08 agosto 2022

Introdução à Lição 7: A sutileza da relativização da Bíblia



Conforme estudamos no primeiro trimestre deste ano, a Bíblia é a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Por isso, não podemos, de forma alguma, relativizar os seus ensinos. Ao longo da história, a Bíblia já sofreu os mais diferentes ataques e tentativas de destruição. Mas, foram em vão, pois Deus não apenas inspirou os escritores da Bíblia para escrevê-la, como também atua na preservação da Sua Palavra. 


Atualmente, os ataques são mais sutis e partem até de quem deveria defendê-la. Há até pastores dizendo que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas a contém; outros que dizem que ela precisa ser “atualizada”. O espírito que impera na sociedade atual é o do pós-modernismo, que nega a existência de verdade absoluta e de princípios morais. Esta cultura busca desconstruir a Palavra de Deus e dissociá-la completamente das escolas, da cultura em geral e até das famílias. O resultado disso é a relativização da Palavra de Deus, reduzindo-a a mais um ponto de vista, entre muitos outros que existem no mundo. 


Uma das principais características da sociedade atual é o chamado politicamente correto. Em regimes totalitários há abertamente a censura, onde as pessoas não podem manifestar pensamentos e idéias que sejam contrárias ao regime. Se o fizerem serão presas ou mortas. Entretanto, o politicamente correto, de forma sutil, estabelece narrativas, onde algumas ideias são consideradas “boas” e outras “ruins”. Nessa nova forma de censura, não se deve falar sobre valores cristãos nas escolas. Mas, pode-se apoiar o aborto, o homossexualismo, a legalização das drogas, o sexo sem compromisso, a prostituição, etc. A consequência disso é, naturalmente, a criminalização da opinião. 


Dentro da cultura do politicamente correto, surgem outros evangelhos, a fim de dar nova roupagem à Bíblia para adaptá-la ao pós-modernismo. Nessa perspectiva, surgem novas interpretações focadas no leitor e novas teologias como: a teologia liberal que nega os milagres da Bíblia e a relativiza; a teologia da libertação e a teologia da missão integral, que pregam um evangelho social, com viés marxista; a teologia inclusiva, que nega o pecado do homossexualismo; entre outras. O Pastor Silas Daniel abordou este tema com mais profundidade, no livro “A sedução das novas teologias'', publicado pela CPAD. 


Apesar de toda sutileza para desconstruir e relativizar a Bíblia, ela permanece a mesma, pois foi inspirada e revelada pelo próprio Deus. Conforme estudamos detalhadamente este assunto, no primeiro trimestre de 2022, quando falamos sobre “a Supremacia das Escrituras”, a Bíblia não é um livro humano, pois ela foi produzida pelo Espírito Santo, que soprou nos seus escritores o que ele deveria escrever, usando as próprias culturas e linguagens deles. Cremos na inspiração verbal e plenária das Escrituras. Isto significa que cada palavra da Bíblia é inspirada pelo Espírito Santo e a sua totalidade também. Por isso, dizemos que a Bíblia é inerrante e infalível, pois Deus não pode errar, nem tampouco falhar. Jesus disse: “passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.” (Mt 24.35). 


REFERÊNCIAS: 

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras - A inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.

SILVA, Antonio Gilberto da, A Bíblia através dos séculos. Editora: CPAD. 15 Edição 2004.

DANIEL, Silas. A sedução das novas teologias. Editora: CPAD. pág. 75-78.


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Pb. Weliano Pires

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