21 maio 2019

O serviço dos sacerdotes

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
TERÇA-FEIRA
 “Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo”. (Hebreus 9.6-7)

Temos estudado, no decorrer destes dias, sobre o Tabernáculo terrestre e, como temos falado, todo o Tabernáculo é um tipo da obra que Jesus realizou para redenção do pecador; aponta, também, para a obra que o Espírito Santo realiza no crente; alguns detalhes do Tabernáculo bem como a liturgia levítica, também, apontam para a igreja de Cristo; e, outros detalhes, em certo aspecto, apontam para o crente em si.  A responsabilidade dos sacerdotes e levitas, em seus ofícios sacerdotais, está intrinsecamente ligada às responsabilidades que cada crente tem individualmente e coletiva para com a própria salvação.

Para entender melhor isso, voltemos um pouco no estudo e relembremos que quando o povo israelita estava na sua peregrinação pelo deserto, o Senhor requisitou a construção do Tabernáculo. Deus ordenou que fosse construído um santuário para que o povo pudesse distinguir entre as coisas sagradas e as coisas mundanas. Ele precisava de um lugar consagrado, separado das demais coisas, para que fosse adorado integralmente. Esta edificação, ainda nos nossos dias, se faz necessária. As exigências do nosso Deus quanto à separação, à consagração de “um lugar” para Ele habitar no meio de nós, continuam válidas, elas são “estatuto perpétuo”.

Ora, quando alcançamos tal entendimento, então, nós vemos claramente que como filhos de Deus que somos, esta é a ordenança que temos: construir dentro de nós um lugar santo onde Ele possa estar em privacidade conosco; um lugar onde Ele possa fala individualmente conosco; um lugar onde Ele vai tratar pessoalmente conosco e nos dirigir pelos desertos desta vida, da mesma forma como fez com seus servos no passado. Então, outra coisa não se pode depreender, senão a que somos um “verdadeiro santuário” de Deus – “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”.

Bom, já que nos tornamos o “santuário” de Deus, além de sermos os únicos responsáveis pela sua manutenção, no sentido de não permitir que seja profanado, nós temos, também, o compromisso, assim como os sacerdotes no passado, de realizar por este “santuário”, apenas, aquilo que agrada o nosso Deus, tudo que realizamos pelo nosso corpo tem que ser para a glorificação do nome do nosso Deus.

De uma forma mais esclarecedora, estamos dizendo que o “santuário” pode até nos pertencer (o corpo é nosso), contudo, por estar consagrado ao nosso Deus, o seu uso deve estar limitado aos desejos do nosso Deus.

(Erivelton Figueiredo)


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