(Comentário do 1° tópico da lição 13: Renovação da esperança)
Ev WELIANO PIRES
No primeiro tópico, falaremos das aparições de Jesus após a sua ressurreição. Inicialmente, falaremos da aparição de Jesus aos discípulos, quando eles estavam trancados em casa com medo dos judeus. Jesus apareceu no meio deles e disse: “Paz seja convosco”. Na sequência, falaremos dos registros das aparições de Jesus ressurreto que aconteceram em um período de quarenta dias após a sua ressurreição. Por fim, falaremos de três preciosas lições que a ressurreição de Jesus nos traz.
1. “Paz seja convosco!”. Depois que ressuscitou, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena. Ela e as outras que estavam com ela, contaram aos demais discípulos, mas eles não creram. Os discípulos estavam trancados em casa, com medo dos judeus e Jesus apareceu no meio deles e disse: “Paz seja convosco”.Esta expressão vai muito além da costumeira saudação judaica “Shalom”, que significa completo bem estar em todas as áreas.
Jesus é o Príncipe da Paz e somente Ele pode conceder a Paz verdadeira, que excede todo o entendimento. Só é possível ter esta Paz de Deus, após termos Paz com Deus, através da Justificação pela fé em Cristo (Rm 5.1). Tomados pelo medo, depois de terem fugido durante a prisão de Jesus, os discípulos estavam dispersos e apavorados. O próprio Jesus havia predito que o pastor seria ferido e as ovelhas seriam dispersas. Agora, depois de ressuscitar, o Bom Pastor, juntou novamente as suas ovelhas e lhes ofereceu a verdadeira paz.
2. O registro das aparições de Jesus ressurreto. Neste subtópico, o comentarista mencionou dez aparições de Jesus depois de ter ressuscitado, que ocorreram no período de quarenta dias, entre a ressurreição e a sua ascensão aos céus. A ressurreição de Jesus, portanto, foi amplamente testemunhada por mais de quinhentas pessoas.
Não foi apenas o testemunho de algumas mulheres que, segundo a cultura da época, não tinham credibilidade. Os primeiros a testemunharem a presença dos anjos removendo a pedra foram os guardas do sepulcro, embora não tenham admitido, por causa da incredulidade. Eles desmaiaram com o terremoto e viram que a enorme pedra que havia sido rolada para a entrada do sepulcro foi removida do lugar.
No Livro de apoio, o comentarista apresentou quatro teorias falaciosas que os incrédulos inventaram para negar a ressurreição de Jesus. Nenhuma delas se sustenta ante as provas infalíveis da ressurreição.
a) A teoria do desmaio. Os adeptos dessa teoria dizem que Jesus não morreu, mas apenas desmaiou na cruz e foi sepultado ainda vivo. Esta teoria não tem nenhum fundamento, pois os próprios judeus constataram a morte de Jesus, quando foram quebrar as pernas dos condenados para retirá-los da cruz. Depois, o soldado que perfurou o seu lado com uma lança, certamente percebeu que Ele estava morto, pois saiu sangue misturado com água. Finalmente, José de Arimatéia e Nicodemos também constataram que Ele estava morto quando o sepultaram.
b) A teoria do furto do corpo de Jesus. Esta teoria foi inventada pelas autoridades religiosas de Israel, que deram dinheiro aos guardas para afirmar que os discípulos furtaram o corpo de Jesus, enquanto eles dormiam. Ora, como poderiam afirmar que os discípulos furtaram o corpo, se eles estavam dormindo? O sepulcro de Jesus foi guardado por uma escolta armada e a pedra foi selada com o carimbo do governador Pilatos. Quem se aproximasse para furtar o corpo seria morto. Os discípulos de Jesus, mesmo após a ressurreição, estavam trancados em casa apavorados. Portanto, não se atreveriam a furtar o corpo do sepulcro. Além disso, após a ascensão de Jesus, muitos deles foram presos e mortos por causa da fé em Cristo. Dificilmente, alguém se manteria firme até a morte por algo que ele sabe que é mentira.
c) Teoria da alucinação. Esta teoria afirma que as aparições de Jesus, na verdade foram alucinações das pessoas que o viram, devido ao estado de espírito em que se encontravam. Ora, como seria possível, mais de quinhentas pessoas terem alucinações ao mesmo tempo, sendo que a maioria deles estavam céticos em relação à ressurreição? Tomé, por exemplo, disse que não acreditaria, se não colocasse o dedo e a mão nos ferimentos. Mas, ao ver Jesus de perto, se rendeu e creu.
d) Teoria dos equívocos. Esta teoria coloca em dúvida o testemunho das mulheres e diz que elas foram ao sepulcro errado. Dizem ainda que Maria Madalena não viu Jesus e sim o jardineiro do sepulcro, como ela imaginou inicialmente. Ocorre que ela própria reconheceu que era Jesus, quando Ele a chamou pelo nome. Além disso, Jesus não apareceu apenas para ela. Há também os testemunhos das outras pessoas que viram Jesus ressuscitado várias vezes.
3. Preciosas lições. Aqui, o comentarista nos apresentou três preciosas lições, ou três verdades advindas da ressurreição de Jesus:
a) A ressurreição de Cristo representa o ponto culminante da fé cristã. Conforme vimos no terceiro tópico da lição passada, a ressurreição é a base da fé cristã. Não pode existir Cristianismo sem ressurreição, pois a nossa esperança não está neste mundo.
b) A ressurreição é um fato inquestionável. Conforme vimos acima, a ressurreição de Jesus além de ter o registro na Palavra de Deus, ela foi testemunhada por mais de quinhentas pessoas e a maioria delas ainda estava com vida, quando o Novo Testamento foi escrito. Lucas afirmou que Jesus depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por um período de quarenta dias (At 1.3). Esta informação fortalece a nossa convicção e nos enche de alegria em saber que o nosso Salvador está vivo.
c) A ressurreição de Jesus renova a nossa esperança de que nós também ressuscitaremos. O fato de Cristo ter ressuscitado nos garante que a morte física não será o fim da nossa existência. Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses, falando sobre a situação dos que morreram em Cristo, explicou que ao soar a trombeta de Deus, eles ressuscitarão primeiro. Depois, os que estiverem vivos, serão transformados. Em seguida, todos subiremos a encontrar o Senhor nos ares e estaremos para sempre com o Senhor. Ele concluiu dizendo: “Consolai-vos, uns aos outros, com estas palavras”. (1 Ts 4.16-18). É como diz o clássico hino:
Porque Ele vive,Posso crer no amanhãPorque Ele vive,Temor não háMas eu bem sei, eu seiQue a minha vidaEstá nas mãosDo meu JesusQue vivo está.
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