26 junho 2023

INTRODUÇÃO AO 3⁰ TRIMESTRE DE 2023

Ev. WELIANO PIRES

Neste terceiro trimestre de 2023, estudaremos assuntos de extrema relevância para a Igreja do Senhor, nestes tempos trabalhosos que estamos atravessando. Abordaremos várias matérias teológicas como Escatologia, Hamartiologia, Eclesiologia, Antropologia, Ética Cristã, Soteriologia e, principalmente, Apologética. Além destas matérias teológicas, abordaremos também matérias seculares como história, filosofia, biologia e ciências sociais, para tratar de questões políticas e ideologias contrárias à fé cristã. O objetivo principal é contrapor a Igreja de Cristo ao império do mal, que atua neste mundo que jaz no maligno.


É um grande desafio para a Igreja de Cristo, sobreviver e avançar com a sua missão neste mundo, dominado pelo “espírito da Babilônia” que impera no mundo. A história da Babilônia teve origem, por volta do Século XIX a.C., com Ninrode, o famoso neto de Noé, que intentou construir uma cidade com uma torre, que chegasse aos céus (Gn 10.8-10; Gn 11.9). Ele contrariou a ordem de Deus para se espalhar pela terra e povoá-la. Mas Deus frustrou os seus planos e confundiu as línguas dos operários e eles não entenderam mais a linguagem uns dos outros. Por isso deram o nome ao lugar de "Babel", que significa confusão. 


A Babilônia chegou a ser uma nação poderosa durante o império de Hamurabi (1793-1750 a.C.), conhecido pela descoberta de um código de leis muito rigoroso que leva o seu nome e serviu de inspiração para as leis de outros povos da antiguidade. Depois de Hamurabi, o império babilônico entrou em declínio. Posteriormente, em 625 a.C. Nabopolassar, pai de Nabucodonosor, assumiu o trono e deu origem à chamada dinastia dos caldeus, que durou até a queda de Babilônia em 539 a.C., para a coalizão dos medos e persas (Jr 27.7; Dn 5.30,31).


A Babilônia dominou o mundo e foi usada por Deus para punir o povo de Judá por causa da idolatria e muitos outros pecados contra Deus. Mesmo tendo sido alertados muitas vezes pelo profeta Jeremias, o povo não se arrependeu e preferiu dar ouvidos aos falsos profetas. Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Judá e levou milhares de Judeus para o cativeiro, deixando a nação arrasada. 


Os babilônios eram politeístas, pois adoravam vários deuses, que eram personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e Harã; Ishtar, a deusa do amor e da guerra; e Enlil, o deus do vento e da terra. A principal divindade era Bel, que em acádico significa “senhor”, também conhecido como Marduk ou Merodaque. É o equivalente ao deus Baal dos cananeus (Jr 2.8). 


Estes deuses babilônicos se espalharam por outras nações como Egito, Assíria, Fenícia, Grécia e Roma, com outros nomes. Por isso, a Babilônia é retratada no Apocalipse como "a mãe das prostituições". Prostituições aqui não é literal no sentido relações sexuais ilícitas. É uma referência à prostituição espiritual, ou seja, a idolatria e toda sorte de paganismo. Por causa da idolatria, crueldade e arrogância do império babilônico, a cidade passou a ser usada no Apocalipse em sentido figurado para se referir aos inimigos do povo de Deus e ao Anticristo, que será um governo mundial que se levantará após o arrebatamento da Igreja. 


Estudaremos neste trimestre as seguintes lições:


Lição 1 - A Igreja diante do Espírito da Babilônia

Lição 2 - A Deturpação da Doutrina Bíblica do Pecado

Lição 3 - O Perigo do Ensino Progressista

Lição 4 - Quando a Criatura Vale mais que o Criador

Lição 5 - A Dessacralização da Vida no Ventre Materno

Lição 6 - A Desconstrução da Masculinidade Bíblica

Lição 7 - A Desconstrução da Feminilidade Bíblica

Lição 8 - Transgênero – Que transrealidade é essa

Lição 9 - Uma Visão Bíblica do Corpo

Lição 10 - Renovação Cotidiana do Homem Interior

Lição 11 - Cultivando a Convicção Cristã

Lição 12 - Sendo a Igreja do Deus Vivo

Lição 13 - O Mundo de Deus no Mundo dos Homens


Esperamos que estas lições tragam os esclarecimentos necessários, revelando as sutilezas de Satanás para implantar o seu domínio, através da política, da educação, da cultura, na economia, nos meios de comunicação e até da religião, distorcendo, relativizando e negando a Palavra de Deus. 

Um comentário:

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