Ev. WELIANO PIRES
REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA
Na lição passada estudamos o tema: Quando a criatura vale mais que o Criador. Falamos da supervalorização da criação e desvalorização do Criado. A autoexaltação, a autoidolatria, o coração perverso e a escolha pelos prazeres carnais têm colocado a raça humana em inimizade contra Deus. Em muitos casos, até mesmo o ser humano tem sido desvalorizado, em detrimento dos animais, plantas e outras coisas criadas.
No primeiro tópico, falamos sobre o desprezo à verdade. Falamos sobre os termos impiedade e injustiça, usados por Paulo em Romanos 1.18. Estas duas palavras se referem à situação da humanidade sem Deus. Na sequência, falamos sobre a insensatez humana que, mesmo tendo perfeitas condições de conhecer a Deus através das coisas criadas, não glorificam a Deus. Por último falamos do culto à criatura. Mesmo conhecendo a Deus, desprezam os fatos e a realidade, preferindo acreditar em narrativas e praticando a idolatria e a perversão moral.
No segundo tópico, falamos sobre a revolução do pensamento e discorreremos sobre os quatro períodos desta revolução: o Renascentismo, que foi um movimento cultural, intelectual e artístico que surgiu na Itália, entre os séculos XIV e XVII; o Humanismo, que é qualquer filosofia ou sistema de pensamento que parte do homem para buscar um significado para a vida; o Iluminismo, que foi um movimento intelectual e filosófico do século XVIII que enfatizava a razão e defendia a separação entre Igreja e estado; e o pós-modernismo, que teve início após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), no fim do chamado período modernista e permanece até os dias atuais.
No terceiro tópico, abordamos os tipos de autoidolatria, que se caracteriza pela admiração excessiva da própria imagem, chamada de "Narcisismo"; pelos ídolos do coração, onde a pessoa prioriza a reputação pessoal, o prazer, superstições e apego excessivo aos bens materiais; e pela idolatria sexual, que ocorre quando a pessoa é dominada pelos instintos sexuais pervertidos.
LIÇÃO 05: A DESSACRALIZAÇÃO DA VIDA NO VENTRE MATERNO
Nesta lição falaremos sobre a dessacralização da vida no ventre materno e sobre os atentados covardes contra a vida humana, enquanto ainda está no ventre da mãe. É uma continuidade da refutação aos ensinos progressistas, que defendem que o aborto é uma questão de saúde púlica e um direito da mulher. Do ponto vista bíblico, no entanto, a vida começa na concepção e é sagrada, pois pertence a Deus. Usaremos como exemplo de que a vida é sagrada, a concepção sobrenatural de Cristo. Depois falaremos sobre a apologia ideológica da morte e sobre o conceito da sacralidade da vida intrauterina.
No primeiro tópico, falaremos sobre a concepção de Jesus Cristo. Falaremos sobre o episódio do anúncio do nascimento de Jesus, feito pelo Anjo Gabriel a uma virgem de Nazaré, chamada Maria, que estava comprometida com um homem da descendência de Davi, chamado José. Depois falaremos da miraculosa concepção de Jesus, que se deu por Obra e Graça do Espírito Santo, pois Maria, sua mãe, era virgem e não havia se relacionado sexualmente com o seu futuro esposo, José. Por último, falaremos da bênção do nascimento de um ser humano, trazendo como exemplo as gestações miraculosas de Maria e sua prima Isabel, a mãe de João Batista.
No segundo tópico, falaremos sobre a cultura da morte. Inicialmente, falaremos sobre o projeto ideológico que tem o objetivo de mudar o conceito bíblico de vida e aprovar a descriminação do aborto e da eutanásia, e faz apologia ao suicídio e ao controle da natalidade, por meio do aborto. Depois, falaremos sobre o “direito sobre o corpo”, que os adeptos da cultura da morte alegam que a mulher tem. Eles enxergam a criança no ventre da materno, como se fosse apenas um amontoado de células no corpo da mulher, que caberia a ela, o direito de descartá-las ou não. Por último, falaremos da prática do aborto, que é a interrupção do processo de gestação, causando a expulsão do feto do útero da mãe, antes que ele tenha condições de sobreviver fora dele. É um dos assassinatos mais covardes, pois a vítima além de inocente, não tem nenhuma chance de se defender.
No terceiro tópico, falaremos sobre a sacralidade da vida. Quando Deus criou o homem soprou em suas narinas e deu-lhe a vida. Veremos que a vida é inviolável, pois é propriedade de Deus e somente Ele tem o direito de tirá-la (1 Sm 2.6). Falaremos também do começo da vida, que é na concepção. A Bíblia é clara quanto a isso (Sl 139.16; Jr 1.5). A biologia também mostra que a vida começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Por último, falaremos da posição cristã em relação à sacralidade da vida. Para o Cristianismo a vida é sagrada e inviolável desde a sua concepção. Portanto, toda ideologia que atenta contra a vida humana deve ser rejeitada.
REFERÊNCIAS:
BATISTA, Douglas. A Igreja de Cristo e o império do mal: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD. págs. 60-71.
ANDRADE, Claudionor de. As novas Fronteiras da Ética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 70-71
LIMA, Elinaldo Renovato. Ética cristã: Confrontando as questões do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.138-39.
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