Ev. WELIANO PIRES
Nesta lição estudaremos sobre o avivamento na Igreja Primitiva. Este avivamento concedeu à Igreja de Jerusalém, ousadia e poder de Deus para pregar o Evangelho, diante de intensa perseguição, operando sinais e maravilhas por onde passavam. Depois deste revestimento de poder, a Igreja em Jerusalém nunca mais foi a mesma. Os discípulos não temiam prisões e mortes e falavam ousadamente da Palavra de Deus, mesmo sob constantes ameaças. Por outro lado, o Espírito Santo realizava sinais extraordinários através deles.
Diferente do que ensinam os cessacionistas, esta promessa é para todos os salvos, em todas épocas da Igreja: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.” (At 2.39). Não há nenhum fundamento bíblico, para afirmar que a manifestação dos dons do Espírito Santo se restringia aos dias apostólicos. Ao contrário, temos a promessa, através do apóstolo Pedro, descrita acima, de que a promessa era para aqueles dias, para a geração seguinte, para os de longe e para aqueles que o Senhor ainda chamaria. Em sua onisciência, o Senhor Jesus sabia de antemão, que os discípulos não resistiriam às perseguições sem o poder do Espírito Santo. Por isso, recomendou que não se ausentassem de Jerusalém, antes que fossem revestidos de poder (Lc 24.49).
No primeiro tópico falaremos sobre o Batismo com o Espírito Santo e o público-alvo. O chamado de Jesus para a Salvação envolve: a experiência da salvação, a obediência a Deus e santificação. O batismo no Espírito Santo é uma experiência subsequente à salvação, ou seja, é para quem já é salvo. Veremos ainda neste tópico que a promessa do revestimento de poder é para todos os salvos (At 2.39), em qualquer época, local ou cultura. Por isso, os cessacionistas, que são aqueles que dizem que a manifestação dos dons espirituais se restringiram aos dias dos apóstolos estão equivocados.
No segundo tópico, falaremos a respeito do dinamismo da Igreja apostólica. A Igreja Cristã foi estabelecida por Jesus antes do Pentecostes (Mt 16.18). Entretanto, ela só foi inaugurada com a descida do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes. Por isso, a Igreja já nasceu avivada. Depois disso, a Igreja passou a ter vida e a ser dirigida pelo Espírito Santo. A partir do Pentecostes, a Igreja passou a viver uma rotina de conversões, milagres, comunhão, orações, ensino da Palavra e temor a Deus (At 2.42).
No terceiro e último tópico, falaremos sobre o ministério ungido para os dias atuais. É indispensável na pregação do Evangelho que haja sinais e maravilhas, como conversões de almas, batismo no Espírito Santo, expulsão de demônios e curas divinas. Isso só acontecerá se a Igreja tiver a unção do Espírito Santo. Quando Jesus enviou os seus discípulos a pregar o Evangelho, Ele disse: “Estes sinais seguirão aos que crerem…”. (Mc 16.17). Os sinais comprovam a autenticidade do ministério por Deus. Os milagres, além de autenticar a mensagem pregada, servem também para glorificar a Cristo, não ao pregador e a denominação.
REFERÊNCIAS:
RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra. O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2023.
BOER, Harry R. História da Igreja Primitiva. Faculdade latino Americana de Teologia. Editora Unilit.
Siga o nosso blog, deixe o seu comentário e compartilhe os nossos textos com outras pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário