(Comentário do 3° tópico da Lição 12: Do julgamento à ressurreição)
Ev. WELIANO PIRES
O terceiro tópico nos fala da Ressurreição de Jesus, que foi a primeira desta natureza. Inicialmente, falaremos do túmulo vazio, como evidência clara da ressurreição de Jesus. Na sequência, falaremos da ressurreição de Jesus como base da Fé Cristã. Por último, veremos que o Cristo Ressurreto quebra a incredulidade. Depois de ressuscitado, Jesus apareceu a várias pessoas que inicialmente não creram no testemunho daqueles que o haviam visto ressurreto.
1. O Túmulo Vazio. Jesus havia falado várias vezes aos seus discípulos sobre a sua morte e também sobre a ressurreição. Mas eles continuavam céticos e sem entender. João iniciou o capítulo 20 dizendo que Maria Madalena foi ao sepulcro de Jesus, na manhã de domingo, sendo ainda escuro, e constatou que a pedra da entrada do túmulo havia sido removida. Diante deste fato, ela correu e contou a Pedro e a João. Estes apóstolos também foram ao sepulcro e constataram que ele estava vazio.
O relato de João não entra em detalhes aqui, mas Marcos e Lucas relataram que Maria Madalena foi ao sepulcro na companhia de Maria, mãe de Tiago, e Salomé. Elas compraram especiarias para ungir o corpo de Jesus, sendo já o dia da ressurreição. Portanto, não esperavam que Ele ressuscitaria.
Chegando ao local e vendo a pedra removida, entraram e viram que o túmulo estava vazio. Elas ficaram atemorizadas, imaginando que o corpo do Senhor tivesse sido furtado. Mas apareceram dois anjos vestidos com vestes resplandecentes e anunciaram que Jesus havia ressuscitado (Mc 16.1-7; Lc 24.1-7).
Esta é uma das principais diferenças entre Jesus e os fundadores de outras religiões. Se formos aos sepulcros deles, encontraremos a informação: aqui jaz o mestre fulano de tal. Mas no túmulo de Jesus, em Jerusalém, está escrito: Ele não está aqui, pois já ressuscitou.
2. A Ressurreição como base da Fé Cristã. A ressurreição é a base da Fé Cristã. Sem ressurreição não há Cristianismo. O apóstolo Paulo na primeira Epístola aos Coríntios, dedicou o capítulo 15 inteiro para falar da ressurreição dos mortos, porque havia pessoas naquela Igreja que não acreditavam na ressurreição.
O apóstolo iniciou dizendo que Cristo morreu pelos nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Em seguida falou que Ele foi visto por Pedro, depois pelo colégio apostólico e por mais de quinhentos irmãos, a maioria dos quais ainda eram vivos na época. Depois foi visto por Tiago (o irmão de Jesus) e pelo próprio Paulo.
Depois de apresentar tantas testemunhas da ressurreição de Cristo, Paulo disse que se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou e se Cristo não ressuscitou, a nossa fé é vã. Em outras palavras, a ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição. Portanto, se alguém não acredita que Jesus ressuscitou não pode ser considerado cristão.
3. O Cristo Ressurreto quebra a incredulidade. Praticamente todos os discípulos de Jesus tiveram dificuldade de acreditar na ressurreição. O que deixou isso mais claro foi Tomé, porque era absolutamente sincero e falava o que pensava. Muitas pessoas o criticam e o associam à incredulidade, mas os outros também não creram. A diferença é que Tomé admitiu que não creria, se não colocasse o dedo nos sinais dos cravos e a mão no local do local do ferimento da lança.
Os outros discípulos viram o sepulcro vazio, mas não creram que Jesus havia ressuscitado. Pensavam que alguém tivesse levado o seu corpo. Mesmo depois que as mulheres viram Jesus e lhe contaram, eles não creram. Os discípulos do caminho de Emaús ouviram os testemunhos e também não creram.
Entretanto, após verem o Cristo Ressurreto, a incredulidade foi quebrada. Tomé, ao ver Jesus ressuscitado, exclamou: Senhor meu e Deus meu! Da mesma forma, Pedro e os demais apóstolos viram Jesus ressuscitado e a incredulidade foi quebrada. Saulo de Tarso, o terrível perseguidor da Igreja, ao ter um encontro com o Cristo Ressurreto, rendeu-se a Ele e nunca mais foi o mesmo. A partir daquele instante, o viver para ele era Cristo e o morrer era lucro.
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