26 abril 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 05: DONS DE ELOCUÇÃO

Vimos na lição passada os três dons da categoria Dons de poder: o dom da fé, os dons de curar e o dom de operação de maravilhas. Explicamos o significado de fé, os diferentes tipos de fé, a fé como um dom espiritual e os exemplos bíblicos do dom da fé.

Falamos também sobre os Dons de curar, explicando porque a expressão “dons de curar” está no plural; falamos sobre a relação entre a cura e a redenção e sobre a importância da cura divina nos dias atuais. 

Por último, explicamos o significado do Dom de operação de maravilhas. Mostramos alguns exemplos bíblicos deste dom e as distorções que se fazem na atualidade em relação aos dons de curar e de operação de maravilhas. 

Na lição desta semana, estudaremos os três da categoria dos dons de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação. Esta categoria de dons manifesta a mensagem de Deus à Igreja. Por isso, são chamados de "dons de expressão ou de elocução". O termo elocução segundo o dicionário significa a ação ou efeito de enunciar o pensamento por palavras; ou o modo de expressar-se, oralmente ou por escrito.

No primeiro tópico, falaremos a respeito do dom de profecia. Falaremos neste tópico, sobre o conceito bíblico do dom de profecia, estabelecendo a diferença entre o ministério profético do Antigo Testamento e o dom de profecia. 

Mostraremos também a relevância deste dom para a Igreja do Senhor. Paulo recomendou que esse dom fosse buscado pela Igreja de Corinto e falou para a Igreja de Tessalônica não desprezar as profecias. (1 Co 14.1; 1 Ts 5.20). Entretanto, o apóstolo alertou que deveria haver ordem e decência no exercício deste e dos demais dons espirituais. (1 Co 14.40) Paulo recomendou que a profecia seja feita uma de cada vez e a Igreja deve julgá-la. (1 Co 14.29).

Por último, ainda o primeiro tópico falaremos sobre os propósitos do dom de profecia, do ponto de vista bíblico, que é edificar, exortar e consolar a Igreja. O dom de profecia não tem o mesmo propósito das profecias canônicas do Antigo Testamento. Naquela época não existia ainda a Palavra de Deus escrita na íntegra, Havia apenas o pentateuco, que são os cinco primeiros livros do Antigo Testamento. Sendo assim, a palavra dos profetas, seja oral ou escrita era considerada a Palavra de Deus. O dom de profecia, no entanto, não tem a prerrogativa de doutrinar a Igreja ou liderá-la. A doutrina da Igreja é estabelecida pela Bíblia Sagrada e a sua liderança está a cargo do pastor da Igreja. 

No segundo tópico, falaremos sobre o dom de variedade de línguas. Mostraremos o conceito do dom de variedade de línguas, a finalidade deste dom e a sua atualidade.  Ao contrário do que dizem os cessacionistas, o dom de variedade línguas, assim como os outros dons espirituais não ficaram restritos ao período apostólico. 

No terceiro e último tópico, falaremos sobre o dom de interpretação de línguas, que é um complemento do dom de variedade de línguas. O dom de interpretação das línguas é a habilidade de interpretar, em nosso próprio idioma, aquilo que foi pronunciado em línguas. Porém, não se trata de tradução e sim de interpretação ou decifração da mensagem. 

Veremos ainda no terceiro tópico a diferença entre o dom de profecia e o de interpretação de línguas. Enquanto a profecia é transmitida diretamente na linguagem do ouvinte, o dom de interpretação depende que alguém esteja falando em línguas. 

Pb. Weliano Pires

 

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