Sou evangelista da Assembléia de Deus, Ministério do Belém, em São Carlos-SP. Defendo o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo. Este Evangelho mostra uma humanidade destituída da glória de Deus e um único salvador, capaz de restaurá-la: Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus.
27 julho 2019
O grande legado de um homem de Deus
10 julho 2019
O Sacerdócio Levítico e o Ministério Cristão
“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas daqueles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram:
- Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.” (Atos 6.1-4)
Muitos evangélicos, especificamente pastores, confundem o Ministério Cristão com o Sacerdócio Levítico e, por conta disso, há muita confusão e problemas desnecessários, nas administrações de Igrejas.
Diante da experiência ministerial de alguns líderes evangélicos, eu sou apenas um menino, pois, mesmo sendo presbítero há onze anos, eu nunca dirigi uma Igreja, embora já tenha auxiliado a vários pastores e atuo como professor da Escola Bíblica Dominical há dezenove anos.
O fato é que o atual modelo de administração eclesiástica, especificamente o assembleiano do qual faço parte, está falido e muito distante dos parâmetros da Igreja Primitiva.
Ora, o Sacerdócio da Antiga Aliança não é o modelo de liderança para a Igreja. Há muitas diferenças entre ambos e eu gostaria de colocar as principais abaixo:
1) Os sacerdotes eram mediadores entre Deus e a Congregação de Israel. Os sacerdotes, especificamente o Sumo sacerdote, eram tipos de Cristo e, como tal, faziam o papel de mediadores entre o povo de Israel e Deus. Os ministros do Novo Testamento não exercem este ofício.
2) Os sacerdotes exerciam papel de juízes. Os sacerdotes, especificamente no período teocrático, como nos casos de Eli e Samuel, exerciam o papel de juízes da Nação, não apenas em questões religiosas, mas, em questões civis e criminais. Este também não é papel dos ministros da Nova Aliança, pois, isso é papel do estado.
3) O sacerdócio da Antiga Aliança era hereditário e automático. Todos os filhos de Aarão eram naturalmente sacerdotes e o filho mais velho era o sucessor automático do Sumo sacerdote. Na Nova Aliança não existe isso. Os ministros são chamados individualmente por Deus, sem critérios genealógicos.
4) O sumo sacerdote era o administrador do Templo e os sacerdotes os seus auxiliares. Não podiam ter outras atividades além do sacerdócio e não tinham herança em Israel. As demais tribos os sustentavam através dos dízimos e ofertas. Estas contribuições eram semelhantes aos impostos nos dias de hoje.
Isto posto, faço agora algumas considerações sobre os ministros da Nova Aliança, à luz dos escritos do Novo Testamento:
1) Os Ministros do Evangelho no Novo Testamento não são considerados mediadores entre Deus e os homens. Este papel é exercido por Jesus (1 Tm 2.5). O ministro do Novo Testamento é um servo da Igreja.
2) Os pastores do Novo Testamento não são juízes de questões civis e criminais. As questões que os pastores tratavam eram teológicas e referentes à doutrina ou ao pecado.
3) Os pastores do Novo Testamento não eram administradores de Igrejas. Este papel era exercido pelos diáconos. Em Atos 6, na instituição dos diáconos, Pedro deixa claro que não é razoável que os pastores deixem a pregação do Evangelho e a oração, para cuidar de assistência social. Lamentavelmente, hoje vemos pastores, que deveriam estar pregando o Evangelho, visitando doentes e orando, sendo secretário, tesoureiro, cuidando de construção, sendo deputados e uma série de atividades que nada tem a ver com a função de pastor no Novo Testamento.
4) Os Ministros do Novo Testamento não são donos ou dominadores da Igreja. Pedro falou que os Presbíteros devem apascentar o rebanho de Deus, não como dominadores, mas, servindo de exemplo ao rebanho.
5) Os Ministros do Novo Testamento não são intocáveis ou inquestionáveis. A ideia de líderes mundiais que não podem ser questionados nem dar satisfação dos seus atos a ninguém, não está no Novo Testamento. Paulo repreendeu a Pedro em Antioquia, quando este se afastou dos gentios para não 'se queimar com os judeus'. Pedro também teve que se explicar para a Igreja em Jerusalém, após ter batizado Cornélio e comido em sua casa.
Para concluir, eu acho que as Igrejas precisam urgentemente, restabelecer o modelo do Novo Testamento, onde os pastores cuidavam da parte espiritual, orando, ensinando e evangelizando; e a parte administrativa e assistencial era feita pelo diaconato.
É preciso urgentemente acabar com as capitanias hereditárias, nepotismo eclesiástico, ditaduras, estrelismo e politicagens convencionais. Isto é incompatível com a pureza e simplicidade do Evangelho.
Que Deus nos guarde!
Pb. Weliano Pires
27 maio 2019
A construção da Arca da Aliança
Segunda-feira
Blog do Erivelton Figueiredo
“Fez também Bezalel a arca de madeira de acácia; o seu comprimento era de dois côvados e meio; e a sua largura de um côvado e meio; e a sua altura de um côvado e meio. E cobriu-a de ouro puro por dentro e por fora; e fez-lhe uma coroa de ouro ao redor; E fundiu-lhe quatro argolas de ouro nos seus quatro cantos; num lado duas, e no outro lado duas argolas; E fez varais de madeira de acácia, e os cobriu de ouro; E pôs os varais pelas argolas aos lados da arca, para se levar a arca”. (Êxodo 37: 1-5).
Uma arca provisória foi construída por Moisés, sob orientação de Deus, para guardar as duas tábuas de pedra onde estavam escritas a Lei de Deus, já que as primeiras tábuas tinham sido quebradas. A Bíblia não nos fala absolutamente nada a respeito do destino final desta arca, mas de qualquer forma, ela não é a mesma arca conhecida como a “Arca da Aliança”. A Arca da Aliança foi construída por Bezalel com medidas especificas e totalmente recoberta de ouro, tanto por dentro quanto por fora.
Sem a intenção de forçar uma exegese quanto à simbologia desta “arca provisória” construída por Moisés sob orientação divina, contudo, ela nos remete a um significado simples e óbvio – Essa arca provisória, feita totalmente de madeira, era uma figura da humanidade. Por si mesma, ela nunca poderia proteger o homem caído da ira de Deus e, por isso, outra arca foi necessária para esse propósito, uma arca cuja humanidade estivesse revestida em divindade e blindada, do fogo da ira de Deus, por um revestimento de ouro puro. Não havia nada que o homem em seu estado caído podia fazer para proteger a si mesmo, de modo que o Senhor, em Sua misericórdia, enviou um homem perfeito para receber, em lugar de toda a humanidade, a força total da justa ira de Deus.
A Arca da Aliança foi construída com medidas exatas de largura, altura e comprimento, tendo como matéria prima a madeira de acácia e foi completamente revestida de ouro, por dentro e por fora. As paredes e a base da Arca da Aliança formavam um receptáculo distinto, ou baú. A Arca da Aliança e sua “tampa” ou o Propiciatório eram peças distintas, ou seja, não formavam eles uma única peça, porém, ambos se completavam. O Propiciatório, ou kapporeth em hebraico, ou hilasterion, em grego, foi feito totalmente de ouro e não era fixado por prendedores ou dobradiças na Arca da Aliança, em vez disso, ficava assentado sobre uma “coroa”, ou borda de ouro, nas laterais da Arca da Aliança.
A Arca da Aliança era a única “mobília” do Tabernáculo terrestre em que os levitas não podiam tocar, nem mesmo para colocar ou retirar os varais para transporte, isso era tarefa exclusivamente dos sacerdotes. A simbologia da Arca da Aliança aponta para a realidade que é: Seu revestimento de ouro representa a glória de Deus sendo manifestada. Representa, também o Trono de Deus onde havemos de comparecer; As Tábuas da Lei, neste lugar nunca mais se quebraram, demonstrando que Deus vela pela sua palavra; O pote com uma porção de Maná, representa o alimento inesgotável que provem de Deus e não se deteriora com o tempo; e, por fim, a vara de Arão representa o ornamento de uma nova vida, e que jamais murchará. Tipifica também um ministério frutífero.
Referências:
– A Extraordinária Santidade de Deus – Jeremy James
25 maio 2019
O caminho foi aberto para a comunhão com Deus
SÁBADO
“E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras”. (Mateus 27.51)
24 maio 2019
O caminho foi aberto para o Santíssimo
23 maio 2019
Jesus, o Sumo Sacerdote Eterno
Quinta-feira
(Blog do Erivelton Figueiredo)
“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Hebreus 9: 24-28)
Independentemente do conceito que damos para definir “sacerdote”, tanto o significado quanto a função, em si mesmo, no sentido bíblico aponta para uma pessoa totalmente idônea, sobre a qual repousa a responsabilidade de representar o homem diante de Deus. Essa representação não se dava apenas por apelos e argumentações verbais, ela teria, impreterivelmente, que vir acompanhada de sacrifícios para, com isso, assegurar que Deus agiria em favor do necessitado. Diante disto, entendemos que o sacerdote não podia comparecer diante de Deus com as mãos vazias, um sacrifício tinha que ser apresentado.
Jesus como a realidade do que o Tabernáculo terrestre representava, é o Sumo Sacerdote que se apresentou (no sentido de que Ele entrou uma única vez, e permanece lá) diante da face do Pai Celestial com intercessões, apelos e rogos em favor dos pecadores e, levou consigo a evidência do sacrifício realizado, ou seja, o sangue espargido sobre o propiciatório não era o de bodes e touro cuja eficácia estava limitada a somente esconder os delitos do pecador, mas, Jesus entra no Santíssimo Lugar triunfantemente com outro elemento cujo aspecto, origem e eficácia são irrecusáveis aos olhos do nosso Deus – o próprio sangue.
O sumo sacerdote, na antiga aliança, não era uma autoridade que se destinava as questões estritamente religiosas. Como bem estudamos em lições de trimestres passados, o sumo sacerdote na antiga aliança respondia também por questões de características sociais e ambientais cuja abrangência era de cunho nacional. Nas questões sociais, entre tantas, ele supervisionava muitas doenças e seus tratamentos; supervisionava as questões litigiosas; e, supervisionava as questões judiciais. E, nas questões de caráter ambiental, era responsabilidade do sumo sacerdote manter o equilíbrio homem-natureza. Então, assim, o sumo sacerdote era uma figura de extrema necessidade entre o povo e, tudo quanto fazia tinha que ser de forma imparcial.
A morte do sumo sacerdote, na antiga aliança, tinha de ser anunciada às cidades de refúgio em todo o país. Isso era de suma importância para algumas pessoas, pois, significava a soltura de todos os confinados aos limites das cidades de refúgio por serem culpados de homicídio acidental. A morte de um homem trazia benefícios para os que, em alguns casos, “legitimamente” tinham violado a Lei de Deus. A morte de Jesus não trouxe benefícios somente a algumas pessoas, porém, a humanidade foi beneficiada de forma generosa e abundante.
Jesus, como nosso Sumo Sacerdote, tem em Si todas as prerrogativas do seu cargo. Como Sumo Sacerdote, Ele não só apela pelos nossos pecados, mas, intercede por tudo aquilo que diz a respeito a nós e o que nos pertence.
22 maio 2019
O aviso de Deus para o sacerdote
21 maio 2019
O serviço dos sacerdotes
LEITURA
BÍBLICA DIÁRIA
TERÇA-FEIRA
“Ora,
estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no
primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo
sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas
culpas do povo”. (Hebreus 9.6-7)
Temos
estudado, no decorrer destes dias, sobre o Tabernáculo terrestre e, como temos
falado, todo o Tabernáculo é um tipo da obra que Jesus realizou para redenção
do pecador; aponta, também, para a obra que o Espírito Santo realiza no crente;
alguns detalhes do Tabernáculo bem como a liturgia levítica, também, apontam
para a igreja de Cristo; e, outros detalhes, em certo aspecto, apontam para o
crente em si. A responsabilidade dos
sacerdotes e levitas, em seus ofícios sacerdotais, está intrinsecamente ligada
às responsabilidades que cada crente tem individualmente e coletiva para com a
própria salvação.
Para
entender melhor isso, voltemos um pouco no estudo e relembremos que quando o
povo israelita estava na sua peregrinação pelo deserto, o Senhor requisitou a
construção do Tabernáculo. Deus ordenou que fosse construído um santuário para
que o povo pudesse distinguir entre as coisas sagradas e as coisas mundanas.
Ele precisava de um lugar consagrado, separado das demais coisas, para que
fosse adorado integralmente. Esta edificação, ainda nos nossos dias, se faz
necessária. As exigências do nosso Deus quanto à separação, à consagração de
“um lugar” para Ele habitar no meio de nós, continuam válidas, elas são
“estatuto perpétuo”.
Ora,
quando alcançamos tal entendimento, então, nós vemos claramente que como filhos
de Deus que somos, esta é a ordenança que temos: construir dentro de nós um
lugar santo onde Ele possa estar em privacidade conosco; um lugar onde Ele
possa fala individualmente conosco; um lugar onde Ele vai tratar pessoalmente
conosco e nos dirigir pelos desertos desta vida, da mesma forma como fez com
seus servos no passado. Então, outra coisa não se pode depreender, senão a que
somos um “verdadeiro santuário” de Deus – “Não sabeis que sois santuário de
Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de
Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”.
Bom,
já que nos tornamos o “santuário” de Deus, além de sermos os únicos
responsáveis pela sua manutenção, no sentido de não permitir que seja
profanado, nós temos, também, o compromisso, assim como os sacerdotes no
passado, de realizar por este “santuário”, apenas, aquilo que agrada o nosso
Deus, tudo que realizamos pelo nosso corpo tem que ser para a glorificação do
nome do nosso Deus.
De uma forma mais esclarecedora, estamos
dizendo que o “santuário” pode até nos pertencer (o corpo é nosso), contudo, por
estar consagrado ao nosso Deus, o seu uso deve estar limitado aos desejos do
nosso Deus.
(Erivelton Figueiredo)
20 maio 2019
Descrevendo o lugar Santíssimo
SEGUNDA-FEIRA
(Blog do Erivelton Figueiredo)
“Depois farás um véu de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará. E colocá-lo-ás sobre quatro colunas de madeira de acácia, cobertas de ouro; seus colchetes serão de ouro, sobre quatro bases de prata. Pendurarás o véu debaixo dos colchetes, e porás a arca do testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo, E porás a coberta do propiciatório sobre a arca do testemunho no lugar santíssimo, e a mesa porás fora do véu, e o candelabro defronte da mesa, ao lado do tabernáculo, para o sul; mas a mesa porás ao lado do norte. Farás também para a porta da tenda, uma cortina de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido, de obra de bordador. E farás para esta cortina cinco colunas de madeira de acácia, e as cobrirás de ouro; seus colchetes serão de ouro, e far-lhe-ás de fundição cinco bases de cobre.” (Êxodo 26: 31-37)
O véu dividia a tenda em dois compartimentos, o Lugar Santo do Lugar Santíssimo. Este véu também era conhecido como Grande Véu. A passagem por este véu era proibida a não ser no dia da expiação do Povo de Israel. O véu era tão espesso e tão fortemente costurado que, segundo os estudiosos, precisaria de dez homens para poder rasgá-lo. Deus mandou fazer véu de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino retorcido com querubins bordados. Este Véu foi colocado sobre quatro colunas de madeira de acácia coberta de ouro cujas bases eram de prata e era ligado ao teto por colchetes de ouro.
Como todas as coisas do Tabernáculo tem uma simbologia, este véu que fazia a separação dos ambientes dentro da tenda e sua composição nos aponta para o seguinte: LINHO RETORCIDO – Representando a humanidade de Jesus, sua pureza, perfeição e sofrimento; AZUL – Demonstra um Cristo celestial, sua natureza divina e a infinitude das bênçãos celestiais; PÚRPURA – Representa a realeza de Cristo e seu senhorio; e, CARMESIM – Tipifica o sangue de Cristo vertido no calvário e sua capacidade para salvar do poder do pecado pois seu sangue nos purifica de todo o pecado. A transposição deste véu era restrita ao Sumo Sacerdote. Cristo abriu o caminho para o céu. Este véu fora rasgado por Deus quando da crucificação de Jesus Cristo no calvário – “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras”.
Este véu marcava a linha divisória entre Deus e o homem. E, de um ponto de vista estritamente geográfico, ele cobria apenas alguns metros de espaço, mas como uma realidade espiritual, era uma barreira insuperável que homem algum poderia atravessar. Os Sacerdotes podiam chegar até o segundo véu e somente o Sumo Sacerdote podia passar por ele e, isso era feito somente em um dia designado, uma vez por ano. Ele não tinha absolutamente qualificação alguma, ou direito algum, de passar pelo véu, exceto a autoridade que lhe foi dada por Deus. Como homem, ele era tão inelegível como qualquer outra pessoa. A autoridade para fazer isso derivava unicamente de seu ofício como Sumo Sacerdote, no exercício do qual ele representava a pessoa de Cristo.
Ao rasgar o véu, Deus estava dizendo ao mundo que a separação entre Ele e o homem tinha sido removida por meio do pagamento feito por Seu Filho no Calvário. A palavra grega traduzida como “Está consumado” é tetelestai, que significa literalmente “Liquidado”, ou “Quitado”. ALELUIA!
Referências:
– Tipologia do Tabernáculo – José Ferraz
– A Extraordinária Santidade de Deus – Jeremy James
19 maio 2019
Lição 7: O lugar Santo
Apresentar um verdadeiro serviço e uma verdadeira adoração a Deus é o que esta lição propõe. Semelhantemente aos sacerdotes,que deviam ter zelo no serviço e adoração apresentados no Lugar Santo, devemos ter essa mesma perspectiva na Nova Aliança.
O resumo da lição
O Lugar Santo era um local de serviço e de adoração, conforme apresenta o primeiro tópico da lição. O segundo descreve as peças que compunham o Lugar Santo: o Castiçal de Ouro, a Mesa com os Pães da Proposição e o Altar do Incenso. E o terceiro tópico apresenta os dois véus do Tabernáculo: (1) o primeiro, que fazia a divisão entre o Pátio e o Lugar Santo; e (2) o segundo, que fazia a divisão entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo.
A fim de apresentar a urgência do tema central da presente lição, leia este texto: “O mundo derruba e desfaz tudo. Os cristãos edificam. Mas, para fazermos assim, nós mesmos devemos ser edificados primeiro. Falar em línguas edifica a nós pessoalmente (1Co 14.4,14,17,18). Se não formos edificados, estaremos ministrando com vasos vazios. A vida devocional de muitos cristãos modernos é lastimavelmente fraca. A oração e a adoração são nossas fortalezas interiores. Mas, se buscarmos somente a nossa edificação pessoal, ficaremos espiritualmente como esponjas que absorvem água em sem passá-la adiante. Precisamos esforçar-nos para edificar outras pessoas” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, p.479).
Aplicações da lição
À luz do texto acima, e de cada tópico da lição, podemos fazer as seguintes reflexões:
1. Qual é o nosso serviço e como contribuímos para a adoração pública em nossa igreja local?
2. Como tem sido a nossa vida de intercessão a Deus? Intercedemos por nossos irmãos? Ou por nossa igreja? Levamos a sério a nossa vida de intercessão e de serviço a Deus?
3. Valorizo a oportunidade de, em Cristo, entrar livremente na presença de Deus?
Num contexto onde muita coisa é descartável e a qualidade do tempo não é valorizada, devemos nos perguntar a respeito do que fazemos na igreja local, se temos consciência da real dimensão acerca do que é uma vida de serviço e de adoração a Deus. Ao fazer essas reflexões, você pode apresentar exemplos de irmãos e irmãs que se destacaram no serviço a Deus.
18 maio 2019
Obra de sacrifício e oração
“Orai sem cessar”
“Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti; Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.”
A PAZ QUE JESUS PROMETEU
(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) . Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...
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"A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro." (1 Timóteo 5.22) ...
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O ministério começa com a chamada, depois vem a conversão e por último a preparação. Não se deve separar obreiros que não foram chamados, qu...