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Imagem: CPAD |
Graças a Deus chegamos ao final de mais um trimestre de estudos em nossa Escola Bíblica Dominical. A cada trimestre que estudamos, crescemos no conhecimento da Palavra de Deus, pois esta é o livro texto da Escola Dominical. Estudamos a cada trimestre, de forma sistemática e metódica, treze lições sobre os mais variados temas bíblicos.
A Casa Publicadora das Assembéias de Deus (CPAD) conta com uma equipe especializada de educadores que produz materiais didáticos de boa qualidade pedagógica e doutrinária. Em alguns casos, o assunto da revista é temático, pois os temas das lições estão subordinados a um tema específico. Em outros, o assunto é bíblico, pois estudamos um livro específico da Bíblia.
Neste segundo trimestre de 2025, tivemos um trimestre bíblico e estudamos o Evangelho segundo João, com o título: E o Verbo se fez carne: Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Naturalmente, não foi possível estudar todo o conteúdo do quarto Evangelho, pois o livro possui vinte e um capítulos e a revista tem apenas treze lições. Além disso, em muitos capítulos do Evangelho segundo João, há mais de um assunto registrado. Portanto, seria necessário mais de uma lição, para abordar todo o conteúdo do capítulo.
Sendo assim, foram selecionados alguns temas importantes deste livro, como: a encarnação do Verbo, o Novo Nascimento, a verdadeira adoração, o Pão da Vida, a Verdade que liberta, o Bom Pastor e as ovelhas, a Ressurreição e a Vida, uma Lição de humildade, o caminho, a verdade e a vida, a promessa do Espírito, a intercessão de Jesus pelos discípulos, a trajetória de Jesus do Julgamento à Ressurreição e a renovação da esperança.
COMENTARISTA
O comentarista deste trimestre foi o renomado pastor, escritor e teólogo, Elienai Cabral. Pr. Elienai é conferencista internacional, teólogo, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil (AELB) e da Casa de Letras Emílio Conde (CPAD); Desde 1985 é comentarista de Lições Bíblicas da CPAD; Autor de vários livros, entre eles: Comentário Bíblico de Efésios, Mordomia Cristã, A Defesa do Apostolado de Paulo – Estudo na Segunda Carta aos Coríntios, Comentário Bíblico de Romanos, A Síndrome do Canto do Galo, Josué – Um líder que fez diferença, Parábolas de Jesus e O Pregador Eficaz, Relacionamentos em família, todos publicados pela CPAD. Pr Elienai foi membro do Conselho Administrativo da CPAD e por vários mandatos presidiu a Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal (CEADDIF). Atualmente, é o consultor doutrinário da CGADB e da CPAD.
RESUMO DAS LIÇÕES
LIÇÃO 01: O VERBO QUE SE TORNOU EM CARNE
Nesta primeira lição, tivemos uma introdução ao tema do trimestre, fazendo uma exposição do prólogo do Evangelho segundo João, que está no capítulo 1, versículos 1 a 14.
No primeiro tópico, apresentamos uma visão panorâmica do Evangelho de João. Apresentamos as informações sobre a autoria e data deste Evangelho; o propósito de João ao escrever o Evangelho, com base nos textos de João 1.1-14 e 21.31; e fizemos uma abordagem da dupla natureza de Jesus, com base nos textos joaninos.
No segundo tópico, falamos de Jesus como o Verbo de Deus. Vimos que a expressão inicial do Evangelho segundo João, “No princípio”, ultrapassa o passado de Gênesis 1.1; Falamos da natureza fundamental do Verbo de Deus, com base no prólogo do Evangelho de João e no Apocalipse; e o significado da expressão Joanina “No princípio era o Verbo”, analisando o significado da palavra grega logos, traduzida por verbo.
No terceiro tópico, falamos da encarnação do Verbo. Falamos da manifestação do Verbo e a Luz do mundo, trazendo o significado de luz e trevas na Bíblia; falamos do privilégio que temos de sermos chamados filhos de Deus, mediante a fé em Jesus; e da manifestação e habitação do Verbo entre os seres humanos, com base na frase “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.
LIÇÃO 02: O NOVO NASCIMENTO
Nesta lição estudamos sobre a doutrina do Novo Nascimento, ou Regeneração, com base no capítulo 3 do Evangelho segundo João, que relata o encontro de Jesus com um respeitado mestre da Lei, chamado Nicodemos.
No primeiro tópico, falamos de alguns detalhes do encontro entre Jesus e Nicodemos. Vimos algumas informações sobre a pessoa de Nicodemos; o reconhecimento de Nicodemos sobre Jesus como Mestre, o que indica que ele reconhecia a autoridade espiritual de Jesus; e analisamos os detalhes do diálogo entre Jesus e Nicodemos.
No segundo tópico, falamos da Doutrina do Novo Nascimento, também chamada de Regeneração. Vimos o significado teológico da expressão Novo Nascimento, a partir da palavra grega palingenesia; Vimos que a regeneração é uma obra exclusiva de Deus, operada pelo Espírito Santo no interior do pecador que se entrega a Cristo; e falamos da necessidade de regeneração do pecador.
No terceiro tópico, falamos dos meios para que a obra regeneradora se realize: a operação do Espírito Santo, descrita por Jesus de forma metafórica, com a expressão “nascer da água”; e a Palavra de Deus, a semente da qual o Espírito Santo se serve, para gerar uma nova criatura. Por último, falamos da vontade soberana de Deus de salvar a todos, mas que respeita a livre escolha do ser humano, com base no texto de João 3.16.
LIÇÃO 03: A VERDADEIRA ADORAÇÃO
Nesta lição discorremos sobre a verdadeira adoração, com base no diálogo entre Jesus e a mulher samaritana. Jesus seguiu da Judéia para a Galiléia e tinha necessidade de passar por Samaria, não por questão de rota, mas porque desejava alcançar não apenas a mulher samaritana, mas várias pessoas que foram alcançadas através dela. Durante o diálogo, Jesus explicou-lhe que o Pai procura adoradores que o adorem em Espírito e em verdade.
No primeiro tópico vimos alguns detalhes do encontro de Jesus com a mulher de Samaria e duas preciosas lições que podemos extrair desta conversa: a necessidade de Jesus passar por Samaria; a necessidade que todo ser humano tem, com base na água viva que Jesus ofereceu à mulher samaritana; falamos também do lugar de adoração a Deus, que era uma questão central entre judeus e samaritanos.
No segundo tópico, abordamos o ensino de Jesus a respeito da verdadeira adoração. Falamos da essência da adoração, com base nas palavras de Jesus à mulher samaritana, em João 4.24; vimos que na Nova Aliança, Jesus é a base da verdadeira adoração e não há lugares sagrados para peregrinação e adoração.
No terceiro tópico, discorremos sobre o significado de adoração na Bíblia. Vimos o conceito bíblico de adoração, com base nas palavras hebraicas e gregas traduzidas por adoração; falamos da adoração como um ato de rendição a Deus, considerando que Ele é o Soberano de todo o Universo; e da adoração como um ato de serviço a Deus, pois o adorador, entrega totalmente o controle da sua vida a Deus, como um sacrifício vivo, santo e agradável (Rm 12.1).
LIÇÃO 04: JESUS, O PÃO DA VIDA
Nesta lição discorreremos sobre o capítulo 6 do Evangelho segundo João e tratamos de dois temas registrados neste capítulo: a primeira multiplicação de pães e peixes e o discurso de Jesus apresentando-se como o Pão da Vida.
No primeiro tópico, falamos dos detalhes do milagre da multiplicação dos pães. Falamos do contexto do relato joanino sobre a multiplicação dos pães e peixes; do milagre em si, que é diferente de outros milagres, pois mostra o poder ilimitado de Jesus ao trazer à existência algo que não existia; e do interesse da multidão ao procurar Jesus no dia seguinte à multiplicação dos pães.
No segundo tópico, vimos que Jesus desafiou a fé dos discípulos. Falamos da expressão “E subiu Jesus ao monte”, que era um local adequado para Jesus se dirigir aos discípulos e à multidão, pois naquela época não havia microfones; do desafio de Jesus aos discípulos, que escancarou a limitação deles para resolver problemas insolúveis, do ponto de vista humano; e da lição que Jesus nos ensina a respeito do moço que trazia consigo cinco pães e dois peixes.
No terceiro tópico, falamos de Jesus como o Pão que desceu do Céu. O comentarista repetiu aqui o mesmo assunto tratado no terceiro subtópico do primeiro tópico, falando sobre o real interesse da multidão; Com base na expressão o Pão do Céu, falamos da identidade divina de Jesus, quando diz: “Eu Sou”; por fim, falamos do significado da expressão “comer do pão”, que é uma referência a receber Jesus como Senhor e Salvador e ter comunhão com Ele.
LIÇÃO 05: A VERDADE QUE LIBERTA
Esta lição apresenta-nos Jesus, como a Verdade que liberta. Apesar de ser muito conhecido até por aqueles que não são cristãos, esta afirmação de Jesus tem sido contestada na sociedade pós-moderna, que nega a existência de uma verdade absoluta. Outros dizem que todos os caminhos conduzem a Deus, contrariando o ensino de Jesus, que afirmou que Ele é a Verdade (Jo 14.6) e que a Palavra de Deus é a Verdade (Jo 17.17).
No primeiro tópico, falamos do tema: Jesus, a verdade em Jerusalém. Falamos do contexto da ida de Jesus da Judéia para a Galiléia; do discurso de Jesus na festa dos tabernáculos; e que Jesus nos convoca não apenas para conhecer a verdade, mas a viver na verdade.
No segundo tópico, falamos de Jesus como a Verdade diante dos escribas e fariseus. Falamos da Verdade no episódio envolvendo a mulher adúltera, que os inimigos de Jesus trouxeram perante Ele para tentar apanhá-lo em alguma falha; a Verdade revelada, que foi resistida pelos mestres da Lei, mas ninguém pode obstruí-la; e a Verdade que o mundo precisa conhecer e a procura em outros lugares, mas Jesus é a única Verdade.
No terceiro tópico, mostramos Jesus como a verdade que liberta o pecador. Falamos da verdade que liberta, com base no texto de João 8.31-38, que mostra que Jesus é o único que proporciona a verdadeira libertação ao pecador; vimos o que é a Verdade mencionada no Evangelho segundo João; e que aqueles que são verdadeiramente livres, estão inclinados às coisas do Espírito.
LIÇÃO 6: O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS
Nesta lição passamos para o capítulo 10 de João e estudaremos a figura do Bom Pastor e suas ovelhas. Neste discurso de Jesus, podemos notar um enorme contraste entre o cuidado do Bom Pastor, que é Jesus, e os falsos pastores, a quem Ele chamou de mercenários, que não cuidam do rebanho e fogem quando veem os perigos.
No primeiro tópico, falamos de Jesus, como a porta das ovelhas. Mostramos o contexto do capítulo 10 de João, que é o episódio da cura do cego de nascença, relatado no capítulo 9; falamos do significado da figura da porta das ovelhas; e da mensagem contida na declaração de Jesus: Eu sou a porta.
No segundo tópico, falamos da figura do aprisco das ovelhas. Tratamos do dilema: O texto de João 10 é uma parábola ou uma alegoria?; falamos da simbologia do aprisco das ovelhas, um lugar cercado com apenas uma porta de acesso; e do aprisco como um lugar de proteção para as ovelhas.
No Terceiro tópico, vimos a distinção entre o Bom Pastor e o mercenário. Falamos das características do Bom Pastor, apresentadas por Jesus em João 10.11; das características do mercenário, descritas por Jesus em João 10.12; e fizemos um contraste entre o Bom Pastor e os lobos vorazes, expressão usada pelo apóstolo Paulo para se referir aos falsos mestres.
LIÇÃO 7: “EU SOU A RESSUREIÇÃO E A VIDA”
Nesta lição, estudamos o episódio da ressurreição de Lázaro, registrado no capítulo 11 do Evangelho de João. Este milagre demonstra o poder de Jesus sobre a morte e a sua identificação divina, quando disse: Eu sou a ressurreição e a vida. Tomando como base a ressurreição de Lázaro, falamos da doutrina bíblica da ressurreição do corpo, que é uma doutrina fundamental do Cristianismo.
No primeiro tópico, falamos do propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro. Tratamos do contexto em que Jesus recebeu a notícia da doença de Lázaro e do local onde estava; do desapontamento de Marta e Maria, por Jesus não ter vindo antes da morte de Lázaro para evitá-la; e do tempo divino e dos seus planos para as nossas vidas, que são diferentes dos nossos.
No segundo tópico, falamos dos detalhes do encontro de Marta com Jesus, antes que Ele chegasse à casa dela; respondemos à pergunta: Quando Lázaro ressuscitará?Jesus disse a Marta: o teu irmão há de ressuscitar. Ela, porém, pensava que seria na ressurreição do último dia; por fim, falamos da promessa de vida que Jesus fez, ao afirmar que Ele é a ressurreição e a vida.
No terceiro tópico, falamos da doutrina bíblica da ressurreição do corpo, que é a principal doutrina do Cristianismo. Explicamos biblicamente a doutrina da ressurreição do corpo; falamos do significado da expressão “da morte para a vida"; por último, falamos da nossa viva esperança na ressurreição.
LIÇÃO 08: UMA LIÇÃO DE HUMILDADE
Nesta lição, tratamos do episódio registrado no capítulo 13 de João, que foi o ato de Jesus lavar os pés dos seus discípulos, que ocorreu na última noite de Jesus com os seus discípulos antes da sua prisão. Jesus lavou os pés dos seus discípulos e os enxugou com uma toalha. Com este ato, Jesus assumiu a posição de um escravo e nos deu uma grande lição de humildade.
No primeiro tópico, falamos dos detalhes da história em que Jesus lavou os pés dos seus discípulos, para ensinar-lhes o valor da humildade. Falamos do significado do lava-pés; do desenvolvimento desta história, conforme os detalhes mencionados por João; e da mudança de paradigma de Jesus, ao assumir a função de servo, mostrando que no Reino de Deus, a humildade representa grandeza espiritual.
No segundo tópico, falamos da relação entre humildade e autoconhecimento. Tratamos do conhecimento que Jesus tinha da própria natureza e entendia o seu papel como Senhor e Mestre; do exemplo deixado por Jesus, que sendo Senhor, fez-se servo para ensinar aos seus discípulos, o valor da humildade; e da preocupação dos discípulos em saber quem seria o maior no Reino dos Céus.
No terceiro tópico, fizemos um contraste entre humildade e ostentação. Falamos do clima de competição silenciosa que havia entre os discípulos de Jesus; do caminho humilde de Jesus, que não consiste na ambição, notoriedade ou sucesso material e sim, na capacidade de servir ao próximo; por fim, vimos que tanto o exemplo de vida de Jesus, quanto os seus ensinos, são um convite de Jesus à humildade e à mansidão.
LIÇÃO 09: O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
Nesta lição, iniciamos o estudo do último discurso de Jesus aos seus discípulos, antes da sua crucificação, denominado “sermão das últimas instruções”. Este discurso inicia-se em João 13.31 e vai até o final do capítulo 16. O nosso estudo nesta lição abrangeu o capítulo 14, versículos 1 a 5, e trata do sexto “Eu Sou” de Jesus, que se declara “o Caminho, a Verdade e a Vida".
No primeiro tópico, falamos sobre o início do sermão das últimas instruções de Jesus aos discípulos, em tom de despedida. Falamos da afirmação de Jesus sobre si mesmo: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; das palavras de consolo do Senhor Jesus aos seus discípulos, em um cenário de angústia, tanto para Ele, quanto para os discípulos; e da promessa gloriosa do Senhor, referindo-se à sua volta para buscar os seus discípulos e levá-los às mansões celestiais.
No segundo tópico, falamos das dúvidas e incertezas de alguns discípulos sobre Jesus e os seus ensinos e sobre o engano do traidor. Falamos da dúvida de Tomé, que questionou a Jesus dizendo: “Senhor lá, nós não sabemos para onde vais; como podemos saber o caminho?”; das incertezas de Pedro e Filipe, a respeito do lugar para onde Jesus iria e sobre a Pessoa do Pai; por fim, falamos do engano de Judas Iscariotes, que logo após a Ceia, vendeu Jesus por trinta peças de prata.
No terceiro tópico, discorremos sobre a afirmação de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Abordamos o significado da afirmação de Jesus de que Ele é o caminho e ninguém vem a Pai senão por Ele; vimos também as implicações da expressão “Eu sou a Verdade”; por fim, falamos da declaração de Jesus: “Eu sou a vida”, que vai muito além do período de atividade do ser humano entre a concepção e a morte.
LIÇÃO 10: A PROMESSA DO ESPÍRITO
Nesta lição, falamos sobre a promessa que Jesus fez aos seus discípulos de enviar-lhes o Espírito Santo, para ficar para sempre com eles, após a sua ascensão aos céus. No decorrer da lição, vimos a diferença entre esta promessa e a promessa do revestimento de poder (Lc 24.49; At 1.8), que se cumpriu no dia de Pentecostes.
No primeiro tópico, analisamos a promessa do Pai, mencionada por Jesus aos seus discípulos. Falamos do Consolador prometido por Jesus, que é o Espírito Santo; das implicações da expressão grega “Allos Parakletos”, traduzida por “Outro Consolador”; e do significado da promessa de Jesus de que não deixaria os seus discípulos órfãos, após a sua ascensão.
No segundo tópico, falamos da habitação do Espírito Santo no interior dos discípulos de Jesus. Analisamos o contexto de João 20.22, que diz que Jesus assoprou sobre os discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo”; Falamos do significado do ato de Jesus “assoprar o Espírito” sobre os discípulos; por fim, vimos que esta habitação do Espírito Santo nos discípulos é anterior ao que ocorreu no dia de Pentecostes.
No terceiro tópico, falamos da promessa do Pai no dia de Pentecostes, que é diferente da promessa do envio do Consolador. Falamos do acontecimento extraordinário do dia de Pentecostes, que veio “de repente” sobre os discípulos, que estavam em oração no cenáculo; Explicamos a expressão bíblica “e todos foram cheios do Espírito Santo”, descrita em Atos 2.4; por fim, falamos da expressão “e começaram a falar em outras línguas”, como evidência do batismo no Espírito Santo.
LIÇÃO 11: A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS
Nesta lição estudamos a oração intercessória de Jesus pelos seus discípulos, que está registrada no capítulo 17, do Evangelho segundo João. Esta oração é conhecida como “Oração sacerdotal de Jesus”, pois o papel do sacerdote era oferecer sacrifícios pelas pessoas e interceder por elas a Deus. Antes de exercerem o seu ofício, os sacerdotes precisavam oferecer sacrifícios por si mesmos e se santificar, pois eles também tinham pecados. Jesus, no entanto, é o Sumo Sacerdote perfeito, pois nunca pecou e ofereceu-se a Si mesmo em sacrifício por nós.
No primeiro tópico, falamos da primeira parte da oração de Jesus, quando Ele orou por Si mesmo, pedindo a Sua glorificação. Fizemos uma introdução à oração de Jesus; Falamos também do significado do pedido de Jesus pela Sua glorificação; Por último, falamos do pedido de Jesus para ter de volta a mesma glória que tinha com o Pai, antes que o mundo existisse.
No segundo tópico, falamos da segunda parte da oração de Jesus, onde Ele ora pelos discípulos. Vimos que Jesus intercedeu ao Pai pela proteção dos seus discípulos; Em seguida, falamos da afirmação de Jesus ao Pai, dizendo que os discípulos guardaram a Sua Palavra; Por fim, analisamos a declaração de Jesus ao Pai, dizendo que o mundo odiou os seus discípulos por causa da Sua Palavra e porque eles não são do mundo.
No terceiro tópico, falamos da terceira parte da oração de Jesus, onde Ele orou por aqueles que futuramente creriam nele. Vimos que Jesus intercedeu ao Pai pela unidade da Igreja, assim como existe unidade entre Ele e o Pai; Na sequência, falamos do propósito da unidade da Igreja, com base na intercessão de Jesus; Por último, falaremos do pedido de Jesus por encorajamento dos discípulos a terem unidade com Ele, a fim de darem testemunho ao mundo.
LIÇÃO 12: DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO
Nesta lição, estudamos sobre a consumação da obra redentora de Cristo, trazendo os detalhes dos últimos acontecimentos envolvidos: a prisão, condenação, crucificação, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Estes acontecimentos estão registrados nos capítulos 18 a 20 do Evangelho segundo João.
No primeiro tópico, falamos dos detalhes da prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani e de sua condenação à morte. Falamos do contexto em que se deu a prisão de Jesus; tratamos dos interrogatórios feitos pelo Sumo Sacerdote Caifás e pelo governador da Judéia, Pôncio Pilatos; por último, falamos da condenação de Jesus à morte, por ordem de Pilatos.
No segundo tópico, falamos dos acontecimentos relacionados à crucificação, morte e sepultamento de Jesus. Falamos da trajetória até o Monte chamado Calvário, onde o crucificaram; Falamos também do encerramento da missão de Jesus como homem neste mundo, quando declarou: Está consumado!; Por último, falamos dos detalhes do sepultamento de Jesus.
No terceiro tópico falamos da Ressurreição de Jesus, que foi a primeira desta natureza. Falamos do túmulo vazio, como evidência clara da ressurreição de Jesus; falamos da ressurreição de Jesus como base da Fé Cristã; por último, vimos que o Cristo Ressurreto quebra a incredulidade. Depois de ressuscitar, Jesus apareceu a várias pessoas que inicialmente não creram no testemunho daqueles que o haviam visto ressurreto.
LIÇÃO 13: RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA
Nesta última lição, como conclusão do estudo do Evangelho segundo João, falamos da ressurreição de Jesus como a força motriz que renova a nossa esperança. Abordamos o tema da ressurreição de Jesus como o ponto culminante da nossa esperança, que transforma o medo em esperança, a alegria em tristeza e renova a nossa esperança.
No primeiro tópico, falamos das aparições de Jesus após a sua ressurreição. Falamos da aparição de Jesus aos discípulos, quando eles estavam trancados em casa com medo dos judeus; falamos dos registros das aparições de Jesus ressurreto que aconteceram em um período de quarenta dias após a sua ressurreição; por fim, falamos de três preciosas lições que a ressurreição de Jesus nos traz.
No segundo tópico, falamos da aparição de Jesus ressurreto, como geradora de esperança e plena alegria. Vimos que o medo deu lugar à esperança no coração dos discípulos após contemplarem o Cristo ressurreto; vimos que a tristeza deu lugar à alegria, com a chegada da notícia da ressurreição; por fim, vimos que a esperança e a alegria são duas virtudes que estavam presentes na manifestação de Jesus aos seus discípulos e também devem ser evidentes na vida daqueles que crêem que Jesus venceu a morte.
No terceiro tópico, vimos que a aparição de Jesus fortalece a nossa convicção. Vimos que as dúvidas foram dissipadas e a fé dos discípulos foi reforçada, com a aparição de Jesus; falamos do fortalecimento da fé com base na experiência de Tomé, que era cético, mas fez uma importante declaração de fé após o encontro com o Cristo ressurreto; por fim, falamos no fortalecimento da nossa esperança em relação ao futuro, pois a ressurreição e glorificação do Senhor Jesus é a garantia de nós também ressuscitaremos em um corpo glorioso. Aleluia!
CONCLUSÃO
O estudo do Evangelho segundo João, ainda que parcial, certamente acrescentou-nos bastante conhecimento doutrinário, principalmente sobre a Pessoa de Cristo. João apresentou em seu livro, informações cristológicas fundamentais, como a preexistência de Jesus, a distinção entre Jesus e o Pai, a divindade de Jesus, Jesus como o Criador de todas as coisas. Mas não deixou de mencionar a humanidade de Jesus, que teve fome, sede e cansaço.
Neste Evangelho Jesus faz várias afirmações sobre si mesmo, com a expressão “Eu Sou” (Gr. Ego eimi), que comprovam a sua divindade: Eu sou o Pão da vida (Jo 6.48); Eu sou a luz do mundo (8.12; 9.5); Eu sou a porta das ovelhas (10.7,9); Eu sou o Bom Pastor (10.11,14); Eu sou a ressurreição e a vida (11.25); Eu sou o caminho, a verdade e a vida (14.6); e Eu sou a videira verdadeira” (15.1,5). Todas estas declarações sobre si mesmo, só poderiam ser feitas por Deus, pois, nenhuma criatura poderia dizer de si mesmo: eu sou a verdade, a vida, o Bom Pastor, etc. Os judeus entenderam dessa forma e muitas vezes pegaram em pedras para apedrejá-lo.
Deus os abençoe e até o próximo trimestre!
Ev. WELIANO PIRES
AD-BELÉM / SÃO CARLOS, SP.
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