SUBSÍDIO DA REVISTA ENSINADOR CRISTÃO/CPAD
A lição desta semana destaca a consciência missionária que havia nos cristãos de Antioquia da Síria. A história nos conta que esta igreja funcionou durante muitos anos como a igreja base das missões realizadas em regiões fora da Palestina. Uma das características que se destacava nesta igreja era a intrepidez dos irmãos para testemunhar o Evangelho, apesar do pouco conhecimento que possuíam sobre as verdades fundamentais da graça. Mesmo assim, Deus usou o entusiasmo deles e o seu compromisso com as Escrituras Sagradas para fundar uma das igrejas mais importantes do mundo antigo (At 11.21).
A partir do relato de Atos dos Apóstolos, podemos observar o modo maravilhoso como Deus opera para alcançar vidas. Não foram os cargos do apostolado nem mesmo o profundo conhecimento de Paulo que fizeram da igreja de Antioquia um grande instrumento nas mãos de Deus, mas o amor pelas vidas. Os irmãos daquela igreja pregavam porque desejam cumprir o que foi ordenado por nosso Senhor: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Não havia a intenção, por parte desses irmãos, de distinguir judeus de gentios, mas apenas o desejo de cumprir a missão de anunciar a salvação por meio de Jesus Cristo.
O pastor Olinto de Oliveira, na obra Missões: a Hora Chegou, editada pela CPAD, ressalta que a igreja atual deve ter o mesmo compromisso com a pregação do Evangelho. “No exercício de uma vida cristã comprometida em ser como o Senhor Jesus, não existe dicotomia de propósitos, ou seja, não existe o que é meu e o que é do Senhor. Tudo é dEle e para Ele! ‘Porque dele, e por Ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!’ (Rm 11.36). Quando encarnamos essa realidade na sua totalidade, então viveremos uma vida completamente dedicada à obra de proclamação do Evangelho. Essa foi a lição de vida deixada pelo Senhor Jesus a ser seguida, como também os seus apóstolos e todos aqueles que serviram a Deus por fé antes do Novo Testamento à espera da chegada do Messias. Se queremos ser parecidos com o Senhor Jesus, temos que cultivar essa sensibilidade de sentir com o sentimento de Deus a necessidade que o mundo vive de conhecer a verdade que liberta. Quando esse sentimento for para nós o que foi em Jesus, estaremos totalmente absorvidos pela missão de anunciar a todos a mensagem salvadora da cruz” (2020, pp.52,53,55). Que nestes últimos dias, tenhamos a mesma consciência missionária que havia em nossos irmãos de Antioquia da Síria, pois nosso Senhor está prestes a voltar!
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