SUBSÍDIOS DA REVISTA ENSINADOR CRISTÃO / CPAD
A aula desta semana traz a explicação de um conceito importante dentro da tricotomia humana: o pensamento. O cuidado com os pensamentos trata-se de uma disciplina pouco explorada desde a nossa infância. Aprendemos conhecimentos gerais, somos disciplinados a respeitar regras e ao preparo quanto à vida profissional. No entanto, há pouco aprendizado em relação a lidar com os pensamentos e as emoções. Isso tem resultado em adultos ansiosos, instáveis emocionalmente e com baixa autoestima. A Palavra de Deus destaca a importância de cuidar da mente, não se permitir ser enganado pelas emoções ou pelos pensamentos invasivos que se opõem aos princípios divinos. Por essa razão, o crente deve atentar para a forma como lida com seus pensamentos, não permitindo que o medo controle suas emoções de tal forma que a suas ações sejam comprometidas.
A respeito deste assunto, Leslie Parrot, em sua obra A Batalha Pela Sua Mente (CPAD), discorre que no contexto cristão, a infelicidade em lidar com a batalha na mente é resultado da imaturidade: “Tiago descreve os quatro fatores normalmente presentes nos cristãos que são vítimas da sua própria imaturidade: 1. Na vida de cada cristão imaturo, existe a falta de sabedoria, que é um nível baixo de bom senso. 2. Na vida de cada cristão imaturo há uma fé hesitante, que oscila pelos ventos do desapontamento. Sempre imerso em boatos até os joelhos, o cristão hesitante é sempre ansioso e amedrontado. 3. Na vida de cada cristão imaturo há muita dependência de algum milagre que compense toda a falta de bom senso e toda a fé hesitante. E 4. Na vida de cada cristão imaturo, existe o problema da instabilidade. As pessoas imaturas desistem facilmente, se sentem desencorajadas pela falta de aprovação de outros, e frequentemente vivem duas vidas, uma na igreja e a outra no mundo. A indecisão faz com que o possível cristão seja inútil para Deus, para si mesmo, e certamente para qualquer outra pessoa”. (2010, p.79).
O cristão precisa se habilitar para lidar com a batalha que ocorre no campo mental. Como aconselha o apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios, as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus para destruição das fortalezas (2Co 10.4). Com as armas que Deus nos concede, podemos destruir todo conselho e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus e levar cativo todo entendimento à obediência de Cristo (v.5). Agindo assim, nosso pensamento estará continuamente preenchido com as virtudes que “vêm do Alto” e estaremos preparados para lidar com as intempéries da batalha que ocorre no campo da mente.
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