13 novembro 2023

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 08: MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS

Ev. WELIANO PIRES

REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada estudamos sobre a responsabilidade da Igreja local para com os missionários enviados. Vimos que a Igreja que envia o missionário deve ter um sistema de apoio ao missionário, que o assista em todos os aspectos: financeiro, emocional,  físico, legal, espiritual, teológico e familiar. Este apoio não deve se restringir ao período em que ele está no campo, mas deve contemplar também o retorno à sua pátria e a sua vida na velhice. 


No primeiro tópico, falamos do sistema de apoio da Igreja aos missionários. Falamos da responsabilidade da Igreja para com os missionários que ela envia. Depois, falamos sobre o sistema de apoio e a obra de fé. Por último, falamos sobre o objetivo de missões, que é fazer com que o Evangelho de Cristo seja proclamado a todos os povos e o Seu Nome seja glorificado. 


No segundo tópico, falamos do cuidado integral para com os missionários. Este cuidado deve abranger todos os aspectos da vida do missionário: espiritual, emocional, física e social. Na sequência, falamos da agenda em relação à volta do missionário. A Igreja deve se preocupar com férias, tratamento de saúde, visitas ao país de origem e aos familiares, bem como proporcionar períodos de lazer e descanso. 


No terceiro tópico, vimos algumas maneiras práticas de se comprometer com os missionários. A primeira delas é tomar parte nas necessidades do missionário, mantendo a comunicação com o campo missionário. A segunda maneira de comprometimento é doar para suprir as necessidades. Não basta saber o que o missionário precisa. É preciso agir e levantar recursos para socorrê-lo. A terceira forma de se comprometer com o missionário é orar e jejuar pela causa missionária. A oração e o jejum são dois elementos indispensáveis para a vitória na batalha espiritual. 


LIÇÃO 8: MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS


Na lição desta semana falaremos a respeito de outro tipo de missionário, que são os “fazedores de tendas”. A lição traz os exemplos do apóstolo Paulo e do casal de missionários, Priscila e Áquila, que trabalhavam no mesmo ofício de construir tendas. Todo menino judeu aprendia desde cedo uma profissão, para obter o seu sustento. Na maioria dos casos, era o mesmo ofício do pai. Jesus, por exemplo, era carpinteiro, assim como José, o seu pai terreno. 


A proposta desta lição é apresentar a profissão de alguns cristãos, como estratégias missionárias para entrar em alguns países, nos quais, um missionário enviado pela Igreja exclusivamente para pregar o Evangelho, jamais entraria. Existem países que são extremamente hostis ao Cristianismo e não permitem o proselitismo religioso. Entretanto, aceitam engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros, pedreiros, marceneiros, professores e outros profissionais vindos de outros países. 


Antigamente, a ideia de fazer missões estava relacionada ao abandono da vida profissional, para se dedicar exclusivamente à obra missionária. Este conceito, no entanto, vem mudando de uns anos para cá. Hoje em dia, entende-se que é perfeitamente possível, e até recomendável em muitos casos, que haja uma conciliação entre a vida profissional e a vocação ministerial. 


No primeiro tópico, falaremos a respeito da vida profissional e a vocação ministerial do apóstolo Paulo. Falaremos da profissão exercida por Paulo, que era fazedor de tendas. Ao conhecer o casal Priscilla e Áquila, que eram do mesmo ofício, Paulo passou a morar e trabalhar com eles. Depois veremos como ele conciliava a sua profissão com a vida ministerial de missionário transcultural. Por último, falaremos sobre a ética financeira na atividade missionária de Paulo. Embora reconhecesse que o obreiro é digno do seu salário, Paulo não exigia isso das Igrejas para si mesmo, para não sobrecarregá-las. 


No segundo tópico, falaremos sobre os missionários fazedores de tendas. Traremos o significado do uso da expressão “fazedores de tendas” no contexto da obra missionária. Depois falaremos da força missionária no mundo, através dos cristãos que transitam livremente em vários países, usando as suas profissões. Por último, falaremos do preparo dos fazedores de tendas. O fato de não serem missionários que se dedicam exclusivamente à missionária, não exclui a necessidade de se prepararem para fazer missões transculturais.

 

No terceiro tópico, falaremos sobre a relação entre vocação, profissão e missões. Veremos que Deus é quem chama e capacita os missionários para as suas respectivas missões. Depois veremos que cada cristão deve se dispor a exercer a vocação para a qual foi chamado pelo Senhor. Por último veremos que a nossa profissão pode ser o nosso campo missionário. 


REFERÊNCIAS: 

GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. 1ª Ed. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023. págs. 74-84. 

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 95, p.40. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1526,1690.


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