10 setembro 2024

INTRODUÇÃO À LIÇÃO 11: A HUMILHAÇÃO DE HAMÃ E A HONRA DE MARDOQUEU

Ev. WELIANO PIRES


REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA


Na lição passada estudamos o tema: O plano de livramento e o papel de Ester. Vimos o papel de Mardoqueu e Ester, para fazer o rei voltar atrás no decreto de eliminação total dos judeus. Ao saber que a morte de todos os judeus estava decretada, Mardoqueu rasgou as suas vestes, vestiu-se de saco, saiu pelas ruas clamando em alta voz e apresentou a Ester um plano para livrar os judeus. Ester, porém, não tinha permissão para falar com o rei e o plano era muito arriscado. Por isso, Ester resolveu buscar a Deus em oração e jejum, antes de colocar o plano em ação. 


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico, falamos do perigoso plano de Mardoqueu e o temor de Ester. Falamos do lamento, choro e compadecimento de Mardoqueu e dos judeus, por causa da sentença de morte que estava decretada. Na sequência, falamos do obstáculo real que havia para Ester falar com o rei, pois

ela não tinha permissão para falar com o rei naquele dia e corria o risco de morte, se assim o fizesse. Por último, falamos da relação entre autoritarismo e morte. Assuero foi assassinado, oito anos após os eventos narrados no Livro de Ester. Decisões autoritárias produzem muitos inimigos e nenhum ditador está livre de atentados. 


No segundo tópico, vimos que Mardoqueu convenceu Ester da gravidade da situação. Falamos da importância de confiar na providência divina. Ester jejuou junto com as suas criadas e pediu a Mardoqueu que fizesse o mesmo, junto com o povo. Na sequência, vimos que devemos colocar Deus em primeiro lugar e depois apelar para o homem.  Antes de falar com o rei, Ester buscou a Deus. Por último, vimos que confiar em Deus não é tentá-lo. Ester sabia que não tinha permissão para entrar na presença do rei naquele momento e se desobedecesse poderia ser executada. 


No terceiro tópico, falamos do plano de Ester para falar com o rei. Inicialmente, falamos de prudência, preparação e ação. Ester se preparou espiritual, emocional e fisicamente. Ela colocou as suas vestes reais, foi ao pátio interior da casa real e aguardou ser chamada. Na sequência, vimos que o rei estendeu-lhe o cetro e permitiu que ela fizesse a sua petição. Por último, vimos que Ester agiu em plena sintonia com Deus. Se ela fosse precipitada, já teria denunciado Hamã imediatamente e poderia ter colocado tudo a perder.


LIÇÃO 11: A HUMILHAÇÃO DE HAMÃ E A HONRA DE MARDOQUEU


INTRODUÇÃO 


Nesta lição veremos os fatos que antecederam o segundo banquete oferecido por Ester ao rei Assuero e a Hamã, que era o homem mais poderoso do império e o maior inimigo dos judeus. Trataremos de dois episódios muito importantes relatados no Livro de Ester: a humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu. Estes dois fatos não aconteceram por coincidência, mas por providência divina. 


Deus fez com que o rei perdesse o sono e também que ele pedisse que se lessem as crônicas do palácio, nas quais contavam o ato heróico de Mardoqueu. Mesmo tendo perdido o sono, o rei poderia ter pedido muitas coisas naquela noite de insônia, mas pediu exatamente algo que resultaria na honra de Mardoqueu, que além de ter sido esquecido, ainda contava com uma sentença de morte. 


Por outro lado, o exaltado Hamã tomado pelo ódio, preparou uma forca para Mardoqueu e tinha ido ao palácio pedir autorização ao rei para executá-lo. Por providência divina, o rei perguntou exatamente a ele, o que deveria ser feito ao homem de cuja honra o rei se agrada. O rei poderia ter pensado por conta própria, ou ter pedido a opinião de outra pessoa. Em sua arrogância e presunção, Hamã achou que este homem só poderia ser ele e fez uma sugestão de honra ao seu maior inimigo sem saber. O rei, então, ordenou que ele fizesse a sugestão dele para com Mardoqueu. 


TÓPICOS DA LIÇÃO


No primeiro tópico falaremos da lembrança do rei em relação ao ato de lealdade de Mardoqueu. Veremos que aquela noite foi uma noite decisiva, pois, dois destinos se preparavam para Mardoqueu: De um lado, o rei perdeu o sono e pediu que lessem as crônicas. Ao descobrir o ato heroico de Mardoqueu, desejou honrá-lo. Do outro lado, Hamã, tomado pelo ódio, preparou uma forca para matá-lo. Veremos que haviam dois destinos diferentes preparados para Mardoqueu, enquanto ele dormia: a honra ou a forca. Isso mostra que o pensamento e as ações de outras pessoas podem repercutir em nossas vidas. Por último, veremos que estes fatos aconteceram cinco anos depois do ato heróico de Mardoqueu. Aparentemente, havia caído no esquecimento. Mas Deus tirou o sono do rei e providenciou esta honra para Mardoqueu. 


No segundo tópico veremos que Hamã foi chamado para exaltar Mardoqueu. Veremos que esta exaltação foi um ato de justiça, pois Mardoqueu não havia recebido nenhuma honra por ter salvado a vida do rei. Na sequência, falaremos da presunção e autoconfiança de Hamã. O rei perguntou a Hamã, que tipo de honra deveria ser dada ao homem de cuja honra o rei se agrada. Em sua presunção e autoconfiança, Hamã concluiu que o rei só poderia está falando dele, pois cria que o rei não poderia se agradar de alguém mais do que dele. Por último, falaremos do devido lugar da honra. Hamã sugeriu que fossem feitas honrarias especiais pelas ruas ao tal homem. Para surpresa dele, o rei mandou que fizessem como ele sugeriu a Mardoqueu e isso foi uma grande humilhação para ele. Entristecer-se com a honra de alguém é sinal de orgulho. Se formos honrados, devemos sempre manter a humildade. 


No terceiro tópico, falaremos da síndrome do imperador. Veremos que a soberba do coração de Hamã, demonstrada em sua sugestão ao rei, evidencia que ele tinha a síndrome do imperador.  Esta síndrome tem sido comum em muitas crianças e adolescentes dos nossos dias, que são egocêntricos, ditam regras e exigem que se faça o que eles querem, pois acham que o mundo gira em torno deles. Por último, falaremos do mau prenúncio que veio a Hamã. Ao saber que o honrado seria Mardoqueu e não ele, Hamã foi para casa e chegou arrasado, por ter que honrar publicamente o seu maior inimigo. Chegando lá, ouviu da esposa e dos amigos que aquilo era o prenúncio da sua iminente derrota humilhante. 


REFERÊNCIAS: 


QUEIROZ, Silas. O Deus que governa o Mundo e cuida da Família: Os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração. RIO DE JANEIRO: CPAD, 1ª Ed. 2024.

REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. RIO DE JANEIRO: CPAD, 3º Trimestre de 2024. Nº 98, pág. 41. 

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.693-94.

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