REVISÃO DA LIÇÃO PASSADA
Na lição passada estudamos o tema: SENDO CAUTELOSOS NAS OPINIÕES. Vimos que o Senhor Jesus alertou os seus discípulos a respeito do julgamento do próximo, dizendo que, com a medida em que medissem os outros, eles seriam medidos.
No primeiro tópico, vimos que não devemos julgar os outros. Jesus não proibiu qualquer tipo de julgamento, pois, Ele próprio orientou os seus discípulos a “julgarem segundo a reta justiça” (Jo 7.24). Jesus também recomendou aos seus discípulos para não dar as coisas santas aos cães ou as pérolas aos porcos. Depois, falou para os discípulos terem cautela em relação aos falsos profetas. Não é possível ter essa cautela sem julgar.
No segundo tópico, falamos sobre o alerta de Jesus para olharmos primeiramente para nós mesmos. Jesus ensinou que primeiro devemos tirar a trave no nosso olho, antes de olhar para o argueiro que está no olho do próximo. O ensino de Jesus aqui é para não sermos exagerados no julgamento dos erros dos outros. Precisamos ter cuidado com o espírito crítico, que ignora as próprias falhas e só vê os erros alheios. Para evitar esse tipo de comportamento devemos sempre lembrar que somos falhos, que também fomos perdoados por Deus e olhar para os outros com misericórdia, assim como Deus fez conosco.
No terceiro e último tópico, fizemos uma reflexão sobre a seguinte pergunta: E se fôssemos julgados pela severidade de Deus? Deus é o justo juiz, que é absolutamente santo e não pode conviver com o pecado. Entretanto, Ele é compassivo e misericordioso para com aqueles que buscam o seu perdão. Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó (Sl 103.8-10, 14). Por isso se compadece de nós e nos oferece perdão, por meio de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Devemos agir da mesma forma com o nosso próximo. Não devemos compactuar com o erro, mas devemos sempre agir com misericórdia, lembrando que fomos alcançados pela Graça de Deus.
INTRODUÇÃO À LIÇÃO 12: A BONDADE DE DEUS EM NOS ATENDER
Na lição desta semana, falaremos a respeito de um dos atributos comunicáveis de Deus, que é a Sua infinita bondade. Atributos comunicáveis são aqueles que pertencem a Deus, mas, Ele os compartilha em parte com os seus filhos e espera que eles os manifestem. Deus é bom em sua essência e não faz mal. No Salmo 34.8, está escrito: “Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.” O salmista recomenda que as pessoas provem e vejam que Deus é bom. Ou seja, quem provar, chegará a essa conclusão, porque a bondade de Deus está manifesta por toda parte. Por ser bom, Deus concede coisas boas aos seus filhos. Entretanto, quando Jesus diz que Deus sabe dar coisas boas aos seus filhos, significa que Ele concede aquilo que precisamos, não o que queremos.
No primeiro tópico da lição, falaremos sobre a bondade de Deus. Traremos a definição de bondade no dicionário de língua portuguesa e no sentido filosófico. Depois, falaremos sobre a bondade de Deus no aspecto bíblico, mostrando referência bíblicas que falam a respeito da bondade de Deus e o seu significado. Por último, falaremos da bondade de Deus no aspecto teológico. A bondade de Deus é uma característica inerente ao seu Ser, ou seja, Deus é o único que é bom em sua própria natureza. A principal expressão da bondade de Deus é o sacrifício vicário de Jesus na Cruz do Calvário para nos salvar da condenação eterna.
No segundo tópico, veremos que Jesus falou de dois caminhos para escolher. Para explicar isso, o mestre usou duas figuras de linguagem: a porta e o caminho. A porta apertada e o caminho estreito, que representam respectivamente, um novo acesso a Deus e uma nova conduta neste mundo. O destino dos que entram pela porta estreita e andam pelo caminho apertado é a vida eterna com Deus. A porta larga e o caminho espaçoso, por sua vez, representam o estilo de vida alheio a Deus, onde tudo é permitido. O destino da porta larga e do caminho espaçoso é a condenação eterna. Jesus deixou claro que a escolha é nossa: porfiai por entrar pela porta estreita. (Lc 13.24).
No terceiro e último tópico, falaremos sobre a mentira dos falsos profetas. Jesus orientou os seus discípulos a terem cautela com os falsos profetas, pois eles vêm disfarçados de ovelhas, mas, por dentro são lobos devoradores. Por isso é muito importante, não se deixar levar pelas aparências, pois os falsos profetas normalmente não revelam a verdadeira identidade. Jesus deu a receita aos seus discípulos, para identificarem os falsos profetas: “Pelos seus frutos conhecereis.” Nenhuma árvore produz frutos diferentes da sua espécie. Assim são também as pessoas. Quando Jesus falou de fruto, estava se referindo à conduta e ao ensino dos falsos profetas e não aos resultados do trabalho deles. A Bíblia nos mostra em vários textos, os critérios que devemos usar para identificar os falsos profetas e falsos mestres em nosso meio.
REFERÊNCIAS:
GOMES, Osiel. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Editora CPAD. 1ª edição: 2022. pág. 220-222.
PFEIZER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. Mateus. Editora Batista Regular. pág. 33.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 2a Impressão: 2010. Vol. 1. pág. 53.
Revista Ensinador Cristão, CPAD, N⁰ 89, p. 42.
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Pb. Weliano Pires
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