24 julho 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 05: A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA

Na lição passada estudamos o tema: Quando a criatura vale mais que o Criador. Falamos da supervalorização da criação e desvalorização do Criado. A autoexaltação, a autoidolatria, o coração perverso e a escolha pelos prazeres carnais têm colocado a raça humana em inimizade contra Deus. Em muitos casos, até mesmo o ser humano tem sido desvalorizado, em detrimento dos animais, plantas e outras coisas criadas.

No primeiro tópico, falamos sobre o desprezo à verdade. Falamos sobre os termos impiedade e injustiça, usados por Paulo em Romanos 1.18. Estas duas palavras se referem à situação da humanidade sem Deus. Na sequência, falamos sobre a insensatez humana que, mesmo tendo perfeitas condições de conhecer a Deus através das coisas criadas, não glorificam a Deus. Por último falamos do culto à criatura. Mesmo conhecendo a Deus, desprezam os fatos e a realidade, preferindo acreditar em narrativas e praticando a idolatria e a perversão moral.

No segundo tópico, falamos sobre a revolução do pensamento e discorreremos sobre os quatro períodos desta revolução: o Renascentismo, que foi um movimento cultural, intelectual e artístico que surgiu na Itália, entre os séculos XIV e XVII; o Humanismo, que é qualquer filosofia ou sistema de pensamento que parte do homem para buscar um significado para a vida; o Iluminismo, que foi um movimento intelectual e filosófico do século XVIII que enfatizava a razão e defendia a separação entre Igreja e estado; e o pós-modernismo, que teve início após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), no fim do chamado período modernista e permanece até os dias atuais.

No terceiro tópico, abordamos os tipos de autoidolatria, que se caracteriza pela admiração excessiva da própria imagem, chamada de "Narcisismo"; pelos ídolos do coração, onde a pessoa prioriza a reputação pessoal, o prazer, superstições e apego excessivo aos bens materiais; e pela idolatria sexual, que ocorre quando a pessoa é dominada pelos instintos sexuais pervertidos.

LIÇÃO 05: A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO

Nesta lição falaremos sobre a dessacralização da vida no ventre materno e sobre os atentados covardes contra a vida humana, enquanto ainda está no ventre da mãe. É uma continuidade da refutação aos ensinos progressistas, que defendem que o aborto é uma questão de saúde púlica e um direito da mulher. Do ponto vista bíblico, no entanto, a vida começa na concepção e é sagrada, pois pertence a Deus. Usaremos como exemplo de que a vida é sagrada, a concepção sobrenatural de Cristo. Depois falaremos sobre a apologia ideológica da morte e sobre o conceito da sacralidade da vida intrauterina.

No primeiro tópico, falaremos sobre a concepção de Jesus Cristo. Falaremos sobre o episódio do anúncio do nascimento de Jesus, feito pelo Anjo Gabriel a uma virgem de Nazaré, chamada Maria, que estava comprometida com um homem da descendência de Davi, chamado José. Depois falaremos da miraculosa concepção de Jesus, que se deu por Obra e Graça do Espírito Santo, pois Maria, sua mãe, era virgem e não havia se relacionado sexualmente com o seu futuro esposo, José. Por último, falaremos da bênção do nascimento de um ser humano, trazendo como exemplo as gestações miraculosas de Maria e sua prima Isabel, a mãe de João Batista. 

No segundo tópico, falaremos sobre a cultura da morte. Inicialmente, falaremos sobre o projeto ideológico que tem o objetivo de mudar o conceito bíblico de vida e aprovar a descriminação do aborto e da eutanásia, e faz apologia ao suicídio e ao controle da natalidade, por meio do aborto. Depois, falaremos sobre o “direito sobre o corpo”, que os adeptos da cultura da morte alegam que a mulher tem. Eles enxergam a criança no ventre da materno, como se fosse apenas um amontoado de células no corpo da mulher, que caberia a ela, o direito de descartá-las ou não. Por último, falaremos da prática do aborto, que é a interrupção do processo de gestação, causando a expulsão do feto do útero da mãe, antes que ele tenha condições de sobreviver fora dele. É um dos assassinatos mais covardes, pois a vítima além de inocente, não tem nenhuma chance de se defender.

No terceiro tópico, falaremos sobre a sacralidade da vida. Quando Deus criou o homem soprou em suas narinas e deu-lhe a vida. Veremos que a vida é inviolável, pois é propriedade de Deus e somente Ele tem o direito de tirá-la (1 Sm 2.6). Falaremos também do começo da vida, que é na concepção. A Bíblia é clara quanto a isso (Sl 139.16; Jr 1.5). A biologia também mostra que a vida começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Por último, falaremos da posição cristã em relação à sacralidade da vida. Para o Cristianismo a vida é sagrada e inviolável desde a sua concepção. Portanto, toda ideologia que atenta contra a vida humana deve ser rejeitada.

REFERÊNCIAS:
BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 60-71.
ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71
LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: Confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39.

 

21 julho 2023

TIPOS DE AUTO IDOLATRIA

(Comentário do 3⁰ tópico da lição 04: Quando a Criatura vale mais que o Criador)

Ev. WELIANO PIRES


No terceiro tópico, abordaremos os tipos de autoidolatria.  Como o próprio nome sugere, autoidolatria é a prática da idolatria a si mesmo, que se caracteriza pela admiração excessiva da própria imagem, chamada de "Narcisismo"; pelos ídolos do coração, onde a pessoa prioriza a reputação pessoal, o prazer, superstições e apego excessivo aos bens materiais; e pela idolatria sexual, que ocorre quando a pessoa é dominada pelos instintos sexuais pervertidos.


1- Idolatria da autoimagem. A palavra idolatria é a transliteração do termo grego "eidololatria", que é formado por duas palavras: "eidolon" (imagem ou corpo) e "latreia" (serviço sagrado, ou prestação de culto). A idolatria, portanto, é o culto ou adoração a alguém, seja real ou imaginário, através de uma representação visível. Do ponto de vista bíblico, um ídolo não se limita a imagens. Ídolo é qualquer pessoa ou objeto, real ou imaginário, que alcança a lealdade absoluta, honra e glórias, que são exclusivas de Deus. 


A idolatria da própria imagem é chamada de Narcisismo,  em alusão a um personagem da mitologia grega chamado Narciso, que se apaixonou pela própria imagem refletida na água e acabou se afogando. Uma pessoa narcisista nutre amor excessivo por si mesmo e acaba praticando, mesmo sem perceber, a autoadoração. Falaremos mais sobre isso, na Lição 09.


Na atualidade, as pessoas se preocupam exageradamente com a própria imagem. Procuram enlouquecidamente produtos e procedimentos para "melhorar" a própria imagem e nunca estão contentes. O Narcisismo faz com que as pessoas busquem a todo custo o exibicionismo, os elogios e os chamados likes, para inflar o próprio ego. Vivem o tempo todo tirando fotos e editando-as com uma infinidade de filtros para melhorar a própria imagem.


Segundo algumas estatísticas, no mundo todo as pessoas tiram mais de um trilhão de fotos digitais por ano. Nessas fotos, há todo tipo de pose, encenação e filtros, buscando arrancar elogios dos espectadores. Um dado curioso, é que até o ano de 1920, ninguém cogitava a possibilidade de sorrir para as câmeras. Mas a geração digital parece que vive para as fotos e vídeos. Tudo é motivo para  selfies e lives. Nem os cultos escapam disso. Antigamente, as pessoas tiravam fotos apenas em momentos especiais como batismo, noivado, casamento, formatura e coisas desse tipo, para guardar como recordação. Vigiemos para não nos tornarmos idólatras da própria imagem. 


2- Idolatria no coração. Quando falamos de coração, do ponto de vista bíblico, não é uma referência ao músculo cardíaco, ou apenas às emoções e vontades como é aplicado atualmente. A palavra traduzida por coração na Bíblia significa o centro de toda a personalidade humana (Rm 9.2; 10.6; 1 Co 4.5). Os judeus consideravam o coração como a pessoa interior completa, o centro do pensamento e do julgamento moral. Neste sentido, a Bíblia diz que o coração humano é enganoso e perverso (Jr 17.9). Jesus disse que é do coração (interior do ser humano) que saem os maus pensamentos, as imoralidades, a avareza, a soberba e a insensatez (Mc 7.21,22). Disse também que a boca fala daquilo que o coração está cheio (Mt 12.34). 


Deus condena a adoração de ídolos no coração: "Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos no seu coração e o tropeço da sua maldade puseram diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?" (Ez 14.3). Uma pessoa não regenerada pelo Espírito Santo serve a ídolos em seu coração. Preocupa-se exageradamente com a própria reputação e a própria imagem. Segue o hedonismo, que é a busca desesperada pelo prazer e bem estar como o bem maior. Por causa disso, apega-se com todo o seu ser aos bens materiais e ao consumismo, a fim de proporcionar tudo aquilo que o seu ego deseja. O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo disse que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males". (1Tm 6.10). 


3- Idolatria sexual. Este tipo de idolatria acontece quando a pessoa é dominada pelos instintos sexuais pervertidos e ergue no coração um altar onde a adoração a Deus é trocada pelo culto ao corpo a fim de satisfazer o ídolo da perversão e da lascívia. Não se trata apenas de algumas práticas sexuais ilícitas, pois desde que o pecado entrou no mundo que o ser humano deturpou os padrões sexuais e descumpre os limites estabelecidos por Deus. 


No caso da idolatria sexual trata-se da edificação de um altar no coração, para satisfazer as concupiscências da natureza carnal corrompida pelo pecado. A sociedade atual está mergulhada em uma imoralidade sexual sem limites. Como vimos no tópico 3 da lição passada, a sociedade pós-moderna rejeita a idéia da pureza sexual e diz que isso é um modelo opressor. Sendo assim praticam todo tipo de imoralidade sexual, que é vergonhoso até mencionar. Os poucos limites que existem são algumas legislações que ainda consideram práticas como a pedofilia, a zoofilia, necrofilia e outras abominações como crime. Mas, há pessoas querendo descriminalizar estas coisas também. É importante lembrar que a prática homossexual também já foi considerada crime. Hoje tem gente levando até crianças para a parada LGBT e outros defendem que crianças e adolescentes possam fazer cirurgia para mudança de sexo, mesmo sem o consentimento dos pais. 


REFERÊNCIAS:


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. 

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo:As sutilezas de Satanás neste dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022.

REINKE, Tony. A guerra dos espetáculos o cristão na era da mídia. Editora Fiel. 1ª Ed. Português 2020.

RENOVATO, Elinaldo. Colossenses. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.90-91

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição do Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.15.

19 julho 2023

A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

(Comentário do 2⁰ tópico da lição 04: Quando a Criatura vale mais que o Criador)

Ev. WELIANO PIRES


No segundo tópico, falaremos sobre a revolução do pensamento e discorreremos sobre os quatro períodos desta revolução. Primeiro falaremos do Renascentismo, que foi um movimento cultural, intelectual e artístico que surgiu na Itália, entre os séculos XIV e XVII. Depois, falaremos do Humanismo, que é qualquer filosofia ou sistema de pensamento que parte do homem para buscar um significado para a vida. Falaremos também do Iluminismo, que foi um movimento intelectual e filosófico do século XVIII que enfatizava a razão e defendia a separação entre Igreja e estado. Por último, falaremos do pós-modernismo, que é um movimento que teve início após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), no fim do chamado período modernista e permanece até os dias atuais.


1- Renascentismo. O Renascentismo foi um movimento cultural, intelectual e artístico que surgiu na Itália, entre os séculos XIV e XVII, e atingiu seu ápice no século XVI. A partir deste movimento teve início a mudança da forma de se ver o mundo. O nome Renascença era uma alusão ao retorno à cultura do Império Romano, antes do advento do Cristianismo. Passou-se da cosmovisão (forma de ver o mundo) teocêntrica (onde tudo é visto do ponto de vista de Deus), para uma cosmovisão antropocêntrica (onde o homem assume o papel central no universo). A partir desta visão, todos os valores absolutos passaram a ser questionados.


2- Humanismo. Humanismo é qualquer filosofia ou sistema de pensamento que parte do homem para buscar um significado para a vida. Foi a partir da Renascença que afloraram os ideais humanistas. O humanismo privilegiava o ensino das matérias humanísticas, em oposição às matérias divinas ou teológicas. Essa ênfase na ação humana está na origem de uma concepção antropocêntrica, isto é, na valorização do ser humano como centro do Universo. Não se deve confundir humanismo com humanitarismo, que é a valorização da dignidade da pessoa humana.


3- Iluminismo e Pós-modernismo. O Iluminismo foi um movimento intelectual e filosófico do século XVIII que enfatizava principalmente a razão e defendia ideias como progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e separação entre Igreja e estado. Os adeptos do Iluminismo rejeitavam a tradição e buscavam todas as respostas na razão. Defendiam que o homem era o senhor do seu próprio destino e que a igreja era uma instituição dispensável.


A Pós-modernidade é um movimento que teve início após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), no fim do chamado período modernista. Uma das principais características do pós-modernismo é a ausência de regras e de valores absolutos, que até então, eram consolidados. Esta tendência tem influenciado as universidades, a cultura, a literatura, os meios de comunicação e atingiu também a fé cristã. No pós-modernismo, tudo é relativo e não há valores absolutos. Entretanto, isso só vale para os valores judaico-cristãos. Quando se trata de questionar o evolucionismo, o homossexualismo, ou o cientificismo, não aceitam dizer que é relativo e querem impor à sociedade como se fossem verdades inquestionáveis


REFERÊNCIAS: 

BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: A inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.

RENOVATO, Elinaldo. Colossenses. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.90-91

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição do Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.15.

18 julho 2023

O DESPREZO À VERDADE

(Comentário do 1⁰ tópico da lição 04: Quando a Criatura vale mais que o Criador)

Ev. WELIANO PIRES


No primeiro tópico, falaremos sobre o desprezo à verdade. Inicialmente, falaremos sobre os termos impiedade e injustiça, usados por Paulo em Romanos 1.18. Estas duas palavras se referem à situação da humanidade sem Deus. Na sequência, falaremos sobre a insensatez humana, que mesmo tendo perfeitas condições de conhecer a Deus através das coisas criadas, não glorificam a Deus. Por último falaremos do culto à criatura. Mesmo conhecendo a Deus, desprezam os fatos e a realidade, preferindo acreditar em narrativas e praticando a idolatria e a perversão moral.


1- A impiedade e a injustiça. O apóstolo Paulo declara que “do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça” (Rm 1.18). A palavra impiedade é a tradução do grego “asebeia” que tem o sentido de “irreligiosidade”. Injustiça, por sua vez, vem do grego “adikia”, que significa “falta de retidão”. Estes dois termos enfatizam a condição de depravação moral do ser humano não apenas no tempo de Paulo, mas também em todas as épocas e culturas da vida em sociedade.


Desde o Éden, o ser humano se rebelou contra Deus e quer viver por sua própria conta, como se Deus não existisse. Sendo assim, se entregam aos comportamentos mais desprezíveis, rejeitando os padrões estabelecidos pelo Criador. No mundo atual, dominado pelo espírito da Babilônia, esta rebelião contra Deus tem se acentuado, pois a sociedade pós-moderna despreza a verdade de Deus e relativiza o pecado. Mas não ficarão impunes, pois a ira de Deus se manifesta dos Céus contra esta rebelião da humanidade contra o Criador. 


2- A insensatez humana. No mesmo capítulo da Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo diz que a raça humana possui conhecimento sobre Deus por meio da revelação da natureza (Rm 1.19,20). A revelação que Deus fez de Si mesmo a toda a humanidade, através da sua soberania na história, nas coisas criadas, que demonstram o seu poder criador e sustentador, e através do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, é chamada de revelação geral. 


As coisas criadas evidenciam e testificam que existe um Deus que criou todas as coisas. A Bíblia afirma que as coisas criadas manifestam a glória e o poder de Deus: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho.” (Sl 19.1-5).


Entretanto, mesmo estando consciente da existência de Deus, pela revelação geral, o homem iníquo não o glorifica como Deus e nem lhe rende graças (Rm 1.21). Esta revelação de Deus através das coisas criadas e também através das ações soberanas ao longo da história, torna o homem indesculpável diante dele. Além disso, ainda há a revelação especial de Deus, que se deu através de Jesus Cristo e das Escrituras Sagradas. 


3- O culto a criatura. No texto áureo desta lição está escrito: "Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!” (Rm 1.25). Por rejeitar a Deus e as suas leis, o ser humano acaba se entregando à própria natureza, corrompida pelo pecado. Desta forma, acaba cultuando a criatura, que ocupa o lugar do criador. A idolatria,  que é a adoração e culto à criatura, prolifera-se de todas as formas e em todas as áreas da vida: na religião, nas ciências e na sociedade em geral. 


Na religião, os seres criados são cultuados como se fossem Deus. Fazem ídolos de barro, madeira, metal, etc. e o adoram como se fossem Deus. Em muitas religiões, adoram-se os anjos, os astros, os animais e a própria natureza. Nas ciências, o sistema intelectual e a racionalidade são colocados acima de Deus. Embora não prestem adoração ou culto à ciência, o fato de considerarem-na acima de Deus,  a transforma em ídolo. Na sociedade em geral, a ascensão e a fama de um artista, atleta, político ou líder eclesiástico torna-se em culto à pessoa, violando o primeiro mandamento que diz: "Não terás outros deuses diante de mim", afrontando, portanto, ao Criador.


REFERÊNCIAS: 


BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: A inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição do Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.15.

Introdução à Lição 4: Jesus — o Pão da Vida

Ev. WELIANO PIRES Na lição passada discorremos sobre a verdadeira adoração, com base no diálogo entre Jesus e a mulher samaritana. Jesus seg...