02 maio 2022

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 6: EXPRESSANDO PALAVRAS HONESTAS


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada estudamos lição 5: O casamento é para sempre. Trata-se da segunda e a terceira antítese de Jesus no Sermão do Monte: A proibição do adultério e do divórcio. Estas duas proibições indicam que o casamento é indissolúvel. A Lei continha dois mandamentos no decálogo sobre este assunto: Não adulterarás e não cobiçarás a mulher do teu próximo. Entretanto, para os rabinos o adultério acontecia apenas na chamada conjunção carnal, ou seja quando era consumado fisicamente. Jesus, porém, diz que tudo começa no coração, ou seja, no interior do ser humano.


No primeiro tópico da lição falamos sobre a condenação do adultério. Abordamos a definição de adultério e o significado bíblico deste pecado. Falamos sobre o posicionamento de Jesus a respeito do adultério no Sermão do Monte. Por último mostraremos os males e prejuízos causados pela prática do adultério. 


No segundo tópico, vimos que, o que rege o coração, regerá o corpo. Vimos a definição e significado bíblico da palavra traduzida por coração. O homem é aquilo que ele pensa, pois, os nossos pensamentos determinam as nossas ações e a nossa conduta. Por último, falamos que o caminho para dominar o próprio corpo é sujeitá-lo ao domínio e dependência do Espírito Santo.


No terceiro tópico, falamos sobre a indissolubilidade do casamento. O casamento sob a perspectiva bíblica, é heterossexual, monogâmico e vitalício. Vimos também o que fazer para que o casamento dure até à morte. Por último, falamos que no ensino de Jesus, o casamento é indissolúvel e o divórcio contraria a vontade de Deus. O padrão divino desde o Éden é: os dois serão uma só carne (Gn 2.23,24).


INTRODUÇÃO À LIÇÃO 6


Na lição desta semana estudaremos o tema: Expressando palavras honestas. Trata-se da quarta antítese de Jesus no Sermão do Monte, que trata da questão dos juramentos (Mt 5.33-37). O nono mandamento do Decálogo proibia o perjúrio, ou falso juramento contra o próximo: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” (Êx 20.16). 


Nas sociedades antigas haviam poucos documentos e, portanto, a palavra empenhada e o testemunho de alguém tinham muito valor. Um testemunho falso poderia causar a morte de alguém, como aconteceu com Nabote, Estêvão e muitos outros. Por isso, a lei exigia duas ou três testemunhas: “Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio.” (Dt 19.15). 


Nos tempos bíblicos não haviam assinaturas, cartórios para reconhecer firmas, ou contratos para servirem como garantia dos compromissos assumidos. Sendo assim, as pessoas selavam pactos entre si, fazendo juramentos. Segundo a orientação dos rabinos judeus, as pessoas não deveriam jurar falsamente contra o seu próximo e deveriam cumprir os juramentos feitos a Deus. 


Entretanto, na tentativa de burlar o rigor da Lei, os mestres da lei estabeleceram diferentes tipos de juramentos: Os que são feitos em nome de Deus e os que eram feitos pelo templo, pela terra, pela cidade de Jerusalém e por outras coisas sagradas. (Mt 23.16-18). Com isso, diziam que os julgamentos feitos em nome de Deus eram obrigados a serem cumpridos, mas os demais, não eram obrigatórios. 


Jesus, no entanto, ensina que os seus seguidores não devem fazer falsos juramentos e não devem empenhar garantias que não lhes pertencem pelas suas palavras. A palavra do crente deve ser dita com retidão, verdade e honestidade. Portanto, os juramentos se tornam desnecessários. Jesus ensinou que a nossa palavra deve ser: “sim, sim, e não, não. O que passar disso é de procedência maligna”.  (Mt 5.37).


REFERÊNCIAS:


GOMES, Osiel. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pág. 107-108.

SPROUL, R. C. Estudos bíblicos expositivos em Mateus. 1° Ed 2017 Editora Cultura Cristã. pág. 98.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pág. 27.


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Pb. Weliano Pires


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