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(Comentário do 4º tópico da Lição 1)
O apóstolo Paulo disse que as armas da nossa luta não são carnais e que não devemos lutar contra a carne e o sangue, mas contra os principados, potestades e hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. Ele menciona duas armas principais que a igreja deve usar contra estes ataques do inimigo: a Palavra de Deus e a Oração (1 Tm 1.5). Não há outra forma de vencer os ataques do inimigo, que não seja o ensino sistemático da Palavra de Deus e uma vida de constante oração, nas Igrejas e nos lares. Sem isso, sucumbiremos ante os ataques sutis do inimigo.
1- A exposição da Palavra de Deus. A Palavra de Deus é chamada pelo apóstolo Paulo de "a espada do Espírito" (Ef 6.17). A espada é uma arma de ataque e de defesa. Com ela atacamos o inimigo e suas sutilezas, mas também nos defendemos. Jesus venceu o inimigo no deserto usando a Palavra de Deus em todas as suas investidas contra Ele. Eva, no entanto, estava no paraíso, mas, foi vencida pelo inimigo, porque não estava alicerçada na Palavra de Deus. O inimigo distorceu o que Deus havia dito e ela não soube rebater. Estava mais preocupada com "coisas agradáveis para comer" e "ser como Deus”.
Nenhuma Igreja é espiritualmente forte, se não houver exposição constante e sistemática da Palavra de Deus. A Palavra de Deus nos limpa, santifica, ensina, torna-nos sábios, testifica de Jesus e nos fornece o antídoto contra os ataques do inimigo. Portanto, não podemos jamais substituir o ensino da Palavra de Deus por campanhas, louvorzão, obras sociais, teatros e outras "atrações". As pessoas só serão realmente alcançadas para Cristo se for através da Palavra de Deus.
2- A prática da oração. A oração é uma necessidade na vida do crente, diante das lutas, perseguições e dificuldades que ele enfrenta nesta vida. Por outro lado, a oração é também um grande privilégio, pois, é através dela que nos comunicamos com o nosso Deus. Há na Bíblia vários tipos de orações: confissões, adoração, súplicas, ações de graça e intercessões. Os homens de Deus no Antigo e no Novo Testamento viam a oração como um recurso poderoso e indispensável, semelhante ao que o alimento cotidiano é para o corpo físico.
A Igreja deve ser dirigida por Deus e, por isso, deve sempre comunicar-se com Ele em oração, para tomar as suas decisões. O diabo e o mundo querem nos destruir. Precisamos orar em todo tempo, para sermos fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. (Ef 6.10). Na Bíblia o jejum sempre aparece junto com a oração. Ambos são atos de disciplina, autonegação e humilhação, que demonstram total dependência de Deus. O cristão que conhece a Palavra de Deus sabe da importância da oração e do jejum como exercícios espirituais (1Tm 4.8). Pela prática de ambos, o crente estará mais sensível ao Espírito Santo, de modo que sua realização traz constantes benefícios para a nossa vida espiritual, especialmente diante de um mundo materialista e utilitarista. Jesus falou também que há castas de demônios que só podem ser vencidas com oração e jejum.
REFERÊNCIAS:
GONÇALVES, José. Os Ataques Contra a Igreja de Cristo. As Sutilezas de Satanás neste Dias que Antecedem a Volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.
CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 5. pág. 320.
LOPES, Hernandes Dias. 1 Timóteo: O Pastor, sua vida e sua obra. Editora Hagnos. pag. 101.
HENRY, Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE. Edição completa. Editora CPAD. 1Ed 2008. pág. 694.
GOULD, Glenn. Comentário Bíblico Beacon. I e II Tessalonicenses. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 480.
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Pb. Welian Pires
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