16 junho 2025

DO JULGAMENTO À RESSURREIÇÃO


SUBSÍDIOS DA REVISTA ENSINADOR CRISTÃO / CPAD

A lição desta semana destaca a consumação da obra de Cristo neste mundo. Dois momentos cruciais que culminam a missão de Cristo são Sua morte na cruz e, posteriormente, Sua ressurreição. Sem este último evento a esperança da salvação seria anulada, haja vista ser necessário Cristo vencer as amarras da morte (At 2.24). É importante compreender o propósito da morte e ressurreição de Cristo nesse contexto. Enquanto Sua morte como “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29) atende à justiça divina, por outro lado sua ressurreição aponta para a esperança da vida eterna. Se Cristo ressuscitou dos mortos, a doutrina da ressurreição está fundamentada. Logo, todos que creem em Jesus têm assegurado o direito à ressurreição para a salvação eterna no Dia em que Cristo voltar para arrebatar Sua igreja.

É por causa da ressurreição de Jesus que temos a esperança da ressurreição, pois se morrermos antes da Sua Vinda, ressuscitaremos quando a trombeta soar na ocasião do arrebatamento dos salvos (1Ts 4.16,17). A Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global (CPAD) fundamenta a doutrina da ressurreição da seguinte forma: “A Bíblia revela pelo menos três motivos pelos quais a ressurreição do corpo é necessária: a. O corpo é uma parte essencial da personalidade humana total; os homens são incompletos sem um corpo. Por essa razão, a redenção (isto é, a salvação, restauração, libertação, renovação espiritual) que Cristo oferece se aplica à pessoa inteira, incluindo o corpo (Rm 8.18-25); b. O corpo é o templo do Espírito Santo (1Co 6.19) para aqueles que seguem a Cristo. No momento da ressurreição, ele se tornará novamente um templo do Espírito; c. A fim de desfazer o resultado trágico do pecado em todos os níveis, o inimigo final da humanidade — a morte do corpo — deve ser vencido pela ressurreição (1Co 15.26). [...] Nossa ressurreição corpórea é garantida pelo fato de Cristo ter ressuscitado dos mortos (Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23)”.

Apesar de muitos estudiosos do meio secular questionarem ou até mesmo negarem a ressurreição de Jesus, temos a promessa bíblica de que nossa esperança não será malograda (Pv 23.18). O autor da Carta aos Hebreus endossa que “retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu” (Hb 10.23). Nestes últimos dias, os crentes são convocados à vigilância quanto à santificação e a buscarem a renovação espiritual para o exercício de uma fé genuína, tendo em vista que o arrebatamento dos santos pode ocorrer a qualquer momento.

Ensinador Cristão. RIO DE JANEIRO: CPAD, 2025, Ed. 102, p.42.

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