22 junho 2021

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 13: A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS


Com a Graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre de estudos, em nossa Escola Bíblica Dominical. Foram treze lições enriquecedoras, sobre os Dons espirituais e ministeriais. Nesta última lição falaremos sobre a multiforme Sabedoria de Deus. A lição faz uma conclusão do tema estudado no trimestre, falando sobre o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais; as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos; e a relação dos dons espirituais com o fruto do Espírito.

A palavra multiforme significa “de diversas formas”, “diversas maneiras” ou “em estados numerosos''. Então, quando a Bíblia fala da multiforme sabedoria de Deus, está dizendo que a sabedoria de Deus é infinita e se manifesta de várias formas e não pode ser delimitada pelo intelecto humano. 

Há uma unidade e comunhão perfeita entre as pessoas da Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Portanto, mesmo sendo distintos (não diferentes), há diversidade nas operações, mas, há perfeita unidade e harmonia entre os dons concedidos por Deus à Sua Igreja. Deus não concede todos os dons a uma única pessoa, para que haja dependência uns dos outros e se completem. 

No primeiro tópico, falaremos sobre o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais. São dádivas concedidas por Deus à sua Igreja, segundo a Sua vontade, para aquilo que for útil. A própria palavra dom significa dádiva ou presente. Os dons são diversos, amplos e plurais. Durante este 2º trimestre estudamos as mais variadas formas que Deus atua por meio da sua Igreja, concedendo-lhe dons espirituais, ministeriais e de serviço. Deus concede diversos tipos de dons, de acordo com a necessidade de cada Igreja local. 

No segundo tópico falaremos sobre as qualidades dos ‘bons despenseiros’ dos mistérios divinos. A despensa é o local onde se armazena os mantimentos de uma casa. Os despenseiros de Deus são os responsáveis pela “despensa divina”, portadores dos dons que Deus lhes concedeu para a edificação, exortação e consolação da Sua Igreja. Estes devem apresentar sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor. Os despenseiros não são donos dos dons e devem usá-los com fidelidade, pois, terão que prestar conta ao Senhor. 

No terceiro e último tópico, falaremos a respeito da relação entre os dons espirituais e o fruto do Espírito. Os dons espirituais são indispensáveis à Igreja, não resta dúvidas. Não somos como os cessacionistas que dizem que os dons cessaram, com a conclusão do Novo Testamento. Mais do que nunca, a Igreja do Senhor necessita dos dons espirituais para realizar a missão que o Senhor Jesus nos confiou. Entretanto, os portadores dos dons espirituais e ministeriais devem pautar as suas vidas pelo amor, que é o mais excelente dos dons. Paulo disse que os dons sem amor não têm valor algum. (1 Co 13). 

O Fruto do Espírito, por sua vez, está no singular, mas ele é formado por nove virtudes: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. (Gl 5.22,23). São virtudes que o Espírito Santo produz do interior do crente que anda no Espírito. 


Pb. Weliano Pires

21 junho 2021

REVISÃO DO 2⁰ TRIMESTRE: DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS


Com a Graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre de estudos, em nossa Escola Bíblica Dominical. Foram treze lições enriquecedoras, sobre os Dons espirituais e ministeriais.

É muito importante fazermos uma revisão dos assuntos tratados ao longo do trimestre. Por isso, eu fiz um pequeno resumo de cada lição estudada, para que fique claro aos nossos alunos, o caráter múltiplo de Deus em lidar com a sua amada Igreja. Podemos perceber através dos estudos dos dons, a multiforme sabedoria do Pai sobre o seu povo.

Na lição 01, vimos uma introdução ao assunto do trimestre, com o tema: “E deu dons aos homens”. Estudamos os conceitos da palavra dom, no Antigo e no Novo Testamento; uma conscientização de que os dons espirituais são atuais e bíblicos; uma breve análise sobre os dons de serviço, espirituais e ministeriais; por último falamos sobre os problemas da igreja de Corinto na administração dos dons espirituais. 

Na lição 02, falamos sobre o verdadeiro propósito dos dons espirituais, que não são para elitizar o crente. Os dons devem ser utilizados para edificar a si mesmo e aos outros. O verdadeiro propósito dos dons é a edificação do Corpo de Cristo. Para melhor estudar o assunto, os dons espirituais foram divididos em três categorias: dons de revelação, de elocução e de poder. 

Na lição 03, estudamos sobre os dons de revelação: palavra de sabedoria, palavra do conhecimento e discernimento de espíritos. Esta categoria de dons revela o conhecimento e a sabedoria de Deus. 

Na Lição 04 vimos os dons de poder, que são: o dom da fé, dons de curar e dons de operação de maravilhas. Estes três dons revelam o poder de Deus e corroboram com a pregação do Evangelho. 

Na Lição 05, estudamos os dons de elocução: dom de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas. Este três dons tem como propósito edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo (1Co 14.3). 

Na lição 06, iniciamos o estudo dos dons ministeriais, descritos em Efésios 4.11: Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres ou doutores. Iniciamos com o Ministério de apóstolo.  Analisamos biblicamente o colégio apostólico; vimos os detalhes do ministério apostólico de Paulo; e falamos a respeito da existência de apóstolos na atualidade. 

Na lição 07, estudamos sobre o ministério de profeta. Vimos a função do profeta no Antigo Testamento; o ofício do profeta no Novo Testamento; e algumas características, que diferenciam o verdadeiro do falso profeta.

Na lição 08, estudamos sobre o ministério de evangelista. Falamos sobre o envio dos setenta discípulos por Jesus, para uma missão evangelística; sobre a grande comissão dada por Jesus à sua Igreja, após a ressurreição em Mateus 28.18-20; e sobre as características do dom ministerial de evangelista. 

Na lição 09 estudamos sobre o ministério de pastor. Nesta lição expomos as características de Jesus como o sumo pastor; falamos sobre as características de um verdadeiro pastor; e vimos os detalhes da missão polivalente do ministério pastoral.

Na Lição 10, o nosso tema foi o ministério de mestre ou doutor. Vimos que Jesus é o nosso mestre por excelência: Jesus ordenou à igreja do primeiro século que ensinasse a Palavra de Deus e ela o fez com persistência; vimos também a importância do dom ministerial de mestre para a Igreja local, principalmente no discipulado.  

Na lição 11 estudamos o ministério de presbítero, bispo ou ancião. Falamos sobre a escolha dos presbíteros; sobre o significado do termo presbítero; e sobre a importância e os deveres do presbitério. 

A Lição 12,  estudamos sobre o diaconato.  Vimos o estilo de vida de Jesus, como um autêntico diácono, que é aquele que se dispõe a servir ao próximo por amor; falamos sobre a instituição do ministério do diácono no capítulo 6 do Livro de Atos dos Apóstolos; e sobre as qualificações e funções dos diáconos, na Igreja Primitiva e nos dias atuais.

Na lição 13, falamos sobre a multiforme Sabedoria de Deus. A lição faz uma conclusão do tema estudado no trimestre, falando sobre o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais; as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos; e a relação dos dons espirituais com o fruto do Espírito.


Deus os abençoe e até o próximo trimestre!

Pb. Weliano Pires

19 junho 2021

Lição 13: A multiforme Sabedoria de Deus


Data: 27 de Junho de 2021

TEXTO ÁUREO

“Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.” (Ef 3.10).


VERDADE PRÁTICA

“A multiforme sabedoria de Deus vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo.”


HINOS SUGERIDOS: 10, 330, 440.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Pv 2.6 - Deus dá sabedoria

Terça - Pv 9.10 - O princípio da sabedoria

Quarta - Rm 11.33 - A insondável sabedoria divina

Quinta - Rm 11.34-36 - Quem compreendeu o intento divino

Sexta - 1Co 1.24 - Cristo, a Sabedoria de Deus

Sábado - Ef 1.17 - O espírito de sabedoria e revelação


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Efésios 3.8-10; 1 Pedro 4.7-10.


Efésios 3

8 - A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo

9 - e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;

10 - para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,


1 Pedro 4

7 - E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.

8 - Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,

9 - sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.

10 - Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.


INTERAÇÃO COM O PROFESSOR


Uma das coisas mais maravilhosas quando estudamos a teologia da Santíssima Trindade é identificar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão em pleno relacionamento numa unidade perfeita. É isto mesmo! A Santíssima Trindade mostra-nos uma perfeita unidade. Portanto, não poderíamos esperar outra forma de Deus agir pela Igreja, se não pela expressão da sua multiforme sabedoria em trabalhar no mundo através do Corpo de Cristo. Para isso, Deus disponibilizou ao seu povo dons de revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais. Que o Senhor nos use como instrumentos em suas mãos.


OBJETIVOS:

  • Conhecer o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais.

  • Estudar as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos.

  • Correlacionar os dons espirituais com o fruto do Espírito.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor, para introduzir a última lição do trimestre, reproduza na lousa o esquema abaixo. Em seguida, faça uma revisão dos assuntos tratados ao longo do trimestre. Cite e comente cada dom estudado. O propósito desta revisão é para que fique claro ao aluno o caráter múltiplo de Deus em lidar com a sua amada Igreja. Por isso, podemos perceber através dos estudos dos dons a multiforme sabedoria do Pai sobre o seu povo. Boa aula!




COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO


Palavra Chave: Multiforme: Várias formas; diversas maneiras; numerosos estados.


O Altíssimo revelou para a Igreja um mistério oculto desde a fundação do mundo. Pelo Espírito Santo, o Senhor trouxe luz para o seu povo usando os “seus santos apóstolos e profetas” para mostrar que esse mistério é Cristo em nós, a esperança da glória. Era a multiforme sabedoria do Pai manifestando-se para pessoas simples como eu e você.


I. OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS

1. São diversos. Na passagem bíblica de 1 Coríntios 12.8-10 são mencionados nove dons do Espírito Santo. Há outros dons espirituais noutras passagens da Bíblia já mencionados em lições anteriores deste trimestre, como Romanos 12.6-8; 1 Coríntios 12.28-30; 1 Pedro 4.10,11 e Hebreus 2.4. São dons na esfera congregacional. Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos dons espirituais na esfera ministerial da Igreja.

2. São amplos. A sabedoria de Deus é multiforme e plural. É manifesta em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo.

3. Dádivas do Pai. Outras excelentes dádivas de Deus dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos, são:

a) A dádiva do amor. A grande manifestação de amor do Altíssimo para com a humanidade foi enviar o seu Filho Amado para salvar o mundo (Jo 3.16). Este amor dispensado por Deus desafia-nos a que amemos aos nossos inimigos e ao próximo, isto é, qualquer ser humano carente da graça do Pai (Jo 1.14).

b) A dádiva da filiação divina. Deus torna um filho das trevas em filho de Deus (Jo 1.12; 1Pe 2.9). É a graça do Pai indo ao encontro da pessoa, tornando-a membro da família de Deus (Ef 2.19).

c) O ministério da reconciliação. O apóstolo Paulo explica o milagre da salvação como resultado do “ministério da reconciliação” (2Co 5.19). Todo ser humano pode ter a esperança de salvação eterna, mas de salvação agora também. Quem está em Cristo é uma nova criatura e o resultado disto é que Deus faz tudo novo em sua vida (2Co 5.17).


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Os dons espirituais e ministeriais são diversos e amplos.

 

II. BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS

1. Com sobriedade e vigilância. O despenseiro deve administrar a igreja local, retirando da “despensa divina” o melhor alimento para o rebanho. Paulo destaca a sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado como habilidades indispensáveis ao exercício do ministério (1Tm 3.2). Por isso, o apóstolo recomenda ao obreiro não ser dado ao vinho, pois a bebida traz confusão, contenda e dissolução (1Tm 3.2 cf. Ef 5.18). O fiel despenseiro é o oposto disso. Nunca perde a sobriedade e a vigilância em relação ao exercício do ministério dado por Deus.

2. Amor e hospitalidade. Os despenseiros de Cristo têm um “ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados” (1Pe 4.8). Mediante a graça de Deus, o obreiro pode demonstrar sabedoria e amor no trato com as pessoas. Amar sem esperar receber coisa alguma é parte do chamado de Deus para os relacionamentos (1Jo 3.16). Esta atitude é a verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor Jesus (Jo 13.34,35). Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro, recomendado pelo apóstolo Pedro (1Pe 4.9). Isso se torna possível para quem ama incondicionalmente, pois a hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas as pessoas — crentes ou não, pobres ou ricas, cultas ou não etc. Este é o apelo que o escritor aos Hebreus faz a todos os crentes (Hb 13.2,3).

3. O despenseiro deve administrar com fidelidade. A graça derramada sobre os despenseiros de Cristo tem de ser administrada por eles com zelo e fidelidade. A Palavra de Deus nos adverte: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10). Pregando, ensinando ou administrando o corpo de Cristo, tudo deve ser feito para a glória do Senhor, a quem realmente pertence a majestade e o poder (1Pe 4.11). Paulo ensina-nos ainda que devemos ser vistos pelos homens como “ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Co 4.1; Cl 1.26,27). Por isso, os despenseiros de Deus devem ser fiéis em tudo; “para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10).


SINOPSE DO TÓPICO (II)

Os bons despenseiros dos mistérios divinos devem apresentar sobriedade, vigilância, amor, hospitalidade e fidelidade ao Senhor.


III. OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO

1. A necessidade dos dons espirituais. Os dons espirituais são indispensáveis à Igreja. Uma onda de frieza e mornidão tem atingido muitas igrejas na atualidade, as quais não estão vivendo a real presença e o poder de Deus para salvar, batizar com Espírito Santo e curar enfermidades (Ap 3.15-20). Em tal estado, os dons do Espírito são ainda mais necessários. É no tempo de sequidão que precisamos buscar mais e mais a face do Senhor, rogando-lhe a manifestação dos dons espirituais para o despertamento espiritual dos crentes em Jesus (Hb 3.2).

2. Os dons espirituais e o amor cristão. Paulo termina o capítulo sobre os dons espirituais, dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1Co 12.31). Em seguida abre o capítulo mais belo da Bíblia Sagrada sobre o amor — 1 Coríntios 13. Como já dissemos, não é por acaso que o tema do amor (capítulo 13) está entre os assuntos espirituais (capítulos 12 e 14). Ali, o apóstolo dos gentios refere-se a vários dons, ensinando que sem o amor nada adianta tê-los.

3. A necessidade do fruto do Espírito. Uma vida cristã pautada pela perspectiva do fruto do Espírito (Gl 5.22) — o amor — é o que o nosso Pai Celestial quer à sua Igreja. Uma igreja cheia de poder, que também ama o pecador. Cheia de dons espirituais, mas que também acolhe o doente. Zelosa da boa doutrina, mas em chamas pelo amor fraterno que, como diz Paulo, “é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1Co 13.4,5). O caminho do amor é mais excelente que o dos dons espirituais (1Co 12.31).


SINOPSE DO TÓPICO (III)

Os dons espirituais são ligados ao amor cristão, o mais autêntico fruto do Espírito.


CONCLUSÃO


A multiforme sabedoria de Deus manifesta-se na igreja através da intervenção sobrenatural do Espírito Santo e a partir dos dons de Deus necessários ao crescimento espiritual dos crentes. Sejam quais forem os dons, aqueles que os possuem devem usá-los com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas sobretudo o amor, pois sem amor de nada adianta possuir dons. Estes são para a edificação dos salvos em Cristo Jesus.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5 ed., RJ: CPAD, 2005.

HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10 ed., RJ: CPAD, 2007.


Q U E S T I O N Á R I O

1. Segundo a lição, quais são as dádivas de Deus dispensadas à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos?

A dádiva do amor, a dádiva da filiação divina e o ministério da reconciliação.

2. Segundo o apóstolo Paulo quais habilidades são indispensáveis ao exercício do ministério (1Tm 3.2)?

A sobriedade e a vigilância.

3. Como Paulo termina o capítulo sobre os dons espirituais?

Dizendo: “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente” (1Co 12.31).

4. Qual o caminho ainda mais excelente que os dons, segundo a lição?

O caminho do amor.

5. Sejam quais forem os dons, como aqueles que os possuem devem usá-los?

Com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios, mas, sobretudo, o amor, pois sem amor de nada adianta possuir dons.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO


Subsídio Teológico


SABEDORIA


Embora Paulo não tenha pregado de acordo com a sabedoria do mundo, todavia ele pregou a sabedoria oculta de Deus que só pode ser discernida quando Deus dá ao homem a direção e a ajuda do Espírito Santo (1Co 2.7-14). Deus deseja que o homem tenha e conheça sua sabedoria (Tg 1.5). Ela é espiritual e consiste no conhecimento de sua vontade (Cl 1.9; Ef 1.8,9). Ela é ‘do alto’ e é contrastada com a sabedoria terrena e humana deste mundo, que pode até ser inspirada pelos demônios (Tg 3.13-17; cf. Cl 2.23; 1Co 3.19,20; 2Co 1.12). A sabedoria de Deus deve ser revelada ou ‘dada’ aos homens (Rm 11.33,34; 2Pe 3.15; Lc 21.15). Isto pode ser conferido pela Palavra de Deus e pelo ensino humano dela (Cl 3.16; 1.28; Ap 13.18; 17.9)” (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p. 1712).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO


A Multiforme Sabedoria de Deus


Dons Espirituais e Dons Ministeriais: Revelação — sabedoria, conhecimento e discernimento de Espírito; Poder — fé, dons de curar e operação de maravilhas; Elocução — profecia, variedades de línguas e interpretações de línguas; Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores; Doutores. Quantas dádivas a serviço da Igreja de Cristo! Quantas formas de Deus trabalhar pelo seu povo! Diversidade na unidade! Unidade na diversidade! Por isso, o nosso Pai Celestial age de acordo com a sua multiforme graça e sabedoria.

Além de divina, a Igreja de Cristo é humana e terrena. Ela está alocada num tempo, cultura e realidades sociais bem distintas umas das outras. As igrejas locais são a expressão da Igreja Invisível. Esta é composta por todos os seres humanos dos quatro cantos da Terra que têm em comum a fé centralizada em Jesus como Senhor e Rei: África, Ásia, América Central, América do Norte, América do Sul, Europa, Oceania e Antártida. Logo, os dons espirituais e ministeriais são dados por Deus a homens e mulheres objetivando servir o próximo, edificar a igreja local e fazê-la atingir o estado perfeito de amor: “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Ef 4.15,16). Apenas há razão de exercer os dons de Deus se o princípio fundamental da vida cristã ponderar o outro em amor.

Portanto, precisamos compreender os dons espirituais e ministeriais, não como superstição, mas realização em Deus, para o serviço e bem-estar da Igreja de Cristo espalhada pelo mundo. Para isso que o Pai concede uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. E a outros, os mune com dons de profecia, discernimento de espíritos, cura, e tantos outros. Tudo para demonstrar que, como na Santíssima Trindade, a relação do Pai com a sua Igreja dá-se nos termos da diversidade e da multiforme graça e sabedoria divina.

Após estudar um trimestre sobre dons espirituais e ministeriais, instiga os alunos a buscarem essas dádivas de nosso Senhor para instrumentalizá-los ao ponto de serem pessoas espirituais reconhecidas pela prática do amor, pois sem amor, de nada vale os dons!


18 junho 2021

18 de Junho: Aniversário da Assembléia de Deus

 

No início do século vinte

Em solo norte-americano

William Seymour pregou

Ele era um pastor veterano

Que sempre buscava a Deus

Filho de ex-escravos africanos.

 

Na Rua Azuza, em Los Angeles

Um fenômeno aconteceu

Em um templo abandonado

Uma reunião de crentes ocorreu

Foram cheios do Espírito Santo

E a notícia pelo mundo correu.

 

Por todo o país se espalhou

Este Movimento Pentecostal

Várias Igrejas foram avivadas

Com grande fervor espiritual

Os crentes foram despertados

Para a missão internacional.

 

Nesse clima de avivamento

Dois jovens foram impactados

Daniel Berg e Gunnar Vingren

Por Deus foram direcionados

Viviam nos Estados Unidos

E para o Brasil foram enviados.

 

No ano de mil novecentos e dez

Em Belém do Pará chegaram

Não conheciam o nosso idioma

E dificuldades enfrentaram

A Igreja Batista já existia aqui

E nela eles se congregaram.

 

Entretanto, a mensagem deles

À Igreja Batista incomodou

Não aceitavam aquela doutrina

Que ao mundo revolucionou

Em uma reunião, foram expulsos

Mas, o fervor deles continuou.

 

Junho de mil novecentos e onze

Dezenove crentes se reuniram

Após serem expulsos da Igreja

Por unanimidade decidiram

Criar uma nova denominação

Da obra de Deus não desistiram.

 

Missão da Fé Apostólica

Foi este o nome escolhido

Para a nova denominação

Pelo Espírito Santo dirigidos

Espalharam-se pela nação

Pregando aos oprimidos.

 

Depois, outros missionários

Ao nosso Brasil chegaram

Para apoiar esta grande obra

Com coragem desbravaram

Os mais longínquos rincões

Cantaram, oraram e pregaram.

 

Em mil novecentos e dezoito

Mudaram o nome da missão

Tornou-se Assembléia de Deus

Firmada na doutrina e na oração

Pregavam os dons, cura divina

Batismo no Espírito e Salvação.

 

Em mil novecentos e vinte e dois

Foi lançada a sua primeira edição

Com trezentos hinos de Doutrina Sã

O hinário da nossa denominação

Que foi denominado Harpa Cristã

Tendo Adriano Nobre na supervisão.

 

No ano mil novecentos e trinta

A Convenção Geral foi criada

Visando a união e o crescimento

Para que a obra fosse divulgada

Decidiram lançar um jornal

Na primeira reunião realizada.

 

Dez anos depois foi criada

A nossa Casa Publicadora

O governo Getúlio Vargas

Com sua política reguladora

Fez a Assembléia de Deus

Criar a sua própria editora.

 

Devido à grande expansão

Surgiram divisões regionais

Chamadas de ministérios

Com suas lideranças locais

Porém estavam vinculadas

Com as diretrizes nacionais.

 

Com o passar dos anos surgiram

Muitos ministérios e convenções

Que se tornaram independentes

Cada um com suas convicções

Chamam-se Assembléia de Deus

Mas, com ela não tem ligações.

 

Pela Igreja Assembléia de Deus

Eu nutro respeito e gratidão

Foi nela que eu ouvi o Evangelho

Fui criado e aprendi a ser cristão.

Hoje, eu quero parabenizá-la

Pelo aniversário de fundação.

Weliano Pires

Presbítero da Assembléia de Deus, 
Ministério do Belém, em São Carlos-SP. 


DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO

SUBSÍDIOS DA REVISTA ENSINADOR CRISTÃO / CPAD A lição desta semana destaca a consumação da obra de Cristo neste mundo. Dois momentos cruciai...