Data: 7 de dezembro de 2025
TEXTO ÁUREO:
“Peso da Palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.” (Zc 12.1).
VERDADE PRÁTICA:
“Uma vez livre, nossa alma recebe vida espiritual e dirige nosso corpo para adorar e servir ao Criador”.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
Gênesis 2.7; Eclesiastes 12.7; Zacarias 12.1; João 4.24.
OBJETIVOS DA LIÇÃO:
I) Expor que o espírito humano foi concedido diretamente por Deus como parte essencial da natureza humana, capacitando o ser humano a ter comunhão com o Criador; II) Enfatizar que o pecado pode enraizar-se no espírito, gerando atitudes como soberba e inveja; III) Mostrar que a regeneração espiritual é a base para uma vida de adoração genuína, vivida “em espírito e em verdade”.
PALAVRA-CHAVE: ESPÍRITO
A palavra "espírito" na Bíblia é a tradução do termo hebraico ruach e de seu correspondente grego pneuma. O significado desses termos inclui vento, fôlego e espírito, sendo, portanto, uma palavra polissêmica, ou seja, com vários significados. O contexto determinará o sentido específico no texto.
No Antigo Testamento, o termo ruach aparece logo no segundo versículo de Gênesis, referindo-se ao Espírito de Deus: “... e o Espírito de Deus (Ruach Elohim) se movia sobre a face das águas”. Aqui, há uma referência clara à Pessoa do Espírito Santo.
Na ocasião da abertura do Mar Vermelho, o termo ruach se refere ao vento de forma literal e não a um espírito: “... e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento (ruach) oriental, toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas” (Êx 14.21).
Em Eclesiastes 12.7, ruach é utilizado para se referir à parte imaterial do ser humano, composta por espírito e alma: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito (ruach) volte a Deus, que o deu”.
Em outros textos, como Provérbios 18.14, ruach é usado para indicar o ânimo interior ou a disposição emocional: “O espírito (ruach) do homem aliviará a sua enfermidade, mas ao espírito (ruach) abatido quem o levantará?”.
O termo ruach também pode se referir aos anjos, como no Salmo 104.4: “Faz dos seus anjos espíritos (ruach), dos seus ministros (malak) um fogo abrasador”. Embora malak seja o termo mais comum para se referir aos anjos no Antigo Testamento, significando "mensageiro" ou "ministro", ruach também é utilizado para essa finalidade.
Além disso, ruach pode se referir aos demônios, que são anjos que se rebelaram contra Deus: “E o espírito do Senhor (Ruach Elohim) se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau (ruach rah) da parte do Senhor”. Neste caso, o adjetivo rah significa "mau" ou "maligno".
No Novo Testamento, o termo grego pneuma, correspondente ao hebraico ruach, também pode significar vento (Jo 3.8), o espírito humano (1 Co 2.11), um anjo (Hb 1.14), um espírito maligno (Mc 9.25) ou o Espírito Santo (At 13.2). Além disso, o verbo pneo significa soprar ou respirar (Mt 7.25; At 17.25).
Para esta lição, vamos focar no sentido de espírito como o âmago, o centro profundo do ser humano — a parte que transcende a vida física e se conecta com Deus.
INTRODUÇÃO
Após estudarmos três lições sobre o corpo humano e cinco sobre a alma humana e suas faculdades, iniciamos agora três lições dedicadas ao espírito humano. Nesta primeira lição, veremos que o espírito é o âmago, ou seja, a parte mais profunda do ser humano, que transcende a vida física e se conecta com Deus.
Abordaremos como o Criador nos comunicou o espírito e faremos uma análise das distinções entre espírito e alma. Também discutiremos a importância do espírito para nossa comunhão com Deus, especialmente nos processos de santificação e adoração.
Nas duas lições seguintes, estudaremos sobre o espírito humano e as disciplinas cristãs, e sobre a profunda comunhão entre o espírito humano e o Espírito de Deus. Por fim, teremos uma lição conclusiva, sobre o assunto estudado neste trimestre, com o título: Preparando o corpo, a alma e o espírito para a Eternidade.
PALAVRA-CHAVE: ESPÍRITO
A palavra "espírito" na Bíblia é a tradução do termo hebraico ruach e de seu correspondente grego pneuma. O significado desses termos inclui vento, fôlego e espírito, sendo, portanto, uma palavra polissêmica, ou seja, com vários significados. O contexto determinará o sentido específico no texto.
No Antigo Testamento, o termo ruach aparece logo no segundo versículo de Gênesis, referindo-se ao Espírito de Deus: “... e o Espírito de Deus (Ruach Elohim) se movia sobre a face das águas”. Aqui, há uma referência clara à Pessoa do Espírito Santo.
Na ocasião da abertura do Mar Vermelho, o termo ruach se refere ao vento de forma literal e não a um espírito: “... e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento (ruach) oriental, toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas” (Êx 14.21).
Em Eclesiastes 12.7, ruach é utilizado para se referir à parte imaterial do ser humano, composta por espírito e alma: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito (ruach) volte a Deus, que o deu”.
Em outros textos, como Provérbios 18.14, ruach é usado para indicar o ânimo interior ou a disposição emocional: “O espírito (ruach) do homem aliviará a sua enfermidade, mas ao espírito (ruach) abatido quem o levantará?”.
O termo ruach também pode se referir aos anjos, como no Salmo 104.4: “Faz dos seus anjos espíritos (ruach), dos seus ministros (malak) um fogo abrasador”. Embora malak seja o termo mais comum para se referir aos anjos no Antigo Testamento, significando "mensageiro" ou "ministro", ruach também é utilizado para essa finalidade.
Além disso, ruach pode se referir aos demônios, que são anjos que se rebelaram contra Deus: “E o espírito do Senhor (Ruach Elohim) se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau (ruach rah) da parte do Senhor”. Neste caso, o adjetivo rah significa "mau" ou "maligno".
No Novo Testamento, o termo grego pneuma, correspondente ao hebraico ruach, também pode significar vento (Jo 3.8), o espírito humano (1 Co 2.11), um anjo (Hb 1.14), um espírito maligno (Mc 9.25) ou o Espírito Santo (At 13.2). Além disso, o verbo pneo significa soprar ou respirar (Mt 7.25; At 17.25).
Para esta lição, vamos focar no sentido de espírito como o âmago, o centro profundo do ser humano — a parte que transcende a vida física e se conecta com Deus.
I. O SOPRO DIVINO: A CONCESSÃO DO ESPÍRITO
No primeiro tópico, temos três subtópicos que nos mostram que Deus concedeu o espírito ao primeiro homem, após soprar em suas narinas, e ele se tornou um ser espiritual, com plena condição de ter comunhão com o seu Criador. Trataremos ainda da tênue divisão entre alma e espírito.
II. ESPÍRITO, PECADO E SANTIFICAÇÃO
Neste segundo tópico, temos também três tópicos que falam a respeito dos pecados que podem se enraizar no espírito. Trataremos também das raízes do pecado que está na parte imaterial do ser humano (alma e espírito), embora alguns se manifestem também através do corpo. Por fim, veremos como vencer a força do pecado.
III. REGENERAÇÃO E ADORAÇÃO
No terceiro tópico, temos três tópicos a respeito da regeneração e adoração. Iniciaremos com a experiência espiritual do Novo Nascimento. Veremos também que é indispensável a compreensão da obra do novo nascimento para uma correta adoração. Por fim, veremos que a verdadeira e pura adoração nasce de um espírito quebrantado, ou seja, da simplicidade, que não busca a exaltação humana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário