REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA
Na lição passada estudamos o tema: ORANDO E JEJUANDO COMO JESUS ENSINOU. Vimos que Jesus orientou os seus discípulos sobre como deveriam proceder em relação à oração e ao jejum, contrapondo-se à forma que os hipócritas o faziam, que era orar e jejuar com o objetivo de serem vistos e elogiados.
Na sequência, vimos que oração é um diálogo com Deus. Há na Bíblia vários tipos de orações: confissões, adoração, súplicas, ações de graça e intercessões. Os homens de Deus no Antigo e no Novo Testamento viam a oração como um recurso poderoso e indispensável, semelhante ao que o alimento cotidiano é para o corpo físico.
Vimos também que os discípulos de Jesus rogaram-lhe que Ele lhes ensinasse a orar. Jesus, então, lhes forneceu um modelo de oração, não para ser repetido como uma reza, mas para servir de parâmetro em suas orações. Jesus não condenou a oração pública, mas, recomendou que as orações devem ser discretas e não devem conter vãs repetições como as dos gentios, que acreditavam que por muito falar seriam ouvidos.
Por último, vimos que na Bíblia, o jejum sempre aparece junto com a oração. Na lei mosaica havia um dia anual destinado ao jejum. Depois, os judeus estabeleceram diversas formas de jejum e por último, estabeleceram como regra, orar três vezes ao dia e jejuar duas vezes por semana. Jesus, no entanto, não estabeleceu dias específicos para o jejum, deixando-o de forma voluntária e espontânea. Segundo o ensino de Jesus, tanto o jejum como a oração devem ser praticados buscando a glória de Deus e a comunhão com Ele e não para atrair os olhares humanos.
LIÇÃO 10: NOSSA SEGURANÇA VEM DE DEUS.
Na lição desta semana, estudaremos o tema: NOSSA SEGURANÇA VEM DE DEUS. Nessa parte de Sermão do Monte, Jesus ensinou a respeito do relacionamento dos seus discípulos com os bens materiais. Em seu ensino, o Mestre contrapôs os tesouros deste mundo com os do Céu e recomendou aos seus seguidores que, não ajuntassem tesouros neste mundo, pois, eles estão sujeitos à deterioração da traça, da ferrugem e à ação dos ladrões. Mas, ajuntassem tesouros no Céu, pois estes, em contrapartida, são perenes e jamais poderão ser corrompidos ou roubados.
Evidentemente, Jesus não estava proibindo as pessoas de serem ricas, como pregavam os católicos na Idade Média. Alguns grupos católicos fazem votos de pobreza, pois acham que o dinheiro é mau. Estas pessoas confundem riqueza com avareza. Mas são coisas diferentes. O pastor Hernandes Dias Lopes, sugere que façamos quatro perguntas sobre o uso correto dos bens materiais: Onde você coloca os seus tesouros? Como são os seus olhos? A quem você serve como Senhor? O que ocupa o primeiro lugar em sua vida? O que Jesus recomendou aos seus discípulos foi que não depositassem a sua confiança nas riquezas e não servissem a Mamom, uma palavra, aramaica que significa riquezas.
Jesus ensinou também aos seus discípulos que não andassem ansiosos, por causa das suas necessidades básicas, como a comida e as vestes. Para explicar isso, o Senhor citou o exemplo das aves do céu, que não plantam, nem ajuntam em celeiros, e Deus as alimenta. Depois falou do exemplo dos lírios do campo, que não fiam e não produzem roupas e Deus os vestiu com vestimentas que nem Salomão, no auge da prosperidade de Israel, conseguiu se vestir. Portanto, devemos viver a nossa vida sem inquietações e sem preocupações excessivas, pois Deus cuida de nós.
REFERÊNCIAS:
GOMES, Osiel. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pág. 180-181.
STOTT, John. Contracultura cristã. A mensagem do Sermão do Monte. Editora: ABU, 1981, pag. 71.
LOPES, Hernandes Dias. Mateus Jesus, O Rei dos reis. Editora Hagnos. pág. 223.
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Pb. Weliano Pires
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