13 agosto 2020

Lição 7 - O Povo de Deus deve Separar-se do Mal


TEXTO ÁUREO:


 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.17).


VERDADE PRÁTICA:


“O mundanismo na Igreja corrompe os bons costumes e extingue a santidade.”


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Esdras 2.59-62; 4.2,3; 6.2-4.


Esdras 2


59 — Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, porém não puderam mostrar a casa de seus pais e sua linhagem, se de Israel eram.

60 — Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinquenta e dois.

61 — E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.

62 — Estes buscaram o seu registro entre os que estavam registrados nas genealogias, mas não se acharam nelas; pelo que por imundos foram rejeitados do sacerdócio.


Esdras 4

2 — Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos mandou vir para aqui.

3 — Porém Zorobabel, e Jesua, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que vós e nós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós, sós, a edificaremos ao SENHOR, Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.


Esdras 6


2 — E em Acmetá, no palácio que está na província de Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial, que dizia assim:

3 — No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito à Casa de Deus em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios, e seus fundamentos serão firmes; a sua altura, de sessenta côvados, e a sua largura, de sessenta côvados,

4 — com três carreiras de grandes pedras e uma carreira de madeira nova; e a despesa se fará da casa do rei.


HINOS SUGERIDOS:  32, 99 e 447 da Harpa Cristã.


INTRODUÇÃO


Na lição passada estudamos:


  • A oração de Neemias e a resposta de Deus.

  • A chegada de Neemias a Jerusalém: o levantamento da situação e a disposição de Neemias para reconstruir os muros.

  • Como os muros de Jerusalém foram levantados: o plano, tática e sabedoria de Neemias.

  • A oposição de Sambalate, o horonita, Tobias, o amonita, e Gesém, o árabe para tentar parar a obra. 

  • A conclusão dos muros de Jerusalém e a sua repercussão: até os inimigos reconheceram.


Nesta lição estudaremos:


  • Deus exige a separação do pecado e do mundo.

  • Apenas os Judeus autênticos puderam retornar do cativeiro.

  • Os Judeus não aceitaram a ajuda dos samaritanos, mesmo eles tentando construir laços de parentesco e dizendo que também serviam a Deus. 

  • Deus exige santidade do seu povo. A lição cita como exemplo o caso do pecado de Acã.

  • Devemos manter uma vida separada do mal (santidade) e vivermos conforme a vontade de Deus, pois, só assim, Deus irá nos abençoar. 


I. SOMENTE OS JUDEUS RETORNARAM A JUDÁ


1. Prova da linhagem israelita.


Foi exigido dos Judeus que voltaram do  cativeiro, a prova de sua linhagem. Na primeira triagem foram excluídas 652 pessoas, inclusive alguns filhos de sacerdotes, cujos nomes não constavam nos registros das genealogias. (Ed 2.59-62).Os judeus mestiços, nascidos de casamentos mistos, durante o cativeiro em Babilônia, não fariam parte do grupo de judeus que retornaram a Judá.


2. Deus não aceita mistura do seu povo com o povo do mundo.


Quando os israelitas, libertados pela mão do Senhor, se preparavam para ir a Canaã, um grande povo de “mistura”, não israelita, queria acompanhá-los. Foi exatamente essa gente que durante o trajeto pelo deserto foi fonte inspiradora de murmuração (Nm 11.4).


3. A mistura com os ímpios sempre traz prejuízos. 


Deus sabe que a mistura do seu povo com os ímpios, traz enormes prejuízos e até a destruição deles. Por isso, sempre tanto Israel quanto a Igreja de se misturar com outro povo. 


II. OS JUDEUS NÃO ACEITARAM A AJUDA DOS SAMARITANOS


Esdras e Neemias nos apresentam o significado teológico da restauração da comunidade judaica, pós cativeiro (Ed 2.1-70; 8.1-14; Ne 7.5-65). Esdras apresenta as extensas genealogias, com o propósito de legitimar os que que voltaram do cativeiro, estabelecendo a sua ligação com a descendência de Abraão. 

Neemias, por sua vez, deu ênfase promessa do Senhor dada a Moisés, de que se o povo pecasse e fosse para  o cativeiro, o Senhor os ajuntaria de novo e traria de volta à sua terra. (Dt 30.2-4) 


1. Quem eram os samaritanos? Os samaritanos eram uma mistura de gente, na sua maioria de origem pagã, que passaram a habitar em Israel, por ordem do Rei da Assíria, quando as dez tribos do Norte foram levadas cativas para a Assíria. Depois, o rei da Assíria enviou-lhes um sacerdote dos israelitas para ensinar a esse povo o temor do Deus de Israel. Mas, o próprio sacerdote era falso, pois, não era da linhagem de Aarão. Os samaritanos temiam o Senhor, mas também serviam a seus deuses (2Rs 17.33).


2. Os samaritanos ofereceram cooperação aos judeus. Os samaritanos se ofereceram para ajudar os Judeus (Ed 4.1), mas, estes recusaram a ajuda. (Ed 4.1-3; Ne 6.2,3). Esta recusa é bíblica. A Bíblia manda nos afastarmos dos que não tem a sã doutrina (1Tm 6.3-5: Tt 3.10; 2Jo 10,11); dos que tem uma vida irregular (2Pe 3.17) e dos que causam divisões (Rm 16.17,18; 2Pe 2.10,13,18; Jd 12,18,19).


3. Os samaritanos procuraram aparentar-se com os judeus. [jugo desigual]. Os samaritanos casaram com as filhas dos judeus, e deram filhas aos judeus em casamento. (Ed 9.1,2).

(Este será o tema da lição 12)


4. Os samaritanos tornaram-se inimigos dos judeus:


a. Os samaritanos invejaram os judeus. 

b. Os samaritanos queriam obter prestígio, com a associação aos judeus. 

c. Quando os judeus recusaram a aproximação, passaram a ser odiados.


III. DEUS EXIGE SANTIDADE DO SEU POVO


Em toda a história do povo de Deus, observa-se que Ele, para manifestar-se no meio do seu povo, exige plena santidade. Deus espera que seu povo esteja sempre em comunhão com Ele, vivendo separado do mal.

1. Retornando do cativeiro. Israel separou-se do mal (2Co 6.17; 7.1) e, por isso, conseguiram concluir a construção do Templo. 

2. Quando Josué se preparou para passar o Jordão, disse ao povo para se santificarem (Js 3.5). Deus colocou a santidade como condição para fazer maravilhas.

3. O anjo do Senhor visita o acampamento israelita. Josué recebeu a visita de um anjo, que lhe disse: “Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo!” (Js 5.13-15).

4. Israel é derrotado pela pequena cidade de Ai. Após a derrota, Josué prostrou-se com o rosto em terra e perguntou a Deus, a razão daquela derrota. A resposta de Deus é que havia pecado escondido no meio do povo. Somente após a descoberta do pecado é que a vitória veio.

Deus exige santificação de seu povo para poder operar no meio dele.


IV. DEVEMOS MANTER UMA VIDA DE SEPARAÇÃO DO MAL


1. Os judeus mantiveram-se separados dos samaritanos. Se os judeus tivessem aberto a porta para uma união com os samaritanos, teria se misturado aos seus cultos e à idolatria. Deus não aceita cultos mistos.


2. Exemplos de servos de Deus que duvidaram se valia a pena manter a linha de separação do mal:


  • Asafe (Sl 73)

  • Os Judeus nos dias de Malaquias. (Ml 3.15)


3. Devemos viver conforme a vontade do Senhor. A vontade de Deus para conosco é a vossa santificação” (1Ts 4.3). 


4. Bênçãos acompanham os que vivem conforme a vontade de Deus. Os que vivem de acordo com a vontade de Deus tem vitória contra o diabo, tem crescimento espiritual, o Espírito Santo opera sobre eles e, sobretudo, estão preparados para a Vinda do Senhor!


CONCLUSÃO


Deus é absolutamente santo e, por isso, não aceita a mistura com o pecado. Desde o princípio, Deus sempre exigiu que os seus fossem separados. Deus ordenou que Abrão saísse da sua terra e do meio dos seus parentes, para ir a uma terra, que Ele iria lhe mostrar. 

Deus tirou Israel do Egito e falou para destruírem as nações idólatras e não se misturarem com elas. Em várias ocasiões, Deus repreendeu Israel e os seus reis, por fazerem alianças com ímpios. 

Hoje, na Nova Aliança, a exigência continua. Devemos amar as pessoas e evangelizá-las. Mas, não podemos nos misturar com o mundo, participar das festas profanas e cultos aos ídolos. "...Sem a santificação, no ninguém verá o Senhor". (Hb. 12.14b).

Notas:

  • Revista Lições Bíblicas /CPAD

  • Bíblia Sagrada

(Pb. Weliano Pires)




11 agosto 2020

Para entender a idolatria


Em uma cidade do interior, havia um senhor que estava muito enfermo e cria que Deus iria curá-lo.

Certo dia, um amigo foi visitá-lo e ao ver que ele estava doente, disse: 

- Chegou uma "santa" na cidade e, se eu fosse você, iria até lá e tocaria nela para receber uma graça ou quem sabe, a cura.

Ele respondeu:

- Eu não vou, pois, não creio niss
o. Somente o Deus verdadeiro, que fez o céus e a terra, pode me curar!

Alguns dias se passaram e, novamente, fizeram-lhe o convite para que fosse até a tal "santa", que certamente seria curado.

Mas, desta vez resolveu fazer o seguinte: disse que iria, porém, antes teria que pegar o seu cachorro e amarrá-lo na varanda de sua casa, para cuidar dela até que ele voltasse.

Então, ele foi e em seguida voltou com um enorme cachorro feito de gesso, que enfeitava o seu jardim e fez como havia dito.

Surpreso, o amigo lhe disse: 

- Não estou entendendo! Como esse cachorro pode cuidar da sua casa, sendo de gesso?

E ele respondeu: 

- Pois é, da mesma forma eu te pergunto como algo feito de barro pelas mãos dos homens poderá me curar?

E aquele homem ficou sem saber o que dizer e foi embora, mas, certamente com uma nova convicção a respeito da grande verdade descrita na Palavra de Deus, a de que existe só um mediador entre Deus e os homens e este é Jesus.


(Do site da Rádio Marumby de Curitiba)

10 agosto 2020

Jesus está voltando!!!

 

"Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."  (Apocalipse 3.11-13).

O livro do Apocalipse (grego ‘Apocalipsis’ que significa revelação) foi escrito pelo apóstolo João, por volta do ano 90 d.C, durante o governo do imperador Domiciano, quando o apóstolo foi exilado na Ilha de Patmos.

Inicialmente, João descreve que viu Jesus glorificado (vs.9-20). Nesta visão, o Senhor lhe ordenou que escrevesse cartas às sete Igrejas da Ásia Menor, que fica na atual região da ocidental da Turquia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.

A Igreja de Filadélfia, descrita no texto que lemos, era uma Igreja fiel, que vivia em uma pequena cidade, que se tornara o centro da  cultura grega, famosa pelos seus vinhedos e sujeita a terremotos. Assim como Esmirna, a Igreja de Filadélfia não recebeu nenhuma crítica do Senhor Jesus, só elogios, instrução e promessas.

1. A bem aventurada esperança da Igreja: A vinda de Jesus

Nos versículos 11-13, o Senhor Jesus faz uma promessa e dá instruções àquela Igreja sofrida e perseguida: é a sua gloriosa vinda. A Igreja do Senhor é peregrina e forasteira neste mundo. A nossa grande esperança é a volta de Jesus, para estarmos para sempre com Ele.

2. A Vinda do Senhor está próxima. (v.11a). “...Venho sem demora”. 

a) Os sinais mostram que Cristo já vem: Terremotos, fomes, pestes, guerras e apostasia.

b) Devemos viver como se Cristo fosse voltar agora.

c) A proximidade da Vinda de Jesus é um consolo para os fiéis e um alerta para quem não está firme.

3. A nossa salvação condicionada à nossa perseverança. (v.11b). “Guarda o que tens...”.

A maior das virtudes é a perseverança. tudo o que eu fizer só terá valor se eu perseverar nisso. Se eu for fiel a Deus por 20 anos e me desviar no 21º ano, tudo será perdido. Portanto, “guarda o que tens.”

4. É possível alguém tomar a nossa salvação. (v.11c). “Para que ninguém tome a tua coroa”.

Ao contrário do que pensam os calvinistas, que dizem que não é possível perder a salvação, a Bíblia mostra vários textos alertando-nos para vigiar, porque há esta possibilidade (1 Pe 5.8; Hb 6.4-6).

5. O Céu está prometido para quem vencer. (v.12).

a) Em todas as cartas há uma promessa para quem vencer.

b) O Reino do Céu é tomado à força ou por esforço. (Mt 11.12)

c) A vitamina do crente é a Bíblia e a oração. Vamos nos fortalecer no Senhor e na força do seu poder. (Ef 6.10).

As profecias e os sinais preditos nas Escrituras nos mostram que Jesus está voltando. É preciso, mais do que nunca, estar preparado para a vinda do Senhor, ou para a nossa partida. Não sabemos o dia nem a hora em que Ele há de vir. Também não sabemos o dia da nossa partida, pois, a morte não escolhe idade, classe social, etnia, situação econômica, etc. A qualquer momento, qualquer um de nós pode partir para a eternidade. Portanto, precisamos estar preparados.

Ora vem Senhor Jesus!


06 agosto 2020

LIÇÃO 6: NEEMIAS RECONSTRÓI OS MUROS DE JERUSALÉM

Lições Bíblicas CPAD - Lição 6 - 3º Trimestre de 2020

Créditos da foto: Revista Lições Bíblicas /CPAD


Data: 09 de Agosto de 2020


TEXTO ÁUREO

“Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou destruição, nos teus termos; mas aos teus muros chamarás salvação, e às tuas portas, louvor” (Is 60.18).


VERDADE PRÁTICA

"Somente despertados, podemos vencer qualquer obstáculo para realizarmos a obra de Deus."


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Neemias 1.1-4; 2.1-9.


HINOS SUGERIDOS: 77, 434 e 440 da Harpa Cristã.


OBJETIVO GERAL:

  • Mostrar que foi Deus quem despertou em Neemias o desejo de restaurar os muros de Jerusalém.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

I. Mostrar como Deus respondeu às orações de Neemias;

II. Saber como foi a ida e a chegada de Neemias a Jerusalém;

III. Explicar como Neemias iniciou a reconstrução dos muros;

IV. Compreender que o levantamento dos muros provocou grande oposição;

V. Apontar como foi a inauguração solene dos muros;

VI. Conscientizar a respeito dos ensinos que a construção dos muros traz.


INTRODUÇÃO


Na lição passada estudamos: 

  • Deus levantou os profetas Ageu e Zacarias, para falar com Zorobabel, com Josué e com o povo.

  • Os aspectos das mensagens proféticas dos profetas Ageu e Zacarias em relação ao restabelecimento do Templo e o seu futuro.

  • Manifestações proféticas no Antigo e no Novo Testamento.

  • A diferença entre o ministério profético no Antigo e no Novo Testamento.

  • O Dom de profecia.

Nesta lição estudaremos:


  • A oração de Neemias e a resposta de Deus.

  • A chegada de Neemias a Jerusalém: o levantamento da situação e a disposição de Neemias para reconstruir os muros.

  • Como os muros de Jerusalém foram levantados: o plano, tática e sabedoria de Neemias.

  • A oposição de Sambalate, o horonita, Tobias, o amonita, e Gesém, o árabe para tentar parar a obra. 

  • A conclusão dos muros de Jerusalém e a sua repercussão: até os inimigos reconheceram.

I. DEUS RESPONDE ÀS ORAÇÕES DE NEEMIAS


1. Quem era Neemias? 

  • O nome Neemias significa: “confortado por Deus”. 

  • Filho de Hacalias, irmão de Hanani (Ne 1.1-2)

  • Provavelmente pertencia à Tribo de Judá; seus ancestrais residiam em Jerusalém antes de seu serviço na Pérsia (Ne 2.3). 

  • Era copeiro do Rei da Pérsia e trabalhava no Palácio, em Susã.

  • Era um homem de grande confiança (Ne 1.11), trabalhava sempre com alegria (Ne 2.1); e tinha a afeição e confiança do rei (Ne 2.4,8). 

2. Deus envia emissário a Neemias. Deus enviou de Jerusalém, Hanani, irmão de Neemias, que lhe informou da situação do seu povo que era de grande miséria. 

3. Neemias, angustiado, jejua e ora. Ouvindo este relato triste, Neemias angustiou-se e foi orar e jejuar. Ele começou a orar em quisleu (novembro-dezembro) e a resposta só veio em Nisã (março-abril).

4. Deus responde às orações de Neemias. Em resposta à oração de Neemias, Deus tocou no coração do rei, para que lhe perguntasse o que ele tinha, pois, estava triste. Neemias orou a Deus antes de responder. O rei, então, perguntou o que poderia fazer por ele e Neemias lhe pediu permissão para reedificar os muros.

5. Deus despertou o rei a atender o pedido de Neemias. De novo, Deus despertou o rei e este enviou uma carta por Neemias, dirigidas aos governadores da região, não somente autorizando a construção dos muros, mas também, providenciando o material necessário.


A oração de Neemias nos ensina que: 

  • Mesmo quando não vemos, Deus está trabalhando. Neemias estava no Palácio, a quilômetros de distância de Jerusalém. Mas, Deus lhe mandou o emissário, para falar da situação de Jerusalém.

  • Quando a situação estiver precária e não pudermos fazer nada, a saída é buscar a Deus em oração.

  • Deus responde as nossas orações e faz aquilo que não podemos fazer.

II. NEEMIAS CHEGA A JERUSALÉM (Ne 2.7-11)


1. Neemias faz levantamento da real situação dos muros. Neemias tinha a bênção de Deus e a permissão do rei. Mesmo assim, ele foi a Jerusalém, discretamente, com poucas pessoas e de noite.

2. Neemias declara sua intenção de reedificar os muros. Chegando em Jerusalém, Neemias fez um levantamento geral da situação e do que precisaria ser feito. Depois, demonstrou a sua disposição em reconstruir os muros. 


Com Neemias aprendemos que:

  • Ao iniciar algo para Deus, devemos manter sigilo, falando somente para as pessoas envolvidas.

  • Em toda obra que formos fazer é preciso planejamento. Quem não sabe onde quer chegar, não chega a lugar nenhum.

  • Não adianta apenas orar, planejar e ficar na zona de conforto no palácio. Neemias se dispôs a fazer a obra e fez.


III. NEEMIAS INICIA O LEVANTAMENTO DOS MUROS

1. O plano de Neemias. Neemias dividiu a construção em várias partes e cada uma delas tinha uma porta. Cada equipe era responsável por edificar o muro em sua área. Ao mesmo tempo, outra equipe ficou responsável por trazer material e recolher o entulho.

2. A tática de Neemias. Neemias tinha um plano que aproveitava todos os que quisessem trabalhar, designando a cada um a sua função. Esta estratégia deve ser seguida pelas Igrejas na obra de Evangelização.

3. A união dos judeus ficou ameaçada. Apesar deste plano fantástico e organizado, surgiu um problema entre pobres e ricos, que ameaçava a união do grupo de trabalho. Entretanto, Deus deu sabedoria a Neemias para resolver o problema imediatamente.


A reconstrução dos muros por Neemias nos ensina: 

  • Em tudo que formos fazer, mesmo estando na direção de Deus, precisamos de planejamento. Planejar é desenvolver uma ponte entre você e o resultado que você deseja alcançar.  

  • Em todos os trabalhos que fazemos em equipe, deve haver liderança e distribuição estratégica de tarefas, de acordo com a vontade, disposição e capacidade de cada um. Se todos fizerem a mesma coisa, haverá acúmulo de pessoas em um lugar e ficarão muitas coisas sem fazer. 

  • É preciso parar para resolver alguns problemas e imprevistos que surgem, para que eles não cresçam e comprometam o trabalho. 

IV. O LEVANTAMENTO DOS MUROS PROVOCOU GRANDE OPOSIÇÃO

1. Sambalate, Tobias e Gesém indignaram-se grandemente e usaram várias estratégias para fazerem parar a obra. À semelhança de Zorobabel, Neemias também enfrentou grande oposição de estrangeiros, que tentaram parar a obra de várias formas. Porém, ao contrário de Zorobabel, Neemias não se deixou intimidar e venceu os obstáculos. Este será o assunto da lição 9.

2. O muro foi concluído (Ne 6.15,16). Finalmente, o muros foram concluído e houve grande repercussão. Até os inimigos tiveram que reconhecer o êxito da obra e que Deus foi o responsável por ela. 


A oposição de Sambalate, Tobias e Gesém nos ensina:

  • Sempre que estivermos fazendo algo para Deus, enfrentaremos oposição, pois, o inimigo não quer que a obra seja feita. “E na verdade todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições.” (2 Tm 3.12).

  • Devemos vigiar e agir com sabedoria. Mas, não podemos para a obra, por causa de ameaças dos inimigos da obra de Deus. “...Quem for covarde e medroso, volte! (Jz 7.3)

  • Não se preocupe com oposições e críticas e não espere reconhecimento. Quando a vitória chegar, até os inimigos saberão que Deus estava com você.


V. O MURO FOI SOLENEMENTE INAUGURADO

1. Foram convocados todos os levitas para a inauguração. (Ne 12.27). Com muita alegria, houve purificação dos sacerdotes, levitas e do povo em geral. 

2. O ato de dedicação incluiu duas procissões ao longo dos muros. A alegria tomou conta de Jerusalém e como foi no lançamento dos alicerces do Templo, de longe foram ouvidas as vozes de júbilo e louvor. 


A inauguração dos muros nos ensina:

  • Antes da festa vem a santificação, pois, Deus não recebe louvores de pessoas que não tem vida de santidade. 

  • Quando fazemos algo na direção de Deus e com santificação, o Espírito Santo nos enche de alegria. Esta alegria invade todo o nosso ser. O mundo não conhece esta alegria indizível. 


CONCLUSÃO


Aprendemos nesta lição que em momentos difíceis e de tristeza, quando não sabemos o que fazer, devemos orar e buscar ao Senhor de todo o nosso coração. Deus ouve a nossa oração e faz aquilo que não podemos fazer. Ele nos concede estratégias para fazer a sua obra e vencer as oposições e obstáculos. 


Esboço elaborado pelo Pb. Weliano Pires

Assembléia de Deus, Ministério do Belém  - SÃO CARLOS - SP


NOTAS E REFERÊNCIAS:

REVISTA LIÇÕES BÍBLICAS/CPAD

COMENTÁRIOS DO PORTAL DA ESCOLA DOMINICAL.

BÍBLIA SAGRADA


04 agosto 2020

O pedreiro petista do "Velho Chico"

Ele cobrou 3000 reais pra fazer um serviço em 3 meses. Já paguei 9000, se passaram 10 meses e ainda não ficou pronto, olha que ainda veio outro pra consertar um monte de erro desse primeiro.


A transposição do São Francisco era pra levar 3 anos por 3,4 bilhões. Até 2017 já eram quase 10 bilhões. O Exército precisou corrigir falhas, consertar trechos e agilizar a obra. Depois que o PT saiu foram gastos mais 2 bilhões e concluíram.


Bem, se alguém quiser esse meu pedreiro para petista é satisfação garantida. Não tem do que reclamar!


Vai gastar quatro vezes mais tempo, quatro vezes mais dinheiro, vai precisar de outro pedreiro para corrigir as gambiarras e ainda vai levar o crédito do serviço.


(Lorenzo Petillo)

03 agosto 2020

COMPROMISSO COM A PALAVRA DA VERDADE


Pr Altair Germano

Se a Bíblia diz que homossexualismo, adultério e práticas sexuais fora do casamento são pecados, por qual razão, na condição de pregador e ensinador da Palavra eu diria o contrário ou me omitiria diante de qualquer tipo de pressão cultural e social?

Se a Bíblia reprova a consulta aos mortos, a crença na reencarnação, o culto aos demônios, a feitiçaria, a idolatria e a hipocrisia religiosa, como posso me silenciar deixando de alertar e confrontar os que tais coisas praticam?

Se a Bíblia diz que somente a fé em Jesus salva o homem da condenação eterna, como posso apresentar outras alternativas?

Se a Bíblia condena a corrupção política, o roubo, a exploração econômica e a injustiça social, como fechar os olhos e não denunciar tais pecados?

Não tenho medo de ser tachado de intolerante pelos homens, de ser injuriado ou perseguido. Tenho, é receio de ser considerado por meu Senhor um ministro infiel para com a sua Palavra.

Dessa forma, quando as ditas "minorias" gritarem contra a verdade das Escrituras, eu gritarei mais alto proclamando-a, com o coração repleto de compaixão pelos perdidos pecadores, e cheio de zelo de pela Santa Palavra de Deus. 


"Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês. Tratarão assim vocês por causa do meu nome, pois não conhecem aquele que me enviou." (João 15:18-21, NVI).

A segurança de quem confia em Deus

Deus é nosso refúgio e fortaleza

Está sempre pronto a nos socorrer.

Não nos assusta, a correnteza

Dos mares e a terra a tremer


Em meio à turbulência

Que as maremotos causam

Se ondas subirem com violência

As águas de Deus nos alegram. 


Não seremos destruídos.

Pois Deus conosco está

Podem surgir ferozes inimigos

O Deus de Jacó nos protegerá


O Senhor está conosco!

Deus é a nossa segurança. 

Não tememos emboscos

Pois, nEle temos confiança.


O nosso Deus vence batalhas

Nos lugares mais hostis da terra

Derruba as barreiras e muralhas

Destrói as armas e vence a guerra.


Por isso, Ele nos manda sossegar!

Porque Ele é Deus e será exaltado;

Quando aos inimigos derrotar.

O Deus de Jacó está ao nosso lado!


(Weliano Pires)


A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. (Mateus 28.19,20)


INTRODUÇÃO

Por que há tantos crentes imaturos e meninos espirituais, que desconhecem o básico das Doutrinas bíblicas? Por que as seitas crescem tanto e cooptam adeptos, inclusive, nas Igrejas evangélicas? 
Não basta a pessoa levantar a mão em um congresso ou em um domingo à noite, para afirmarmos que ‘ganhamos alguém para Cristo’. Segundo o saudoso evangelista americano, Billy Graham, a decisão de seguir a Cristo representa apenas 5% da conversão. Muitos dos que se decidem por Cristo, não permanecem, por ‘falta de raiz’, ou seja, por falta de educação cristã.

1. DEFINIÇÃO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ. 
A palavra educação vem do latim ‘ducare’, que significa ‘guiar’ ‘conduzir’, mais o prefixo ‘e’ que significa ‘para fora’. Portanto, educação é a atividade de conduzir para fora. Educação cristã, por conseguinte, é um conjunto de atividades, que conduz as pessoas para fora do reino das trevas, ensina e capacita a viverem de acordo com os princípios de Jesus Cristo. É ensinar as pessoas dentro de uma cosmovisão cristã.

2. O PAPEL DO EDUCADOR CRISTÃO
O novo convertido chega à Igreja, sem conhecer absolutamente nada, ou com conhecimentos distorcidos sobre Deus, a Bíblia, a Vida eterna,etc. Muitos levantam as mão em um culto, motivados pela emoção, ou porque gostaram do culto e da companhia dos crentes. Há até aqueles que fazem isso, por estarem interessados em algum jovem da Igreja.Mas, isso não faz destas pessoas um cristão verdadeiro. 
Cabe ao educador cristão, seja ele pastor, professor da Escola Dominical, ou líder de um departamento, ensinar-lhes os fundamentos da nossa fé e acompanhar passo a passo, o seu desenvolvimento espiritual, como os pais fazem com uma criança, após o nascimento.

3. A EDUCAÇÃO CRISTÃ E O CRESCIMENTO DA IGREJA LOCAL.
Muitas Igrejas não crescem, ou pelo menos não crescem de forma saudável. Crescem apenas em número de adeptos, mas, não em número de cristãos verdadeiros. A educação cristã pode proporcionar tanto um crescimento quantitativo, quanto qualitativo da Igreja, através das seguintes fases: 

a) Discipulado. Ensino bíblico, em linguagem simples e compreensível aos novos crentes;
b) Escola Bíblica Dominical. Ensino bíblico sistemático semanal, para todas as faixas etárias.
c) Seminários, palestras e Escolas Bíblicas para obreiros. Ensino bíblico e reciclagem periódica de conhecimento para os obreiros da Igreja. 
d) Educação teológica acadêmica. Ensino teológico sistemático e mais aprofundado, com o objetivo de formar professores, pensadores e pesquisadores na área da teologia. 

4. A EDUCAÇÃO CRISTÃ E A OBRA MISSIONÁRIA.
Jesus, antes de subir ao Céu, ordenou aos discípulos que “ensinassem todas as nações”. Portanto, a Igreja deve implantar a educação cristã também, voltada para a obra missionária, preparando e enviando vocacionados ao campo missionário. A CGADB, Convenção Geral  das Assembléias de Deus no Brasil) tem um órgão chamado SENAMI (Secretaria Nacional de Missões) que cuida desta área. Tem também a EMAD (Escola de Missões das Assembléias de Deus) que forma missionários. Se alguém sente a chamada para a missão, precisa passar por um curso de missões e se preparar para ir ao campo, principalmente em se tratando de missões transculturais. Há muitas barreiras a serem superadas, como a separação dos familiares, o novo idioma, as perseguições, a nova cultura, etc.

5. PREPARANDO NOVOS EDUCADORES CRISTÃOS. 
O tempo passa depressa e a Igreja cresce. Obreiros são jubilados, passam para a eternidade, mudam para outros campos de trabalho, outros desanimam, etc. Por isso, há a constante necessidade de se preparar novos educadores cristãos para substituí-los e dar continuidade ao trabalho.Com a educação cristã não é diferente. Precisamos preparar novos educadores, para ensinar aos crentes as Doutrinas do Cristianismo. Mas, o que fazer para preparar novos ensinadores?

a) Orar para que o Senhor chame novos ensinadores. Um educador cristão não é um simples profissional da educação. Precisa ser vocacionado por Deus.
b) Observando na Igreja quem tem esta chamada de Deus.
c) Investindo financeiramente na na Educação cristã.
d) Organizando  Seminários, palestras, Escolas bíblicas para obreiros, etc. 

CONCLUSÃO

Você conhece as doutrinas fundamentais da Bíblia? Sente-se capaz de ensinar aos outros as verdades bíblicas? Precisamos, urgentemente, nos preparar para cumprir o IDE de Jesus. A educação cristã precisa ser uma realidade em nossas Igrejas. Não podemos mais aceitar que a Escola Dominical, os cultos de ensino e as escolas teológicas sejam desprezadas em nossas Igrejas, ou relegadas a segundo plano. Para os congressos, que exaltam os egos dos crentes, gasta-se verdadeiras fortunas. Entretanto, para um CAPED [Curso de aperfeiçoamento de professores da Escola Dominical], Seminários de Escola Dominical ou curso preparatório para obreiros, ‘não se pode gastar nada’. Quem quiser participar, tem que arcar com os custos. O Ministério de Jesus, em sua maior parte, era voltado para o ensino. 

Weliano Pires

30 julho 2020

“O comunismo destruiu o meu país, não deixem que destrua o seu”

(Do site guiame.com.br)

“Por favor, entenda o que aconteceu em nosso país, veja o que aconteceu com nossos pais e o que está acontecendo com a América hoje.”

Durante um evento de mesa redonda com o presidente Donald Trump na Flórida, na última sexta-feira (10), o empresário cubano Maximo Alvarez alertou os americanos sobre os perigos do comunismo e do socialismo, que destruiu o seu país e alertou os americanos (sobretudo os jovens) para não se tornarem “idiotas úteis”, dominados por essa ideologia. Na opinião do empresário, essa poderia ser a repetição da história que vivenciou em Cuba quando criança:

“Nós sempre falamos sobre socialismo. Socialismo é nada mais que comunismo durante o Halloween. Não há algo como socialismo. A América tem sido sempre o país mais socialista do mundo. Nós somos definitivamente os mais generosos”, afirmou ele.

Alvarez é o fundador, proprietário e presidente da ‘Sunshine Gasoline Distributors’. Ele migrou para os Estados Unidos ainda aos 13 anos de idade, com seu pai.

“Quase 60 anos depois, estou sentado ao lado do presidente dos Estados Unidos, conversando sobre o sonho americano”, disse ele sobre sua improvável história.

Ele então falou sobre suas experiências quando criança em Cuba, comparando a ascensão do comunismo naquele país, liderada por Fidel Castro, à situação atual dos Estados Unidos:

“O que está acontecendo em nosso quintal hoje, experimentei aos 11 anos de idade. Lembro-me vividamente de todas as promessas que um cara chamado Castro fez e como 99% das pessoas as engoliram como uma pílula. Demorou muitos anos. Mais tarde, depois de ler o material de alguém chamado Saul Alinsky, percebi que todas essas pessoas eram apenas idiotas úteis”, acrescentou.

Alinsky era um ativista de esquerda nos Estados Unidos, famoso por seu livro “Rules for Radicals” (“Regras para Radicais”), que explicava como administrar com sucesso um movimento “revolucionário”.

“Lembro-me de todas as promessas que ouvimos hoje: sobre educação gratuita e assistência médica gratuita e a terra livre”, contou ele. “Não havia liberdade alguma, mas, ele nunca assumiu isso até depois de estar no poder e se livrar de toda a polícia e se livrar de todos os militares. Ele destruiu todos aqueles que o ajudaram, Igreja Católica, o povo”.

Alvarez mencionou que Castro, o líder do movimento comunista em Cuba que governou o país como ditador comunista por muitas décadas, foi perguntado uma vez se ele realmente era comunista.

“Ele ficou louco”, contou Alvarez. Castro alegou ser um católico, educado pelos jesuítas, que foi até apoiado por alguns padres.

Alvarez elogiou o presidente Trump, que estava presente no evento, por ter entrado na arena política há cinco anos.

“Ele poderia estar apenas se divertindo em um de seus belos campos de golfe agora, mas ainda assim desistiu de aproveitar o fruto de seu trabalho para fazer isso”, disse Alvarez.

“Eu pensei que você estava um pouco louco, considerando o sacrifício que estava prestes a fazer”, disse o empresário ao presidente sobre seus pensamentos durante a temporada de eleições de 2016, “mas previ que o elegeríamos em novembro e eu iria vê-lo na Casa Branca em janeiro. Muito obrigado!”

Ensinamentos

“Nunca me esqueço do meu pai, que só estudou até a sexta série, mas acho que ele foi o maior filósofo que eu já conheci”, disse Alvarez. “Ele costumava nos contar sobre como teve sorte, porque conseguiu sair da Espanha para Cuba e depois fugiu de Cuba para os Estados Unidos”.

“E ele me viu completar os estudos na faculdade, e esse foi o maior prêmio que ele já teve, e disse: Não perca este lugar, porque você nunca será tão sortudo quanto eu, porque se você perder este lugar, você não tem para onde ir”, acrescentou. “Então, com isso, lembre-se disso e, pessoal, expliquem isso aos nossos jovens que estão por aí: não sejam idiotas úteis”.

“Por favor, entenda o que aconteceu em nosso país, veja o que aconteceu com nossos pais e o que está acontecendo com a América hoje”, implorou Alvarez.

Sementes do comunismo nos EUA

Os distúrbios gerados pelo movimento ‘Black Lives Matter’ estão ligados ao ativismo de extrema esquerda. Patrisse Khan-Cullors, uma das três fundadoras do movimento ‘Black Lives Matter Global Network Foundation’, admitiu publicamente que ela e sua colega fundadora Alicia Garza, uma homossexual confessa, “são organizadoras treinadas”.

“Somos marxistas treinadas. Nós somos super versadas ​​em tipos de teorias ideológicas. E acho que o que realmente tentamos fazer é construir um movimento que possa ser utilizado por muitos, muitos negros”, explicou ela.

Fonte: https://guiame.com.br


29 julho 2020

Aprenda a identificar um teólogo liberal

Por Alex Esteves* 

O liberalismo teológico é uma ameaça real, não um tema de interesse exclusivamente acadêmico. Minha esposa começara a ler uma obra sobre vocação, baseada no livro de Jonas. Num primeiro momento, considerou interessante a abordagem, além de reconhecer que o autor escreve bem e demonstra erudição teológica, até deparar com a afirmação de que a história de Jonas seria uma parábola, com uma nota de rodapé ressalvando que isso não importa. 

Com razão, ela ficou preocupada, porque o próprio Jesus atestou a historicidade de Jonas, aquele que ficou três dias e três noites no ventre do peixe.

O autor em questão é Eugene H. Peterson, e o livro é “À sombra da planta imprevisível”, editado no Brasil pela United Press. Ele é também o autor da paráfrase bíblica “A Mensagem”, publicado entre nós pela Editora Vida.

Depois de uma pesquisa na internet, minha esposa descobriu que o pastor Peterson já disse, numa entrevista, que concordaria em celebrar um casamento entre pessoas do mesmo sexo – afirmação da qual se retrataria.

Embora eu não tenha encontrado, ainda, da parte de teólogos renomados, declarações contundentes de que Eugene Peterson seja um teólogo liberal, ele já se posicionou favoravelmente ao livro “O amor vence” (editado no Brasil pela Sextante), no qual Rob Bell advoga ideias universalistas, com a consequente descrença na existência do inferno como destino eterno.

Para Peterson, Bell pode estar errado, mas a discussão é válida… Seja como for, o questionamento da historicidade de Jonas, a declaração de que celebraria um casamento gay e a posição favorável a um livro universalista, vistos em conjunto, constituem indícios (não desprezíveis) de liberalismo teológico, o que enseja uma justificada preocupação.

Outro livro que minha esposa leu parcialmente foi Albert Camus e o teólogo, publicado no Brasil pela editora Carrenho – sim, temos uma biblioteca um tanto diversificada… O teólogo do título era o liberal Howard Mumma, que teve a chance de estabelecer uma amizade com o intelectual e cético franco-argelino Albert Camus, uma pessoa muito inteligente e cheia de perguntas.

No entanto, como o pastor Mumma era tão descrente quanto Camus em diversas questões – para ele, por exemplo, Adão e Eva não existiram… – não poderia haver progresso quanto à fé.

Não é por acaso que um teólogo que chama Jonas de parábola concorda com o casamento gay ou defende a validade da discussão sobre a inexistência do inferno. Semelhantemente, não deve ser raro um pastor liberal tentar seduzir um intelectual ateu com palavras inteligentes e sofisticadas, mas infrutíferas para a salvação.

Felizmente, desde criança minha esposa foi bem orientada na palavra de Deus, e sabe identificar liberais, mas nem todo mundo sabe.

Pastores e teólogos liberais dão sinais evidentes, que precisam ser percebidos pelo cristão que se pretende ortodoxo.

De modo geral, eles têm dificuldade com o sobrenatural, chamando de “mito” ou “lenda” o registro de acontecimentos milagrosos ou extraordinários, e classificando como “parábolas” ou “alegorias” as narrativas que não conseguem explicar (existem parábolas e alegorias na Bíblia, em meio a um conjunto variado de gêneros literários e figuras de linguagem, mas a própria Escritura indica com clareza as narrativas que devem ser lidas como históricas, devendo-se primar por esse critério, e não pela avaliação subjetiva e arbitrária levada a cabo por certos teólogos).

Como existem diferentes matizes dentro do liberalismo, nem sempre se acharão num liberal todos os indícios correspondentes a essa perspectiva teológica, mas, uma vez diagnosticado, o liberalismo pode ser debitado, sem favor, à conta da incredulidade. É como se o liberalismo teológico fosse a religião cristã sem Cristo.

Quanto ao Antigo Testamento, liberais costumam dizer que Moisés não escreveu o Pentateuco ou que as Escrituras Judaicas foram editadas muito depois do período a que se referem (teorias documentárias); pensam que o Antigo Testamento é apenas o registro das experiências religiosas do povo hebreu, a maneira como os judeus interpretaram sua própria história.

No que diz respeito ao Novo Testamento, liberais gostam de distinguir passagens divinamente inspiradas de textos que teriam sido culturalmente determinados (novamente, a questão gira em torno daquilo que não aceitam); valorizam mais o exemplo moral de Jesus do que os aspectos vicário e expiatório de Sua morte, havendo aqueles que separam o Jesus Histórico do Cristo da Fé; ensinam que Livros do Novo Testamento foram escritos, não pelos autores que conhecemos, mas por seus discípulos, em torno de ideias centrais (“círculo joanino”, “círculo paulino”…); à semelhança do que teria havido, na concepção liberal, com o Antigo Testamento, o Novo Testamento seria apenas o registro das experiências religiosas dos primeiros cristãos, a forma como entenderam os fatos históricos e explicaram suas esperanças em relação ao Messias.

Manipulando as Escrituras, os liberais defendem o que quiserem, porque precisam contornar os elementos escriturísticos que se aceitam somente pela ação do Espírito Santo. São profetas da falta de fé.

Entre nós, brasileiros, lamento que essa peroração sobre os liberais seja tempestiva. Explico: fruto de uma cristianização do espírito iluminista, e muito associado à natureza do Homem Moderno, o liberalismo teológico avançou na Europa e nos Estados Unidos nos Sécs. XIX e XX, matando igrejas, principalmente históricas. Depois do estrago feito no Hemisfério Norte, o modernismo ou racionalismo teológico veio encontrar refúgio tardio em instituições de teologia brasileiras, frequentadas, muitas vezes, por cristãos conservadores.

Alguns, privilegiando cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação – o que, diga-se, não é necessário para a formação confessional -, acabam reféns de disciplinas conduzidas por professores ateus, céticos, incrédulos, que vivem a provocar e confundir as mentes de alunos indefesos. Outra face do problema é a seguinte: professores liberais formam pastores que, sem o devido discernimento, poderão reproduzir no púlpito as heresias que ouviram no banco do seminário ou faculdade, e o farão sem necessariamente entender que se trata de teologia liberal.

O liberalismo teológico é, pois, uma ameaça real, não um tema de interesse exclusivamente acadêmico. Há o risco concreto de que, sem o saber, igrejas históricas e pentecostais históricas entreguem a professores liberais a orientação teológica de candidatos ao pastorado, ou de que membros dessas igrejas, interessados em aprimorar seus conhecimentos bíblicos, acabem preenchendo as fileiras daqueles que irão receber orientação teológica fundamentada na falta de fé.

Cristãos conservadores conscientes dessa realidade podem sobreviver a mestres liberais, mas aqueles que não forem devidamente alertados poderão ficar confusos, enfraquecidos espiritualmente ou mesmo se deixar seduzir pelo canto da sereia de uma intelectualidade crítica aos fundamentos do credo histórico.

Filosofias e teorias sociais ganham força na teologia liberal. É assim, por exemplo, que liberais gostam de chamar Paulo de “machista”, e que o movimento feminista e a agenda gay constroem suas “teologias” sobre alegada fundamentação cristã. É daí que surge um forte vínculo entre liberalismo teológico e o que se pode chamar de “esquerdismo teológico”, visceralmente associado ao esquerdismo político (nem todo esquerdista político é um esquerdista teológico, mas todo esquerdista teológico tende a ser esquerdista político) – a primeira vez que deparei com a expressão “esquerda teológica” foi no livro “O que estão fazendo com a Igreja?”, de Augustus Nicodemus, publicado pela editora Mundo Cristão.

Por fim, por mais curioso que possa parecer, a visão que os liberais têm da Bíblia como mero registro de fé acabou sendo comum na prática de igrejas “neopentecostais”, as quais frequentemente atribuem a atos, objetos e eventos bíblicos o significado espiritual que convém aos seus interesses.
Liberais coerentes com seu sistema ideológico deveriam aplaudir a criatividade dos “neopentecostais”, já que para ambos os grupos a Bíblia é um pretexto a ser livremente manuseado, conforme os pressupostos e interesses do leitor – tal fenômeno parece ser o bizarro casamento da falta de fé com o abuso da fé alheia.

*Pr. Alex Esteves 
Ministro do Evangelho (ofício de evangelista), da Assembleia de Deus em Salvador/BA. Co-pastor da sede da Assembleia de Deus em Salvador. Foi membro do Conselho de Educação e Cultura da Convenção Fraternal dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Estado da Bahia, antes de se filiar à CEADEB (Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia). Bacharel em Direito.

A PAZ QUE JESUS PROMETEU

(Comentário do 3º tópico da Lição 08: A promessa de paz) .  Ev. WELIANO PIRES  No terceiro tópico, falaremos da Paz prometida por Jesus. Ver...