TEXTO ÁUREO:
“E,
por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus
como para com os homens.” (At 24.16).
VERDADE PRÁTICA:
Diante
da crescente degradação do padrão moral do mundo, o cristão deve apegar-se cada
vez mais à sã doutrina para ter sempre uma boa consciência.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 2.12-16.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
I) Mostrar aos
alunos a origem da consciência humana como um senso moral dado por Deus,
reconhecendo seu papel antes e depois da Queda; 
II) Ensinar que a
consciência atua como um tribunal interior, capaz de acusar ou defender,
incentivando o autoexame constante; 
III) Alertar os
alunos para as falhas e deformações que a consciência pode sofrer quando não é
orientada pela verdade bíblica.
Palavra-chave: CONSCIÊNCIA
A palavra consciência vem do latim conscientia, que significa “conhecimento”, “senso próprio” ou “particular”. Entretanto, não há uma única definição para o termo, pois ele assume diferentes significados conforme a área do conhecimento: Filosofia, Psicologia, Medicina, Sociologia ou Teologia. O vocábulo também é usado em sentido figurado, com diversos significados.
Na
Teologia, que é o foco do nosso estudo, a consciência é uma espécie de sensor
implantado por Deus em nosso interior, que nos permite discernir entre o certo
e o errado. Quando erramos, ela nos acusa; quando acertamos, ela nos defende.
Para alguns teólogos, a consciência é uma faculdade do espírito humano; para
outros, pertence à alma.
Segundo
o teólogo John MacArthur:
“A consciência é um sistema de alerta interno que nos sinaliza quando algo que fizemos é errado. A consciência é para a nossa alma o que os sensores de dor são para o nosso corpo: ela inflige sofrimento, sob a forma de culpa, sempre que violamos o que nossos corações nos dizem ser certo.”
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, falamos sobre a definição da alma, sua natureza, seus atributos e os cuidados que devemos ter com ela para manter um bom relacionamento com Deus. Nesta segunda lição sobre a alma humana, abordaremos a consciência humana como um tribunal interior — uma espécie de lei moral que Deus implantou em nós, que nos acusa, defende e julga.
Todos
os seres humanos, cristãos ou não, possuem dentro de si a consciência. No
entanto, ela foi distorcida pelo pecado e, no caso daqueles que não servem a
Deus, pode se tornar fraca, corrompida ou até cauterizada — isto é, totalmente
insensível ao pecado. Por isso, nossa consciência precisa ser constantemente
orientada pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo, para que
funcione corretamente e nos alerte quando estivermos prestes a cometer erros.
TÓPICOS DA LIÇÃO
I. ANTES E DEPOIS DA QUEDA
No
primeiro tópico, trataremos da consciência antes e depois da Queda.
Inicialmente, abordaremos a primeira manifestação da consciência, que
ocorreu logo após o primeiro casal desobedecer à ordem de Deus no Jardim do
Éden. Em seguida, falaremos sobre o direito natural, uma lei moral
existente em cada ser humano, que o capacita a discernir entre o certo e o
errado. Por fim, analisaremos a lei escrita nos corações, mencionada
pelo apóstolo Paulo em Romanos 2.12-16.
II. O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA
No
segundo tópico, estudaremos o funcionamento da consciência. Veremos que ela
exerce uma tríplice função: acusar, defender e julgar. Depois,
entenderemos que a consciência é implacável, não se deixando enganar por
justificativas humanas para o pecado. Por fim, compreenderemos que a
consciência atua como um tribunal interior, debatendo com nossos
pensamentos e tendo como base a lei moral escrita em nosso coração.
III. A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL
No
terceiro tópico, veremos que a consciência humana é falível.
Primeiramente, analisaremos os defeitos da consciência mencionados na
Bíblia: a consciência cauterizada, fraca e corrompida. Em seguida, refletiremos
sobre o fato de que Deus é o Supremo Juiz, que sonda o mais profundo do
nosso ser, conhece todos os desígnios — até os ocultos — e julga com absoluta
justiça.
Bons estudos!
Ev. WELIANO PIRES
AD-BELÉM
– SÃO CARLOS/SP.
REFERÊNCIAS
MACARTHUR, John. A Vida Segundo Deus: O que a Bíblia ensina sobre a vida cristã. São Paulo: Editora Fiel, 1997.
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