelizar. Há também o caso de evangelizar enquanto as pessoas estiverem vivas, pois não poderemos evangelizar as pessoas depois que elas morrerem.

2. O chamado para a Igreja. Em todo o Novo Testamento temos vários textos dizendo que o Senhor em breve virá buscar a sua Igreja. Com relação à vinda do Senhor, sabemos pelas Escrituras que: 

a. A vinda é uma certeza. Todo cristão verdadeiro precisa ter a certeza que Jesus virá, pois Ele prometeu, os anjos confirmaram a sua promessa e os apóstolos também afirmaram que Ele vem. Infelizmente, há falsos mestres que negam a vinda de Jesus, ou dizem que Ele “já veio espiritualmente”. 

b. A vinda do Senhor é incerta. Parece uma contradição dizer que a vinda do Senhor é uma certeza e, logo a seguir, dizer que é ela é incerta. Mas a incerteza não é se ela vai acontecer ou não e sim, sobre o dia e a hora. Ninguém sabe quando Jesus voltará, somente Deus. 

c.  A vinda do Senhor pode acontecer a qualquer momento. Não precisa de nenhum sinal se cumprir para Jesus voltar. Tudo o que Jesus falou que iria acontecer, já está acontecendo e irá se intensificar após o arrebatamento da Igreja. 

Sabendo que Jesus virá com certeza, que não sabemos o momento da sua vinda e não sabemos o dia em que as pessoas irão morrer, precisamos nos empenhar na evangelização dos perdidos, caso contrário, eles estarão eternamente perdidos. Charles Spurgeon, famoso pregador batista da Inglaterra no século XVIII, disse certa vez: “Se você não está levando ninguém para o céu é porque não está indo para lá”. 

Se um cristão não se preocupa em levar o Evangelho aos perdidos, tem duas opções: ou ele não acredita no que diz a Palavra de Deus, que todos os que morrerem sem Cristo estarão perdidos e, portanto, não pode ser considerado cristão; ou acredita que isso é verdade, mas não tem amor pelas almas e, nesse caso também é duvidoso o seu cristianismo. Que Deus nos desperte. 

REFERÊNCIAS:

GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 133-153
Ensinador Cristão. CPAD, Ed. 95, pág. 42.
PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.398.

27 dezembro 2023

ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE

(Comentário do 1º tópico da LIÇÃO 14: MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS).

Ev. WELIANO PIRES


Neste tópico, o comentarista segue a interpretação do texto de Mateus 24.14, aplicando-o à Igreja na presente dispensação. Segundo esta interpretação, o arrebatamento da Igreja só ocorrerá quando a tarefa da evangelização de todo o mundo for concluída.

Na sequência, o comentarista aborda a questão da urgência da evangelização de todo o mundo, partindo também da premissa de que isso está relacionado à vinda de Jesus. Para justificar o seu argumento, ele cita a parábola dos talentos (Mt 25.19-30); a metáfora da colheita antes da ceifa, usada por Jesus (Jo 4.35); a escassez de obreiros para a ceifa (Mt 9.37); e a noiva que precisa de preparar para o encontro com o noivo (Ap 19.6-9).


1. “E este evangelho do Reino será pregado”. O texto de Mateus 24.14, que está no texto áureo desta lição diz o seguinte: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.” Este texto faz parte do chamado Sermão Profético ou Sermão Escalógico, proferido por Jesus aos seus discípulos, pouco tempo antes da sua morte, no Monte das Oliveiras. Este Sermão foi registrado por Mateus, nos capítulos 24 e 25; por Marcos no capítulo 13; e em parte por Lucas, no capítulo 17; João não registrou este Sermão. 

O Sermão Profético é uma resposta a uma tripla pergunta dos discípulos a Jesus, feita após eles lhe mostrarem a estrutura do templo admirados com a construção. Jesus lhes disse que o templo seria completamente destruído e não ficaria ali pedra sobre pedra  que não fosse derrubada (Mt 24.2). A pergunta dos discípulos foi feita em cima desta afirmação de Jesus e continha três partes: Quando aconteceria a destruição do templo? Quais seriam os sinais da sua vinda? e quais seriam os sinais do fim do mundo? 

Respondendo a estas perguntas, Jesus proferiu o Sermão profético, que trata sobre várias questões escatológicas, como a destruição de Jerusalém em 70 d.C, o princípio de dores, a vinda de Jesus, a grande tribulação, o juízo final e a eternidade. A profecia de Jesus referente à destruição do templo se cumpriu literalmente, no ano 70 d.C., quando o exército romano, sob o comando do general Tito invadiu Jerusalém, destruiu a cidade e o templo. Os judeus fugiram e os que conseguiram escapar da morte, tiveram que abandonar a sua terra. 

As respostas para as outras duas perguntas estão descritas ao longo de todo o sermão profético. Entretanto, elas não estão em ordem cronológica e um versículo não é necessariamente a continuidade do outro. Muitos equívocos na interpretação deste sermão ocorrem devido à confusão que muitas pessoas fazem dos seguintes eventos escatológicos: a destruição de Jerusalém, o arrebatamento da Igreja, a vinda do Filho do homem, a Grande Tribulação, o Dia do Senhor e o fim do mundo. Todos estes eventos são escatológicos e fazem parte dos últimos acontecimentos da história da humanidade. Entretanto, eles são completamente diferentes. 

Por desconhecerem essas diferenças, eu já ouvi pregadores dizerem que nós devemos orar para que a vinda de Jesus não aconteça no inverno ou em dias de sábado, usando o texto de Mateus 24.20. Este texto diz: “Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno ou no sábado”. Aqui Jesus não estava falando da sua vinda e sim da fuga dos judeus, na destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. e também na Grande Tribulação. 

Usam também o texto de Mateus 24.22, que diz: “E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias”, para dizer que “o tempo hoje está passando muito rápido, pois Deus abreviou os nossos dias”. Primeiro, os nossos dias continuam sendo de 24 horas e não estão passando mais rápido. O que ocorre é que nos tempos pós modernos, nós corremos muito e não percebemos o tempo passar como antigamente. Segundo, o texto está se referindo ao período da Grande Tribulação, como está no versículo 21, que fala de uma “grande aflição que nunca houve antes e não haverá depois”. São estes os dias que foram abreviados, não no sentido de passarem mais rápido, mas de serem reduzidos a quantidade. 

A destruição de Jerusalém e a fuga dos judeus da sua terra já se cumpriu. O princípio de dores abrange todo o período que vai desde a ascensão de Jesus até o arrebatamento da Igreja. Todos os sinais mencionados por Jesus, como os terremotos, fomes, pestes, guerra, rumores de guerra, perseguição e ódio aos cristãos, aparecimento de falsos mestre e falsos cristos estão acontecendo desde o início da Igreja e são indicadores de que o fim está próximo e se intensifica na Grande Tribulação. Jesus usou como exemplo, as contrações de uma mulher em um parto normal. Quando está próximo do momento da criança nascer, aparecem as primeiras dores e vão se intensificando até o momento final. 

A vinda de Jesus terá duas fases distintas: o arrebatamento, que será num abrir e fechar de olhos, quando a Igreja será levada a encontrar o Senhor nos ares (1 Co 15.52; 1 Ts 4.16,17); e a manifestação de Jesus em glória, quando Ele virá no final da Grande Tribulação com a Igreja, vencerá o Anticristo e implantará o seu Reino Milenial (Zc 14.4; Mt 24.30). 

Numa leitura cuidadosa destes textos bíblicos, é possível compreender que se trata de dois eventos diferentes. Tanto o texto de Mateus 24.30, como o texto de Zacarias 14.4, mostram que o Senhor aparecerá no Céu, visível a todas as tribos da terra. O profeta Zacarias diz que Ele pisará sobre o Monte das Oliveiras e o monte se dividirá no meio. Já o texto de 1 Coríntios 15.52 e Tessalonicenses 4.16,17 mostram que o Senhor virá rapidamente e a Igreja subirá ao seu encontro nos ares. Paulo usa a palavra grega "átomos" trazida por "num momento". Esta palavra significa a menor fração de tempo ou um milésimo de segundo. Seria impossível todas as tribos da terra, que não estão esperando o Senhor, vê-lo em tão pouco tempo e ainda se lamentarem sobre Ele.

Entre o arrebatamento da Igreja e a manifestação de Jesus em glória, haverá na terra a Grande Tribulação, com o governo do Anticristo, o aparecimento do Falso Profeta, com terríveis destruições e manifestações satânicas. Por outro lado, no Céu acontecerá as Bodas do Cordeiro e o Tribunal de Cristo, onde os salvos receberão recompensa pelo seu trabalho na obra do Senhor. 

No final da Grande Tribulação, Jesus descerá com a Igreja para socorrer Israel que estará cercado pelo Anticristo e seus aliados. Após vencer o Anticristo e os seus exércitos, Jesus lançará o Anticristo e o Falso Profeta do Lago de Fogo e prenderá Satanás por mil anos. Começará então o Reino Milenial de Cristo, que durará mil anos. No final dos mil anos, o diabo será solto e arregimentará uma grande multidão em revolta contra Cristo e serão mais uma vez derrotados. 

Nesse momento, então, o diabo será lançado no Lago de Fogo, onde já estarão o Anticristo e o Falso Profeta. A partir daí, começará o Juízo Final e todos aqueles, cujos nomes não estiverem no Livro da Vida, serão também lançados no Lago de Fogo. Somente aqui, será o fim do mundo. O dia do Senhor também não é a vinda de Jesus, é o seu julgamento contra as nações e também contra Israel. Portanto, conforme demonstrado acima, a vinda de Jesus não é o fim do mundo. 


2. A urgência da tarefa. Aqui o comentarista fala da urgência da evangelização por causa da volta de Jesus. Que é urgente a necessidade de pregar o Evangelho em todo o mundo, todo cristão verdadeiro, que conhece as Escrituras, concorda. Mas esta urgência não é porque Jesus só virá quando todo o mundo for evangelizado, conforme foi explicado no subtópico anterior. 

A Igreja precisa urgente se voltar para a evangelização, mas por outras razões. Primeiro, porque é uma ordem expressa do Senhor Jesus e não podemos desobedecê-la, conforme já vimos em lições anteriores (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; At 1.8). Segundo, porque se não pregarmos o Evangelho, as pessoas não conhecerão a Cristo e, consequentemente, estarão eternamente perdidas. 

Conforme vimos na lição passada, haverá julgamento de Deus, para os que negligenciarem esta missão. Falando ao profeta Ezequiel, Deus lhe disse que, se ele não cumprisse a ordem de alertar o ímpio, este morreria em seus pecados, mas Deus iria requerer dele o seu sangue (Ez 3.18). Da mesma forma que Deus enviou os profetas para convocar o povo de Israel ao arrependimento, Jesus também enviou a Sua Igreja a para anunciar o Evangelho aos perdidos. A Igreja, portanto, não pode deixar de cumprir esta missão. 


REFERÊNCIAS: 

GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos, até a volta de Cristo. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2023, págs. 133-153

Ensinador Cristão. CPAD, Ed. 95, pág. 42.

PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.398


26 dezembro 2023

REVISÃO DAS LIÇÕES DO 4º TRIMESTRE DE 2023

Ev. WELIANO PIRES

Graças a Deus, chegamos ao final do último trimestre de estudos do ano de 2023, em nossa Escola Bíblica Dominical. Estudamos o tema: “Até os confins da Terra: Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo.” Estudamos 14 lições dentro do tema Missiologia, que é a matéria da teologia que trata da Grande Comissão de Jesus à Sua Igreja, para ir, ensinar e fazer discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar todas as coisas que Ele ordenou aos seus discípulos. Segue abaixo, um resumo das lições estudadas neste trimestre:


Lição 01: A Grande Comissão, um enfoque etnocêntrico: Fizemos uma introdução ao tema do trimestre, falando do aspecto etnocêntrico da obra missionária, ou seja, enfatizando a relação que há entre a grande comissão e as missões transculturais. Falamos sobre a questão cultural no ide de Jesus e dos desafios de se anunciar o Evangelhos em culturas diferentes da nossa. Falamos da ordem de Jesus para fazer discípulos de todas as nações, mostrando as definições de nação e etnia. Falamos também da eficácia e dos objetivos da Grande Comissão, destacando a necessidade do missionário ser cheio do Espírito Santo, para realizar ter êxito em sua missão.


Lição 02: Missões Transculturais: Na segunda lição falamos sobre o grande desafio que é apresentar o Evangelho de Cristo a outros povos, com culturas diferentes da nossa. Partimos do princípio de que Deus se revelou a partir da chamada da família de Abrão, para através desta, alcançar todas as famílias da terra. Portanto, a idéia de missões transculturais se fundamenta no próprio Deus. Vimos a natureza missionária de Deus no chamado de Abrão e a atividade missionária de Deus no mundo. Por último, vimos que a história da redenção tem como princípio fundamental o amor de Deus. 


Lição 03: Missões transculturais no Antigo Testamento: Nesta lição, falamos sobre as missões transculturais no Antigo Testamento, tomando como exemplo, o povo de Israel, que foi escolhido com um propósito missionário, e outros exemplos de missões transculturais no contexto do Antigo Testamento. Falamos do plano de Deus de proclamar a mensagem de Salvação a todos os povos, que incluía a formação da nação de Israel, para que fossem suas testemunhas. Através deste povo Deus planejou trazer o Salvador. Mas, Israel falhou neste propósito de ser testemunha de Deus. Desde o princípio, os olhos de Deus estão voltados para todos os povos, como podemos notar nos livros proféticos e nos casos de Elias e a viúva de Sarepta e de Jonas e os ninivitas. 


Lição 04: Missões transculturais no Novo Testamento: Nesta lição vimos o que o Novo Testamento nos apresenta sobre missões transculturais O Novo Testamento nos apresenta Deus enviando o Seu Filho Unigênito, como missionário para buscar e salvar a humanidade perdida (Lc 19.10; Jo 3.16). Depois que da sua morte, ressurreição e ascensão aos Céus, a Igreja assumiu esta responsabilidade de dar continuidade ao seu projeto missionário mundial. Falamos sobre o Deus missionário do Novo Testamento, das  missões nos Evangelhos, em Atos dos Apóstolos, nas Epístolas e no Apocalipse.


Lição 05: Perspectiva pentecostal de missões: Nesta lição, falamos de missões na perspectiva pentecostal. Falamos da relação intrínseca que há entre a obra missionária e o poder do Espírito Santo estabelecida no Novo Testamento, principalmente no final do Evangelho segundo Lucas e no início de Atos dos Apóstolos. Falamos da perspectiva pentecostal de missões, explicando o significado de ser evangélico e pentecostal. Falamos da obra missionária depois do pentecostes, destacando que a causa da obra missionária foi a descida do Espírito Santo. Vimos também a expansão missionária da Igreja Primitiva e que Deus não faz acepção de pessoas. Por último, vimos a ação do Espírito Santo e a obra missionária capacitando os seus servos para esta obra. 


Lição 06: Orando, contribuindo e fazendo missões: Nesta lição falamos do tripé da responsabilidade da Igreja na missão: orar, contribuir e ir. Falamos da importância da oração para a obra missionária, tomando como exemplo o apóstolo Paulo. Falamos também da oração pela obra missionária com duas finalidades: a intercessão para que os corações dos pecadores se abram para o Evangelho e pelos missionários, para que tenham ousadia na pregação e proteção de Deus; segundo, a intercessão pelo despertamento da Igreja local, para que se envolva com as missões. Falamos também das contribuições para as missões, apresentando o fundamento bem bíblico tanto do Antigo, quanto do Novo Testamento de que o obreiro é digno do seu salário. Vimos também que contribuir para missões é um privilégio, e é ajuntar tesouros no céu. 


Lição 07: A responsabilidade da Igreja local com os missionários: Nesta lição vimos que a Igreja que envia o missionário deve ter um sistema de apoio ao missionário, que o assista em todos os aspectos: financeiro, emocional,  físico, legal, espiritual, teológico e familiar. Este apoio deve contemplar também o retorno à sua pátria e a sua vida na velhice. Vimos que o objetivo de missões é fazer com que o Evangelho de Cristo seja proclamado a todos os povos e o Seu Nome seja glorificado.

Falamos também do cuidado integral para com os missionários, que deve abranger todos os aspectos da vida do missionário: espiritual, emocional, física e social. Vimos que a Igreja deve se preocupar com férias, tratamento de saúde, visitas ao país de origem e aos familiares, bem como proporcionar períodos de lazer e descanso.

Por último, vimos algumas maneiras práticas de se comprometer com os missionários: tomar parte nas necessidades do missionário; manter a comunicação com o campo missionário e doar para suprir as necessidades; orar e jejuar pela causa missionária.


Lição 08: Missionários fazedores de tendas: Nesta lição falamos a respeito dos missionários “fazedores de tendas”, que é um termo missiológico para se referir aos cristãos, que usam a sua profissão como estratégias missionárias para entrar em alguns países, nos quais, um missionário enviado pela Igreja exclusivamente para pregar o Evangelho, jamais entraria. 

Usamos os exemplos do apóstolo Paulo e do casal de missionários, Priscila e Áquila, que trabalhavam no mesmo ofício de construir tendas. Vimos como o apóstolo Paulo conciliava a sua profissão com a vida ministerial de missionário transcultural. Falamos também da ética financeira na atividade missionária de Paulo ,que embora reconhecesse que o obreiro é digno do seu salário, não exigia isso das Igrejas para si mesmo.  Falaremos da força missionária no mundo, através dos cristãos que transitam livremente em vários países, usando as suas profissões. Falamos sobre vocação, profissão e missões. Deus é quem chama e capacita os missionários para as suas respectivas missões. Cada cristão deve se dispor a exercer a vocação para a qual foi chamado pelo Senhor. A nossa profissão pode ser o nosso campo missionário.


Lição 09: O sustento financeiro dos missionários por parte da Igreja local: Nesta lição, tomando como base o texto de Filipenses 4.10-20, estudamos sobre a responsabilidade da Igreja local no sustento dos missionários que ela envia. Falamos sobre a Igreja de Filipos e o sustento missionário e o relacionamento do apóstolo Paulo com esta Igreja na questão das ofertas. É um privilégio para a Igreja, participar do sustento missionário e falamos das esferas envolvidas no sustento missionário.

Falamos também dos princípios básicos acerca do sustento missionário. A Igreja deve avaliar o custo do sustento financeiro, antes de enviar missionários. Apresentamos alguns princípios básicos sobre o sustento dos missionários e que o apoio financeiro da Igreja aos missionários deve ser fiel e permanente.

Por último, aprendemos a investir na obra missionária. Fizemos uma comparação entre a Igreja de Filipos e a Igreja de Corinto, em relação às contribuições. Falamos da consciência de nosso dever, para com o sustento dos missionários de algumas pessoas que financiaram a obra de Deus ao longo da história.


Lições 10: Os desafios da chamada Janela 10/40: Nesta lição, estudamos sobre o grande desafio missionário que é a janela 10/40. Conhecemos o significado da expressão “Janela 10/40”, que é uma referência a duas linhas horizontais paralelas no Mapa Mundi, sendo a primeira a 10 graus e a segunda, a 40 graus acima da linha do Equador. Esta região forma um retângulo entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, onde vivem cerca 4 bilhões de pessoas, nos mais países mais hostis ao Cristianismo. 

Falamos da batalha espiritual que é a Janela 10/40 e que nesta batalha devemos usar armas espirituais. Falamos do enfrentamento da batalha espiritual na Janela 10/40, trazendo os detalhes geográficos, econômicos, sociais e religiosos dessa região.

Depois, falamos dos principais desafios da janela 10/40: as necessidades humanas dessa região: as principais megalópoles do mundo, com um grande número de vítimas de epidemias, terremotos e guerras; e a grande perseguição e hostilidade ao Cristianismo.

Por último, falamos de três estratégias importantes para alcançar os países da Janela 10/40: a oração, pois trata-se de uma batalha espiritual; as ações sociais, devido a imensa pobreza e miséria que está presente nestes países; a ação médico-missionária, devido às diversas calamidades dessa região.


Lição 11: Missões e a igreja perseguida: Nesta lição, estudamos o tema da perseguição aos cristãos. Ser perseguido é a regra no Cristianismo, uns com maior intensidade e outros menos. Onde houver Cristianismo verdadeiro, haverá perseguição.

Vimos que a Igreja Cristã nasceu em um contexto de perseguição e o primeiro mártir dessa perseguição foi o diácono Estevão. A perseguição se intensificou e a Igreja foi obrigada a se dispersar. Vimos também que a perseguição continua sendo uma triste realidade para os cristãos atuais.

Falamos da perseguição aos cristãos na atualidade. Em muitos lugares, é perigoso ser cristão. Vimos o exemplo da Coreia do Norte, que é uma ditadura comunista há décadas, onde não há liberdades e é o país mais fechado do mundo para a pregação do Evangelho.

Por último, falamos de três formas de ajudar os cristãos perseguidos: conhecer a gravidade da situação; orar pelos nossos irmãos perseguidos, para que o Senhor os proteja e para que eles não desistam; e se envolver com a causa dos irmãos perseguidos, fazendo contato com eles.


Lição 12: O modelo missionário da Igreja de Antioquia:  Nesta lição estudamos sobre o modelo de missões da Igreja de Antioquia, que foi a primeira Igreja formada por gentios e também a primeira Igreja a fazer missões transculturais. Após a grande perseguição contra a Igreja de Jerusalém, alguns homens chíprios e de Cirene, anunciaram o Evangelho aos gentios em Antioquia (At 11.20). Um grande número de pessoas se converteu e Barnabé foi enviado a Antioquia. Barnabé foi a Tarso buscar Saulo e, por cerca de um ano, ensinaram a Palavra de Deus em Antioquia.

Falamos da natureza e das características da Igreja de Antioquia, trazendo as informações da cidade e da Igreja de Antioquia, desde o seu nascimento, até se tornar uma base missionária de Paulo e Barnabé. Esta Igreja foi fundada por cristãos leigos, com pouca instrução sobre as doutrinas cristãs.

Vimos que Antioquia era uma Igreja missionária em ação. O corpo de obreiros de Antioquia era formado por profetas e doutores e a liderança desta Igreja era uma liderança servidora, mesmo sendo bastante diversificada. Falamos também da chamada específica de Barnabé e Saulo, pelo Espírito Santo, para a missão transcultural.

Falamos sobre o serviço de missões da Igreja de Antioquia e do início das missões cristãs a partir de Antioquia, trazendo o relato da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé, tendo João Marcos como cooperador. Vimos o roteiro e as principais atividades da primeira viagem missionária. Por último, falamos das prestações de contas de Paulo e sua equipe à Igreja de Antioquia que os enviou.


Lição 13: O propósito de missões: Nesta lição falamos do propósito da Igreja ao fazer missões. Propósito é a principal razão de ser, ou meta principal de alguém. No caso da Igreja, ela tem o nobre propósito neste mundo de proclamar a mensagem de salvação aos que não a conhecem até que o Senhor Jesus Cristo venha buscá-la. Se não fizer isso, perde a razão da sua existência.

Falamos do alvo da obra missionária. Vemos em toda a Bíblia, a predisposição de Deus de redimir a humanidade perdida, desde a entrada do pecado no mundo. Antes da fundação do mundo, Deus já sabia que iria criar o ser humano e que este iria pecar e elaborou o plano de Salvação, para salvá-lo. Este plano foi anunciado pela primeira vez, em Gênesis 3.15 e incluía a chamada de Abrão, a formação da nação de Israel e a vinda do Messias. Falamos do propósito global da obra missionária, com base no texto de Mateus 28.18-20, que trata da Grande Comissão de Jesus aos seus discípulos.

Vimos também que a responsabilidade de pregar o Evangelho é de todos os cristãos. Fizemos uma reflexão, através de várias perguntas, sobre a nossa disposição de pregar o Evangelho a toda criatura. Haverá um duro juízo da parte de Deus para com aqueles que negligenciarem esta responsabilidade.


Lição 14: Missões e a volta do Senhor Jesus: Nesta última lição falamos da relação entre a obra missionária e a volta de Jesus. O arrebatamento da Igreja é iminente e aqueles que não receberem a Cristo até aquele dia estarão perdidos. Esta foi a principal motivação da Igreja Primitiva para anunciar o Evangelho aos perdidos. 

O comentarista apresenta uma visão escatológica de Mateus 24.14, segundo a qual o Evangelho será pregado em todo o mundo até a volta de Cristo. Todo o conteúdo da lição gira em torno desta interpretação. Entretanto, há outras interpretações escatológicas diferentes disso, mesmo entre os pré-tribulacionistas. Alguns entendem que neste texto, Jesus está falando do Evangelho do Reino, no Milênio, quando toda a terra se encherá do conhecimento do Senhor e não do arrebatamento da Igreja, pois a vinda de Jesus não é o fim. Outros entendem que o texto de Mateus 24 se refere apenas a Israel e não à Igreja. 

VENCENDO OS DIAS MAUS

(Comentário do 3º tópico da Lição 04: Como se conduzir na caminhada)  Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos alguns conselhos do apó...