Apesar de toda sutileza para desconstruir e relativizar a Bíblia, ela permanece a mesma, pois foi inspirada e revelada pelo próprio Deus. Conforme estudamos detalhadamente este assunto, no primeiro trimestre de 2022, quando falamos sobre “a Supremacia das Escrituras”, a Bíblia não é um livro humano, pois ela foi produzida pelo Espírito Santo, que soprou nos seus escritores o que eles deveriam escrever, usando as próprias culturas e linguagens deles.
1- Revelada por Deus. A Bíblia não é uma produção literária da mente humana com relatos históricos antigos e belos ensinos morais, como sugere a chamada teologia narrativa. A Bíblia é a revelação escrita de Deus à humanidade. Conforme já falamos, Deus se revelou de duas formas: na revelação geral, que é manifesta através das coisas criadas; e na revelação especial, através das Escrituras e da pessoa de Jesus Cristo. Então, o conteúdo das Escrituras foi produzido por Deus.
O apóstolo Pedro escreveu que "a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (1 Pe 1.21). Aqui, Pedro se refere às Escrituras do Antigo Testamento, mas na sua segunda Epístola, no capítulo 3, versículos 15 e 16, ele coloca no mesmo patamar das Escrituras do Antigo Testamento, os escritos de Paulo: "Tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição." Portanto, toda a Bíblia foi revelada por Deus. Jesus disse que as Escrituras testificam dele (Jo 5.39) e que os detalhes da sua morte e ressurreição "estavam escritos na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos." (Lc 24.44). É nas páginas da Bíblia que encontramos as revelações de Deus sobre a criação e queda da raça humana; as profecias sobre o plano redentor de Deus e a sua consumação através de Cristo. Encontramos também as profecias sobre o futuro da humanidade e sobre a eternidade.
2- Inspirada por Deus. Na parte da Declaração das Assembleias de Deus, que trata sobre a inspiração divina Bíblia lemos: "Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada”. O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo disse: “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Tm 3.16). A palavra grega traduzida por "divinamente inspirada" é "theopneutos". É a junção de "theos" (Deus) e "pneō" (respirar, soprar para dentro). Isto significa que Deus soprou dentro dos escritores, o que eles deveriam escrever.
A inspiração divina é a ação sobrenatural do Espírito Santo, que usou escritores humanos, em suas próprias linguagens e culturas, para produzir todo o conteúdo das Escrituras, como a única revelação escrita de Deus para a humanidade. Quando dizemos que cremos na inspiração verbal e plenária das Escrituras, significa que cada palavra da Bíblia é inspirada pelo Espírito Santo e a sua totalidade também. Por isso, dizemos que a Bíblia é inerrante e infalível, pois Deus não pode errar, nem tampouco falhar. Jesus disse: “passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.” (Mt 24.35).
REFERÊNCIAS:
GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.
DANIEL, Silas. A sedução das novas teologias. Editora: CPAD. pág. 88,89.
BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras - A inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.
SOARES, Esequias. A razão de nossa fé: assim cremos, assim vivemos. Editora CPAD. 1ª Ed. 2017.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1882).
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Pb. Weliano Pires
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