LEITURA
BÍBLICA DIÁRIA
TERÇA-FEIRA
“Ora,
estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no
primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo
sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas
culpas do povo”. (Hebreus 9.6-7)
Temos
estudado, no decorrer destes dias, sobre o Tabernáculo terrestre e, como temos
falado, todo o Tabernáculo é um tipo da obra que Jesus realizou para redenção
do pecador; aponta, também, para a obra que o Espírito Santo realiza no crente;
alguns detalhes do Tabernáculo bem como a liturgia levítica, também, apontam
para a igreja de Cristo; e, outros detalhes, em certo aspecto, apontam para o
crente em si. A responsabilidade dos
sacerdotes e levitas, em seus ofícios sacerdotais, está intrinsecamente ligada
às responsabilidades que cada crente tem individualmente e coletiva para com a
própria salvação.
Para
entender melhor isso, voltemos um pouco no estudo e relembremos que quando o
povo israelita estava na sua peregrinação pelo deserto, o Senhor requisitou a
construção do Tabernáculo. Deus ordenou que fosse construído um santuário para
que o povo pudesse distinguir entre as coisas sagradas e as coisas mundanas.
Ele precisava de um lugar consagrado, separado das demais coisas, para que
fosse adorado integralmente. Esta edificação, ainda nos nossos dias, se faz
necessária. As exigências do nosso Deus quanto à separação, à consagração de
“um lugar” para Ele habitar no meio de nós, continuam válidas, elas são
“estatuto perpétuo”.
Ora,
quando alcançamos tal entendimento, então, nós vemos claramente que como filhos
de Deus que somos, esta é a ordenança que temos: construir dentro de nós um
lugar santo onde Ele possa estar em privacidade conosco; um lugar onde Ele
possa fala individualmente conosco; um lugar onde Ele vai tratar pessoalmente
conosco e nos dirigir pelos desertos desta vida, da mesma forma como fez com
seus servos no passado. Então, outra coisa não se pode depreender, senão a que
somos um “verdadeiro santuário” de Deus – “Não sabeis que sois santuário de
Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de
Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”.
Bom,
já que nos tornamos o “santuário” de Deus, além de sermos os únicos
responsáveis pela sua manutenção, no sentido de não permitir que seja
profanado, nós temos, também, o compromisso, assim como os sacerdotes no
passado, de realizar por este “santuário”, apenas, aquilo que agrada o nosso
Deus, tudo que realizamos pelo nosso corpo tem que ser para a glorificação do
nome do nosso Deus.
De uma forma mais esclarecedora, estamos
dizendo que o “santuário” pode até nos pertencer (o corpo é nosso), contudo, por
estar consagrado ao nosso Deus, o seu uso deve estar limitado aos desejos do
nosso Deus.
(Erivelton Figueiredo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário