18 julho 2022

Lição 4: A sutileza da normalização do divórcio


INTRODUÇÃO


Esta lição é uma continuação da lição anterior. Devido ao aumento da imoralidade sexual e banalização do casamento, o divórcio tem sido adotado como uma prática comum e aceitável. Segundo os números do IBGE, nas últimas três décadas, os casamentos cresceram 17% e o número de divórcios, por sua vez, cresceu 269%. Infelizmente, esta prática tem chegado também ao meio evangélico, Mas, o padrão bíblico para o casamento continua sendo heterossexual, monogâmico e indissolúvel.


A lição mostra o divórcio do ponto de vista bíblico, tanto no Antigo, como no Novo Testamento. Na cultura oriental, nos tempos do Antigo Testamento, os casamentos eram arranjados e decididos pelos pais. A esposa era vista como uma propriedade do marido e, se ela fosse infiel, seria condenada à morte por apedrejamento. Entretanto, devido à dureza do coração do homem, Deus permitiu o divórcio para proteger as mulheres que fossem rejeitadas pelo marido. No Novo Testamento, ao ser indagado sobre este assunto, Jesus disse que no princípio não foi assim e, qualquer que deixar a sua mulher e casar-se com outra, sem que haja infidelidade conjugal, comete adultério e quem casar com a mulher repudiada, também comete adultério. (Mt 19.7). 


A lição mostra também o divórcio nas esferas legal e moral. O divórcio no Brasil só foi permitido a partir de 1977. Mesmo assim, os requisitos para o divórcio eram rigorosos para dificultá-lo e evitá-lo. A partir da Constituição de 1988, elaborada em sua maioria por parlamentares de esquerda, o divórcio passou a ser permitido de forma ilimitada. Nos anos subsequentes a facilidade para o divórcio foi aumentando, de forma que hoje se tornou mais fácil divorciar do que casar. Sendo assim, do ponto de vista legal, não há nenhum impedimento para o divórcio, independente do motivo. Entretanto, do ponto de vista moral, para o cristão que teme a Deus e segue as Escrituras, o divórcio é algo que contraria a vontade de Deus e traz graves consequências para os divorciados, para  a família e para a Igreja. 


Por último, a lição traz algumas recomendações sobre como a Igreja deve tratar as pessoas que se divorciaram. Infelizmente, o divórcio é uma realidade, inclusive no meio da Igreja e os pastores precisam tratar desta questão, com orientações bíblicas. Paulo tratou exclusivamente dos problemas relacionados ao casamento, no capítulo 7 da primeira Epístola aos Coríntios. Neste capítulo, o apóstolo tratou de dois casos de divórcios: O divócio entre um casal cristão e o divócio entre uma pessoa que veio para Cristo casada e o cônjuge não se converteu. No primeiro caso, Paulo recomenda que fique sem casar, ou que haja reconciliação. No segundo caso, o apóstolo ensina que se o descrente quiser se apartar, o cristão não está sujeito à servidão, ou seja, está livre. 


REFERÊNCIAS:


GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo. As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

Revista Ensinador Cristão. CPAD. Ed. 91, p. 38.

SOARES, Esequias. Casamento, divórcio e sexo à luz da Bíblia. Editora CPAD. pág. 57-58.


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Pb. Weliano Pires


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