24 junho 2021

BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS


Neste segundo tópico falaremos sobre as qualidades dos ‘bons despenseiros’ dos mistérios divinos. O apóstolo Pedro exortou a igreja, sobre a administração dos dons. Para isso, ele usou a figura do despenseiro, que, antigamente, era o homem que cuidava da despensa. Era alguém de total confiança do patrão, que cuidava da aquisição, conservação e distribuição dos mantimentos.

Os despenseiros de Deus são os responsáveis pela “despensa divina”, portadores dos dons que Deus lhes concedeu para a edificação, exortação e consolação da Sua Igreja. Os despenseiros não são donos dos dons e devem usá-los com fidelidade, pois, terão que prestar conta ao Senhor. Há algumas virtudes descritas na Bíblia que os despenseiros devem apresentar: sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor.

1. Sobriedade e vigilância. O despenseiro é um administrador do depósito de alimentos. Ele deve manter este depósito abastecido e retirar dele o melhor para a família. Na metáfora usada na Bíblia, os ministros e os portadores de dons espirituais são despenseiros da Casa de Deus (Tt 1.7) e, como tal, devem ser irrepreensíveis. Paulo destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado como habilidades indispensáveis ao exercício do ministério. (1 Tm 3.2).

A sobriedade fala de moderação, temperança e equilíbrio. O despenseiro nunca pode se descontrolar. Todo cristão deve ser sóbrio ou moderado, pois, o domínio próprio faz parte do fruto do Espírito, como veremos a seguir. O apóstolo Pedro escreveu: “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.” (1 Pe 1.13). No caso dos ministros, esta exigência aumenta, pois, eles administram não apenas a própria vida, mas, a Casa de Deus. 

Outra exigência, junto com a sobriedade, é a vigilância. Vigiar significa estar alerta e agir sempre com cuidado para não expor a riscos a si mesmo e aos outros. No sentido bíblico é estar alerta para não cair nas ciladas do adversário e não pecar. 

2. Amor e hospitalidade. Muitas palavras perdem o seu real significado com o passar do tempo, ou tem mais de um significado. Com a palavra amor não é diferente. No grego há quatro palavras, que são traduzidas por amor:

a. Ágape. Amor perfeito, incondicional e de Deus. É o amor descrito em 1 Coríntios 13. 

b. Philia. Amor fraternal entre as pessoas. É daí que vem a palavra filantropia. 

c. Eros. Amor romântico da relação íntima entre homem e mulher. Esta palavra deu origem à palavra “erótico”.

d. Storge. Amor pelos familiares e pessoas próximas. 

Paulo diz que "todas as vossas coisas devem ser feitas com amor." (1 Co 16.14). Diz também que os dons espirituais sem amor não valem nada. (1 Co 13.1-3). O amor exigido na Bíblia não é um sentimento e sim uma escolha. Esse amor provém de Deus, que ama a quem não merece ser amado. Os despenseiros, portanto, devem agir sempre movidos pelo amor, que não busca os próprios interesses, não faz acepção de pessoas e jamais fará mal ao próximo. 

A hospitalidade faz parte do amor ao próximo. Nos tempos bíblicos, as pessoas viajavam por vários dias a pé, a cavalo, ou em embarcações primitivas, e necessitavam de hospedagem para dormir e se alimentar. Não existiam hotéis e pousadas como hoje. Então, hospedar alguém em casa era uma questão humanitária. Inclusive, os missionários necessitavam muito deste apoio dos irmãos, pois andavam de cidade em cidade, enfrentando longas e cansativas viagens. 

Nos dias atuais, no entanto, é preciso muita cautela com a hospitalidade, por causa da questão segurança da família. Muitos se fingem de cristãos e se receberem abrigo em nossas casas, podem nos furtar e cometerem outros crimes contra os nossos familiares. 

3. O despenseiro deve administrar com fidelidade. O despenseiro não é dono do dom ou ministério e não pode usá-lo para interesses pessoais, ou para agradar a quem quer que seja. O Senhor nos confiou os seus dons para servirmos à Igreja, de forma a agradar a Deus. Não importa qual seja o dom, tudo vem de Deus e é a Ele que devemos agradar. Devemos servir ao Senhor com fidelidade, pois, iremos prestar contas daquilo que recebemos.  “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10).


Pb. Weliano Pires


23 junho 2021

OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS



Neste primeiro tópico, falaremos sobre o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais. Os dons são dádivas concedidas por Deus para aquilo que for útil. A própria palavra dom significa dádiva ou presente. Durante este segundo trimestre estudamos as mais variadas formas, que Deus atua por meio da sua Igreja, concedendo-lhe dons espirituais, ministeriais e de serviço. 

1. Os dons são diversos (1 Co 12.4). Os dons são diferentes uns dos outros, mas, eles se complementam. É a diversidade na unidade. Assim como o corpo humano é um e possui muitos membros, que trabalham das mais diversas formas para manter o corpo funcionando, assim são os dons espirituais. (1 Co 12.12). Deus não concede todos os dons a uma pessoa, para que ela não se sinta independente dos outros. Deus concede diversos tipos de dons, segundo a Sua Vontade e de acordo com a necessidade de cada Igreja local. 

2. Os dons são amplos e plurais. A sabedoria de Deus é multiforme, plural e imensurável. Os dons são apenas um fragmento da sabedoria de Deus, que Ele concedeu para a edificação, exortação e consolação do corpo de Cristo. 

Em Romanos 12.3.-8 há uma lista de dons assistenciais; já em 1 Coríntios 12 há uma lista de dons espirituais; e em Efésios 4.11 há uma lista de dons ministeriais. Os teólogos fazem estas divisões em categorias, para efeitos didáticos. Mas, isso não significa que há apenas nove dons espirituais, sete dons assistenciais e cinco dons ministeriais. Há outros dons mencionados no Novo Testamento, que não foram denominados e que não estão nessas listas: 2 Tm 1.6; 1 Pe 4.10,11; Hb 2.4. 

3. Dádivas do Pai. Tudo o que nós temos e somos provém de Deus. Ele é o doador da vida, o Criador e o sustentador de todas as as coisas. Sem Ele, nada do que foi feito se fez. (Jo 1.3). Em Romanos 11, após escrever sobre o endurecimento dos judeus em relação ao Evangelho e falar sobre o futuro de Israel, Paulo citou um hino, exaltando a profundidade das riquezas, conhecimento e sabedoria de Deus e o concluiu dizendo o seguinte: “Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.” (Rm 11.35,36). 

Estes versículos acima são de uma profundidade inimaginável! Lendo-os superficialmente, não paramos para pensar no que está sendo dito. Paulo diz algumas verdades teológicas muito importantes neste texto acima: 

a. Deus é o doador inicial de todas as coisas e não deve nada a ninguém, nem satisfações;

b. Todas as coisas pertencem a Ele, inclusive a nossa vida; 

c. Todas as coisas existem por Ele. Tudo o que existe no Universo é Deus que sustenta; 

d. Todas as coisas foram criadas para Ele e não para nós; 

e. Somente Deus deve ser glorificado e adorado. 


Há muitas dádivas de Deus à Sua Igreja e à humanidade em geral, conforme já mostramos. Entretanto, há algumas dádivas específicas que Deus concedeu à Sua Igreja, para serem usadas na proclamação do Evangelho. O comentarista cita apenas três delas na revista: o amor, a filiação divina e o ministério da reconciliação. No livro de apoio ao trimestre, o Pr. Elinaldo Renovato cita outras dádivas importantes que Deus também concedeu à sua Igreja: o Batismo com o Espírito Santo, o crescimento  espiritual e o espírito de fortaleza, de amor e de moderação.

1. O amor. O apóstolo João diz “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. (1 Jo 4.8). Todo amor procede Deus. O amor faz parte do Seu caráter. Paulo diz que “o amor de Deus foi derramado em nossos corações...” (Rm 5.5a). Diz ainda que “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5.8). O amor de Deus é a maior dádiva de Deus, se não fosse por este imenso amor, estaríamos todos perdidos! 

2. A filiação divina. Muitas pessoas têm um pensamento equivocado de que todos os seres humanos são filhos de Deus. Mas, não é isso que a Bíblia ensina. Todos nós somos criaturas de Deus. Nascemos pecadores e separados de Deus, por causa do pecado da raça humana. É verdade que Deus não atribui a culpa a um recém nascido, mas, isso não significa que não seja pecador por natureza. A Bíblia nos diz que Jesus “veio para o que era seu [os Judeus], mas o seus não o receberam. Mas, a todos os que o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crerem no Seu Nome.” (Jo 1.11,12). Então, a filiação divina é mais uma dádiva de Deus àqueles que crerem em Jesus. 

3. O ministério da reconciliação. Conforme foi dito acima, o ser humano nasce separado de Deus pelo pecado. O pecado faz divisão entre o homem e Deus (Is 59.2). Deus, que é absolutamente santo, não pode conviver com o pecado. O ser humano que ainda vive no pecado é um inimigo de Deus. Cristo veio para desfazer esta inimizade e reconciliar o homem com Deus. “Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação; pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.” (2 Co 5.18,19). Nenhum ser humano tem condições de, por si mesmo, reconciliar-se com Deus. Somente Cristo pode fazer esta mediação e desfazer a parede de separação, que é o pecado. (1 Tm 2.5). 

4. O Batismo com o Espírito Santo. O batismo com o Espírito Santo é uma bênção subsequente à salvação, que Deus concede aos seus servos para  fazerem a sua obra com ousadia. É diferente da entrada do Espírito Santo no crente, quando este recebe a Cristo como Salvador e o Espírito Santo passa a morar nele. Quando as pessoas perguntaram a Pedro o que deveriam fazer, ele respondeu:  “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em Nome de Jesus Cristo para a remissão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo.” (At 2.38). É o Senhor Jesus que concede o batismo no Espírito Santo àqueles que nEle crerem. João Batista pregou dizendo: “Eu vos batizei com água; Ele, entretanto, vos batizará com o Espírito Santo.” (Mc 1.8). 

5. O crescimento  espiritual. Na Igreja de Corinto havia partidarismo. Os crentes discutiam entre si, uns dizendo serem de Paulo, de João, de Pedro, de Apolo e outros de Cristo. Paulo viu nesta atitude dele, carnalidade e imaturidade e disse: “Eu plantei, Apoio regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento” (1 Co 3.6,7). Aqui, ele se refere ao crescimento espiritual ou maturidade. A semente do Evangelho é plantada em nosso coração, mas, é Deus que a faz brotar e crescer.

6. O espírito de fortaleza, de amor e de moderação. Paulo escrevendo a Timóteo disse: “Porquanto, Deus não nos concedeu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (2 Tm 1.7). Antes de conhecer a Cristo, o ser humano tem um espírito de covardia, ódio e desequilíbrio. Quando o Espírito Santo passa a habitar em nós, produz em nosso coração a ousadia, o amor e o equilíbrio. Veremos mais sobre isso no último tópico, quando falaremos do Fruto do Espírito Santo.  


Pb. Weliano Pires

22 junho 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 13: A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS


Com a Graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre de estudos, em nossa Escola Bíblica Dominical. Foram treze lições enriquecedoras, sobre os Dons espirituais e ministeriais. Nesta última lição falaremos sobre a multiforme Sabedoria de Deus. A lição faz uma conclusão do tema estudado no trimestre, falando sobre o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais; as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos; e a relação dos dons espirituais com o fruto do Espírito.

A palavra multiforme significa “de diversas formas”, “diversas maneiras” ou “em estados numerosos''. Então, quando a Bíblia fala da multiforme sabedoria de Deus, está dizendo que a sabedoria de Deus é infinita e se manifesta de várias formas e não pode ser delimitada pelo intelecto humano. 

Há uma unidade e comunhão perfeita entre as pessoas da Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Portanto, mesmo sendo distintos (não diferentes), há diversidade nas operações, mas, há perfeita unidade e harmonia entre os dons concedidos por Deus à Sua Igreja. Deus não concede todos os dons a uma única pessoa, para que haja dependência uns dos outros e se completem. 

No primeiro tópico, falaremos sobre o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais. São dádivas concedidas por Deus à sua Igreja, segundo a Sua vontade, para aquilo que for útil. A própria palavra dom significa dádiva ou presente. Os dons são diversos, amplos e plurais. Durante este 2º trimestre estudamos as mais variadas formas que Deus atua por meio da sua Igreja, concedendo-lhe dons espirituais, ministeriais e de serviço. Deus concede diversos tipos de dons, de acordo com a necessidade de cada Igreja local. 

No segundo tópico falaremos sobre as qualidades dos ‘bons despenseiros’ dos mistérios divinos. A despensa é o local onde se armazena os mantimentos de uma casa. Os despenseiros de Deus são os responsáveis pela “despensa divina”, portadores dos dons que Deus lhes concedeu para a edificação, exortação e consolação da Sua Igreja. Estes devem apresentar sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor. Os despenseiros não são donos dos dons e devem usá-los com fidelidade, pois, terão que prestar conta ao Senhor. 

No terceiro e último tópico, falaremos a respeito da relação entre os dons espirituais e o fruto do Espírito. Os dons espirituais são indispensáveis à Igreja, não resta dúvidas. Não somos como os cessacionistas que dizem que os dons cessaram, com a conclusão do Novo Testamento. Mais do que nunca, a Igreja do Senhor necessita dos dons espirituais para realizar a missão que o Senhor Jesus nos confiou. Entretanto, os portadores dos dons espirituais e ministeriais devem pautar as suas vidas pelo amor, que é o mais excelente dos dons. Paulo disse que os dons sem amor não têm valor algum. (1 Co 13). 

O Fruto do Espírito, por sua vez, está no singular, mas ele é formado por nove virtudes: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. (Gl 5.22,23). São virtudes que o Espírito Santo produz do interior do crente que anda no Espírito. 


Pb. Weliano Pires

21 junho 2021

REVISÃO DO 2⁰ TRIMESTRE: DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS


Com a Graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre de estudos, em nossa Escola Bíblica Dominical. Foram treze lições enriquecedoras, sobre os Dons espirituais e ministeriais.

É muito importante fazermos uma revisão dos assuntos tratados ao longo do trimestre. Por isso, eu fiz um pequeno resumo de cada lição estudada, para que fique claro aos nossos alunos, o caráter múltiplo de Deus em lidar com a sua amada Igreja. Podemos perceber através dos estudos dos dons, a multiforme sabedoria do Pai sobre o seu povo.

Na lição 01, vimos uma introdução ao assunto do trimestre, com o tema: “E deu dons aos homens”. Estudamos os conceitos da palavra dom, no Antigo e no Novo Testamento; uma conscientização de que os dons espirituais são atuais e bíblicos; uma breve análise sobre os dons de serviço, espirituais e ministeriais; por último falamos sobre os problemas da igreja de Corinto na administração dos dons espirituais. 

Na lição 02, falamos sobre o verdadeiro propósito dos dons espirituais, que não são para elitizar o crente. Os dons devem ser utilizados para edificar a si mesmo e aos outros. O verdadeiro propósito dos dons é a edificação do Corpo de Cristo. Para melhor estudar o assunto, os dons espirituais foram divididos em três categorias: dons de revelação, de elocução e de poder. 

Na lição 03, estudamos sobre os dons de revelação: palavra de sabedoria, palavra do conhecimento e discernimento de espíritos. Esta categoria de dons revela o conhecimento e a sabedoria de Deus. 

Na Lição 04 vimos os dons de poder, que são: o dom da fé, dons de curar e dons de operação de maravilhas. Estes três dons revelam o poder de Deus e corroboram com a pregação do Evangelho. 

Na Lição 05, estudamos os dons de elocução: dom de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas. Este três dons tem como propósito edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo (1Co 14.3). 

Na lição 06, iniciamos o estudo dos dons ministeriais, descritos em Efésios 4.11: Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres ou doutores. Iniciamos com o Ministério de apóstolo.  Analisamos biblicamente o colégio apostólico; vimos os detalhes do ministério apostólico de Paulo; e falamos a respeito da existência de apóstolos na atualidade. 

Na lição 07, estudamos sobre o ministério de profeta. Vimos a função do profeta no Antigo Testamento; o ofício do profeta no Novo Testamento; e algumas características, que diferenciam o verdadeiro do falso profeta.

Na lição 08, estudamos sobre o ministério de evangelista. Falamos sobre o envio dos setenta discípulos por Jesus, para uma missão evangelística; sobre a grande comissão dada por Jesus à sua Igreja, após a ressurreição em Mateus 28.18-20; e sobre as características do dom ministerial de evangelista. 

Na lição 09 estudamos sobre o ministério de pastor. Nesta lição expomos as características de Jesus como o sumo pastor; falamos sobre as características de um verdadeiro pastor; e vimos os detalhes da missão polivalente do ministério pastoral.

Na Lição 10, o nosso tema foi o ministério de mestre ou doutor. Vimos que Jesus é o nosso mestre por excelência: Jesus ordenou à igreja do primeiro século que ensinasse a Palavra de Deus e ela o fez com persistência; vimos também a importância do dom ministerial de mestre para a Igreja local, principalmente no discipulado.  

Na lição 11 estudamos o ministério de presbítero, bispo ou ancião. Falamos sobre a escolha dos presbíteros; sobre o significado do termo presbítero; e sobre a importância e os deveres do presbitério. 

A Lição 12,  estudamos sobre o diaconato.  Vimos o estilo de vida de Jesus, como um autêntico diácono, que é aquele que se dispõe a servir ao próximo por amor; falamos sobre a instituição do ministério do diácono no capítulo 6 do Livro de Atos dos Apóstolos; e sobre as qualificações e funções dos diáconos, na Igreja Primitiva e nos dias atuais.

Na lição 13, falamos sobre a multiforme Sabedoria de Deus. A lição faz uma conclusão do tema estudado no trimestre, falando sobre o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais; as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos; e a relação dos dons espirituais com o fruto do Espírito.


Deus os abençoe e até o próximo trimestre!

Pb. Weliano Pires

19 junho 2021

Lição 13: A multiforme Sabedoria de Deus


Data: 27 de Junho de 2021

TEXTO ÁUREO

“Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.” (Ef 3.10).


VERDADE PRÁTICA

“A multiforme sabedoria de Deus vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo.”


HINOS SUGERIDOS: 10, 330, 440.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Pv 2.6 - Deus dá sabedoria

Terça - Pv 9.10 - O princípio da sabedoria

Quarta - Rm 11.33 - A insondável sabedoria divina

Quinta - Rm 11.34-36 - Quem compreendeu o intento divino

Sexta - 1Co 1.24 - Cristo, a Sabedoria de Deus

Sábado - Ef 1.17 - O espírito de sabedoria e revelação


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Efésios 3.8-10; 1 Pedro 4.7-10.


Efésios 3

8 - A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo

9 - e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;

10 - para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,


1 Pedro 4

7 - E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.

8 - Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,

9 - sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.

10 - Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.


INTERAÇÃO COM O PROFESSOR


Uma das coisas mais maravilhosas quando estudamos a teologia da Santíssima Trindade é identificar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão em pleno relacionamento numa unidade perfeita. É isto mesmo! A Santíssima Trindade mostra-nos uma perfeita unidade. Portanto, não poderíamos esperar outra forma de Deus agir pela Igreja, se não pela expressão da sua multiforme sabedoria em trabalhar no mundo através do Corpo de Cristo. Para isso, Deus disponibilizou ao seu povo dons de revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais. Que o Senhor nos use como instrumentos em suas mãos.


OBJETIVOS:

  • Conhecer o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais.

  • Estudar as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos.

  • Correlacionar os dons espirituais com o fruto do Espírito.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor, para introduzir a última lição do trimestre, reproduza na lousa o esquema abaixo. Em seguida, faça uma revisão dos assuntos tratados ao longo do trimestre. Cite e comente cada dom estudado. O propósito desta revisão é para que fique claro ao aluno o caráter múltiplo de Deus em lidar com a sua amada Igreja. Por isso, podemos perceber através dos estudos dos dons a multiforme sabedoria do Pai sobre o seu povo. Boa aula!




COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO


Palavra Chave: Multiforme: Várias formas; diversas maneiras; numerosos estados.


O Altíssimo revelou para a Igreja um mistério oculto desde a fundação do mundo. Pelo Espírito Santo, o Senhor trouxe luz para o seu povo usando os “seus santos apóstolos e profetas” para mostrar que esse mistério é Cristo em nós, a esperança da glória. Era a multiforme sabedoria do Pai manifestando-se para pessoas simples como eu e você.


I. OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS

1. São diversos. Na passagem bíblica de 1 Coríntios 12.8-10 são mencionados nove dons do Espírito Santo. Há outros dons espirituais noutras passagens da Bíblia já mencionados em lições anteriores deste trimestre, como Romanos 12.6-8; 1 Coríntios 12.28-30; 1 Pedro 4.10,11 e Hebreus 2.4. São dons na esfera congregacional. Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos dons espirituais na esfera ministerial da Igreja.

2. São amplos. A sabedoria de Deus é multiforme e plural. É manifesta em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo.

3. Dádivas do Pai. Outras excelentes dádivas de Deus dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos, são:

a) A dádiva do amor. A grande manifestação de amor do Altíssimo para com a humanidade foi enviar o seu Filho Amado para salvar o mundo (Jo 3.16). Este amor dispensado por Deus desafia-nos a que amemos aos nossos inimigos e ao próximo, isto é, qualquer ser humano carente da graça do Pai (Jo 1.14).

b) A dádiva da filiação divina. Deus torna um filho das trevas em filho de Deus (Jo 1.12; 1Pe 2.9). É a graça do Pai indo ao encontro da pessoa, tornando-a membro da família de Deus (Ef 2.19).

c) O ministério da reconciliação. O apóstolo Paulo explica o milagre da salvação como resultado do “ministério da reconciliação” (2Co 5.19). Todo ser humano pode ter a esperança de salvação eterna, mas de salvação agora também. Quem está em Cristo é uma nova criatura e o resultado disto é que Deus faz tudo novo em sua vida (2Co 5.17).


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Os dons espirituais e ministeriais são diversos e amplos.

 

II. BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS

1. Com sobriedade e vigilância. O despenseiro deve administrar a igreja local, retirando da “despensa divina” o melhor alimento para o rebanho. Paulo destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado como habilidades indispensáveis ao exercício do ministério (1Tm 3.2). Por isso, o apóstolo recomenda ao obreiro não ser dado ao vinho, pois a bebida traz confusão, contenda e dissolução (1Tm 3.2 cf. Ef 5.18). O fiel despenseiro é o oposto disso. Nunca perde a sobriedade e a vigilância em relação ao exercício do ministério dado por Deus.

2. Amor e hospitalidade. Os despenseiros de Cristo têm um “ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados” (1Pe 4.8). Mediante a graça de Deus, o obreiro pode demonstrar sabedoria e amor no trato com as pessoas. Amar sem esperar receber coisa alguma é parte do chamado de Deus para os relacionamentos (1Jo 3.16). Esta atitude é a verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor Jesus (Jo 13.34,35). Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro, recomendado pelo apóstolo Pedro (1Pe 4.9). Isso se torna possível para quem ama incondicionalmente, pois a hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas as pessoas — crentes ou não, pobres ou ricas, cultas ou não etc. Este é o apelo que o escritor aos Hebreus faz a todos os crentes (Hb 13.2,3).

3. O despenseiro deve administrar com fidelidade. A graça derramada sobre os despenseiros de Cristo tem de ser administrada por eles com zelo e fidelidade. A Palavra de Deus nos adverte: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10). Pregando, ensinando ou administrando o corpo de Cristo, tudo deve ser feito para a glória do Senhor, a quem realmente pertence a majestade e o poder (1Pe 4.11). Paulo ensina-nos ainda que devemos ser vistos pelos homens como “ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Co 4.1; Cl 1.26,27). Por isso, os despenseiros de Deus devem ser fiéis em tudo; “para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10).


SINOPSE DO TÓPICO (II)

Os bons despenseiros dos mistérios divinos devem apresentar sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor.


III. OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO

1. A necessidade dos dons espirituais. Os dons espirituais são indispensáveis à Igreja. Uma onda de frieza e mornidão tem atingido muitas igrejas na atualidade, as quais não estão vivendo a real presença e o poder de Deus para salvar, batizar com Espírito Santo e curar enfermidades (Ap 3.15-20). Em tal estado, os dons do Espírito são ainda mais necessários. É no tempo de sequidão que precisamos buscar mais e mais a face do Senhor, rogando-lhe a manifestação dos dons espirituais para o despertamento espiritual dos crentes em Jesus (Hb 3.2).

2. Os dons espirituais e o amor cristão. Paulo termina o capítulo sobre os dons espirituais, dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1Co 12.31). Em seguida abre o capítulo mais belo da Bíblia Sagrada sobre o amor — 1 Coríntios 13. Como já dissemos, não é por acaso que o tema do amor (capítulo 13) está entre os assuntos espirituais (capítulos 12 e 14). Ali, o apóstolo dos gentios refere-se a vários dons, ensinando que sem o amor nada adianta tê-los.

3. A necessidade do fruto do Espírito. Uma vida cristã pautada pela perspectiva do fruto do Espírito (Gl 5.22) — o amor — é o que o nosso Pai Celestial quer à sua Igreja. Uma igreja cheia de poder, que também ama o pecador. Cheia de dons espirituais, mas que também acolhe o doente. Zelosa da boa doutrina, mas em chamas pelo amor fraterno que, como diz Paulo, “é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1Co 13.4,5). O caminho do amor é mais excelente que o dos dons espirituais (1Co 12.31).


SINOPSE DO TÓPICO (III)

Os dons espirituais são ligados ao amor cristão, o mais autêntico fruto do Espírito.


CONCLUSÃO


A multiforme sabedoria de Deus manifesta-se na igreja através da intervenção sobrenatural do Espírito Santo e a partir dos dons de Deus necessários ao crescimento espiritual dos crentes. Sejam quais forem os dons, aqueles que os possuem devem usá-los com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas sobretudo o amor, pois sem amor de nada adianta possuir dons. Estes são para a edificação dos salvos em Cristo Jesus.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5 ed., RJ: CPAD, 2005.

HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10 ed., RJ: CPAD, 2007.


Q U E S T I O N Á R I O

1. Segundo a lição, quais são as dádivas de Deus dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos?

A dádiva do amor, a dádiva da filiação divina e o ministério da reconciliação.

2. Segundo o apóstolo Paulo quais habilidades são indispensáveis ao exercício do ministério (1Tm 3.2)?

A sobriedade e a vigilância.

3. Como Paulo termina o capítulo sobre os dons espirituais?

Dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1Co 12.31).

4. Qual o caminho ainda mais excelente que os dons, segundo a lição?

O caminho do amor.

5. Sejam quais forem os dons, como aqueles que os possuem devem usá-los?

Com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas, sobretudo, o amor, pois sem amor de nada adianta possuir dons.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO


Subsídio Teológico


SABEDORIA


Embora Paulo não tenha pregado de acordo com a sabedoria do mundo, todavia ele pregou a sabedoria oculta de Deus que só pode ser discernida quando Deus dá ao homem a direção e a ajuda do Espírito Santo (1Co 2.7-14). Deus deseja que o homem tenha e conheça sua sabedoria (Tg 1.5). Ela é espiritual e consiste no conhecimento de sua vontade (Cl 1.9; Ef 1.8,9). Ela é ‘do alto’ e é contrastada com a sabedoria terrena e humana deste mundo, que pode até ser inspirada pelos demônios (Tg 3.13-17; cf. Cl 2.23; 1Co 3.19,20; 2Co 1.12). A sabedoria de Deus deve ser revelada ou ‘dada’ aos homens (Rm 11.33,34; 2Pe 3.15; Lc 21.15). Isto pode ser conferido pela Palavra de Deus e pelo ensino humano dela (Cl 3.16; 1.28; Ap 13.18; 17.9)” (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p. 1712).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO


A Multiforme Sabedoria de Deus


Dons Espirituais e Dons Ministeriais: Revelação — sabedoria, conhecimento e discernimento de Espírito; Poder — fé, dons de curar e operação de maravilhas; Elocução — profecia, variedades de línguas e interpretações de línguas; Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores; Doutores. Quantas dádivas a serviço da Igreja de Cristo! Quantas formas de Deus trabalhar pelo seu povo! Diversidade na unidade! Unidade na diversidade! Por isso, o nosso Pai Celestial age de acordo com a sua multiforme graça e sabedoria.

Além de divina, a Igreja de Cristo é humana e terrena. Ela está alocada num tempo, cultura e realidades sociais bem distintas umas das outras. As igrejas locais são a expressão da Igreja Invisível. Esta é composta por todos os seres humanos dos quatro cantos da Terra que têm em comum a fé centralizada em Jesus como Senhor e Rei: África, Ásia, América Central, América do Norte, América do Sul, Europa, Oceania e Antártida. Logo, os dons espirituais e ministeriais são dados por Deus a homens e mulheres objetivando servir o próximo, edificar a igreja local e fazê-la atingir o estado perfeito de amor: “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Ef 4.15,16). Apenas há razão de exercer os dons de Deus se o princípio fundamental da vida cristã ponderar o outro em amor.

Portanto, precisamos compreender os dons espirituais e ministeriais, não como superstição, mas realização em Deus, para o serviço e bem-estar da Igreja de Cristo espalhada pelo mundo. Para isso que o Pai concede uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. E a outros, os mune com dons de profecia, discernimento de espíritos, cura, e tantos outros. Tudo para demonstrar que, como na Santíssima Trindade, a relação do Pai com a sua Igreja dá-se nos termos da diversidade e da multiforme graça e sabedoria divina.

Após estudar um trimestre sobre dons espirituais e ministeriais, instiga os alunos a buscarem essas dádivas de nosso Senhor para instrumentalizá-los ao ponto de serem pessoas espirituais reconhecidas pela prática do amor, pois sem amor, de nada vale os dons!


18 junho 2021

18 de Junho: Aniversário da Assembléia de Deus

 

No início do século vinte Em solo norte americano William Seymour pregou Ele era um pastor veterano Que sempre buscava a Deus Filho de ex-escravos africanos. Na Rua Azuza, em Los Angeles Um fenômeno aconteceu Em um templo abandonado Uma reunião de crentes ocorreu Foram cheios do Espírito Santo E a notícia pelo mundo correu. Por todo o país se espalhou Este Movimento Pentecostal Várias Igrejas foram avivadas Com grande fervor espiritual Os crentes foram despertados Para a missão internacional. Nesse clima de avivamento Dois jovens foram impactados Daniel Berg e Gunnar Vingren Por Deus foram direcionados Viviam nos Estados Unidos E para o Brasil foram enviados. No ano de mil novecentos e dez Em Belém do Pará chegaram Não conheciam o nosso idioma E dificuldades enfrentaram A Igreja Batista já existia aqui E nela eles se congregaram. Entretanto, a mensagem deles À Igreja Batista incomodou Não aceitavam aquela doutrina Que ao mundo revolucionou Em uma reunião, foram expulsos Mas, o fervor deles continuou. Junho de mil novecentos e onze Dezenove crentes se reuniram Após serem expulsos da Igreja Por unanimidade decidiram Criar uma nova denominação Da obra de Deus não desistiram. Missão da Fé Apostólica Foi este o nome escolhido Para a nova denominação Pelo Espírito Santo dirigidos Se espalharam pela nação Pregando aos oprimidos. Depois, outros missionários Ao nosso Brasil chegaram Para apoiar esta grande obra Com coragem desbravaram Os mais longínquos rincões Cantaram, oraram e pregaram. Em mil novecentos e dezoito Mudaram o nome da missão Tornou-se Assembléia de Deus Firmada na doutrina e na oração Pregavam os dons, cura divina Batismo no Espírito e salvação. Em mil novecentos e vinte e dois Foi lançada a sua primeira edição Com trezentos hinos de Doutrina Sã O hinário da nossa denominação Que foi denominado Harpa Cristã Tendo Adriano Nobre na supervisão. Chegou mil novecentos e trinta A Convenção Geral foi criada Visando a união e o crescimento Para que a obra fosse divulgada Decidiram lançar um jornal Na primeira reunião realizada. Dez anos depois foi criada A nossa Casa Publicadora O governo Getúlio Vargas Com sua política reguladora Fez a Assembléia de Deus Criar a sua própria editora. Devido à grande expansão Surgiram divisões regionais Chamadas de ministérios Com suas lideranças locais Porém estavam vinculadas Com as diretrizes nacionais. Com o passar dos anos surgiram Muitos ministérios e convenções Que se tornaram independentes Cada um com suas convicções Chamam-se Assembléia de Deus Mas, com ela não tem ligações. Pela Igreja Assembléia de Deus Eu nutro respeito e gratidão Foi nela que eu ouvi o Evangelho Fui criado e aprendi a ser cristão. Hoje, eu quero parabenizá-la Pelo aniversário de fundação.


Weliano Pires

Presbítero da Assembléia de Deus, 

Ministério do Belém, em São Carlos-SP. 


MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

(Comentário do 3º tópico da Lição 07: O perigo da murmuração) Ev. WELIANO PIRES No terceiro tópico, veremos que a murmuração também nos impe...