Ev. WELIANO PIRES
REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA
Na lição passada estudamos o tripé da responsabilidade da Igreja na missão, que é orar, contribuir e ir. Todos os crentes devem estar envolvidos com a obra missionária. Entretanto, nem todos são chamados para ir ao campo missionário. Alguns são chamados para ficar na Igreja local e dar suporte aos que são enviados ao campo em oração e nas contribuições financeiras.
TÓPICOS DA LIÇÃO
No primeiro tópico, vimos a importância da oração para a obra missionária, tomando como exemplo o apóstolo Paulo, que mesmo sendo grande missionário, sempre rogava a oração das Igrejas por ele. Falamos também das finalidades da oração pela obra missionária, que são: a intercessão para que os corações dos pecadores se abram para o Evangelho; pelos missionários, para que tenham ousadia na pregação e proteção de Deus; e a intercessão pelo despertamento da Igreja local, para que se envolva com as missões.
No segundo tópico, falamos sobre sobre o sustento dos missionários, apresentando o fundamento bíblico de que o obreiro é digno do seu salário. Depois, vimos que contribuir para a missão é ajuntar tesouros no céu. Aqueles que contribuem para a missão receberão o seu galardão. Por último, vimos que contribuir para missões é um privilégio. É gratificante para um crente fiel, saber que as suas contribuições financeiras foram usadas para distribuir Bíblias, plantar Igrejas e salvar almas pelo mundo.
No terceiro tópico, vimos que Deus quer usar cada crente na obra missionária e todos nós devemos estar prontos para ir onde Ele nos mandar. Falamos também da chama missionária, citando exemplos de profetas e do apóstolo Paulo, que foram chamados diretamente pelo Senhor para uma missão específica Depois falamos do caráter e testemunho do missionário. Por último, falamos do perfil do vocacionado, que deve ser cheio do Espírito Santo, não ser neófito, ser aprovado pela Igreja e ter preparo.
LIÇÃO 07: A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM OS MISSIONÁRIOS
OBJETIVOS DA LIÇÃO:
Explicar o sistema de apoio da Igreja aos missionários;
Relatar o cuidado integral dos missionários;
Elencar maneiras práticas de se comprometer com os missionários.
INTRODUÇÃO
Nesta lição falaremos da responsabilidade da Igreja local para com os missionários enviados. Conforme vimos na lição passada, fazemos missões orando, indo e contribuindo. O missionário faz a parte mais difícil que é ir para o campo missionário, deixando a sua terra, sua cultura e colocando em risco a própria vida e a da sua família.
A Igreja local, que envia o missionário, deve assumir as outras duas partes do tripé que é orar e contribuir para o sustento do missionário, em todos os aspectos: financeiro, emocional, físico, legal, espiritual, teológico e familiar. Este apoio não deve se restringir ao período em que ele está no campo. A Igreja precisa se preocupar também com o retorno do missionário e a sua vida na velhice.
TÓPICOS DA LIÇÃO
No primeiro tópico, falaremos do sistema de apoio da Igreja aos missionários. Falaremos da responsabilidade da Igreja para com os missionários que ela envia. O missionário enviado continua sendo um obreiro vinculado à Igreja local e como tal, atua sob a responsabilidade e supervisão desta. Depois, falaremos sobre o sistema de apoio e a obra de fé. Tanto o missionário quanto a Igreja que o envia devem orar, confiar e depender de Deus, para que Ele dê o crescimento e as condições necessárias para a missão prosseguir. Por último, falaremos sobre o objetivo de missões, que é fazer com que o Evangelho de Cristo seja proclamado a todos os povos e o Seu Nome seja glorificado. Se fizermos missões com este objetivo, o Senhor suprirá todas as necessidades da Sua Obra.
No segundo tópico, falaremos do cuidado integral para com os missionários. É responsabilidade da Igreja local não apenas enviar o missionário e sustentá-lo financeiramente. Este cuidado deve abranger todos os aspectos da vida do missionário: espiritual, emocional, física e social. Na sequência, falaremos da agenda em relação à volta do missionário. A Igreja deve se preocupar com férias, tratamento de saúde, visitas ao país de origem e aos familiares, bem como proporcionar períodos de lazer e descanso.
No terceiro tópico, mostraremos algumas maneiras práticas de se comprometer com os missionários. A primeira delas é tomar parte nas necessidades do missionário. Cabe à Igreja local manter contato regular com o campo missionário, para saber dos problemas que o missionário esta atravessando e buscar soluções. A segunda maneira de comprometimento é doar para suprir as necessidades. Não basta saber o que o missionário precisa. É preciso agir e levantar recursos para socorrê-lo. A terceira forma de se comprometer com o missionário é orar e jejuar pela causa missionária. Aquilo que não podemos fazer com as nossas próprias forças e recursos, devemos colocar diante de Deus em oração e Ele entrará com providências.
REFERÊNCIAS:
GABY, Wagner. Até os confins da terra: Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. 1ª Ed. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023. págs. 66-75
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. Ed. 95, p.39. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2023.
PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.274-75; 289.
Nenhum comentário:
Postar um comentário