17 setembro 2022

O FUNDAMENTO DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA


(Comentário do 3º tópico da Lição 12: A sutileza da espiritualidade holística).


A base da espiritualidade holística é o panteísmo, ou seja, a ideia de que não há um Deus pessoal, mas uma energia cósmica que está presente em tudo na natureza. Se não há um Deus pessoal, também não há uma verdade absoluta. A espiritualidade holística também nega os conceitos de verdade, certo e errado. Segundo dizem, cada um tem a sua verdade. 


1- Não há um Deus pessoal. Conforme falamos no primeiro tópico, panteísmo é a crença de que Deus é tudo e tudo é Deus. Segundo o panteísmo não existe um Deus pessoal e sim uma energia cósmica impessoal, da qual todo o Universo faz parte, inclusive os seres humanos. As religiões orientais, em sua grande maioria são panteístas e outras são politeístas. 


O panteísmo é uma estratégia diabólica para enganar as pessoas, com ideia de que não há um Deus pessoal e santo com o qual terão de prestar contas um dia. As religiões panteístas são atrativas, pois pregam apenas formas da pessoa sentir-se bem. O Evangelho de Cristo, no entanto, mostra que o ser humano é um miserável pecador, incapaz de mudar a sua condição por seus próprios méritos. Portanto, necessita urgente do Único Salvador que é Cristo (Jo 14.6; At 4.12). 

 

2- Não há uma verdade factual. Como não crêem em um Deus pessoal que se relaciona com as suas criaturas, os adeptos da espiritualidade holística negam também a existência de verdade factual ou absoluta. Relativizam o conceito de verdade e dizem que a verdade está em todas as religiões. É o velho engano de que todos os caminhos levam a Deus. 

 

A estratégia do inimigo desde o princípio é enganar as pessoas, com falsas afirmações, que contrariam o que a Palavra de Deus. No Éden, ele enganou a Eva, com duas promessas falsas:  1) Que eles não morreriam, se comessem do fruto proibido; 2) Que eles seriam como Deus. As duas promessas eram falsas, pois contrariavam a Palavra de Deus. Deus havia alertado que se eles comessem do fruto morreriam. Além disso, nem um ser humano jamais será como Deus. 


Da mesma forma, o inimigo continua enganando a humanidade, com as suas mentiras e distorções da Palavra de Deus. Jesus disse que ele é mentiroso e pai da mentira (Jo 8.44). O inimigo usa várias religiões para negar a vida após morte; negar a existência do inferno; negar a existência da verdade absoluta e assim passar a ideia de que em qualquer religião a pessoa estará salva; etc. 


O ecumenismo é uma sutileza diabólica para espalhar essa ideia de forma disfarçada. Sob o argumento de tolerância religiosa, o inimigo tem desencorajado muitas Igrejas de pregarem a verdade bíblica. Ocupam - se com discursos politicamente corretos para não serem perseguidos ou taxados de fundamentalistas. Enquanto isso, bilhões de pessoas em todo o mundo permanecem no erro, seguindo a passos largos para a perdição eterna. A verdade de Deus está expressa nas páginas da Bíblia: Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo. Fora dele não há salvação. (1 Tm 2.5; Mc 16.15,16; At 4.12). 


REFERÊNCIAS:

LOPES, Hernandes Dias. Colossenses. A suprema grandeza de Cristo, o cabeça da Igreja. Editora Hagnos. pag. 28-29.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. Vol. 5. pag. 116.

CHAMPLIN, Russell Norman  Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 6. 11 ed. 2013. pag. 596-597.

PFEIFFER, Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. 2 Ed. 2007. pag. 1990.

Sinclair B. Ferguson, David F. Wright. Novo Dicionário De Teologia. Editora Hagnos. pag. 1187.


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Pb. Weliano Pires


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